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DA CLASSIFICAÇÃO DOS

CONTRATOS
QUANTO AOS EFEITOS, OS CONTRATOS PODEM SER:

•UNILATERAIS, BILATERAIS OU PLURILATERAIS


•GRATUITOS OU ONEROSOS

COMUTATIVOS

ALEATÓRIOS

Já quanto à formação serão sempre bilaterais ou plurilaterais.


Quanto aos efeitos que os contratos acarretam as partes
contratantes:
São unilaterais quando criam obrigações unicamente para uma das
partes.
São bilaterais quando geram obrigaçãos para ambas as partes.
Quando são obrigações sinalagmáticas. Ex: art.481,CC.
DA EXCEPTIO NON ADIMPLETI
CONTRACTUS
Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua
obrigação, pode exigir o implemento da obrigação do outro. Qualquer dos
contratantes pode utlizar-se da exceção do contrato não cumprido para
recusar o cumprimento de sua obrigação, sob fundamento de que o
demandante mão cumpriu a que lhe competia. Arts. 476 a 480, CC.

Quando o cumprimento for parcial ou imperfeito, cabível se torna a exceção


pelo outro da exceptio non rite adimpleti contractus.

As prestações podem ser simultâneas ou sucessivas. Se ambos se tornarem


inadimplentes, impõe-se a resolução do contrato.

A inclusão da cáusula solve et repete restringe às partes o direito de utlizar o


art.476,CC. Trata-se da renúncia ao direito de opor a exceção do contrato não
cumprido. Nas relações de consumo deve ser evitada (art.51, CDC), pois
coloca o consumidor em desvantagem exagerada.
Por sua vez, o art475 admite o reconhecimento do inadimplemento como
condição resolutiva (art.474)
Eu não paguei
mas quero a
minha parte
São gratuitos os contratos quando apenas uma das partes
obtém vantagens. Para a outra só existe obrigação. Ex:
doação pura, comodato, etc.
São onerosos quando ambas as partes obtêm proveito ao qual
corresponde um sacrifício. Ex: compra e venda.
Os contratos onerosos podem ser:

Comutativos
Aleatórios

Os contratos comutativos são contratos com prestações


certas e determinadas. Não envolvem nenhum risco. São
similares aos bilaterais.
Já os contratos aleatórios caracterizam-se pela incerteza
para as duas partes à respeito de vantagens e sacrifícios
que podem surgir. Alea significa sorte, risco.
CONTRATOS
ALEATÓRIOS
CONTRATOS PARITÁRIOS, TIPO E DE ADESÃO

CONTRATOS PARITÁRIOS: as partes discutem livremente suas


cláusulas.
CONTRATOS DE ADESÃO: não existe prévia negociação, devido à
preponderância de um dos contratantes, que impõe a sua vontade.
Estão afastadas qualquer alternativa de discussão. Há nele um
contrato já redigido, no qual a outra parte pode aderir ou não. Ex:
contrato de transporte, seguro, concessionárias de serviço público.
O novo CC resguarda a posição do aderente, nos arts. 423 e 424, CC.

CONTRATOS TIPO OU EM MASSA: aproxima-se do contrato de


adesão. As cláusulas não são impostas, apenas pré-redigidas.
Admite discussão sobre seu conteúdo. Ex: contratos bancários,
Os contratos
inscrição de adesão
em cursos, são endereçados
Universidades a um
(vem comnúmero
espaços em branco
indeterminado
para de pessoas
ser preenchido enquanto o contrato tipo
pelo cliente.
destina-se a pessoas ou grupos identificáveis.
CONTRATOS NOMINADOS E
INOMINADOS
CONTRATOS NOMINADOS: são contratos que possuem determinação
legal.
CONTRATOS: são aqueles que o legislador não previu de modo
expresso, mas que vêm surgindo gradativamente na vida quotidiana,
criados pela necessidade dos interessados. Resultam do consenso
(art. 425,CC). Ex: contrato de exploração de lavoura, cessão de
clientela, contrato de hospedagem, garagem, etc..
CONTRATOS CONSENSUAIS: aqueles que se aperfeiçoam com o
consentimento, independente da entrega de algo ou da
observância de determinada forma.

CONTRATOS REAIS: aqueles que se aperfeiçoam com a entrega de


alguma coisa. Ex: comodato, mútuo, depósito e penhor.
TEMA

“Todo contrato solene é


formal …
Mas nem todo contrato
formal é solene”.
DAS EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA
RELATIVIDADE
DA ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO (arts.436 a 438, CC)
Ocorre quando uma pessoa convenciona com outra que esta
concederá uma vantagem ou benefício em favor daquele, em que não
é parte no contrato.
Figuram três pessoas: estipulante, promitente e o beneficiário
(alheio à convenção)
O terceiro deve ser ao menos determinável (prole eventual) e a
gratuidade do benefício é fundamental. Ex: seguro de vida,
separações consensuais ou doações com encargo.

DA PROMESSA DE FATO DE TERCEIRO (arts. 439 e 440, CC)

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