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O Mito da Revolução

Será a felicidade um bem que se encontra no gozo da


vida, no desfrutar de todos os prazeres que podemos
encontrar aqui nesta terra?
•Dizem os médicos: o problema da castidade e da continência é o número um de todos
os problemas da angústia psico-moral que afoga Adão desde o começo do mundo.

•Assim sendo a castidade pode ser a base de incalculável serenidade mental, moral e
física, de prospera saúde, de bem–estar sobreabundante.

•Foi acertado nas Actas do III Congresso Internacional de Médicos Católicos em


Lisboa, 1947:
«O Congresso de Médicos Católicos, que reuniu delegados de 16 países, com a adesão
de mais 13 e no qual participaram cerca de 500 médicos, aprovou por unanimidade a
conclusão seguinte acerca do problema da castidade: O Congresso afirma que a
castidade é possível, não tem inconvenientes, mas antes vantagens, de um modo
particular para os jovens.»

•Também por unanimidade, disseram isto, os médicos dos hospitais e professores de


medicina de Nova-Iorque: “Verificando a extensão dos sofrimentos, as doenças físicas,
os resultados de uma deplorável hereditariedade e o mal moral, inseparáveis de uma
vida impura, nós nos unimos para declarar que a castidade – isto é, uma vida pura e
continente para ambos os géneros – é conforme às melhores condições de saúde física,
moral e mental.”
Estragos da Luxúria

•Conferência Internacional de um Congresso em Bruxelas sobre esta temática (faziam


parte 102 nomes da medicina internacional): “É preciso, acima de tudo, ensinar à
juventude masculina que a castidade e a continência não só não são prejudiciais, mas
ainda que estas virtudes são das mais recomendáveis no ponto de vista médico”.

•Os efeitos da castidade, e a falta dela, apareceram melhor se pusermos diante de nós,
dois jovens, um que pratique a pureza e outro que se entregue à devassidão. Na
Inteligência: a do primeiro é aberta e luminosa, pois o homem experimenta inegável
vantagem no espírito em razão direta da reserva imposta aos sentidos; a outra torna-se
embotada e como luz que se extingue, a alma passa a viver em função da matéria e,
como já alguém disse, «ao mesmo tempo que o jovem se acende para a carne, apaga-se
para a ideia».

•Com a prática da pureza a vontade robustece-se com o esforço. A luta enrija, a


castidade é por excelência a virtude dos fortes.

•“Onde à pureza a memória é geralmente mais fiel”.


•Quantas mães angustiadas choram a transformação dos filhos e filhas! Dantes,
afetuosos e delicados para com os pais e irmãos. Agora duros e agrestes. Dantes,
deliciosamente abertos junto do coração da mãe, para a qual não havia segredos. Agora
sistematicamente fechados, a ocultarem a serpe venenosa infiltrada em seu interior.
Dantes o rosto era resplandecente, o olhar franco e luminoso, a fisionomia leal e aberta,
depois diferente, a cor é pálida, o olhar velado, as feições contraídas a até
precocemente envelhecidas.

•A sensualidade dissipa as melhores energias humanas e não raras vezes conduz ao


hospital. Nos caminhos tenebrosos do vício, juntamente com a dignidade e a honra
perde-se também a saúde.

•Notável depoimento médico: “Entre todas as causas susceptíveis de abreviar a vida,


nenhuma conheço cuja a ação seja mais destruidora e que reúna, em mais alto grau,
propriedades anti-vitais, do que os excessos da impureza”.

•A sensualidade é egoísta e cruel, pode até ir contra os planos de Deus Criador. Chegar
ao ponto de lembrarmos o dizer do velho Tertuliano: ela comete «infanticídios
prematuros». Estes inocentes deviam ter sido objeto de amor. Mas não! Foram fruto de
paixão sensual e são agora vítimas de egoísmo criminoso.
•Dr. Cruz Neves, médico português: “Mesmo não impedindo o nascimento, nem
matando nos primeiros dias de vida, certas doenças hereditárias são responsáveis por
uma percentagem elevadíssima de mazelas na criança, dando habitualmente origem a
uma legião de falhados e decaídos”.

•Longo e arrepiante cortejo de misérias morais e físicas pode trazer a vida do luxurioso:
casos de esgotamento, anemia cerebral, miopia, tremores, lesões arteriais, histeria,
idiotismo, loucura, morte precoce…

•Vai mais longe: o homem não peca só para si, peca também para os seus descendentes.
Os filhos pagam, por vezes, pesadíssimo tributo devido aos excessos dos pais. Vejamos
um relato contado por Mantegazza: “Emma, pobre rapariga, toma nas suas, as mãos
ardentes do pai que está enfermo, o qual convulsamente lhe fala assim: «sabes tu,
Emma, porque morrem os teus irmãos, porque morrem as tuas irmãs? É que eu tinha no
meu sangue o germe da doença de que sou vítima e que transmiti aos meus filhos.
Matei-os! Enveneneios com o meu sangue.»”
Mais Relatos
• Anatole France: “Há quem tenha inveja de mim e me julgue feliz. Se alguém pudesse
ler a minha alma ficaria aterrado. Não fui feliz um dia, uma hora em toda a minha vida.
Não encontrei a felicidade e sinto uma infinita lassidão”.

•Loti: “gozei um pouco de todos os prazeres. Sinto-me extremamente gasto, apesar da


minha mocidade física.”

• Francisco Coppée: “tenho apenas 27 anos, mas se vós soubésseis como está velho o
meu coração”.

• Alfredo Musset: “No fundo dos vãos prazeres que eu chamo em meu auxílio encontro
um tal amargor que me sinto morrer… Apenas existe um ser que eu posso totalmente e
sempre conhecer, esse homem que sou eu, profundamente o odeio.”

• Eduardo Rod: “Onde quer que abunde o vício, superabunda a tristeza.”

• Lenine: “A dissolução na vida sexual é qualquer coisa de burguês. É fenómeno de


decadência.”
•Mirabeau: “Ah! Como a imoralidade da minha juventude foi prejudicial à causa
pública.”

• Jean-Jacques Rousseau confessa: “Morro sem ter vivido.”

•Shakespeare define este caminho assim: “Um desperdício de alma num deserto de
vergonha”

•Berlioz, célebre compositor francês num momento de desespero por motivo de louca
extravagância, deixou-nos este relato que de génio musical não tem nada: “Jamais tão
imensa dor devorou coração de homem; estou no sétimo círculo do inferno… Oh!
Condenação! Eu trituraria um ferro em brasa entre os meus dentes.”

• A célebre artista de teatro Eva Lavalière afirma desiludida: “sou a eterna orfã da terra
que procurou, mas debalde, o alimento para o coração”.
São patentes os estragos da luxuria. Mas poderá a castidade ter
inconvenientes?
• Prof. Fournier, eminente médico francês diz: “Se os perigos da continência existem eu
não os conheço, e apesar de médico, ainda não os verifiquei, muito embora não me
tenha faltado, em semelhante matéria, casos de observação”.

• Dr. Beale, Prof. do Colégio Real de Londres “Nunca será demais repetir que a
abstinência e a pureza (…) estão de acordo com as leis fisiológicas (…) e o contrário
não se justifica pela moral ou religião nem pela fisiologia ou psicologia”.

• Faculdade de Medicina da Universidade de Oslo: “A afirmação de que a continência


prejudica a saúde é, segundo a nossa experiência aqui expressa de modo unânime,
completamente falsa. Não conhecemos nenhum caso de doença que possa ser atribuido
a uma conduta perfeitamente pura e moral.”

• Também a medicina portuguesa vivifica os depoimentos apresentados, Dr. Américo


Cortês Pinto: “queremos prevenir os espíritos desta verdade que se pode por
filosoficamente como um axioma, e que a observação a posteriori confirmou sempre:
onde a boa moral colide com a ciência, não há ciência inteira.”
•Sustentar a tese da castidade absurda ou filosoficamente impossível, diz-nos o Prof.
Serras e Silva: “são afirmações de sábios improvisados que falam em nome de uma
ciência superficial e de uma sensualidade muito interessada.”

Vimos que a castidade não traz perigo nenhum à saúde, acaso será
vantajosa a prática de castidade?

• Prof. Oesterlen, Universidade de Tubinga: “O jovem deve aprender a dominar-se. É


preciso que ele saiba que será recompensado por este sacrifício voluntário com uma
saúde florescente”.

• Héricourt afirma: “Nunca a saúde geral foi prejudicada pela castidade; ao contrário,
esta virtude tem sido muitas vezes a condição de produções intelectuais extraordinárias
nos domínios da ciência e da arte.”

• Mantegazza, Prof. De antropologia: “Por virtude da castidade, a memória é rápida e


tenaz, a imaginação viva e fértil, o carácter ganha uma firmeza de que os libertinos não
fazem a menor ideia.”
•Prof. Luís Raposo, Universidade de Coimbra: “Demonstra-se, à face da biologia, que a
continência não só é possível, mas útil. Nunca um jovem se arrependeu de ser casto, e
são inúmeros os que se arrependem de não o ter sido.”

• Em 1910 todos os médicos dos hospitais e professores da Escola Médica de Nova-


Yorque afirmaram coletivamente: “A continência, além de ser fisiológica, não provoca
qualquer doença nervosa e favorece a saúde física, moral e mental.”

Sem dúvida que a Biologia afirma as vantagens da castidade, no entanto,


estas são fortemente proclamadas por outras vozes, e que, em alguns
casos surpreendem pelo inesperado da sua procedência!

•Marco Aurélio: “Sê homem e sê casto.”

•Jean-Jacques Rousseau, Emílio: “Julgo – e a experiência não vem desmentir-me – que


um jovem, se não nasceu doente e permanece puro até aos vinte anos, é nesta idade, o
mais generoso, o melhor, o mais jovial e o mais amável dos homens.”
•Michelet: “Para ser forte sê puro.”

• Zola: “O homem puro é o mais forte”

• Alexandre Dumas filho: “O génio e o vício excluem-se; quando confluem na mesma


pessoa, um mata o outro.”

• Renan: “A pureza dá sempre superioridade a uma raça em relação à outra que não a
pratique.”

• Júlio Payot: “Diz-se, por vezes, que a castidade prejudica a saúde… pelo contrário, a
continência dá ao organismo vigor e energia admiráveis.”

• Kant: “Duas coisas enchem a alma de admiração e respeito sempre crescentes: o céu
estrelado por cima de nós e a lei moral dentro de nós.”

• Mozart: Em 1781, na pujança dos 25 anos, encontrando-se em Milão e acolhido


triunfalmente, escreve a seu pai: “A natureza fala tão alto em mim como em qualquer
outro homem, talvez até mais alto em mim do que no homem rude, insulso e vulgar.
Todavia, torna-se-me impossível regular a vida pela vida de muitos rapazes do meu
tempo.
Por um lado sou sincera e vivamente religioso, e amo suficientemente a honestidade e o
próximo, para poder ludibriar qualquer inocente criatura. Por outro, tenho como
bastante preciosa a saúde, para compromete-la num comércio impuro. Posso jurar
diante de Deus que não tenho a acusar-me, até hoje, de nenhuma fragilidade.”

Mas alguém poderia dizer, Castidade: virtude dos Fracos?

Poderemos encontrar na história figuras intrépidas de valorosos


militares, príncipes, homens de ciência, a praticarem em todos os estados
e idades, a virtude da Castidade?
•Godofredo de Bouillon, Nuno Alvares Pereira, Infante D. Fernando, Newton, Laennec,
Frederico Ozanam, D. Sebastião, Santa Joana D'Arc, Santa Teresa do menino Jesus…

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