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Flávio Wolf
Versão 0.20
Objectivos:
Operacional: Angariar fundos para o crescimento auto-sustentado da
organização (editora).
Estratégico: Formar os potenciais recursos humanos da editora.
Prazo (V. 0.20): 3 Anos (início: 06/2020. Previsão do iníc. aulas: 08/2020).
Objectivos Estratégicos, tácticos e operacionais
OBJECTIVOS CORPORATIVOS
Incrementar o ROE e o ROI;
Perspectiva Investir em activos fixos corpóreos e incorpóreos;
financeira
Conquistar e manter fontes sustentável de receitas.
OBJECTIVOS NÃO FINANCEIROS
Conquistar e incrementar a reputação (a imagem) da organização no mercado;
Perspectiva (redigir aqui, se faz favor)
mercadológica
(de Clientes) Conquistar e fidelizar os clientes futuros;
Conseguir e incrementar a satisfação dos clientes.
Proporcionar experiências práticas únicas aos alunos;
Perspectiva de
Melhorar/aumentar a qualidade das aulas e diversificar os cursos;
processos internos
Conseguir um espaço para dar aulas.
Dar curso de formador aos docentes para poderem passar certificado;
Perspectiva de
recursos e Treinar as capacidades didáctico-pedagógicas dos professores;
capacidades
Ter internet permanentemente para a busca de novos conteúdos.
Linha do tempo do desenvolv. do projecto
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Belardo AAPC
Flávio Wolf
CURSO DE DESENHO
ARTÍSTICO
Editora FÉNIX
Julho de 2020
Programa do curso
3.1. Composição.
3.2. Enquadramento.
3.3. Proporção.
3.4. Perspectiva
Programa do curso (continuação)
Unidade IV: Desenho de objectos e animais.
4.1.1. Desenho de … .
Lição # 1, 2 e 3.
– O desenho em 2D.
– O desenho em 3D.
Objectivos da lição # 1, 2 e 3
Específicos:
1. Distinguir o desenho artístico do desenho técnico.
2. Conhecer os lápis, papel e esfuminho adequados ao desenho
artístico.
3. Dominar as distintas formas de esfumar.
4. Aprender a tirar medidas em desenhos livre e do natural.
5. Reforçar o conhecimento das formas básicas planas e volumosas.
6. Desenhar formas básicas em 2D.
7. Desenhar formas básicas em 3D.
Atitudes e habilidades a desenvolver na lição # 1, 2 e 3
Chamar atenção para detalhes que facilitem a percepção dos aspectos gráficos
questões da prática).
na parte traseira – pelos escolásticos, os quais poderão ter uma cópia). A meio e
Conteúdos da aula
Ponto de partida para o arranque do curso
Exercício de diagnóstico:
Portanto, mesmo que alguém não saiba desenhar ou o seu desenho pareça da
primária, não há com que se preocupar. É possível tornar-se um grande artista
(assim como Van Gogh teve que aprender a desenhar).
É preciso ter um olhar atento (a televisão não é uma mera caixa com imagem,
precisas começar a ver os detalhes nas pessoas e objectos apre-sentados: as linhas
e as formas que os compõem).
Aprender a desenhar (continuação)
pensamento visual começa não com o desenho no papel, mas sim com o
acto de ver, ou, como diz Peychaux (2003), saber ver como um artista. E
ver não depende da nossa aptidão para o desenho, mas sim de uma
seu material
– Representação da
imagem de uma coisa
ou objecto num
suporte físico ou
digital, por meio de
pontos, linhas e
manchas.
– Ver longa e
profundamente.
Observar por muito
tempo para captar o
Requisito de
máximo de detalhes um
possível.
desenhador
de dez artistas plásticos e da música durante uma década), concluindo que existe
Mas, note: ninguém é criativo a partir de coisa nenhuma (Boden, 2004, apud
Simões, idem).
O ponto de partida para
o aprendizado de desenho
Exercício de aplicação:
Desenhar livremente linhas (como ilustrado nos dois slide a seguir) sem usar
borracha.
Cada pessoa vê as coisas à sua própria maneira, por isso dois indivíduos podem
Tal como cada um tem uma letra diferente das dos outros, cada artista possui
O desenho artístico é feito à mão livre, i.e., sem ajuda de régua, compasso,
impessoal.
O material de desenho artístico
Entretanto, este material nem sempre existiu, alguns consideram que foi criado
por Nicolas-Jacques Conté, em 1795; outros alegam ter sido Johann Faber.
com uma letra e um número, que indicam o tipo de grafite que comportam. A
letra indica se se trata de um lápis rígido (H) ou macio (B), ao passo que o
₈H ₇H ₆H ₅H ₄H ₃H ₂H ₁H H HB B B ₁B ₂B ₃B ₄B
Os tipos de lápis, papel e esfuminho
Charcool
Staedtler
“Gioconda”
Os tipos de lápis, papel e esfuminho
Cada um segura o lápis à sua maneira, para traçar, para sombrear, etc.
Foto # 1. Segurar o lápis como quando Foto # 2. Pegar o lápis com a mão
se escreve (mas, não muito em baixo) apoiada pode gerar traço firme.
pode gerar traço leve.
adequado para o desenho artístico (por causa da fina gramagem que possui),
Foto # 7. Esfuminho.
Embora haja a venda os maquino-
facturados, é possível fazer um
esfuminho de forma artesanal. Além
disso, pode-se utilizar algodão,
guardanapo, cartão de ovo e até os
próprio dedos como esfuminho.
Explicar como fazer um esfuminho artesanal, mediante as fotos a
seguir…
Exercício de aplicação:
O traçado leve do esboço ajuda o artista a compor o seu desenho. Essas linhas
traçadas com bastante leveza podem ser apagadas mais tarde, servem para
ajudar a “marcar” a forma, o tamanho, as linhas gerais do objecto que se
pretende desenhar.
As linhas: Conceito e tipologia
Continuação
Segmento de recta: marcação do início e fim da linha com
símbolos (e.g., letra).
Continuação
Linha horizontal: Segmento de recta na posição deitada (ver
figura 2).
A B
C D
Continuação
Linhas convergentes: caminham juntas para um mesmo ponto, i.e.,
são separadas numa das pontas e unidas na
outra (em perspectiva chamam-se linhas de
fuga).
oblíqua ou diagonal,
perpendiculares, linha
Figura # 5. Linhas de fuga, linhas
convergentes. cheia, linha tracejada ou
interrompida, etc.
Tipologia de linhas e formas elementares
Continuação
Exercícios de aplicação:
Continuação de…
Continuação
Exercícios de aplicação:
Continuação de…
Continuação
..Exercícios de aplicação:
a olho nu (demonstrar).
Técnicas de medição no desenho livre e do
natural
Medição relativas:
Mais tarde, por volta de 1835, os irmão Dupuis introduziram uma nova
didáctica baseada na observação de modelos trimensionais (sólidos geométricos
feitos em arame). Os alemães Soldan e Otto desenvolveram esta nova didáctica
do desenho, eliminando o recurso à qualquer tipo de intrumento (idem).
As formas básicas do desenho:
O desenho em 2D
Losango: Plano também formado por 4 lados iguais, porém com uma
configuração (forma) diferente do quadrado.
As formas básicas em 2D (continuação)
Circulo Quadrado
Rectângulo
Triângulo
Losango Octógono
Pentágono Hexágono
polígonos
Do grego poly (vários/muitos) e gon (ângulo(s)).
O desenho em 3D
Miguel Ângelo
O desenho em 2D
Exercícios de aplicação:
Utilize um lápis (ou, e.g., papel dobrado em forma de régua) apenas para
medir a altura e a largura do qua-drado, de modo que tenha
os seus quatro lados iguais.
Exercícios de desenho em 2D
continuação
Figura # 7. Desenho de um circulo dentro do quadrado (passos 1, 2 e 3).
O desenho em 3D
Cilindro: Sólido formado por dois planos circulares ligados por um plano lateral
que os circunda.
Prisma: Sólido formado pela junção de cinco ou mais faces laterais, de acordo
com o polígono que lhe dá origem.
Cone: Sólido formado por um plano circular na sua base e um plano lateral que
o circunda, fechando-se no lado oposto.
As formas básicas em 3D (continuação)
Tronco de pirâmide e de cone: Parte que sobra do sólido após um corte feito
na sua parte superior.
Exemplos de formas básicas em 3D
Figuras geométricas sólidas (poliedros)
Esfera
Cubo
Paralelepípedo
y Pirâmide
z
Cilindro
x
Exercícios de aplicação:
corpo físico.
Estrutura é
numa pessoa, ainda assim ela conservaria a sua forma humana ???
Exercícios de desenho em 3D
faça os exercícios abaixo, esquematizando-os com as formas básicas
estudadas até aqui
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Exercícios de desenho em 3D
faça os exercícios abaixo, esquematizando-os com as formas básicas
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Q
costas.
exercício reflexivo de
dedução.
…e desta.
…e desta.
2. O desenho artístico distingue-se do técnico de pelo menos duas maneiras: (1ª) pela
forma como é feito (ver respostas anteriores) e (2ª) por revelar o traço próprio de
cada artista (o técnico muitas vezes não permite distinguir facilmente quem o faz).
3. (A): Arco; (B): linhas perpendiculares; (C): linha sinuosa e (D): linha pontil-hada.
Ilustração # 2. Desenho de um
rato e um prato de
queijo.
A B
Lição # 4, 5 e 6.
– Desenho do nariz.
– Desenho da boca.
– Desenho da orelha.
Objectivos da lição # 4, 5 e 6.
Específicos:
3. Desenhar o olho.
4. Desenhar o nariz.
5. Desenhar a boca.
6. Desenhar a orelha.
Atitudes e habilidades a desenvolver na lição # 4, 5 e 6
do rosto humano.
Estratégias metodológicas da lição # 4, 5 e 6
Pálpebra
superior
Cílios
Córnea
Pupila
Lacrimal
Íris
Pálpebra
inferior Cílios
Desenho dos olhos (continuação)
Figura # 2.1. Estudo dos olhos humanos (1, 2).
Quanto maior a rotação do globo ocular, mais em escorço o vemos (2). Observe,
e.g., como os círculos perfeitos da íris e da pupila na posição frontal (A) tornam-
se uma elipse quando o 2
globo ocular gira pa-
ra os lados (B, C e D).
Desenho dos olhos (continuação)
Figura # 2.2. Estudo dos olhos humanos: Continuação.
A imagem a seguir ilustra uma forma esquemática para os cílio (um mero esboço
das pestanas, na verdade), com o olho visto de perfil, formando aproximadamente
ângulo recto em relação às pálpebras (I).
1 2 3
Desenho dos olhos (continuação)
Figura # 2.5. Desenho do olha de perfil (passos 1, 2 e 3).
Observe que os olhos estão numa superfície curvada, de modo que num
3 rosto em ¾ (seja na posição frontal, seja na vista de cima ou
de baixo), os olhos não podem apresentar uma forma
simétrica (como em 3), mas sim em escorço (4).
4
O mesmo acontece com a forma dos cílios nos olhos em
escorço, seja aberto (5), semi- fechado (6) ou
totalmente fechado (7).
5 6 7
Desenho dos olhos (continuação)
Figura # 2.8. Construção dos olhos em distintas posições (1, 2, 3, 4).
2
Brilho do olhar
3
Desenho dos olhos (continuação)
Figura # 2.9. Desenho dos cílios em olhos aberto e fechado.
A B C
Repare que os cílios nunca podem ser traçados “duros” e com distâncias
iguais entre si (como em C).
dos olhos.
Exemplo:
Desenho dos olhos (exercícios)
Exercício para casa:
Por vezes nos deparamos com imagens com erros
de impressão, que exigem bom conhecimento de anatomia e morfologia.
Assim:
Reconstrua os desenhos abaixo (sem as manchas) evidenciando os traços
imperceptíveis (ver esboços, em alguns há escorço).
(objectivo: não se limitarem a copiar, mas, a criarem também).
Esboço
Esboços
Desenho do nariz
Desenho do nariz
Observe como o desenho do nariz, além de escassas linhas, não passa de
manchas que modelam os efeitos de luz e sombra, criando a ilusão de
volume e relevo (fig. # 2.16).
1 2 3
Desenho do nariz (continuação)
Figura # 2.18. Desenho do nariz de perfil (passos 1, 2 e 3).
1 2 3
Desenho do nariz (exercícios)
Figura # 2.19. Desenho do nariz em diferentes posições.
1 4
2
3
Desenho do nariz (exercícios)
Exercício para casa:
Por vezes nos pedem para retractar a partir de
imagens (e.g., fotografias) com erros de impressão, onde o nariz não passa de
um conjunto de manchas como abaixo ilustrado. Assim:
Desenha os narizes abaixo evidenciando os traços imperceptíveis.
(objectivo: não se limitarem a copiar, mas, a criarem também).
Desenho da boca
Filtro
Lábio superior
Tubérculo
Commisure labial
Rima
Sulco mentolabial
Sulco mentolabial
Desenho da boca
Para aprender a desenhar a boca (apenas os lábios, sem incluir os dentes,
a língua e o seu interior), observe as imagens das fotos 2.3 e 2.4. Pense
nas linhas e formas geométricas que podem ser empregues na sua
construção (vista de frente e de perfil).
O lábio superior é formado por dois planos (partes) iguais, finos nas suas
extremidades e com largura cada vez maior à medida
em que, juntos, se aproximam do meio da boca.
O lábio inferior, por sua vez, pode ter três
planos: dois de lado e um central .
Ao desenhar a boca…
1
Desenho da boca (continuação)
Figura # 2.24. Desenho da boca (regras e convenções).
Pavilhão
Fossa triangular Tubérculo do
aurículo
Hélix
Trago
Anti-hélix
Anti-trago
Lóbulo
Concha
Desenho da orelha
A orelha, vista de frente, é feita de linhas mais ou menos curvas,
esquematizadas dentro de uma oval (na parte de cima) e um circulo (em
baixo), como feito numa das tarefas da lição passada. Por isso, em cima
ela é mais larga que na parte de baixo.
1 2 3
Desenho da orelha (continuação)
Figura # 2.27. Desenho de uma orelha de frente (passos 1, 2 e 3).
1 2 3
Desenho da orelha (exercícios)
Figura # 2.28. esquematização e desenho da orelha em distintas posições.
Treine bastante o desenho da orelha. Uma vez que é dos elementos mais
complicado no corpo humano, estuda a orelha a partir de modelos vivos
ou fotografias em revistas, jornais, etc.
Conclusão
Conclui-se uma vez mais que todas as coisas que vemos têm uma forma, os
elementos do rosto humano não fogem a regra; o segredo, portanto, é treinar
o cérebro a ser capaz de perceber a estrutura básica para a construção de um
rosto.
b) Esboçar narizes.
c) Esboçar orelhas.
Específicos:
1. Estudar as dimensões antropométricas da cabeça humana.
Edwards, Betty (2000). Desenhando com o lado direito do cérebro. Rio de Janeiro:
Ediouro.
Rocha, Andréa Araújo (Org.) (2011). Desenho a mão livre: textos de apoio.
Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP). Ensino Médio
Integrado à Educação Profissional, Curso Técnico em Design de Interiores.
Ceara: Adobb digitl vertion.
Referências bibliográficas (continuação)