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PILHAS

•Se se imerge dois metais diferentes em um


eletrólito, manifesta-se entre os dois metais
uma d.d.p. cujo valor depende unicamente de
sua natureza e da do eletrólito (e não de suas
dimensões).

•Na pilha efetuam-se reações químicas com


desenvolvimento de energia sob forma de
energia elétrica.

•Com a aplicação do princípio supra-


enunciado, podem-se construir pilhas com
outros pares metálicos emersos em um
eletrolíto, fornecendo diferentes valores de
f.e.m., em função dos metais associados.
PILHA DE VOLTA

ALESSANDRO VOLTA (1745-1827), Físico italiano,


Professor de Física da Universidade de Pavia, em
1800 inventou a pilha elétrica constituída por
chapas de prata e zinco separadas por discos de
feltro embebidos em água salgada. Napoleão
convidou-o a prosseguir as suas experiências sobre
Experimento original de Volta
eletricidade em França, tendo-se tornado professor
da Universidade de Paris.
PILHA DE DANIELL
No diagrama existem dois
compartimentos, chamados MEIAS-
CÉLULAS, separados por uma placa
de porcelana porosa.

No compartimento da esquerda
(meia-célula do zinco), existe uma
chapa de zinco mergulhada em solução
aquosa de ZnSO4 . Considerando-se
que o zinco, neste caso, tem uma
tendência espontânea para perder
elétrons, temos:

Zn ® Zn2+ + 2e- (oxidação)


montagem esquemática
Desse modo, a chapa de zinco "solta"
elétrons para o circuito externo
(dizemos, então, que a chapa de zinco é
o eletrodo negativo ou anodo).
PILHA DE DANIELL
No compartimento da direita
(meia-célula do cobre), existe uma
chapa de cobre mergulhada em
solução aquosa de CuSO4.
considerando-se que o Cu2+, neste
caso, tem uma tendência
espontânea para receber elétrons,
temos:

Cu2+ + 2e-  Cu (redução)

desse modo o Cu2+ "captura"


elétrons do circuito externo, montagem esquemática
através da chapa de cobre, que se
torna positiva (dizemos, então, que
a chapa de cobre é o eletrodo
positivo ou catodo );
PILHA DE DANIELL
A porcelana porosa deve impedir a
mistura das duas soluções, mas deve
permitir a passagem dos íons que estão
sendo atraídos ou repelidos pelas forças
elétricas.
Após certo tempo de funcionamento da
pilha, notamos que a chapa de zinco está
corroída, a chapa de cobre aumentou devido
à deposição de cobre e as concentrações das
soluções se alteraram. Tudo isso é
conseqüência da própria reação geral de
funcionamento da pilha:

Resumindo, podemos dizer que a pilha ou a célula eletroquímica é um dispositivo que


transforma energia química em energia elétrica. Isso é conseguido, por meio de uma reação de
oxi-redução, com o oxidante e o redutor separados em compartimentos diferentes, de modo que
o redutor "entrega" elétrons ao oxidante através de um circuito externo (fio).
PILHA DE BUNSEN

A pilha de Bunsen é constituída de um vaso de vidro


contendo ácido sulfúrico diluído e o eletrodo negativo, de
forma circular, de zinco.No centro se encontra um vaso poroso
de porcelana contendo o eletrodo positivo, constituído de uma
haste de carbono, mergulhada em ácido nítrico concentrado
(despolarizante).
A f.e.m. desenvolvida pela pilha de Bunsen é de cerca
de 1,9 V.
PILHA DE GRENET
A pilha de Grenet é constituída
de um vaso de vidro contendo ácido
sulfúrico diluído (ácido excitador) e
bicromato de potássio (líquido
despolarizante), com duas placas de
carbono de retorta, imersas e separadas
por uma placa de zinco amalgamada
(eletrodo negativo). A f.e.m. gerada pela
pilha de Grenet é de cerca de 2V.
PILHA DE LECLANCHÉ

O MnO2 triturado e mesclado com o carvão, constitui em


conjunto com a barra de grafite o eletrodo positivo e a pasta de
NH4Cl mais o eletrodo de Zn constituem o eletrodo negativo.
PILHA DE LECLANCHÉ
PILHA DE LECLANCHÉ
ACUMULADORES

A história dos acumuladores começou em 1859, quando


o físico francês Raymond Gaston Planté construiu o
primeiro sistema recarregável, formando a base para as
baterias secundárias chumbo/ácido usadas até hoje.
Essas baterias apresentam características pouco usual
de envolver em ambos os eletrodos o mesmo elemento
químico.
ACUMULADOR DE CHUMBO
Um acumulador de
chumbo é preparado imergindo
duas placas de chumbo em um
vaso contendo H2S04 diluído.
Na solução se liberam cátions
H+ e ânions SO4-2, enquanto as
superfícies das duas placas de
chumbo imersas no ácido
sulfúrico recobrem-se de um
véu de PbSO4. Nestas
condições, não é possível obter
f.e.m. do aparelho porque os
dois metais imersos no
eletrólito são químicamente
iguais entre si.
CARGA DE UM
ACUMULADOR DE CHUMBO
Se ligarmos as duas placas de
chumbo a um gerador de corrente
contínua, tem-se:

a) No ânodo (+) os ânions SO4-2 cedem


suas cargas negativas e se combinam
com a água e com o PbSO4 de que é
recoberta a placa positiva, segundo a
reação:

PbSO4 + SO4 + 2H20 PbO2 + H2SO4

com a formação de bióxido de chumbo


de cor vermelho tijolo;
CARGA DE UM
ACUMULADOR DE CHUMBO
Se ligarmos as duas placas de
chumbo a um gerador de corrente
contínua, tem-se:

b) No cátodo (-) os cátions (H+) cedem


sua carga positiva e reagem com o
PbSO4 de que é recoberta a placa
negativa, segundo a reação:

PbSO4 +H Pb + H2SO4

com a formação de chumbo metálico,


de cor cinza claro;
CARGA DE UM
ACUMULADOR DE CHUMBO

Mediante a eletrólise, obtém-se,


portanto, duas placas metálicas
químicamente diferentes entre si, entre
as quais, aparece uma F.E.M. .
O processo de carga é
verificado principalmente pela
densidade da solução da bateria, sendo
que após retirada, estabelece-se nos
terminais do acumulador uma tensão
de repouso de aproximadamente 2 V.
DESCARGA DE UM
ACUMULADOR DE CHUMBO
Quando o acumulador carregado é
ligado ao circuito de consumo, começa a se
descarregar.
No processo de descarga, o
acumulador se comporta como uma pilha,
sendo que o sentido da corrente é oposto ao
sentido de corrente de carga.

a) Reação química no ânodo:

Pb + H2 + H2SO4  PbSO4 + H2O

b) Reação química no cátodo:

Pb + SO4  PbSO4
PLACAS

As placas positivas e as
placas negativas (intercaladas
entre si de modo a alternar
regularmente as polaridades)
são ligadas á respectiva régua
de chumbo.
Finalmente, todo o
conjunto é disposto em um
recipiente formado de material
isolante.
ACUMULADORES DE NÍQUEL
• Acumuladores alcalinos de ferro-níquel, são acumuladores de
eletrolito alcalino, ao invés de ácido.

• O eletrodo negativo desses acumuladores é constituído de placas


planas de aço niquelado, em forma de caixas finas retangulares de
paredes perfuradas, contendo em seu interior a matéria ativa.

• O eletrodo positivo pode ser constituído tanto de placas planas


como o eletrodo negativo como de tubos de aço niquelado,
perfurado, dispostos sob pressão em um painel de aço, para
constituir a placa.
ACUMULADORES DE NÍQUEL
•A matéria ativa para as placas positivas é formada de pós prensados de hidróxido
de níquel, enquanto as placas negativas contêm pós de :
Ferro (acumulador de ferro-níquel)
Cádmio (acumulador de cádmio-níquel).

•Nas reações químicas, somente toma parte a matéria ativa e não o eletrólito.As
reações químicas consistem de oxidações e sucessivas reduções da matéria ativa.

descarga

Fe  2 Ni(OH) 3 Fe(OH) 2  2 Ni(OH) 2

carga
constituição específica dos 7 tipos de pilhas mais comercializados
LIGAÇÃO DE GERADORES
ELÉTRICOS
Características da Associação em Série

•Na associação em série, o terminal positivo de um gerador é conectado ao


terminal negativo do outro, sendo que os geradores funcionam como um gerador
equivalente, cuja força eletromotriz é maior.

•A força eletromotriz equivalente (Eeq) igual à soma das forças eletromotrizes


dos geradores:
Eeq = E1 + E2 + ... + En-1 +En
•A resistência interna equivalente (Req) é igual à soma das resistências elétricas
internas de cada gerador:
req = r1 + r2 +... + rn-1 + rn
•a mesma intensidade da corrente elétrica que atravessa todos os geradores;
LIGAÇÃO DE GERADORES
ELÉTRICOS
Características da Associação em Paralelo

•Por agrupar geradores de mesma força eletromotriz, a associação


em paralelo traz uma vantagem sobre associação em série: diminui
a dissipação da potência elétrica por efeito Joule, aumentando
assim, a durabilidade dos geradores.
•A força eletromotriz equivalente igual à força eletromotriz de cada
gerador:
Eeq = E1 = E2 = E3 = ....

•A resistência interna equivalente menor que a resistência interna


de qualquer gerador da associação:
1/ Req = 1 / R1 + 1 / R2 + 1 / Rn-1 + 1 / Rn

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