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ESTABILIDADE
DE MEDICAMENTOS
Priscila Andrade
ESTABILIDADE
Resolução n°53/2015
Guia N°04/2015
IMPORTÂNCIA
Composição do produto
Processo de fabricação
Liberação Estabilidade
• Podem ser • Devem
mais assegurar
restritivas eficácia e
• Assegurar segurança
conformida
de do
produto
ESPECIFICAÇÃO
Determinação
Determinação
das
das
especificações Realização e
Avaliação de especificações
DE avaliação do
eficácia e DE LIBERAÇÃO
ESTABILIDADE estudo de
segurança (deondeo
(atéondeo estabilidade
produtodeve
produtopode
sair)
chegar)
ESPECIFICAÇÃO
IMPORTANTE!
Prazo de validade
provisório de 24 meses
OMS
O QUE VAI MUDAR DURANTE O
ESTUDO
Perda de • Teor
ativo • Potência
Alterações • Dissolução
na BD • Polimorfismo?
O QUE VAI MUDAR DURANTE O
ESTUDO
Perda de • Redispersão
uniformidad • Vol. de
e sedimentação
Crescimento • Testes
Microbiológi microbiológicos
co • Conservantes
Alterações • Aspecto (adesão ao
de
aparência tratamento)
O QUE VAI MUDAR DURANTE O
ESTUDO
.
ESTUDO DE DEGRADAÇÃO FORÇADA
ESTUDO DE DEGRADAÇÃO FORÇADA
Antes da condução do estudo do perfil de
degradação é recomendada uma pesquisa
bibliográfica detalhada sobre o(s)
princípio(s) ativo(s) e excipientes utilizados.
Fontes Potenciais
Arquivo Mestre do Fármaco (DMF) -perfil de
impurezas e ao estudo de degradação forçada,
realizado pelo fabricante do IFA;
Literatura científica, em especial artigos que
mencionem o desenvolvimento de métodos
indicativos de estabilidade para o(s) IFA(s),
impurezas clinicamente relevantes e
incompatibilidade com determinados excipientes;
Compêndios oficiais.
ESTUDO DE DEGRADAÇÃO FORÇADA
Informações desejadas:
Grupos funcionais da molécula do(s)
ativo(s) mais suscetíveis a degradação ou
interação com excipientes, por exemplo,
ésteres ou aminas;
Excipientes que devem ser evitados por
potencial interação química;
Produtos de degradação teoricamente
possíveis, considerando as reações mais
comuns dos grupos funcionais do(s) IFA(s);
ESTUDO DE DEGRADAÇÃO FORÇADA
Probabilidade de que o grupo cromóforo ou
outro grupo funcional responsável pela
detecção do IFA seja degradado, formando
impurezas que possam não ser
eficientemente detectadas pelo método
proposto;
Previsibilidade de produtos de degradação
com alertas estruturais para toxicidade
e/ou genotoxicidade
Impurezas de síntese, que não precisam
ser quantificadas no método, mas devem
ser separadas de maneira eficiente de
produtos de degradação.
ESTUDO DE DEGRADAÇÃO FORÇADA
Requisitos:
umidade;
solução ácida;
solução básica;
solução oxidante;
exposição fotolítica; e
íons metálicos.
ESTUDO DE DEGRADAÇÃO FORÇADA
Quando as condições requeridas
não puderem ser empregadas
devido às características inerentes
à amostra ou não sejam aplicáveis,
deve-se justificar tecnicamente
a não utilização de qualquer
uma dessas condições.
ESTUDO DE DEGRADAÇÃO FORÇADA
Os testes devem promover uma degradação
superior a 10% (dez por cento) e inferior
àquela que levaria à degradação completa
da amostra, comprometendo o teste.
Nos testes em que a degradação for inferior
a 10% (dez por cento), a empresa deve
apresentar justificativa técnica
fundamentada.
ESTUDO DE DEGRADAÇÃO FORÇADA
Não congelar
ESTUDO DE ESTABILIDADE EM USO
após a abertura da embalagem,
oferece informações iniciais e
finais que comprovem o período
de utilização pelo qual o produto
após aberto mantém a sua
estabilidade conforme o
armazenamento proposto.
Produtos que requeiram reconstituição ou
diluição deve-se apresentar informações
iniciais e finais que comprovem o período de
utilização pelo qual o produto mantém a
sua estabilidade depois da
reconstituição, nas condições de
armazenamento determinadas. Os estudos
devem ser conduzidos utilizando o diluente
especificado para reconstituição do produto
farmacêutico. Se existir a opção de mais de um
diluente, o estudo deve ser conduzido com
aquele que apresente o produto farmacêutico
reconstituído menos estável.
QUE VARIAÇÕES LEVAM A CONDUÇÃO
DE UM NOVO ESTUDO?
Mudança no processo produtivo
Mudança na composição do produto
Mudança da embalagem primária
NOVO ESTUDO DE
ESTABILIDADE
COM 1 LOTE
ESTUDO DE ESTABILIDADE EM
ANDAMENTO
Os estudos de estabilidade acelerado e de
longa duração tem o objetivo de determinar
o prazo de validade para todos os lotes
daquele produto!
Estudo acelerado: previsibilidade + condições de
exceção (transporte, etc.)
Estudo de longa: simular “vida real”, com
margem de segurança
O estudo de estabilidade de
acompanhamento tem o objetivo de
verificar o prazo de validade de produto já
registrado
ESTUDO DE ESTABILIDADE EM
ANDAMENTO
Nem todas as reações tem
cinética dependente da
temperatura (limitações da
equação de Arrhenius)
Mudança de fase
Reações secundárias
Efeito da umidade
FOTOESTABILIDADE
Estudo
Fotoest
de
abilidad
estress
e
Condições determinadas Condições variáveis e
FOTOESTABILIDADE
Para estudo confirmatório (desafio ao
produto)
1.200.000 lux.hora, UV 200 watt
hora/m²
Comprimentos de onda
predeterminados
Sistema actinométrico (exemplo do
sulfato de quinino se mostrou
problemático em literatura
recente!)
FOTOESTABILIDADE
Grande exposição em curto período de
tempo!
Vida real do produto – pequenas exposições
por muito tempo
Reações que só ocorrem com grande
quantidade de luz (Absorção – calor –
termodegradação)
Luz pode funcionar como
catalisador/iniciador de algumas reações,
mesmo em quantidade muito
pequena(Ex. foto-Fenton)
FOTOESTABILIDADE
A não apresentação de estudo de
fotoestabilidade deve vir acompanhada de
justificativa técnica com evidência
científica de que o(s) ativos(s) não
sofre(m) degradação em presença de
luz ou de que a embalagem primária
não permite a passagem de luz.
RELATÓRIO DE ESTUDO DE
ESTABILIDADE
Todo relatório de estudo de estabilidade,
independente da forma farmacêutica, deve
apresentar as seguintes informações ou justificativa
técnica de ausência:
Descrição do produto com respectiva
especificação da embalagem primária
Número do lote para cada lote envolvido no
estudo
Descrição do fabricante dos princípios ativos
utilizados incluindo nome e endereço do
fabricante dos princípios ativos
Aparência
Plano de estudo: material, métodos (desenho) e
cronograma.
RELATÓRIO DE ESTUDO DE
ESTABILIDADE
Data de início do estudo
Teor do princípio ativo e método
analítico correspondente
Material de embalagem
Quantificação de produtos de
degradação e método analítico
correspondente
Limites microbianos
Dissolução
Dureza Sólidas
RELATÓRIO DE ESTUDO DE
ESTABILIDADE
Estudosadicionais (fotoestabilidade,
pós-reconstituição, em uso)
pH
Sedimentação pós agitação em
suspensões
Claridade em soluções Líquidas e semi-sólidas
Especificaçõ
Testes
es bem
relevantes definidas
Métodos Avaliação
adequados eficiente
QUALIFICAÇÃO DA CÂMARA DE
ESTABILIDADE
Desafio de alarmes.
O QUE VERIFICAR DURANTE A
INSPEÇÃO??
Documentação:
Existeprocedimento para a condução do estudo
de estabilidade?
Obedece as frequências e condições de
armazenamento para o país exportador?
Estabelece estudo de acompanhamento?
• Possui câmara qualificada?
Possui sistema de
alarmes ?
O QUE VERIFICAR DURANTE A
INSPEÇÃO??
Visita técnica/Tour
Visitar as câmaras de estabilidade
Verificar a existência de amostras de estudos
ainda em condução
Verificar inventário e registro de entrada e saída.
Verificar se os produtos estão na embalagem
primária.
Se houver líquidos os frascos
estão invertidos?
Tem câmara sobressalente?
Possui gerador de energia?
Monitora as condições e possui
alarme?
O QUE VERIFICAR DURANTE A
INSPEÇÃO??
Lista de lotes produzido do último ano
Verificaçao de qual lote foi enviado para o
estudo de acompanhamento
Verificar se esse lote está na câmara de
estabilidade.
Verificar os dados brutos da análise no tour
ao controle de qualidade.
DUDAS??
EXERCÍCIOS
Proponha um plano de estudo de
estabilidade para o produto abaixo:
Medicamento: Clonazepam
Dosagens: 0,25; 0,5; 1 e 2mg
Fabricante de fármacos: X e Y.
Concentraçòes: 0,25 e 2mg ( 3
lotes para cada)
Material de embalagem : 3 lotes
para cada
Fornecedore: 1 lote adicional para
cada fornecer.
0,25 mg 2mg
1 PVPDC FAB 1 1 PVPDC FAB 1
2 PVPDC FAB 1 2 PVPDC FAB 1
3 PVPDC FAB 1 3 PVPDC FAB 1
4 PVPDC FAB 2 4 PVPDC FAB 2