RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II

AULA 3 – TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO

SIMPLES
TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

2
TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

HIPÓTESE DE BERNOULLI-NAVIER

As seções transversais permanecem planas e

perpendiculares ao eixo longitudinal durante a
deformação.

 𝐿≫ h

Hibbeler (2010)

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TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

HIPÓTESE DE BERNOULLI-NAVIER

As seções transversais permanecem planas e

perpendiculares ao eixo longitudinal durante a
deformação.

 𝐿 ≈ h

Hibbeler (2010)

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TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

As tensões cisalhantes são admitidas como uniformes ao longo da largura

da viga.

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TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

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TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

  1 ❑ 𝑑𝑀
𝜏= ∫ 𝑐 𝑑𝐴
𝐼 ∙𝑡 ❑ 𝑑𝑥
  𝑉 ❑
𝜏= ∫ 𝑐 𝑑𝐴
𝐼 ∙𝑡 ❑

  𝑉 ∙𝑄
𝜏=
𝐼 ∙𝑡
❑ ❑

∑ 𝐹 𝑥=0
   
∫
❑
|𝜎 |𝑑𝐴 −
❑
′
∫ |𝑑𝐴+ 𝜏 ∙𝑡 ∙ 𝑑𝑥 =0
|𝜎
❑
  𝑀 ∙𝑐 (𝑀 +𝑑𝑀 )∙ 𝑐
❑

∫ 𝐼 𝑑𝐴 −∫ 𝐼
𝑑𝐴 +𝜏 ∙ 𝑡 ∙ 𝑑𝑥=0
❑ ❑
❑
  𝑑𝑀 ∙𝑐
∫ 𝐼 𝑑𝐴=𝜏 ∙ 𝑡 ∙ 𝑑𝑥
❑

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TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

❑
  Momento da área de parte da seção acima/abaixo da fibra analisada
𝑄=∫ 𝑐 𝑑𝐴
❑
em relação à LN.

 𝜏

 𝜏

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TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

TENSÕES CISALHANTES EM SEÇÕES RETANGULARES

 h ❑
−𝑐  
2 𝑄=∫ 𝑐 𝑑𝐴= ´𝑦 ∙ 𝐴 ′
❑
 𝑐
  1 h
´𝑦 =𝑐+ (
2 2
−𝑐 )
  h
′
𝐴= ( 2
−𝑐 𝑏)
  1 h h
[ ( )] ( )
𝑄= ´𝑦 ∙ 𝐴 ′ = 𝑐+
2 2
−𝑐 ∙
2
−𝑐 𝑏

  h2 𝑐 2
𝑄=
8(−
2
𝑏 )
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 TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

TENSÕES CISALHANTES EM SEÇÕES RETANGULARES

 h   h 𝑐
2 2
  𝑉 ∙𝑄
−𝑐
2 𝑄=
8(−
2
𝑏 ) 𝜏=
𝐼 ∙𝑡
 𝑐
  h2 𝑐2

𝜏=
𝑉 ∙ ( 8
−
2 )𝑏  
3
𝑏h
∙𝑏
12

2
  3 𝑉 𝑐
𝜏= ∙
2 𝑏∙h
∙ 1−4∙
h [ ( )]
  3 𝑉
𝑐= 0→ 𝜏 = ∙
2 𝑏∙h

𝑐=h/2→
  𝜏 =0

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 TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

TENSÕES CISALHANTES EM SEÇÕES RETANGULARES

2
  3 𝑉
𝜏= ∙
2 𝑏∙h [
∙ 1−4∙( )]
𝑐
h

LN

Tensão de cisalhamento máxima ao longo da

altura
  3 𝑉
𝑐= 0→ 𝜏 = ∙
2 𝑏∙h

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TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

TENSÕES CISALHANTES EM SEÇÕES RETANGULARES

Ecker et al. (2017)

PAINÉIS DE MADEIRA LAMINADA COLADA CRUZADA
PARA LAJES: AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL MECÂNICA
SOB DIFERENTES NÍVEIS DE CONSUMO DE ADESIVO

Tensão de cisalhamento máxima ao longo da

altura
  3 𝑉
𝑐= 0→ 𝜏 = ∙
2 𝑏∙h

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TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

TENSÕES CISALHANTES EM SEÇÕES DO TIPO I

Imaginando um corte na mesa superior da seção:

 𝑐  
❑
′
𝑄=∫ 𝑐 𝑑𝐴= ´𝑦 ∙ 𝐴
❑

  1 𝑑
´𝑦 = 𝑐+ (
2 2
−𝑐 )  
𝑄=
𝑑2 𝑐2
8 (
−
2
𝑏𝑓 )
  𝑑
𝐴=
′
( 2 )
− 𝑐 𝑏𝑓

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TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

TENSÕES CISALHANTES EM SEÇÕES DO TIPO I

Imaginando um corte na alma da seção:

❑
  ′
 𝑐 𝑄=∫ 𝑐 𝑑𝐴= ´𝑦 ∙ 𝐴
❑

  1 𝑑
𝑦´ 1=𝑐 + (
2 2
−𝑐 )
  𝑑
𝐴1 =
′
( 2 )
− 𝑐 𝑏𝑓

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 TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

TENSÕES CISALHANTES EM SEÇÕES DO TIPO I

Imaginando um corte na alma da seção:

  1 𝑑
 𝑐 𝑦´ 2=𝑐 + (
2 2
− 𝑐− 𝑡𝑓 )
  𝑑
𝐴′2 = ( 2 )
− 𝑐 −𝑡 𝑓 (𝑏 𝑓 −𝑡 𝑤 )

𝑄=
  𝑦´1 ∙ 𝐴 ′1 − 𝑦´2 ∙ 𝐴 ′2

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 TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

TENSÕES CISALHANTES EM SEÇÕES DO TIPO I

𝑄=
  𝑦´1 ∙ 𝐴 ′1 − 𝑦´2 ∙ 𝐴 ′2

  1 𝑑 𝑑 1 𝑑 𝑑
𝑄= 𝑐+
[ ( 2 2
−𝑐 )] (
∙
2 ) [ (
− 𝑐 𝑏𝑓 − 𝑐 +
2 2
− 𝑐− 𝑡𝑓 )] [(
∙
2 )
− 𝑐 − 𝑡 𝑓 (𝑏𝑓 −𝑡 𝑤 )
]

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TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

TENSÕES CISALHANTES EM SEÇÕES DO TIPO I

 𝐼 1
 𝐼 = 𝐼 1 − 𝐼2
 𝐼 2
3 3
  𝑏𝑓 ∙ 𝑑   ( 𝑏 𝑓 − 𝑡 𝑤 ) ∙ ( 𝑑 − 2 ∙ 𝑡 𝑓 )  
𝐼= −
12 12

  𝑉 ∙𝑄
𝜏=
𝐼 ∙𝑡

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TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

TENSÕES CISALHANTES EM SEÇÕES DO TIPO I

  𝑉 ∙𝑄
𝜏=
𝐼 ∙𝑡

 h LN

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TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

TENSÕES CISALHANTES EM SEÇÕES DO TIPO I

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TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

TENSÕES CISALHANTES EM SEÇÕES DO TIPO I

𝑉 ∙𝑄
𝜏  = 0,11 kN/cm²
𝐼 ∙𝑡 4,37 %
0,11 kN/cm²
2,52 kN/cm²
2,27 kN/cm²

2,52 kN/cm²

2,27 kN/cm²

0,11 kN/cm²

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TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

DISTRIBUIÇÃO UNIFORME DE TENSÕES NA ESPESSURA

• Esta hipótese é de fato razoável em seções de espessura constante e pequena;

• Em seções retangulares com relação b/h > 2 (seções achatadas), a tensão
cisalhantes máxima ao longo da largura é 40% maior do que a tensão máxima
𝑉 ∙𝑄
calculada pela formula do cisalhamento. 𝜏  =
𝐼 ∙𝑡

 𝜏 ′ 𝑚𝑎𝑥

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TENSÕES CISALHANTES NA FLEXÃO SIMPLES

TENSÕES CISALHANTES NA JUNÇÃO ALMA/MESAS

 • Região de concentração de tensões;

𝑉 ∙𝑄
• As tensões cisalhantes nas regiões internas das abas são bordas livres (); 𝜏  =
𝐼 ∙𝑡

Hibbeler (2010)

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OBRIGADO !

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