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ETICA E

SEXUALIDADE

Carolina De Marqui Milani RA: N67913-1


Eliana da Silva A Vilela RA: N638AC-9
Jaqueline Rocha Filgueira RA: N618CG-5
Jhonatan Mayron Antoniassi RA: N593GC-9
Lavinia Dias Souto RA: N605DF-0
Mikaella Vicente RA: N633HG-0
Roberta Braz Ferreira RA: N658DE-8
INTRODUCAO:
• Nos últimos anos, vem crescendo o número de pesquisas que tratam da
 
homossexualidade sob vários aspectos, ou seja, abordando a formação de
famílias homoafetivas e a violência contra as diversidades sexuais e
aprofundando questões sobre a história da homossexualidade e do
movimento homossexual, entre outros.

• De acordo com as constantes mudanças sociais e do crescente avanço dos


meios de comunicação, deparamos com o aparecimento de novos estilos de
relacionamentos familiares, provenientes principalmente do contato
frequente com os costumes de outras nações contra o conservadorismo
enraizado no conceito de “Família Tradicional Brasileira”, disposto no
projeto de Lei 6583/2013, Estatuto da Família.
 
DEFINICOES DE ETICA E SEXUALIDADE:

• SEXUALIDADE se define pelas práticas erótico-sexuais nas quais as


 
pessoas se envolvem pelo desejo e atração que leva ou não a sua expressão,
através de algumas práticas. Nesse contexto, as pessoas são classificadas
em heterossexuais, homossexuais, bissexuais, transexuais, etc. A
sexualidade envolve corpos, mente, sociedade, valores e religião enfim.

• ETICA estuda os principais fundamentos e sistemas morais, oferecendo um


tratado de deveres ao ser humano que garanta o seu bem em nível social e
individual. Oferece a reflexão sobre a finalidade e significado da existência
do ser humano, procurando definir a moralidade.
 
DIVERSIDADE SEXUAL E SEU
CONTEXTO HISTORICO:

DIVERSIDADE SEXUAL VISTA COMO MOVIMENTOS LGBT NO BRASIL


PATOLOGIA FIM DO TERMO HOMOSSEXUALISMO

SEC XVIII A MEADOS


1960 1970-1980 1985
DO SEC XX

INICIO DOS MOVIMENTOS PELA HOMOSSEXUALIDADE DEIXA DE SER


DESPATOLOGIZACAO DA CONSIDERADA PATOLOGIA NO
HOMOSSEXUALIDADE- BRASIL
CONTRACULTURA
HOMOSSEXUALIDADE COMO
PATOLOGIA:
• Durante muito tempo a indagação da homossexualidade foi vista como uma
 
questão de falta de índole, ou uma doença, movendo muitas pessoas a posições
violentas para com todos aqueles que contém uma expressão da sua
sexualidade diferente. Formas de tratamento foram desenvolvidas para tentar
curar a “doença” gay, pois no compreender das organizações mundiais de
saúde, a homossexualidade era uma doença causada por distúrbios hormonais
ou psicológicos no progresso do ser humano. A Associação Americana de
psiquiatria (1952) por exemplo, publicou em seu primeiro Manual Diagnostico
e Estatístico de Transtornos Mentais, que a homossexualidade era uma
irregularidade mental, o que fez com que a escolha sexual fosse estudada por
cientistas que acabaram falhando por diversas vezes ao tentarem comprovar
que a homossexualidade era cientificamente, um distúrbio.  
• O mundo todo move-se para entender a orientação sexual apenas como uma expressão
  individual das sexualidades e não mais como um problema de saúde, erro ou pecado. Nas
culturas de rejeição ao direito de orientação sexual, o desafio continua, o preconceito
chegando, inclusive a condenação penal, em muitos países como o Irã, pela pena de morte
por enforcamento  

PRIMEIRO CASO AINDS E


HOMOSSEXUAL OUTRAS
DOENCAS
2400 a.C ATRIBUIDAS A
HOMOSSEXUALI
DADE

TERMO HOMOSSEXUAL
HOMOSSEXUAL CONSIDERADO
CRIADO EM PERVERSAO.
1868 PELO ASSIM COMO
JORNALISTA INCESTO,
KARL M. ESTUPRO E
KERTBENY HOMICIDIO
DESPATOLOGIZACAO DA HOMOSSEXUALIDADE:
• A importância de Freud (1856-1939) para a descontinuidade dessa teoria da
 
degenerescência é a de dissociar a homossexualidade da hereditariedade e
da degenerescência da espécie.

• As décadas de 1970 e 1980 foram marcadas pelo forte movimento de busca


pela despatologização da homossexualidade, destacando-se, nesse período,
a atuação do movimento gay, nos Estados Unidos, no início dos anos de
1970, para a retirada do diagnóstico de “homossexualismo” do manual da
American Psychiatric Association (APA), o que ocorreu em 1973. No
Brasil, a homossexualidade deixou de ser considerada como uma patologia
apenas em 1985, pelo Conselho Federal de Medicina.

 
 
• A homossexualidade não é, certamente, nenhuma vantagem, mas não é
nada de que se tenha vergonha; nenhum vício, nenhuma degradação, não
pode ser classificada como doença; nós a consideramos como uma variação
da função sexual. Muitos indivíduos altamente respeitáveis, tanto nos
tempos antigos quanto nos modernos, têm sido homossexuais, e vários dos
maiores dentre eles (Platão, Miguel Ângelo, Leonardo da Vinci etc.). É uma
grande injustiça perseguir a homossexualidade como crime, e é também
uma crueldade.
 
Carta, de 9 de abril de 1935, de Freud para a mãe de um jovem homossexual.
SEXUALIDADE NA VISAO PSICANALITICA ATUAL:

COMO OS ESTEREÓTIPOS SOCIAIS AUXILIAM NA AQUISIÇÃO DE


COMPORTAMENTOS CONSIDERADOS TÍPICOS DE HOMENS E
MULHERES:
• Teoria do reforço, segundo a qual os comportamentos típicos do sexo da criança tendem a ser
mantidos por terem sido recompensados e os típicos do outro sexo tendem a ser evitados por
terem sido punidos.
• A Importância do exemplo, ou seja, na necessidade da criança adotar os comportamentos
típicos do seu sexo através da imitação de modelos do mesmo sexo que o seu.
• A criança se identifica com modelos que percebe como similares a si e, também, emite novos
comportamentos que julga estarem de acordo com as regras dos modelos com os quais se
identificou.
 
• E essa proposição se diferencia da freudiana pelo fato, segundo o autor, da
menina ter como primeira identificação a mãe e, com isso, seu primeiro
objeto de amor ser alguém do mesmo sexo, necessitando superar o
obstáculo da homossexualidade no desenvolvimento da identificação.

• Distinção entre a adoção de papéis sexuais e a identificação de papéis


sexuais, uma se refere às características de comportamentos evidentes de
um dado sexo; outra, ao processo básico das características de cada sexo e,
por isso, mais difícil de mensurar que as preferências e adoções de papéis
sexuais.

 
SEXUALIDADE NA ATUALIDADE:
• A criança, entre três e cinco anos, estabelece, de maneira irreversível, sua
 
identidade sexual, que passa a ser um dos principais aspectos de seu
autoconceito.

• Atitudes sexuais básicas não são padronizadas por questões biológicas ou


pelas relações culturais, mas pela organização cognitiva da criança com seu
mundo social junto com as dimensões de papéis sexuais.

•  A criança, depois de adquirir os papéis masculinos e femininos, tende a se


identificar com o mesmo sexo, e o desejo de ser masculino e/ou feminino
leva à vontade de imitar o objeto identificado, o que conduz a um maior
apego emocional ao modelo.
NAS ORIGENS PSICOLÓGICAS DAS DIFERENÇAS SEXUAIS TEMOS:

1-TIPOS E FUNÇÕES DOS MODELOS SEXUAIS


2-SOCIALIZAÇÃO DIFERENCIAL ENTRE MENINOS E MENINAS
PODEMOS RESUMIR AS TEORIAS SOBRE AAQUISIÇÃO DA PSICOLOGIA DAS DIFERENÇAS
SEXUAIS EM TRÊS GRANDES GRUPOS:

IMITACAO REFORCO SOCIALIZACAO


IDEOLOGIA DE GENERO:

 
• A “ ideologia de gênero” declara que ninguém nasce homem ou mulher, mas
que cada indivíduo deve construir sua própria identidade, ou seja, seu gênero
ao longo da vida. “Homem” e “Mulher” consequentemente, seriam apenas
papeis sociais flexíveis, que se reproduziriam quando e como quisessem,
livremente do que a biologia determine como propensão masculinas e
femininas.
POSICAO DO CONSELHO REGIONAL DE PSICOOGIA
QUANTO A SEXUALIDADE:
Nós psicólogos (as), independente da área em que atuamos, somos frequentemente interpelados por questões ligadas à sexualidade e
 
relacionadas ao gênero. Sabemos que a forma como cada um vive sua sexualidade e sua identidade de gênero faz parte da subjetividade, a
qual deve ser compreendida de modo integral. Também sabemos que o modo como cada pessoa é vista e se vê intervém de alguma forma em
sua subjetividade a depender de seu sexo, seu gênero, sua orientação sexual, o modo como vivencia seus desejos. O Princípio Fundamental I
do Código de Ética da Psicologia ordena que, no exercício profissional, nos balizemos pelos valores contidos na Declaração Universal dos
Direitos Humanos. Assim, promover reflexões e ações no âmbito dos direitos sexuais e direitos reprodutivos é promover, na atuação
cotidiana de cada psicólogo (a), a luta contra preconceitos relacionados à autonomia do corpo, vivência da sexualidade e à construção das
identidades de gênero de modo geral. Tendo em vista a amplitude desta temática, destacamos alguns pontos que o CRP SP objetiva:
1) Promover a ampliação das discussões acerca da Sexualidade e dos Gêneros no âmbito do CRP SP, bem como a atuação política do mesmo
junto às políticas públicas e ao movimento social envolvido com a temática dos direitos sexuais e direitos reprodutivos - DSDR.
2) Fomentar junto a categoria discussões e produção de referência da atuação profissional frente a situações de violência contra mulher,
incluindo o aborto inseguro.
3) Fomentar junto à categoria novas referências em relação a atuação profissional no campo da sexualidade, tendo em vista que a psicologia
tem contribuído junto às políticas públicas para o encaminhamento das demandas de atenção às travestis e transexuais.
4) Continuar a contribuir com o enfrentamento da homofobia e do preconceito de gênero presente no âmbito da sociedade brasileira,
destacando a defesa e a constante divulgação da Resolução CFP nº 01/99, que define a despatologização da orientação sexual e que a prática
do psicólogo deve se pautar por essa diretriz. Entendemos que a Psicologia como ciência e profissão deve aglutinar-se a outros atores sociais
na perspectiva da construção de uma sociedade que garanta os direitos de seus cidadãos e cidadãs. Assim, nesta página temática você
encontrará informações sobre o envolvimento do CRP SP na luta pelos direitos sexuais e direitos reprodutivos de todos e todas. Conselho
Regional de Psicologia de São Paulo (6ª Região)

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