Hipócrates foi um médico grego do século V a.C. considerado o pai da medicina. Ele separou a medicina da religião e estabeleceu os fundamentos da medicina racional. Propôs a teoria dos humores e classificou as doenças. Criou o código de ética médica no Juramento de Hipócrates.
Hipócrates foi um médico grego do século V a.C. considerado o pai da medicina. Ele separou a medicina da religião e estabeleceu os fundamentos da medicina racional. Propôs a teoria dos humores e classificou as doenças. Criou o código de ética médica no Juramento de Hipócrates.
Hipócrates foi um médico grego do século V a.C. considerado o pai da medicina. Ele separou a medicina da religião e estabeleceu os fundamentos da medicina racional. Propôs a teoria dos humores e classificou as doenças. Criou o código de ética médica no Juramento de Hipócrates.
Hipócrates. Nasceu na Ilha de Cós, na Grécia, no mar Egeu, próximo a Ásia Menor. no ano 450 a.C., e viveu em Atenas.
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Foi contemporâneo de Sócrates, Platão e Heródoto, dentre outros; É atribuído a ele, o “Juramento de Hipócrates” , código de honra da profissão; Propôs um plano de conceituação filosófica e moral da profissão médica, dentro das atividades humanas; Principais trabalhos: O médico; A arte; Preceitos; Beneficência; Tratado da natureza e do homem; Regime das pessoas com saúde; Prognóstico; Crise e dias críticos; Tratado das luxações; Tratado dos ares, das águas e dos lugares; Aforismos (ditados); e o Juramento.
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Hipócrates Foi inspirada por ele, que floresceu uma escola médica que mudaria os rumos da Medicina se caracterizando por: Separar a medicina da religião e da magia. Afastar as crenças em causas sobrenaturais da doença, colocando os alicerces da medicina racional e científica. Dar um sentido de dignidade à profissão médica, estabelecendo as normas éticas de conduta que devem nortear a vida do médico, tanto no exercício profissional como fora dele.
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Inventou a medicina clínica História clínica atual e passada Encostava o ouvido no peito Palpação verificava a temperatura Analisava o pulso Exame vaginal com espéculos Alinhava fraturas e corrigia deslocamentos da coluna
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Hipócrates
Como imaginado por um
artista bizantino do século XIV. Seu nome era associado a uma expressiva coleção de textos chamada “Corpus Hippocraticum”
Gravura da Bibliotèque Nationale, Paris.
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Hipócrates O tripé dogmático da medicina Hipocrática é formado pelos princípios básicos do Vitalismo, da Teoria dos Humores e do Naturalismo. Morreu idoso, aos 104 ou 107 anos de idade, na Tessália em Larissa (Grécia). Os primeiros trabalhos sobre Hipócrates, foram encontrados 150 anos depois de sua morte; Em alguns casos, Hipócrates utilizou-se da Psicoterapia, com sucesso; Libertou a medicina das influências sacerdotais e filosóficas e teve o mérito de demonstrar o primado da experiência e da observação, inaugurando novos métodos de exploração clínica;
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Hipócrates O método de Hipócrates envolvia: o emprego da inteligência e dos sentidos como instrumentos de diagnóstico, sua elevada concepção de dignidade no exercício da medicina, sua grande seriedade e um profundo respeito para com os enfermos; Criou e desenvolveu a doutrina dos humores, chamada de patologia humoral e classificou as doenças em agudas e crônicas, endêmicas e epidêmicas; Descreveu a doença “mal de Pott” (espécie de tuberculose vertebral); Para Hipócrates, o corpo se compõe de sangue, fleuma ou pituíta, bílis amarela e bílis negra. Do equilíbrio ou desequilíbrio desses humores é que depende o estado de saúde e de doença. 11/10/20 Gislene Farias de Oliveira 8 Mal de Pott
A doença de Pott, também
conhecida como espondilite tuberculosa, mal de Pott, ou tuberculose vertebral, é uma infecção das vértebras causada pela Mycobacterium tuberculosis, geralmente originada de uma tuberculose pulmonar.
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Teoria dos Humores Também conhecida por teoria humoral hipocrática ou galénica, segue as teorias segundo as quais a vida seria mantida pelo equilíbrio entre quatro humores: sangue, fleuma, bílis amarela e bilis negra, procedentes, respectivamente, do coração, pulmões, fígado e baço. Cada um destes humores teria diferentes qualidades: o sangue seria quente e úmido; a fleuma, fria e úmida; a bílis amarela, quente e seca; e a bílis negra, fria e seca. Segundo o predomínio natural de um destes humores na constituição dos indivíduos, teríamos os diferentes tipos fisiológicos: o sanguíneo, o fleumático, o bilioso ou colérico e o melancólico.
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Teoria Humoral As qualidades fundamentais desses elementos são: • O sangue: quente e úmido, como o “ar”; • A fleuma: fria e úmida como a “água”; • A bílis amarela: quente e seca como o “fogo”; • A bílis negra: fria e seca como a “terra”.
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Outras representações
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11/10/20 Gislene Farias de Oliveira 13 Pressupostos de Hipócrates A dor seria a conseqüência do excesso ou falta de um humor ou de seu isolamento dos outros; As doenças têm crises, com a vitória da doença ou do doente; Baseava sua terapêutica no emprego do ar puro, vomitórios, clisteres e ventosas (sucção da pele); Para ele “ o médico que possui o amor da sabedoria, equivale a um Deus”; Teve sempre a preocupação para que os médicos tivessem uma conduta ética perfeita;
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Juramento de Hipócrates (460 a.C.) 1. Prometo que ao exercer a arte de curar, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência.
2. Penetrando no interior dos lares, meus olhos serão cegos e minha
língua calará os segredos que me forem revelados, os quais terei como preceito de honra.
3. Nunca me servirei da profissão para corromper os costumes ou
favorecer o crime.
4. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, goze eu, para
sempre, a minha vida e a minha arte com boa reputação entre os homens. Se eu o infringir ou dele me afastar, suceda-me o contrário.
11/10/20 Gislene Farias de Oliveira 15 Hipócrates Acreditava que o doente deveria ser examinado várias vezes e sempre cuidadosamente, para que se chegasse a uma conclusão diagnóstica; Considerava como de prognóstico alarmante, as “facies hipocráticas”: nariz afilado, olhos fundos, têmporas frias e contraídas, com os lobos virados para fora, a pele da face tensa, dura e seca, a cor da face amarela ou escura;
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Terapêutica Hipocrática O corpo possui em si mesmo, todos os elementos para defender-se contra a doença e obter a cura. A febre e outros sintomas representam a luta do organismo contra as enfermidades; Os hipocráticos raramente prescreviam a sangria; Prescrevia vomitórios com água morna; Para se conhecer a natureza do homem, é necessário conhecer a natureza de todas as coisas (considerava o organismo um pequeno mundo); A força vital é a natureza que a tudo preside;
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Terapêutica Hipocrática Cuidar da remuneração do médico ajuda o doente a não se sentir abandonado, o que não aconteceria se fosse tratado gratuitamente, pois poderia imaginar que o médico não lhe dispensaria a assistência necessária; Também não deverá comportar-se de forma desumana, com relação aos honorários; Tratar dos doentes de forma irrepreensível. Nada deveis negligenciar, mesmo sendo esses indigentes.
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Aforismos de Hipócrates “ A vida é curta e a arte é longa; a ocasião fugidia; a esperança falaz e o juramento difícil”; “O homem está doente quando não pode exercer, normalmente, todas as funções animais”; “As pessoas que, ao tossir, expelem sangue espumoso, este sangue vem do pulmão”; “Em pessoas enfraquecidas por qualquer doença, aguda ou crônica, ou por ferimentos ou por qualquer outra causa, se houver evacuação de bílis negra ou semelhado sangue negro, morrerão no dia seguinte”.
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Aforismos de Hipócrates “ A fadiga não provocada indica moléstia”; “Os condenados tirados da forca e ainda não mortos, não escapam se já têm espuma na boca”; “Nas febres graves, agudas, os suores frios indicam morte; nas febres mais moderadas, uma moléstia longa”; “O sono e a insônia, além da medida, são sinais de moléstia”; “É mais fácil reparar as forças com alimentos líquidos do que com alimentos sólidos”; “Nem a saciedade nem o apetite, nem nada que seja além do natural é bom”. 11/10/20 Gislene Farias de Oliveira 20 “Que a comida seja teu alimento e o alimento tua medicina ” (Hipócrates)
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Bibliografia LOPES, Otacílio de C. A medicina no tempo. São Paulo: Melhoramentos;
MELO, J.M. de S. A medicina e sua história. Rio de