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de lógica
As três frases da
coluna A expressam a
mesma proposição;
idem para as colunas
B e C.
Por vezes, para identificar a proposição expressa, temos de completar o significado linguístico com
informações contextuais.
Verdadeiro ou Falso
Princípio da bivalência: existem dois valores de verdade – que são o verdadeiro e o falso – e toda
a proposição tem um deles.
O real e o possível: muitas coisas são realmente de uma certa maneira, mas poderiam ser de outras
maneiras.
Uma proposição verdadeira na realidade poderia ser falsa noutras circunstâncias possíveis (ou vice-
versa).
Um argumento é válido se a sua conclusão for uma consequência lógica das suas premissas; caso
contrário, é inválido.
Um argumento válido com premissas verdadeiras (no mundo real) chama-se um argumento
sólido.
Consequência lógica
1º exemplo: A proposição (3) é uma consequência lógica das proposições (1) e (2).
É fácil observar que estes argumentos são todos válidos pela mesma razão, a saber, por causa da
sua forma, que é a mesma nos três. Poderíamos representar essa forma argumentativa assim:
(1) TODO O A É B.
(2) TODO O B É C.
(3) TODO O A É C.
A relação lógica de consequência é uma relação que as proposições têm entre si, ou não têm, em
virtude da sua forma. Do mesmo modo, a validade é uma propriedade lógica que os argumentos têm,
ou não têm, em virtude da sua forma.
Teorias lógicas
Nos dois capítulos seguintes, estudaremos duas teorias lógicas diferentes, que são a
Lógica Silogística (capítulo 2) e a Lógica Proposicional (capítulo 3). Ambas são teorias
parciais. Cada uma delas apenas permite avaliar uma classe limitada de formas
argumentativas. Estas duas teorias não estão em conflito, na medida em que não há
sobreposição entre os respetivos âmbitos de aplicação. O seu estudo é valioso, não apenas
pelas futuras aplicações que delas podemos fazer, mas também porque, como já se disse,
nos permite aprofundar a compreensão da relação de consequência.