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E S S ÃO

DEPR

Nurriele Almeida
O QUE É DEPRESSÃO?
• A OMS define depressão como um transtorno mental comum, caracterizado por
tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimentos de culpa e
baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite. Também há a sensação de
cansaço e falta de concentração.
• A depressão pode ser de longa duração ou recorrente. Na sua forma mais grave, pode
levar ao suicídio. Casos de depressão leve podem ser tratados sem medicamentos, mas,
na forma moderada ou grave, as pessoas precisam de medicação e tratamentos
profissionais. A depressão é um distúrbio que pode ser diagnosticado e tratado por não
especialistas, segundo a OMS. Mas o atendimento especializado é considerado
fundamental. Quanto mais cedo começa o tratamento, melhores são os resultados.
CAUSAS:
• Vários fatores podem levar à depressão, como questões sociais, psicológicas e
biológicas. Estudos mostram, por exemplo, que uma em cada cinco mulheres que dão à
luz acaba sofrendo de depressão pós-parto. Especialistas recomendam que amigos e
parentes da pessoas que sofrem de depressão participem do tratamento.
• Prevalência: Depressão é mais comum no sexo feminino, estimando-se uma
prevalência do Episódio Depressivo em 1,9% no sexo masculino e 3,2% no feminino.
Alguns outros dados estatísticos mostram que a Depressão afeta de 15% a 20% das
mulheres e de 5% a 10% dos homens.
COMO OCORRE:
• O último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) enfatiza
que, a Depressão pode ser devida a variações nas respostas dos circuitos neurais e
estas, por sua vez, podem refletir alterações quase imperceptíveis na estrutura, na
localização ou nos níveis de proteínas críticas para a função psíquica normal.
• Em nosso cérebro há mensageiros químicos chamados neurotransmissores, os
quais transmitem estímulos neuronais de um neurônio para outro, e dependendo
da região cerebral podem atuar nas emoções. Os dois mensageiros principais são
a serotonina e a norepinefrina. As pessoas com Depressão clínica podem ter
alterações na quantidade de alguns desses "neurotransmissores", bem como no
número e sensibilidade dos "neuroreceptores".
• Quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores
responsáveis pela produção de hormônios como a serotonina e endorfina, que dão a
sensação de conforto, prazer e bem estar. Quando existe algum problema nesses
neurotransmissores, a pessoa começa a apresentar sintomas como desânimo, tristeza,
autoflagelamento, perda do interesse sexual, falta de energia para atividades simples. Na
depressão acontece uma diminuição na quantidade de neurotransmissores liberados, mas
a bomba de recaptação e a enzima continuam trabalhando normalmente. Então um
neurônio receptor captura menos neurotransmissores e o sistema nervoso funciona com
menos neurotransmissores do que normalmente seria preciso.
EXERCÍCIOS FÍSICOS NO TRATAMENTO
DA DEPRESSÃO:
• O exercício físico pode ser usado no sentido de retardar e, até mesmo, atenuar o processo de
declínio das funções orgânicas que são observadas com o passar do tempo, pois promove
melhoras na capacidade respiratória, na reserva cardíaca, no tempo de reação, na força
muscular, na memória recente, na cognição e nas habilidades sociais. Vale salientar que os
exercícios físicos devem ser executados de forma preventiva, ou seja, antes de a doença
apresentar suas manifestações clínicas.
• Durante a realização de exercício físico, ocorre liberação da b-endorfina e da dopamina pelo
organismo, propiciando um efeito tranquilizante e analgésico no praticante regular, que
frequentemente se beneficia de um efeito relaxante pós-esforço e, em geral, consegue
manter-se um estado de equilíbrio psicossocial mais estável frente às ameaças do meio
externo.
ALIMENTOS QUE AJUDAM NA
DEPRESSÃO:
• Vegetais de folhas verdes - fontes de ácido fólico, um potente antidepressivo. Esse
nutriente, quando deficiente no organismo, pode baixar os níveis de serotonina no cérebro.
• Soja - a leguminosa é rica em magnésio, que ajuda a reduzir a fadiga e combater o estresse,
por ter propriedades tranquilizantes.
• Maçã - além de conter ácido fólico, é fonte de vitamina C que ajuda a prevenir a fadiga e
promove o melhor funcionamento do sistema nervoso.
• Fígado - ele é fonte de vitamina B12, que ajuda no transporte de ácido fólico, substância que
aparece em níveis baixos em pessoas com depressão.
• Ovo - substâncias como a colina e a lecitina presentes no ovo, afetam de maneira favorável o
funcionamento do cérebro em pessoas com alteração de humor.
• Carnes magras - são fontes de vitamina B6, que assim como o ácido fólico, quando
carentes, podem levar a uma diminuição na síntese de serotonina.
• Pão integral - fonte de carboidratos complexos, os alimentos integrais de maneira geral,
ajudam o organismo a absorver o triptofano e estimulam a produção de serotonina. Uma
dieta pobre em carboidratos pode levar a depressão e alterações de humor.
• Pimenta- A sensação de ardência é provocada pela capsaicina – substância presente na
pimenta – e faz com que o cérebro produza mais endorfina, neurotransmissor responsável
pela sensação de euforia. A pimenta-de-cheiro, a vermelha e a malagueta são as melhores
para o humor.
• Sementes de abóbora e girassol- Ricas em triptofano, além auxiliarem na manutenção do
bom humor, também ajudam a melhorar a qualidade do sono. Podem ser consumidas entre
as refeições, como lanche.
• Laranja, maracujá e jabuticaba- Por terem altas doses de vitamina C,
previnem o cansaço e combatem o estresse. Também colaboram com as
defesas do organismo. A jabuticaba ainda tem a vantagem de conter
vitaminas do complexo B.
• Frutas oleaginosas- São as nozes, castanhas, amêndoas e a mais poderosa
de todas, a castanha-do-brasil. Auxiliam na diminuição do estresse por
conterem um importante antioxidante, o selênio.
• Banana madura- Contém duas substâncias que auxiliam o humor: os
carboidratos, que estimulam a produção de serotonina e a vitamina B6, que
garante mais energia. É ótima como opção de lanche rápido.
REFERÊNCIAS:
• http://www.canal.fiocruz.br/destaque/index.php?id=722
• http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=56
• Cheik N.C et al, Efeitos do exercício físico e da atividade física
• na depressão e ansiedade em indivíduos idosos. Rev. bras. Ci. e Mov. Brasília v. 11 n. 3 p.
45-52 jul./set. 2003.
• Andrade R.V. et al, Atuação dos Neurotransmissores na Depressão.
• http://www.einstein.br/einstein-saude/nutricao/Paginas/alimentos-para-o-bom-humor.aspx
• http://maisequilibrio.com.br/nutricao/alimentos-contra-depressao-2-1-1-684.html
OBRIGADA!!!!

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