Prof. Jocimar Vieira.

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E

INDÍGENA II.
EMENTA.

Na continuação da aula “História e Cultura afro-

brasileira e indígena” será apresentado uma serie
de slides descrevendo:
 Religiosidade.
 Formas de resistência na América portuguesa.
 Escravidão e Cidadania no Brasil.
RELIGIOSIDADE.

Os africanos quando chegaram ao Brasil

conviveram em grupos sociais para garantir a
sobrevivência, construindo solidariedade e
recriação de suas culturas na visão de mundo,
através da fé.
Com o Islã, o Candomblé, o Calundu e a Umbanda.
O ISLÃ. CANDOMBLÉ.

Os africanos muçulmanos Remonta ao sec. XIX, praticantes

chegaram ao Brasil no séc. de oferendas aos ancestrais
XIX, vindos da África com processo de iniciação dos
ocidental dos estados de participantes, através de
haúças: Kano, Zaria, Gobi e possessão.
Ktsina, sendo denominados de Os ancestrais são das principais
“Malês” palavra de origem linhagens africanas, Orixás e
“Imalê” que significa Voduns.
muçulmano em Iorubá.
CALUNDU.
Existiu nos séculos XVII-XVIII,
representava a prática do
curandereirismo, adivinhação
e possessão, tendo sua origem
na África centro-ocidental,
Banto.
UMBANDA.
Sua prática vem do séc. XX, no
RJ, sendo religião afro-
brasileira, a união do
Candomblé, Kardecismo,
Catolicismo e rituais
indígenas.
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS NA OCUPAÇÃO DO ESPAÇO
PÚBLICO.

Umas das primeiras manifestações culturais

promovida pelos africanos escravizados e seus
descendentes (séc. XIX) foi o Batuque*, pois era
a realização de encontros em festas católicas para
realização de danças, batuques e capoeira.
FORMAS DE RESISTÊNCIA NA AMÉRICA PORTUGUESA.

Um dos recursos de luta  Fugas-reivindicatórias –

contra a escravidão no
Brasil eram as fugas,
quilombos, revoltas e
suicídios.
O ato de fugir poderia ter
diferentes significados na
um tipo de greve na busca
de pressionar seu senhor
em ouvir suas queixas
para considerar suas
solicitações.
 Fugas-rompimento –

sociedades escravista tais forma mais radical de

como: fuga, desencadeava
insurreições e revoltas.
QUILOMBOS E MOCAMBOS

No período de 1580-1888, No período das campanhas

existiu no Brasil dois abolicionistas, houve
tipos de agrupamentos de outros tipos de
escravos fugidos: Quilombos, marcados pela
Mocambos termo usado até política do esconderijo e
o sec. XVIII e Quilombo segredo, suas lideranças
termo usado a partir do eram articuladas
séc. XVIII. politicamente na
promoção de Quilombos
abolicionistas.
RESISTINDO...

Os escravizados lutaram de todas as formas contra

os horrores da escravidão, como fugas solitárias
ou coletivas, quebra de ferramentas, incêndio
de senzalas, liberação de rebanhos, ataque a
feitores e o banzo.
Desta forma, onde houve cativeiro houve
resistência.
ESRAVIDÃO E CIDADANIA NO BRASIL.
A discussão sobre cidadania, e crioulos e índios, que não
acontece no Brasil em 1823, poderiam ser membros da
Assembleia Constituinte, sociedade.
sendo relacionado às
categorias brasileiros e
membros da sociedade
brasileira, com polêmica
para saber quem poderia ser
brasileiro na existência de
pessoas não nascidas no
Brasil (portugueses e
africanos)
A FALÁCIA DA CIDADANIA.

Desta forma, os africanos  Alistamento em massa de

não poderiam ter direitos escravizados ao serviço
a cidadania e os crioulos militar.
se tornaram cidadãos se  Protestos contra as
conseguisse a alforria. divisões do exercito em
Assim, através de categorias raciais.
mobilizações populares  Igualdade entre etnias nas
como: lutas de independência.
 Revoltas regenciais

visando alforrias.
DIREITO CIVIL.

Portanto, estes movimentos, Acarretando, a partir de

gerou o ingresso dos 1860, ações de liberdade
marginalizados(escraviza em processos movidos por
dos) no status de cidadão pessoas que se
com direitos civis. consideravam
injustamente escravizados.