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IMPÉRIO BIZANTINO

Continuação do Império Romano no Oriente


“Rica em prestígio, mais rica ainda em dinheiro”
O embrião do Império Bizantino surgiu quando o imperador romano
Constantino I (século IV) decidiu construir sobre a antiga cidade grega de
Bizâncio uma nova capital para o Império Romano, mais próxima às rotas
comerciais que ligavam o Mar Mediterrâneo ao Mar Negro, e a Europa à Ásia.
A nova capital, batizada de Constantinopla em homenagem ao imperador, unia
a organização urbana de Roma à arquitetura e arte gregas, com claras
influências orientais. É uma cidade estrategicamente muito bem localizada, e
sua resistência a dezenas de cercos prova a boa escolha de Constantino. Em
pouco tempo, a cidade renovada tornar-se-ia uma das mais movimentadas e
cosmopolitas de sua época.
Entre o século III e o século V, o Império Romano viveu uma desastrosa crise
nas suas estruturas. A parte ocidental do Império, onde se localizava a capital,
Roma, teve que lidar com massivas imigrações de povos do norte e do leste,
fenômeno conhecido como invasões bárbaras. Enquanto isso, a parte oriental
do Império Romano, que sofria menos com essas invasões, se achava numa
situação mais estável, tanto econômica como politicamente.
A cidade foi erguida no local da antiga Bizâncio, colônia fundada por gregos de
Mégara em 657 a.C..
Constantino pretendia que a nova capital se chamasse Nova Roma, mas o
nome de Constantinopla prevaleceu.
CONSTANTINO I
IMPERATRIZ TEODORA, ESPOSA DE CONSTANTINO
E SUA CORTE
Justiniano
ERA DE JUSTINIANO (SÉC.V)
EXPANSÃO E APOGEU DO
IMPÉRIO BIZANTINO
• Apesar de se considerar um porta-voz de Deus, Justiniano
procurou dar ao seu governo uma base legal. Para tanto
encarregou eminentes juristas de atualizar e revisar o
antigo Direito Romano. Esse trabalho resultou no Corpus
Juris Civilis, base, ainda hoje, da maioria dos códigos
legislativos do mundo. O Corpus Juris Civilis era dividido
em quatro partes:
• Código de Justiniano – coletânea de toda a legislação
romana revisada;
• Digesto – conjunto de pareceres dos magistrados romanos;
• Institutas – livro para estudantes de Direito;
• Novelas – novas leis elaboradas por Justiniano.
C Cesaropapismo(1) foi um sistema de relações entre a
O Igreja e o Estado em que ao chefe de Estado cabia a
N competência de regular a doutrina, a disciplina e a
organização da sociedade cristã, exercendo poderes
C tradicionalmente reservados a suprema autoridade
E religiosa, unificando tendencialmente as funções
I imperiais e pontifícias em sua pessoa.
T Cesaropapismo(2) ter total chefia do estado ( como
U César) e da igreja( como o papa).
A Foi política de estado criada pelo imperador oriental
Ç Justiniano no qual como ele dizia haveria só "um
estado,uma lei ,uma igreja",no qual ele teria poder
à absoluto tanto na política de estado "Cesar",quando na
O religião"papa".
Durante a revolta de Nika (532) a primeira
grande igreja de Constantinopla (Santa Sofia)
construída pelo imperador Constâncio II, filho de
Constantino I, foi destruída. O edifício foi
reconstruído em sua forma atual entre 532 e 537
sob a supervisão pessoal do imperador
Justiniano. É considerada o exemplo principal da
arquitetura bizantina. De grande importância
artística, seu interior foi decorado com mosaicos,
colunas e esculturas de mármore. A riqueza e o
nível artístico da basílica teriam levado
Justiniano a dizer Νενίκηκά σε Σολομών
("Salomão, eu te superei!").
BASÍLICA DE SANTA SOFIA
URNA DE PAPIRO
Mesquita no
Mesquita no
Afeganistão,
Afeganistão, a
destacando-se
destacando-se
cúpula eo
a cúpula e o
minarete.
minarete.

ORAÇÃO NA
MESQUITA
MESQUITA EM SÃO PAULO
MESQUITA EM
BRASÍLIA
O Grande Cisma do Oriente, também chamado de
Cisma do Oriente ou Cisma Ocidente-Oriente, foi a
separação definitiva da Igreja Católica Romana e a
Igreja Católica Ortodoxa. Quando os líderes da Igreja
de Constantinopla e da Igreja
de Roma excomungaram-se mutuamente.O cisma
ocorreu no século XI, mais especificamente no ano de
1054, na cidade de Constantinopla.

Católica Romana X Católica Ortodoxa


(poder do papa) (poder do patriarca)
Roma Constantinopla
PAPA LEÃO XI PATRIARCA Miguel I

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