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IV Simpósio Internacional ABRAPA de Inocuidade de

Alimentos e II Seminário ITAL de Segurança Alimentar


São Paulo, 13 e 14 de junho de 2005

Barreiras Não Tarifárias a Exportação


de Carnes: Resíduos de Drogas
Veterinárias em Aves

Ariel Antonio Mendes


Professor Titular da FMVZ/UNESP
Vice-Presidente Técnico-Científico da UBA
arielmendes@fca.unesp.br
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO E

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE

CARNES NOS ÚLTIMOS ANOS


EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE DE CARNES
(mihões de toneladas)
Bovinos Frangos Suínos
1991 4,5 2,6 1,1
1993 4,8 3,1 1,2
1995 5,7 4,0 1,4
1997 5,8 4,4 1,5
1999 6,2 5,5 1,8
2001 6,8 6,2 2,2
2003 7,6 7,8 2,8
2004 7,8 8,5 2,7

Fontes: Agroconsult, MAPA, FAO Abef, Abiec e UBA


EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE DE
CARNES (%) NO PERÍODO 1994/2004

BOVINA 51%

SUINA 102%

FRANGO 150%
PRODUÇÃO E EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE
PERU
Produção de perus - 2004
Abate
2002 2003 2004 % 2004/2003
Aves 26.587.301 28.752.672 34.950.239 21,55
kg total 219.645.806 271.439.108 314.526.328 15,87
Mercado interno
2002 2003 2004 % 2004/2003
kg. M Int 130.490.652 161.043.905 180.211.176 11,90
Exportações
2002 2003 2004 % 2004/2003
kg 89.155.154 110.395.203 134.315.152 21,67
US$ 104.009.117 152.287.918 212.370.851 39,45

Fonte: UBA, ABEF e APINCO


FATOS SOBRE AS EXPORTAÇÕES

BRASILEIRAS DE CARNE DE AVES


FATOS SOBRE AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE
CARNE DE FRANGO

Segundo produto nas exportações do


agronegócio

Sexto lugar na pauta brasileira de exportação


FATOS SOBRE AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE
CARNE DE FRANGO

Maior exportador mundial em volume e em


receita cambial
2,470 milhões de toneladas exportadas
2,6 bilhões de dólares
43% das exportaçòes mundiais
Mais cortes exportados que frango inteiro
58,7% Cortes
39,5% Inteiro
1,8% industrializado
FATOS SOBRE AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE
DE FRANGO…

Embora os volumes exportados ainda sejam pequenos,


existe uma tendência de aumento na quantidade e
variedade de produtos industrializados fabricados sob
encomenda de importadores
FATOS SOBRE AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE
CARNE DE FRANGO…

O Brasil exporta para 141 países


30,5% Oriente Médio (frango inteiro)
26,6% Ásia (cortes)
17,7% Europa (cortes)
10,0% África
7,9% Russia
3,5% América do Sul
2,7% América Central
0,9% América do Norte
0,2% Oceania
CONCLUSÃO 1

SE NÃO OCORRER NENHUMA


CATÁSTROFE SANITÁRIA EM NOSSO
PAÍS, O BRASIL SERÁ O MAIOR
PRODUTOR E EXPORTADOR DE CARNES
DO MUNDO
COMO AS BARREIRAS NÃO

TARIFÁRIAS AFETAM O MERCADO

INTERNACIONAL DE CARNES
BARREIRAS NÃO TARIFÁRIAS

“ São aquelas medidas distintas das tarifárias, controladas


direta ou indiretamente pelo governo e que tendem a
restringir ou alterar o volume, a composição por produtos e
o destino do comércio internacional. ”

Conferência da ONU sobre o Comércio e Desenvolvimento -


UNCATAD.
BARREIRAS NÃO TARIFÁRIAS

Classificação:

 Quotas e contingenciamento de importação

Subsídios dados aos produtores locais

 Barreiras técnicas

 Exigências quanto ao bem estar animal

Exigências ambientais e laborais.

Barreiras sanitárias e fitosanitárias


TAXAÇÃO IMPOSTA PELA COMUNIDADE
EUROPÉIA – O CASO DO PEITO SALGADO

Legislação de 1994:
Carne com mais de 1,2% de sal paga 15,4%
Carne congelada pagaria 1024 Euros/Ton
Isso equivale a um imposto de 75%
Vendas brasileiras de peito salgado para
industrialização explodiram depois de 1998
Em 2002 os europeus mudaram a legislação, dizendo
que o sal só poderia ser adicionado com a finalidade
de conservação do produto. Brasil entra na OMC e
ganha em março de 2005.
BARREIRAS TÉCNICAS

São restrições ao fluxo de comércio relacionadas às


características dos produtos a serem importados ou
ao seu método e processo de produção. Essas
restrições baseiam-se ora no conteúdo do produto,
ora nos testes que indicam a conformidade destes
aos padrões exigidos pelo importador. Representam
uma categoria das barreiras não-tarifárias.
REGULAMENTAÇÀO SOBRE BARREIRAS TÉCNICAS AO
COMÉRCIO

 Celebrado durante a Rodada Tóquio (1973-1979)

 Objetivos legítimos: resguardar a segurança nacional,


evitar práticas enganosas ao comércio, proteger a saúde e a
segurança humana, vida e saúde animal e vegetal e o
meio ambiente. Serviu como base para a criação dos
acordos da OMC:

 Acordo sobre Barreiras Técnicas (TBT)

 Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e

Fitosanitárias (SPS)
ACORDO SOBRE BARREIRAS TÉCNICAS AO
COMÉRCIO (TBC) DA OMC

Foi criado na Rodada Uruguai e regula a aplicação de


barreiras técnicas ao comércio

 Objetivos legítimos: segurança nacional, prevenção de


práticas enganosas, proteção da saúde ou segurança
humana, vida e saúde animal e vegetal, e meio ambiente;

 Verificação do risco deve considerar as informações


técnicas e científicas disponíveis, tecnologias de
processamento e a destinação final dos produtos.
ACORDO SOBRE A APLICAÇÃO DE MEDIDAS
SANITÁRIAS E FITOSANITÁRIAS (SPS Agreement)

 Objetivo: facilitar o comércio mas salvaguardando a saúde humana, animal e


das plantas

 Princípios básicos:
 Base científica
 A menor restrição possível para atingir o nivel adequado de proteção
 Não deve ser discriminatório
 Consistente

 As medidas do acordo SPS não podem ser usadas como barreiras pelos países
PONTOS CHAVES DO ACORDO SPS

Harmonização

Equivalência Transparência

Acordo SPS

Regionalização Análise de Risco


Acordo SPS

Inocuidade Saúde Animal Saúde


alimentar vegetal
CODEX ALIMENTARIUS

 Criado em 1963

 É um órgão da FAO e da OMS

 Objetivo: elaborar normas sobre inocuidade e


qualidade dos alimentos

 Está constituído por uma Comissão Central e um


Comitê Executivo, também por vários Comitês de
Assuntos Gerais e de Produtos
COMITÊS DE ASSUNTOS GERAIS
(Também chamados de Comitês Horizontais)

 Comitê sobre Princípios Gerais (França)

 Comitê sobre Rotulagem (Canadá)

 Comitê sobre Métodos de Análises e Coleta de Amostras


(Hungria)

 Comitê sobre Higiene dos Alimentos (Estados Unidos)

Comitês sobre Nutrição e Alimentos para Regimes


Especiais (Alemanha)
COMITÊS DE ASSUNTOS GERAIS
(Também chamados de Comitês Horizontais)

 Comitê sobre Resíduos Praguicidas (Holanda)

 Comitê sobre Aditivos Alimentares e Contaminantes


(Holanda)

 Comitê sobre Sistemas de Inspeção e Certificação das


Importações e Exportação (Austrália)

 Comitê de Resíduos de Medicamentos Veterinários nos


Alimentos (Estados Unidos)
COMITÊS DE PRODUTOS

São 13 Comitês, sendo que os de interesse

avícola são:

 Comitê sobre Gorduras e Azeites (Reino Unido)

 Comitê sobre Higiene da Carne ( Nova Zelândia)


GRUPOS DE ESPECIALISTAS
(Órgãos Auxiliares)

 JECFA - Joint FAO/WHO Expert Commette on Food


Additives

 JMPR - Joint FAO/WHO Meetings on Pesticide


Residues

 JEMRA - Joint FAO/WHO Meetings on Microbiological


Risck Assessment
Organização Mundial de Saúde Animal

 Fundada com 28 países em 1924


 Reconhecida pela OMC como referência para
questões de saúde animal em 1994
 Hoje são 167 os países membros
 Comitê International da OIE
 Cada país, um voto
167 países membros

49
49

13
12

229
5 29
25
47
44

Americas: 29 – Africa: 47 – Europa: 49 – Oreinete Médio: 13 – Asia: 29


NOVOS MANDATOS DA OIE

Bem-estar animal
– Grupo de Trabalho
– Grupos Ad hoc
Transporte

Abate

Bem-estar dos animais aquáticos

Produção e inocuidade de alimentos

–Da granja ao prato


BARREIRAS SANITÁRIAS

São restrições ao fluxo de comércio relacionadas


com aspectos sanitários e fitosanitários
MOTIVOS PARA APLICAÇÃO DE BARREIRAS
SANITÁRIAS POR UM PAÍS IMPORTADOR

Proteger a vida e a saúde humana, animal e vegetal


certificando de que o alimento a ser importado é seguro e que
o país/região de origem do produto é considerado(a) livre da
febre aftosa, por exemplo, ou que a embalagem de madeira
que acondiciona os produtos a serem exportados passou por
um tratamento capaz de assegurar que não transportará
pestes ou doenças.
PORQUE EXISTEM TANTAS BARREIRAS SANITÁRIAS
ATUALMENTE

 Opinião dos consumidores

 Aspecto legal, definido pelos políticos

 Exigência dos importadores

 Dificultar processos de competição internacional


ESSAS EXIGÊNCIAS SURGIRAM DEPOIS DA
OCORRÊNCIA DE VÁRIAS CRISES ENVOLVENDO
A CADEIA ALIMENTAS, COMO POR EXEMPLO:
 BSE – (Vaca louca) – 1996, 1998, 2000 ...
 Dioxina – Bélgica 1998/1999;
 Peste suína clássica – 1997/1998;
 Febre aftosa – Reino Unido – 2001;
 Adulteração de produtos no Japão;
 Resíduos de nitrofuranos – 2002;
 Contaminação por salmonella em 2002, 2003
 Contaminação por Listeria nos USA - 2003
 Influenza aviária na Holanda – 2002.
 Influenza aviária na Ásia – 2003/2004.
COM ISSO, HOUVE UMA REAÇÃO EM CADEIA....

 Exaustiva atenção da mídia com críticas ao sistema


intensivo de produção
 Aumento de interesse para orgânicos, mais no debate
que no consumo
 Muita emoção antes que fatos
 Extensivas novas Legislações (fator emocional)
 Aumento dos controles próprios na Indústria
- Rastreabilidade

- Programas de Certificação
POR ISSO, O MERCADO IMPORTADOR EXIGE:

Avaliação do risco
 Qualidade e segurança do alimento
Sanidade e bem-estar animal
Meio ambiente
 Bem-estar do homem
Saúde do homem
Rastreabilidade
NA UNIÃO EUROPÉIA, FORAM IMPLEMENTADAS POLÍTICAS
PARA:
 Controlar a BSE
 Monitorar as zoonoses
 Banir antibióticos promotores de crescimento
 Banimento UCO– Setembro de 2002
 Definir LMRs para dioxina, PCB’s (bifenilas
policloradas) , metais pesados, pesticidas, resíduos
de antibióticos e aditivos, micotoxinas
 Rotulagem para OGMs
 Eliminar a contaminação por patógenos (Salmonella,
Campylobacter e Liseria)
AINDA EM FUNÇÃO DESSES FATOS, SURGIRAM NOVAS
REGULAMENTAÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO ANIMAL

 Proibido alimentar animais com sub-produtos da mesma


espécie
 Proibido uso de restos de cozinha
 Proibido uso de adubo orgânico em pastagens, exceto
esterco
 Excepcionalmente, peixes e animais de peleteria poderão
ser alimentados com proteína animal
 Uso obrigatório de etiquetado, com origem dos
componentes do alimento
CONCLUSÃO 2

ALÉM DA COMUNIDADE EUROPÉIA,


OUTROS MERCADOS (JAPÃO, ORIENTE
MÉDIO) ESTÃO CADA VEZ MAIS
EXIGENTES, POIS A EUROPA É
FORMADORA DE OPINIÃO
MAS EXISTEM LIMITES PARA A APLICAÇÃO DE PROTEÇÃO
SANITÁRIA E FITOSANITÁRIA (acordo SPS da OMC).

Não existe risco zero e toda transação de produtos


agropecuários está associado com um certo nível de risco
Os países membros devem atender prontamente pedidos
para a abertura de análise de risco

A decisão sobre a importação ou não de um produto


agropecuário deve ser fundada em análise de risco
A partir do resultado da análise de risco o país importador
estabelece os requisitos sanitários e o nível adequado de
proteção – sanidade animal e saúde pública

O processo é dinâmico e pois sempre estão surgindo


novos perigos e com isso, novas exigências
BARREIRAS SANITÁRIAS PODEM SER:

Justificadas ou não justificadas

Impostas por países com mercados abertos ou


fechados
EXEMPLO DE BARREIRA SANITÁRIA INJUSTIFICADA EM
PAÍSES COM MERCADOS FECHADOS

Alguns países utilizam seus serviços sanitários


como instrumento de política comercial

Serviços veterinários não realizam análise de risco


ou o fazem de maneira morosa. Com isso, o
processo pode durar de seis meses a 20 anos
O EXEMPLO DA RÚSSIA...

Com a ocorrência de surtos de aftosa no Amazonas em


setembro de 2004, a Rússia suspendeu as importações de
carnes do Brasil, liberando alguns Estados para a carne bovina
e suína recentemente, para alguns Estados, apenas. Além
disso, a carne não será vendida diretamente ao consumidor
russo pois será utilizada apenas como matéria-prima.
O EXEMPLO DA INDONÉSIA...

Com a ocorrência de surtos de aftosa no Amazonas em


setembro de 2004, a Indonésia suspendeu as importações de
farelo de soja do Brasil, no dia 25 de novembro de 2004.
O EXEMPLO DOS ESTADOS UNIDOS E DO CHILE...

Há anos o Brasil tenta negociar um acordo sanitário com os


Estados Unidos para exportar carne de aves, sem resultados
práticos. Alegação dos americanos: doença de Newcastle

O mesmo ocorre com o Chile e outros países....


EXEMPLO DE BARREIRA SANITÁRIA INJUSTIFICADA EM
PAÍSES COM MERCADOS ABERTOS

Argumentos cientícos com pouca consistência motivados por


pressões políticas – Ex. promotores de crescimento

Análise de risco tendenciosa – determinam análise de risco alto


quando ele é manejável. Ex Japão e vacinação de aftosa

Requisitos impossíveis de serem cumpridos . Ex. Listeria em


produtos crus

Princípio da precaução

Perigos inexistentes – Ex exigência de análise de de hormonios


em frangos por parte da UE
O EXEMPLO DA LISTÉRIA (Espanha)…

Em 2004 a Espanha exigiu Listeria zero de carne de


frango in natura, o que é um absurdo já que essa
exigência é válida apenas para produtos cosidos. Essa
exigência caiu após intensas negociações entre Brasil e
Espanha….
CONCLUSÃO 3

EXISTEM NORMAS E REGULAMENTOS


QUE DISCIPLINAM O COMERCIO
INTERNACIONAL E QUE OS PAÍSES
MEMBROS DA OMC DEVEM SEGUIR, SOB
PENA DE SEREM LEVADOS AOS
TRIBUNAIS INTERNACIONAIS.
CONCLUSÃO 3 cont....

Os países membros deverão fazer com que


as medidas de proteção por eles adotadas
mantenham-se dentro de um nível apropriado
de exigências que não imponham restrições
ao comércio internacional e devem levar em
conta os aspéctos de viabilidade técnica e
econômica de sua aplicação (Segundo o
acordo SPS da OMC)
.
USO DE ANTIBIÓTICOS NA PRÁTICA
VETERINÁRIA
ANTIBIÓTICOS

Surgiram na década de 50 (Penicilina)


Inibem o crescimento de bactérias e
microorganismos correlatos.
- redução no sofrimento e/ou morte por infecções
bacterianas.
Na produção animal
- produtores buscam criar seus animais de forma
a produzir alimentos saudáveis a partir de
criações saudáveis.
USO DE ANTIBIÓTICOS NA PRODUÇÃO ANIMAL

87%
–para fins de tratamento, controle e
prevenção.
13%
–usados para o aumento da eficácia
nutricional. Alguns antibióticos estão
proibidos no Brasil e em muitos outros
países, como promotores de crescimento.
PROMOTORES DE CRESCIMENTO

São antimicrobianos de uso contínuo adicionados em


pequenas doses a raçao a fim de controlar as bactérias do trato
gastrintestinal dos animais

Com isso, ocorre uma melhoria no ganho de peso e na


conversão alimentar
POLÊMICA

“O USO DE ANTIBIÓTICOS EM ANIMAIS


DIMINUI A EFICIÊNCIA DOS ANTIBIÓTICOS
EMPREGADOS EM MEDICINA HUMANA PELO
FORTALECIMENTO DA RESISTÊNCIA
BACTERIANA”
POR ISSO, OS PROMOTORES DE CRESCIMENTO ESTÀO
SENDO PROIBIDOS EM VÁRIOS PAÍSES

 A UE anunciou o banimento total dos promotores de

crescimento em janeiro de 2006 (permitidos atualmente

apenas avilamicina e flavomicina)

Coccidiostáticos e histomonostáticos deverão ser banidos

em 1 de janeiro de 2009 se nenhuma lei for aprovada até

01 de janeiro de 2008, permitindo seu uso


CRONOLOGIA DA RETIRADA DE ANTIBIÓTICOS
PROMOTORES DE CRESCIMENTO

1997 – Comunidade Européia - Proibição de avoparcina.

1998 – CE - Proibição de tilosina, espiramicina, bacitracina de


zinco e virginiamicina.

1998 – Brasil – proibição do cloranfenicol, penicilinas,


tetraciclinas e sulfonamidas.

1999 - Proibições parciais: Tailândia, Japão, Suíça, Estados


Unidos.
CRONOLOGIA DA RETIRADA DE ANTIBIÓTICOS
PROMOTORES DE CRESCIMENTO

2000 – Chile – Proibição do uso de bacitracina,


virginiamicina e tilosina.

2001 – Nova Zelândia – proibição do uso de


bacitracina, virginiamicina e tilosina.

2002 – Brasil – proibição do uso de arsenicais e


antimoniais.

2002 – Brasil – proibição do uso de nitrofuranos


JUSTIFICATIVAS PARA A PROIBIÇÃO DO USO DE
PROMOTORES QUÍMICOS DE CRECIMENTO

 Presença de resíduos na carne, ovos ou leite de

animais;

 Indução de resistência cruzada para bactérias

patógenas para humanos;

 Agressão ao meio ambiente (contaminação do solo

e lençóis freáticos).
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS ATUAIS

 Não existem dados suficientes sobre a implicação de


uso de APC e a relação com riscos para a saúde
humana*.
 Não existem dados suficientes para relacionar a
resistência bacteriana aos antibióticos usados em
animais e a resistência aos antibióticos de uso
humano*.
 Não existem dados epidemiológicos que demonstrem
um incremento de doenças infecciosas como
resultados de uso de APC*.
*Relatório do grupo Independente de Cientistas Europeus da
Heidelberg Appeal Nederland Foundation, 1999
ENTRETANTO…

Até o momento não existem evidências reais e


concretas que os antibióticos usados em medicina
veterinária podem comprometer a eficiência dos
antibióticos usados em medicina humana.
Nenhuma informação epidemiológica sugere
qualquer incremento nas doenças infecciosas.
Com o uso de alguns antibióticos sendo proibido
em produção animal houve um incremento de 30%
no uso terapêutico.
CONEQU6ENCIAS DA PROIBIÇÃO DO USO DE
ALGUNS ANTIBIÓTICOS

Com a proibição do uso de alguns antibióticos


como promotores de crescimento, houve um
incremento de 30% no uso terapêutico.
ALTERNATIVAS AO USO DE PROMOTORES
QUÍMICOS DE CRESCIMENTO

 Probióticos + prebióticos

 Ácidos orgânicos

 Extratos naturais de plantas

efeito sinérgico com ácidos orgânicos

doses elevadas para serem efetivos

 Enzimas
RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS
VETERINÁRIOS EM AVES
Resíduo de medicamento veterinário

São os compostos de origem e/ou seus metábolitos


presentes em qualquer alimento de origem animal,
bem como os resíduos de impurezas relacionados com
o medicamento veterinário correspondente
CRITÉRIOS PARA DEFINIR PRIORIDADES NA PESQUISA DE
RESÍDUOS DE PRINCÍPIOS ATIVOS DE MEDICAMENTOS
VETERINÁRIOS (NRPP - USDA- FSIS, 1994)

Medicamentos que deixam resíduos nos alimentos


Medicamentos que por deixarem resíduos nos alimentos oferecem
alto
risco a saude humana, por serem:
 carcinogenicos
 teratogênicos
 mutagênicos
 que afetam a função reprodutiva
 que causam alterções irreversíveis e reações no homem
Medicamentos muito utilizados na prática veterinária, com alto potencial de
exposição do consumidor
Medicamentos para os quais existe disponibilidade de metodologia analítica
confiável, prática e de baixo custo para o programa de controle de resíduos
REGULAMENTAÇÃO DE RESIDUOS EM PAÍSES
IMPORTADORES

Vários países, inclusive da União Européia


Medidas para proteger a saúde de seus consumidores.

Estabelecimento de Limite Máximo de Resíduos


(LMR)
Calculado a partir de ensaios toxicológicos e concentrações de
segurança para cada medicamento, em diferentes espécies.

Os LMR’s são listados no regulamento do


Conselho 2377/90 em seus anexos.
CONSELHO 2377/90 – ANEXOS

Anexo I - requerem LMR


Anexo II - não requerem LMR
Anexo III – LMR provisório
Anexo IV – substâncias banidas sem LMR

Os nitrofuranos são antibacterianos pertencentes ao Anexo IV.


CONTROLE DE RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS
VETERINÁRIOS

1. Gerenciamento do risco nos principais países importadores


 
Pesquisa constante na relação entre resíduos e saúde
pública. 
Monitoramento dos embargues em suas fronteiras
Missões veterinárias em países exportadores
Utilização do principio da precaução (SPS/OMC) para
proteger o seu consumidor
Investimento pesados em pesquisas constante para
desenvolver metodologias analíticas mais sensíveis e com
matrizes mais seguras.
Requisitos mais exigentes do que os das referência
internacionais (CODEX, JECFA, FAO, OMS)
CONTROLE DE RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS
VETERINÁRIOS

2. Gerenciamento do risco no Brasil (PNCR)


 
Objetivos definidos pela I.N.42

Programa para carne, leite, mel, pescados


 
O Brasil segue a linha do Codex Alimentarius
(amostragem e LMRs)

Adequação as exigências específicas (Ex:


Nicarbazina proibida para exportações ao Japão)
CONTROLE DE RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS
VETERINÁRIOS
3. Certificação específica para os principais países
importadores

JAPÃO
Declaro ademais que a carne de aves mencionada no Certificado
Veterinário acima mencionado, foi obtida de aves criadas em
estabelecimentos que não utilizam NICARBAZINA na ração.

ARÁBIA SAUDITA
O certificado será emitido mediante anexação de laudo de análise
laboratorial atestando resultado negativo para pesquisa de
METABÓLITOS DE NITROFURANOS

UNIÃO EUROPÉIA
PNCR tem que ser equivalente aos requisitos europeus
(Legislações principais: 2377/90; 96/23; 657/2002; 1831/2003)
CONTROLE DE RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS
VETERINÁRIOS
4. Diversas não conformidades foram apontadas pela
auditoria da União européia em outubro de 2003

Deficiência na elaboração, abrangência e implementação do


programa.

Plano de amostragem insuficiente.

Metodologias de detecção com grau de precisão superado.

Ausência de um sistema de fiscalização da


comercialização.

Ausência de um sistema de controle de qualidade de


medicamentos veterinários.
O EXEMPLO DOS NITROFURANOS…

União Européia
Exige a implementação de planos de
monitoramento de resíduos de drogas
veterinárias aos países membros.

Sistema de alerta rápido


Informa presença de resíduos em alimentos
importados de países membros e terceiros ao
bloco europeu.
O EXEMPLO DOS NITROFURANOS

Passado
Testes de resíduos da droga mãe nos tecidos
provenientes dos animais.

Alternativa que se mostrou ineficaz


Nitrofuranos são metabolizados poucas horas
após a sua aplicação, produzindo compostos
intimamente ligados aos tecidos.

Metabólitos estáveis e persistentes nos tecidos dos animais


tratados.
METABÓLITOS DE NITROFURANOS

DROGA METABÓLITO

Furazolidona AOZ
Furaltadona AMOZ
Nitrofurantoina AHD
Nitrofurazona SEM

Drogas proibidas, não há LMR (Anexo IV)


O EXEMPLO DOS NITROFURANOS

2003 - Brasil 39 notificações de presença de


nitrofuranos ligados a proteínas.

Isso levou a comunidade européia a aplicar


sanções contra a carne de frango brasileira de
modo que 100% dos containeres passaram a ser
testados antes de entrar em território europeu.

Após intensa ação corretiva de controle houve a


liberação e hoje apenas 20% das partidas sào
testadas.
CUSTO DA MONITORIA PARA NITROFURANOS

 
Comercio mensal com a União Européia: 24.000
toneladas = 1.200 embarques.

Estimativa dos custos mensais: 1,2 milhão de Euros

Conceitos: Depósito – análises – financeiro.


Tempo da duração da vigilância: 16 meses
 
Custo total:19,2 milhões de Euros = R$ 70 milhões
 
DROGAS MONITORADAS EM CARNE DE AVES

Classif Droga Substrato Metodo LD/MIC LMR/NA Anal/ano Laboratório


Músculo 25 50
Fígado 25 50
Antimicro Penicilina
bianos Rim 25 50
Músculo 25 500
Estrepto-
micina Fígado 25 500
Suabe
Rim 25 1000
e
Tetraci- Músculo 25 100
90 LARA/MG
Ciclina* Fígado 25 300
LARA/RS
Rim 25 600
Teste
Eritro- Músculo 25 400
de
micina Fígado 25 400
Bioensaio
Rim 25 400
Músculo 25 500
Neomi- Fígado 25 500
cina
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DE RESÍDUOS
BIOLÓGICOS EM CARNE

Classif Droga Substrato LD/MIC LMR/NA Anal/ano Laboratório


Metodo
Músculo Suabe 10 100
Fígado e 10 300
Clortetra- Teste 90
ciclina Rim de 10 300
Bioensaio
Músculo
Cloranfe- Rim Elisa 5 5 90
nicol e
Músculo CLAE-UV

Antimicro 90
Sulfatiazol LARA/MG
bianos Fígado 50 100
Sulfametaz CCD 90 LARA/RS
Músculo Densito- 20 100 90
Sulfadime- metria
toxina 20 100
90
20 100
300
Nicarbazina Músculo 5 200
300
CLAE-UV
Nitrofurazon Músculo CLAE-UV 5 500
300
CLAE-UV
Furazolidon Músculo 5 500
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DE RESÍDUOS
BIOLÓGICOS EM CARNE

Classif Droga Substrato LD/MIC LMR/NA Anal/ano Laboratório


Metodo
Contamin Aldrin 20 200
antes
Alfa-BHC 10 200
Beta-BHC 40 200
Lindane 10 2000
HCB 10 200 LARA/MG
Diedrin 10 200 LARA/RS
60
Eldrin 30 50
Gordura
Heplacor CG-DCE 10 200
Clordane 50 50
Mirex 40 100
DDT e 40 1000
Metabolitos
150 300
Metociclor
300 3000
PCBs
COMO AS EMPRESAS EXPORTADORAS
TERÃO DE SE ADEQUAR PARA ATENDER
OS REQUISITOS DOS IMPORTADORES
1. IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE CONTROLE DE
QUALIDADE PARA SATISFAZER MERCADOS
IMPORTADORES

 Reconhecer que Segurança Alimentar é a preocupação


número um da Europa e de muitos outros países

 Conformidade com os requisitos dos países importadores,


como por exemplo,
exemplo produtos sem proteína animal, livres
de antibióticos promotores de crescimento, sem milho e
soja geneticamente modificados, etc.
Cont…

 Conformidade com requisitos de exportação específicos,


como por exemplo, de supermercados e redes de fast
food, como Mc Donald, KFC e outros

 Conformidade com requisitos das agências certificadoras


internacionais.
PROGRAMAS DE CONTROLE DE QUALIDADE CONTROLAM
PATÓGENOS E RESÍDUOS

Os Programas de Segurança Alimentar baseados em


HACCP combinam, em um único processo:
 Controle de Salmonella
 Controle de Contaminação Bacteriana
 Controle Ambiental (Ex: pragas)
Controle de Medicamentos Veterinários
 Testes para Verificação de Resíduos
 Avaliação de risco de quaisquer perigos
inerentes à cadeia de produção alimentar
A INTER-RELAÇÃO DE PROGRAMAS DE QUALIDADE NA
AVICULTURA

GMP na Empresa de Genética

GMP GMP na Operação de Reprodução


GMP na
no Incubatório
Fábrica de
Ração

GMP na Granja de Matrizes / Poedeiras

HACCP no Frigorífico

HACCP em outras instalações de


processamento ou de
2. IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMA DE
RASTREABILIDADE PARA:

 Garantir a segurança do alimento


 Prover reconhecimento internacional sobre o produto
 Promover defesa legal por motivos de:
 Objeções do consumidor
 Bem-estar da criação
 Bem-estar do homem
 Fraudes
OS ELEMENTOS DA CADEIA DE RASTREABILIDADE
SÃO:

 Controle de Origem dos Alimentos

 Controle de Movimentação e Transporte


 Controle de Ingredientes

 Controle de Processamento dos Alimentos

 A “Cadeia de Distribuição” deverá prover informação


rastreável em ambos sentidos Produção- > Consumidor
e Consumidor > Produção
3. IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE
CERTIFICAÇÃO

A Certificação de produto é um processo


sistematizado, acompanhado e avaliado com o
objetivo de assegurar que um produto ou
serviço atenda à legislação vigente ou norma
relacionada, através de ensaios e auditorias de
avaliação.

Têm papel fundamental no comércio


internacional, sendo exigidos por diversos
países como pré-requisito para compra de
produtos alimentícios.
Exigências de mercado e modelos de certificação

 HACCP
– Hoje, o APPCC destaca-se por ser o mais importante sistema de
Controle e Garantia de Qualidade em indústrias de alimentos,
sendo indicado pelas mais conceituadas entidades internacionais
como a Organização Mundial de Saúde (OMS), Codex
Alimentarius e PDV (Product Board Animal Feed).
– Exigido pela União Européia e EUA

 EUREPGAP
– Para responder às preocupações dos consumidores quanto à
• segurança alimentar,
• bem-estar animal,
• proteção do ambiente e condições de trabalho,
• saúde e segurança dos trabalhadores
Exigências de mercado e modelos de certificação

 BRC (Britsh Retail Consortium)


– para exportações ao Reino Unido.
– “Toda a importação de carne da rede varejista do Reino Unido
passa pela certificação BRC”. Já foram certificados os frigoríficos
Bertin, Marfrig. Independência e Bom Charque

 PVD (Product Board Animal Feed)


– define os critérios que deverão ser adotados pelas empresas
exportadoras que pretendem fornecer ingredientes para ração
animal.
– Grupo Maggi já possui essa certificação
Exigências de mercado e modelos de certificação

• ISPS Code (International Ship and Port Facility Security Code)

– Código Internacional para a Proteção de Navios e Instalações


Portuárias
– série de medidas de segurança contra atos terroristas
– A não adequação do Brasil a essa norma impedirá todo o fluxo de
exportações
– Portos onde já existe a implementação:
• Fortaleza
• Pecém
• Suape (PE)
• Itajaí (SC)
• 30 terminais privativos
4. IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMA DE
ACOMPANHAMENTO DE LEGISLAÇÃO E NOVAS
EXIGÊNCIAS DO MERCADO

 Acompanhamento das novas Diretivas Européias e da


legislação de outros países

 Acompanhamento dos trabalhos dos Comitês do Codex


Alimentarius

 Acompanhamento de reuniões da OMC, OMS e OIE

Acompanhamento das missões técnicas dos países


importadores
CONCLUSÃO 4

SOMENTE AS EMPRESAS BEM


ESTRUTURADAS TERÃO CONDIÇÕES DE
SOBREVIVER NO MERCADO
INTERNACIONAL
AÇÕES GOVERNAMENTAIS E
CORPORATIVAS PARA DEFENDER OS
INTERESSES DO SETOR DE PRODUÇÃO E
EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS CÁRNEOS
AÇÕES GOVERNAMENTAIS E CORPORATIVAS PARA
DEFENDER OS INTERESSES SO SETOR

 O governo deve modernizar seus laboratórios, capacitar


seus técnicos e estabelecer procedimentos de análise e
avaliação de riscos e perigos, tanto para exportações
como para importações (incrementar o Programa
Nacional de Resíduos Bíológicos).

 Estimular e capacitar as indústrias para aplicarem


análises de riscos e perigos em seus processos
produtivos.
AÇÕES GOVERNAMENTAIS E CORPORATIVAS PARA
DEFENDER OS INTERESSES SO SETOR...

 Elaborar um programa de esclarecimento para


disponibilizar informações e propor mecanismos de ação
para melhorar a qualidade dos produtos exportados

 Criar um grupo com a participação da iniciativa privada e


do governo para acompanhamento da legislação
internacional
AÇÕES GOVERNAMENTAIS E CORPORATIVAS PARA
DEFENDER OS INTERESSES SO SETOR...

 O governo deve criar “escritórios virtuais” (a exemplo dos


laboratórios virtuais criados pela Embrapa - Labex) na
Europa para rastrear e mapear estudos de medidas
protecionistas e restritivas.

 O governo deve formar profissionais competentes para


negociação e diplomacia para defesa dos nossos
interesses comerciais.
AÇÕES GOVERNAMENTAIS E CORPORATIVAS PARA
DEFENDER OS INTERESSES SO SETOR...

 Estabelecer um programa nacional de monitoria do uso de


antimicrobianos*
 Estabelecer um sistema de registro e controle dos agentes
antimicrobianos e de produtos que os contenham*
 Coletar dados da quantidade total de cada agente
antimicrobiano utilizado e reportá-los anualmente em
quilogramas de ingredientes ativos*

* Recomendações da Organização mundial da Saúde - Reunião


de Oslo - Set/01
CONCLUSÃO 5

SEM UMA PROFISSIONALIZAÇÃO DO


GOVERNO E DO SETOR PRIVADO, SERÁ
MUITO DIFÍCIL O BRASIL SUSTENTAR
SUAS EXPORTAÇÕES DE CARNES SEM
TER DE ENFRENTAR UMA CRISE ATRÁS
DA OUTRA, POIS OS PAÍSES
IMPORTADORES ESTÃO CADA VEZ MAIS
EXIGENTES E A CADA 15 DIAS UMA
MISSÃO VISITA NOSSO PAÍS.
CONCLUSÃO GERAL 1

A ESTRATÉGIA DAS EMPRESAS BRASILEIRAS


PARA OS PRÓXIMOS ANOS ANOS DEVE SER:

PRODUTOS COM VALOR AGREGADO, AO INVÉZ


DE COMMODITIES

NO CASO DA CARNE DE AVES, DEVEMOS


AUMENTAR A EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS
COZIDOS

COMPROMISSO EM CUMPRIR OS REQUISITOS


REGULAMENTARES DE COMPRADORES E
GOVERNOS DE PAÍSES IMPORTADORES
CONCLUSÃO GERAL 2

O PAÍS CHEGOU ATÉ AQUI NA RAÇA E NA


VONTADE DE FAZER ACONTECER.
PRECISAMOS CONTINUAR COM ESSA
DISPOSIÇÃO, POIS DA UNIÃO DE
ESFORÇOS DO SETOR PRIVADO E
GOVERNO SURGIRÃO AS AÇÕES
NECESSÁRIAS PARA CONSOLIDAR O
AGRONEGÓCIO BRASILEIRO E AS
EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS AVÍCOLAS
MUITO OBRIGADO

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