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Planos de Ação para Cidades Históricas

1ª Oficina de Capacitação

Experiências de Preservação do Patrimônio Cultural


e Desenvolvimento Social
Luiz Fernando de Almeida
Brasília, 10 a 14 de agosto de 2009

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Planos de Ação para Cidades Históricas
1ª Oficina de Capacitação

Sumário
1. Redes de Proteção
2. Roteiros Nacionais de Imigração
3. Cidades Pólo – Marechal Deodoro
4. Feira de Caruaru
5. 7a Etapa de Recuperação do Centro Histórico de Salvador
6. Requalificações Urbanísticas
7. Universidades Federais
8. Recuperação de Imóveis Privados
9. Obra-escola na Igreja do Pilar em Recife
10. Samba de Roda
11. Cachoeira do Iauaretê

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Redes de Proteção

Amarante - PI

Piracuruca - PI

Pedro II - PI Parnaíba - PI Oeiras - PI

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Redes de Proteção

Redes de proteção ao patrimônio


Promoção da gestão compartilhada entre o
IPHAN e os governos locais, segundo a
estratégia proposta pelo Sistema Nacional do
Patrimônio Cultural – SNPC

No Piauí
O Piauí é um dos Estados onde o IPHAN
desenvolve ações de proteção em rede. Em
setembro de 2008 o Conselho Consultivo do
IPHAN aprovou 3 tombamentos no Estado;
outros 6 processos encontram-se em fase de
conclusão. Amarante - PI Teresina - PI
A iniciativa do IPHAN será complementada pela
atuação das prefeituras e do Governo Estadual
que, por ocasião da Reunião do Conselho
Consultivo, assinou com o Instituto um
compromisso de atuação conjunta.

Parnaíba - PI Oeiras - PI

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Redes de Proteção

O Centro Histórico de Parnaíba foi o primeiro


núcleo urbano tombado pelo IPHAN no Piauí, e
outros encontram-se em processo de
tombamento: Oeiras, Piracuruca, Campo Maior,
Pedro II, Amarante e Teresina.

Serra da Capivara - PI Amarante - PI


Os núcleos se somam aos bens já protegidos pelo
IPHAN que, complementados pela ação do
Estado e dos municípios, formam uma “rede” de
bens representativos dos vários momentos da
história da região, desde a pré-história até os
dias atuais.
Parnaíba - PI Parnaíba - PI
Eles testemunham os diversos momentos e
formas de ocupação territorial ao longo do
tempo, até os dias atuais.

A construção da rede de proteção no Piauí visa


agregar elementos culturais para o incentivo do
desenvolvimento econômico e social do Estado.
Piri-Piri - PI Delta do Parnaíba - PI

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Redes de Proteção

Amarante - PI Campo Maior - PI Oeiras - PI

Piracuruca - PI Pedro II - PI Parnaíba - PI

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Roteiros Nacionais de Imigração

Santa Catarina – Vale do Itajaí – Pomerode – Sítio Tribess

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Roteiros Nacionais de Imigração

Roteiros Nacionais de Imigração

Projeto para proteção e valorização do patrimônio


cultural da imigração, através de ações pactuadas
entre Iphan, estados, municípios e demais parceiros.

Ações

• Inventários e proteção (em nível federal, estadual


e municipal) dos principais núcleos urbanos e
propriedades rurais das regiões de imigração italiana,
alemã, ucraniana e polonesa (dentre outras)
• Identificação e fomento das manifestações
imateriais (culinária, música, dança, artesanato,
línguas...) AÇÕES PROPOSTAS E EM ANDAMENTO NOS ESTADOS
• Proposta de chancela da Paisagem Cultural da SC - Roteiros Nacionais de Imigração (projeto piloto)
Imigração no Vale do Itajaí
RS – Tombamento de Santa Tereza (imigração italiana)
• Conservação e restauro dos bens tombados e do núcleo de Hamburgo Velho (imigração alemã);
• Estruturação de roteiros de visitação com foco nas inventário da imigração italiana e alemã
pequenas propriedades rurais ES – Estudo sobre a imigração italiana e pomerana
• Fomento à atividade produtiva familiar e aos
produtos tradicionais PR – Inventários da Imigração Polonesa e Ucraniana
• Criação de centros de recepção e comercialização SP – Tombamento dos bens da Imigração Japonesa no
dos produtos tradicionais Vale do Ribeira

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Roteiros Nacionais de Imigração

Em Santa Catarina:
Assinatura de Termo de Cooperação Técnica
(agosto 2007) entre IPHAN, Ministério do Turismo,
Ministério do Desenvolvimento Agrário, Governo de
Santa Catarina, Sebrae, Prefeituras para estabelecer
ações e projetos conjuntos

• 61 tombamentos federais em 16 municípios

• Mais de 200 tombamentos estaduais

• Compromisso das prefeituras municipais no


estabelecimento de legislação para preservação do
patrimônio cultural e criação de fundo do patrimônio

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Roteiros Nacionais de Imigração

Objetivos do Termo de Cooperação:

• Garantir a preservação do patrimônio cultural, de


natureza material e imaterial
• Estimular a geração de renda, por meio da criação
de opções que possibilitem a permanência das
famílias de pequenos produtores rurais em suas
propriedades
• Promover parcerias institucionais para a
qualificação da educação, por meio da sua relação
com a cultura, e da capacitação técnica nas ações
relacionadas à agricultura familiar e ao turismo
cultural, em conjunto com as comunidades
• Estimular formas de comercialização e de
beneficiamento dos produtos tradicionais das
colônias
• Fortalecer o turismo nas regiões selecionadas
• Ampliar a parceria entre o poder público Federal,
Estadual, e Municipal
• Interagir com os planos de governança local e
regional estabelecidos

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Roteiros Nacionais de Imigração – Santa Catarina

Regiões de estudo e inventário dos


Roteiros Nacionais de Imigração em Santa
Catarina

Cidades inventariadas, com


propostas de tombamento Federal,
Estadual e Municipal

Cidades inventariadas, com


propostas de tombamento Estadual e
Municipal

Cidades percorridas (inventário de


varredura), onde deve-se prosseguir
o processo de reconhecimento e
proteção

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Roteiros Nacionais de Imigração – Santa Catarina

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Roteiros Nacionais de Imigração – Santa Catarina

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Roteiros Nacionais de Imigração – Santa Catarina

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Cidades-pólo

Convento Franciscano – Marechal Deodoro/Al

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Cidades-pólo

O que é?

• Parceria entre MinC, IPHAN, BNDES e Prefeituras com o objetivo


de focar investimentos na preservação do patrimônio cultural de
modo a promover o desenvolvimento sustentável em cidades pólo
de turismo

• Destina-se à viabilizar projetos de recuperação de monumentos


tombados em nível federal que sejam de uso público

• Os projetos são aprovados pelo MinC, no âmbito da Lei Rouanet, e


encaminhados ao BNDES, que pode financiá-los diretamente ou
atuar como articulador, procurando empresas que banquem o
investimento

• As cidades-pólo são escolhidas bienalmente pelos órgãos


envolvidos. Para o Biênio 2005-2007, foram escolhidas as cidades de
Olinda/PE, Ouro Preto/MG e Rio de Janeiro/RJ. Para o Biênio 2007-
2009, foram escolhidas Laguna/SC, Marechal Deodoro/AL e
Salvador/BA

• Reuniões entre BNDES, IPHAN e Prefeituras definem os projetos


que serão financiados, avaliando-os pela viabilidade e
sustentabilidade econômica, pelo atendimento às necessidades da
população e pelo potencial de gerar desenvolvimento local
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Cidades-pólo

Objetivo Geral

Estabelecer um planejamento integrado de médio prazo, com o


intuito de agregar valor às atividades decorrentes da preservação
patrimonial, gerando emprego, renda e oportunidades econômicas

Contexto

• Abordagem integrada

• Enfoque setorial subordinado ao enfoque territorial, no contexto


do planejamento urbano e regional e da articulação entre as
políticas públicas

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Cidades-pólo

Marechal Deodoro / AL

A experiência de Marechal Deodoro/AL


Lagoa da Manguaba
Resultados

Valorização do patrimônio cultural como importante


fomentador econômico regional

Investimentos de fomento à sustentabilidade da economia


local baseado em aspectos culturais relevantes
Palácio Provincial
Sistemas integrados de pólos culturais voltados ao cotidiano
da cidade e ao saber fazer da comunidade, agregados ao
potencial turístico do território de Marechal Deodoro

Criação de um modelo equilibrado de convívio do homem


com o meio natural

Conjunto do Carmo

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Cidades-pólo

Marechal Deodoro / AL

Planejamento das ações

• Projetos de Fomento (ATIVIDADES ECONÔMICO-CULTURAIS)


Criação de um roteiro de turismo cultural
Pólo Pescador (Mercado do peixe, Capela de São Pedro, Casa Tavares Bastos, Orla
Lagunar)
Pólo dos Músicos (Conservatório de Música);
Pólo Rendeiras (Mercado das Rendas e Novo Mercado Público)

• Projetos Estruturantes
Largo do Carmo
Largo de Taperaguá
Adro do Convento e Centro Comercial
Mudança do trânsito
Cais e lancha do horário

• Projetos para Planejamento de Desenvolvimento Integrado


Cocadeiras
Orla do Francês
Desassoreamento da lagoa
Lancha do horário
Rede Elétrica Subterrânea
Duplicação da AL 101 sul (Rodovia Divaldo Suruagy)
Georeferenciamento do Muncípio (imagem satélite)

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Cidades-pólo

Marechal Deodoro / AL
Roteiro turístico-cultural

Mercado das Rendas Igreja do Carmo Igreja Matriz Orla Lagunar Igreja Senhor do Bonfim

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Cidades-pólo

Marechal Deodoro / AL
Cais e Lancha do Horário

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Cidades-pólo

Marechal Deodoro / AL
Desassoreamento da Lagoa da Manguaba

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Cidades-pólo

Marechal Deodoro / AL
Duplicação da Rodovia AL-101

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Feira de Caruaru

Feira na Rua da Conceição Feira de Caruaru - Década de 1970

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Feira de Caruaru

A Feira e a cidade de Caruaru

•No séc. XVIII, a Fazenda Caruaru tornou-se ponto de


apoio para boiadeiros, tropeiros e mascates,
propiciando o florescimento da feira

•O povoado formou-se ao longo do caminho das


boiadas (Rua da Frente) e ao redor da capela de N.
Sra. da Conceição, a qual foi edificada em 1781 e seu
adro transformou-se em epicentro da feira

•A Feira é a principal responsável pelo surgimento e


crescimento da cidade e permanente e pólo de
desenvolvimento da região Feira de Gado

A Feira

•Desde seu início, feira e cidade se confundem e se


complementam

• Em 1969 iniciou-se a transferência gradual da Feira


para o Parque 18 de Maio (antigo Campo de Monta)

• A Feira torna-se permanente e divide-se


informalmente em três setores: Feira de Gado, Feira
de Artesanato e Feira Livre Artesanato de Caruaru

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Feira de Caruaru

19

7
17 18 31 7
10 7
39
12 7 21
32 37
5 36
35
7
16
8
2 7
7
11
7
1

LEG ENDA DE C O RES: LEGENDA - DIVISÕES DA FEIRA DE CARUARU:


1 Fe ira d a sula n c a
An im a is/ c a rn e
2 Fe ira d e c a lç a d o s
Bo lo s/ g o m a / fa rin h a / q ue ijo s
3 Fe ira d o Pa ra g u a i
Fru ta s/ ve rd u ra s/ c e re a is
5 Fe ira d e a rte sa n a to
La n c h o n e te s/ re fe iç õ e s
7 Fe ira d e fru ta s e ve rd ura s
Flo re s
8 Me rc a d o d e c a rn e
Arte sa n a to
10 Fe ira d e c e re a is
La ta s/ u te n sílio s d e m é stic o s
12 Fe ira d e c o n fe c ç õ e s
Ro u p a s/ c a lç a d o s 14 Fe ira d e flo re s
Re d e s/ c a m a , m e sa e b a n h o 16 C a lç a d o s 18 d e m a io
Erva s/ Ra íze s 17 Fe ira d e b iju te ria s e m iu d e za s
Pro d u to s im p o rta d o s 18 La n c h e s 18 d e m a io
Esta c io n a m e n to 19 Fe rra g e n s e u tilid a d e s
Rio Ip o juc a 21 Fe ira d e Erva s
31 Me rc a d o d e fa rin h a
32 C a sa d o s p o b re s (e xte rio r)
35 La n c h e 18 d e m a io L2
36 La n c h e 18 d e m a io L3
37 Fe ira d e m a ssa s
39 Me rc a d o fa rin h a (e xte rio r)
O b s.: Divisã o n u m é ric a fe ita p e lo De p to .
d e Fe ira s e Me rc a d o s/ PMC

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Feira de Caruaru

Referências Culturais da Feira de Caruaru

• A feira concentra atividades e práticas diversas


relacionadas à produção, à comercialização e ao
consumo

• Nela se desenvolvem formas de sociabilidade e


convivência, e se constituem relações de trabalho e de
apoio mútuo

• É um espaço complexo que congrega ofícios e modos


de fazer; que abriga ou suscita organizações espaciais,
soluções construtivas e de design freqüentemente
originais

• Testemunho vivo da história urbana e regional, a


feira é também lugar de memória da população de
Caruaru

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Feira de Caruaru

Problemas identificados durante o Processo de


Registro

• Conflitos em relação à infra-estrutura, aos usos e às


apropriações dos espaços

•Consequente uso de espaços da feira para depósito.

• Sujeira, poluição e produção de dejetos

• Divergências quanto à localização das barracas, aos


pontos de entrada e saída, e à ocupação do
estacionamento

• Necessidade de reordenamento espacial entre as


atividades da feira e o comercio formal

Feira do “troca-troca”

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Feira de Caruaru

Propostas de salvaguarda do bem cultural e seu papel


para o desenvolvimento econômico e social do
município.

•Estabelecimento de um sistema integrado de


planejamento, gestão, controle e fiscalização para a
feira

•Proteção dos conhecimentos tradicionais, dos direitos


autorais e de imagem

• Criação de programas de apoio ao artesão e pequeno


produtor

Ações em andamento

•Estudos para identificação das dificuldades para a sustentabilidade da Feira e propostas para a
solução dos problemas recorrentes

•Lançamento do Programa de Incentivo à Produção de Guloseimas Artesanais, em parceria com a


Secretaria de Turismo de Caruaru

•Levantamento preliminar da Diretoria de Turismo sobre as referências culturais do município


ameaçadas de desaparecimento

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Feira de Caruaru

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7ª Etapa de Recuperação
Centro Histórico de Salvador – BA

Área da 7ª Etapa

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7ª Etapa de Recuperação
Centro Histórico de Salvador – BA

A intervenção

A intervenção do Monumenta em Salvador se concentrou na


7ª. Etapa de Recuperação do Centro Histórico, permitindo a
preservação do patrimônio cultural com a permanência de
moradores e comerciantes locais

A intervenção prevê a recuperação de 76 casarões


desapropriados pelo Governo do Estado e as restaurações do Rua 7 de Novembro, 24/26

anexo do Liceu de Artes e Ofícios, da Casa dos 7 Candeeiros e


dos imóveis da Rua do Tesouro para a instalação do Museu de
Cultura Afro-Brasileira.

Os casarões recuperados terão 330 apartamentos e 45 lojas,


sendo 103 deles para a habitação de interesse social. O custo
total desse investimento é da ordem de R$ 23,9 milhões.

Rua 28 de Setembro, 33

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7ª Etapa de Recuperação
Centro Histórico de Salvador – BA

Operacionalização

•Assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta –


TAC junto ao Ministério Público Estadual, como ação
reparatória frente a remoção de moradores e comerciantes
locais

•Compromisso em garantir a recuperação do patrimônio


cultural com inclusão social

•Atores envolvidos
Ministério da Cultura/ IPHAN
Rua 28 de Setembro, 17
Ministério das Cidades
Governo do Estado da Bahia
Ministério Público Estadual (BA)
AMACH – Associação dos Moradores do Centro Histórico

•Os 21 casarões destinados à habitação social serão


recuperados com recursos do Ministério das Cidades
(Programa de Habitação Social – PHIS) e do Governo do
Estado da Bahia

•Os demais 55 imóveis serão reformados com recursos do


Monumenta e do Governo do Estado, por meio do
Rua Saldanha da Gama, 6
PROHABIT – Programa de Habitação dos Servidores Públicos
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7ª Etapa de Recuperação
Centro Histórico de Salvador – BA

Legenda

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7ª Etapa de Recuperação
Centro Histórico de Salvador – BA

Rua 28 de Setembro, 10
esquina com Rua
Saldanha da Gama
(PHIS 2)
8 unidades habitacionais
4 unidades comerciais
Área total = 560,27 m2

Valor total investido


R$ 575 mil reais

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7ª Etapa de Intervenção
Centro Histórico de Salvador – BA

Rua 3 de Maio, 21
esquina com Rua São Francisco
(PHIS 2)
3 unidades habitacionais
Área total = 144,46 m2

Valor total investido = 176 mil reais

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


7ª Etapa de Recuperação
Centro Histórico de Salvador – BA

Rua São Francisco, 10 Rua São Francisco, 12 Rua São Francisco, 14


PHIS 1 PHIS 1 PHIS 1
2 unidades habitacionais 2 unidades habitacionais 5 unidades habitacionais
1 unidade comercial Área total = 138,85 m2 Área total = 294,52 m2
Área total = 114,43 m2

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


7ª Etapa de Recuperação
Centro Histórico de Salvador – BA

Rua São Francisco, 10 / 12 / 14 – durante as obras


PROHABIT 1

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Requalificação Urbanística

Lençóis/BA
Requalificação da orla da Avenida Sr. dos Passos

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Requalificação Urbana

Requalificação urbanística

•Projetos integrados de requalificação urbanística


(praças, orlas, escadarias, parques, etc) associados à
preservação e valorização do patrimônio cultural
•implementação e melhorias de equipamentos públicos,
mobiliário urbano, iluminação, embutimento de fiação
etc
•Promoção da intensificação do uso destes espaços pela
população

Lençóis/BA – Requalificação da orla da Avenida Sr. dos Passos

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Requalificação Urbanística
Urbanização e paisagismo do Porto Geral e alargamento da calçada do casario Corumbá – MS

antes das obras

depois das obras – concluídas em fevereiro/2006

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Requalificação Urbanística
Urbanização e paisagismo do Porto Geral e alargamento da calçada do casario Corumbá – MS

•Construção e recuperação dos sistema sanitário da Área Portuária


•Instalação subterrânea das redes elétricas e telefônicas
•Construção do muro de arrimo no Porto Geral
•Iluminação pública
•Mobiliário Urbano
•Calçamento

Valor total investido = 1,7 milhão de reais

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Requalificação Urbanística
Recuperação e tratamento paisagístico do Horto Botânico e do Vale dos Contos Ouro Preto – MG

Vale dos Contos – antes das obras

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Requalificação Urbanística
Recuperação e tratamento paisagístico do Horto Botânico e do Vale dos Contos Ouro Preto – MG

Ponte sobre o Vale dos Contos

•Criação de novo equipamento de lazer para a população no Vale dos Contos e criação de um novo circuito
de pedestres ligando
•Passeios e calçamento
•Mobiliário urbano
•Drenagem de águas pluviais
•Tratamento paisagístico
•Sinalização indicativa

Valor total investido = 4 milhões de reais


Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação
Requalificação Urbanística
Recuperação e tratamento paisagístico do Horto Botânico e do Vale dos Contos Ouro Preto – MG

Horto Botânico e Vale dos Contos – depois das obras - implantação de parque público

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Universidades Federais

Antes

Universidade Federal do Sergipe - Laranjeiras/SE

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Universidades Federais
Cachoeira – BA

Universidade Federal do Recôncavo Baiano - UFRB

• Adaptação do Quarteirão Leite Alves, em Cachoeira, para


receber o Centro de Artes, Humanidades e Letras – CAHL da UFRB

• 6 cursos de graduação em funcionamento: Ciências Sociais,


Cinema e Audiovisual, Jornalismo, História, Museologia e Serviço
Social

• 52 professores, 12 funcionários e mais de 500 estudantes


• Inserção de um equipamento educacional de grandes proporções
dinamiza a cidade e traz um impacto positivo na economia do
município
• Aquecimento da economia com a introdução da atividade
acadêmica, ampliando a demanda por comércio e serviços na
cidade
•Parceria Ministério da Cultura/ IPHAN e Ministério da Educação Antes

•Investimento R$ 8 milhões no Programa Monumenta

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Universidades Federais
Cachoeira – BA

Durante

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Universidades Federais
Cachoeira – BA

Depois

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Universidades Federais
Laranjeiras – SE

Universidade Federal de Sergipe - UFSE

• Adaptação do Quarteirão dos Trapiches para receber o campus


Laranjeiras da UFSE. Trata-se do mais importante conjunto
arquitetônico da cidade, datado do séc. XIX e composto por 7 prédios

• 5 cursos de graduação em funcionamento: arqueologia, arquitetura


e urbanismo, dança, museologia e teatro, com cerca de 750 alunos
matriculados

• A instalação do campus atende à estratégia do Programa


Monumenta/Iphan para resgatar a paisagem urbana e restaurar
prédios históricos

• Aquecimento da economia com a introdução da atividade


acadêmica, ampliando a demanda por comércio e serviços na cidade

• Parceria Ministério da Cultura/ IPHAN e Ministério da Educação


Antes
• Investimento de R$ 2,8 milhões no Programa Monumenta

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Universidades Federais
Laranjeiras – SE

Durante

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Universidades Federais
Laranjeiras – SE

Depois

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Recuperação de Imóveis Privados

Antes Depois

Imóvel à Pç. da Aclamação, 2 – Cachoeira/BA

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Recuperação de Imóveis Privados

Financiamento para recuperação de imóveis privados


situados nos centros históricos
• Crédito a baixo custo, incentiva o uso residencial e a
presença da população na área protegida
• Estimula a adesão dos moradores às políticas de
preservação
• Parceria entre IPHAN, MONUMENTA, CAIXA, Estados e
Prefeituras
• Pagamentos compõem o Fundo Municipal de Preservação,
Antes
gerido por comitê formado por representantes do poder
público e da sociedade civil

Dados Gerais
• 75 editais lançados em 25 cidades de 17 Estados
• 1.688 propostas recebidas, no valor de R$ 108 milhões
• 323 recuperações contratadas e 235 concluídas até julho
de 2009
Depois
• 435 propostas em análise e 33 em fase de contratação no
valor R$ 34 milhões Proprietário: Genilson José O. Silvestre
Valor: 18.488,69
• R$ 18 milhões em contratos assinados até julho de 2009
Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação
Recuperação de Imóveis Privados

Condições de Financiamento
• Taxa de juro zero e correção monetária anual pelo INPC
• Carência de seis meses após o término da obra
• Prazos de pagamento:
até 10 anos para imóveis comerciais
até 15 anos para imóveis residenciais
20 anos para imóveis cujos proprietários tenham renda
inferior a 3 salários mínimos
• Itens financiáveis Antes
projetos
recuperação de fachadas e coberturas
estabilização e consolidação estrutural
melhorias em instalações elétricas
placa de obra
registro em cartório
• Para famílias com até renda 3 salários
adiantamento de recurso do financiamento
financiamento de obras de instalações sanitárias
Depois
e de adequação para geração de renda

Proprietário: Milton Kanashiro


Valor: R$ 143.774,85

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Recuperação de Imóveis Privados
São Francisco do Sul – SC

Antes

Depois

Proprietário: Clube XXIV de Janeiro


Mapa-chave
Valor: R$ 558.918,23

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Recuperação de Imóveis Privados
Icó – CE

Antes

Depois

Proprietário: Genilson José Oliveira Silvestre


Mapa-chave
Valor: 18.488,69

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Recuperação de Imóveis Privados
Natividade – TO

Antes

Depois

Proprietário: Domingas Patrício


Valor: R$ 12.000,00
Mapa-chave Depoimento

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Obra-escola do Pilar em Recife

Comunidade do Pilar na Ilha do Recife/PE

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Obra-escola do Pilar em Recife

Histórico

• A Igreja do Pilar foi construída entre 1680 e 1683 e reformada em


1899 Igreja do Pilar na década de 1920

• No início do séc. XX, a região recebeu edificações de grande porte,


de uso industrial e de estocagem

• A partir da década de 1980, o entorno da Igreja foi ocupado por


moradores de baixa renda, formando a Comunidade do Pilar (Favela
do Rato)

• A Comunidade do Pilar tem o menor IDH do Recife

• O monumento foi abandonado pela Arquidiocese e entrou em Entorno da igreja na década de 1980
processo de degradação, arruinamento; ocorreram também saques e
depredações

• Em 2001 o IPHAN retirou o acervo de bens móveis e entaipou a


edificação, o que não impediu novos saques e depredações ocorridos
em 2006 e 2007

Igreja do Pilar na década de 2000

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Obra-escola do Pilar em Recife

Comunidade do Pilar

Ações Propostas

• Restaurar a Igreja do Pilar e devolvê-la à população para uso


religioso e comunitário
• Sensibilizar os moradores da Comunidade do Pilar para a
importância da preservação do patrimônio cultural, em especial da
Igreja do Pilar
• Profissionalizar jovens para atuar na conservação de bens imóveis e
na restauração da igreja

Convênio
Cooperação entre IPHAN - 5a SR, Prefeitura do Recife e Centro de
Trabalho e Cultura – CTC

Atividades previstas
Curso de formação de mão-de-obra para o restauro da Igreja, oficina
de fotografia com 70 jovens da comunidade, tapume da obra utilizado
para mobilizar, informar e divulgar a obra-escola

Igreja do Pilar na década de 2000

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Obra-escola do Pilar em Recife
Modelo 3D dos conjuntos habitacionais

Requalificação urbanística para inclusão social da comunidade do


Pilar

• Convênio PAC/Prefeitura do Recife, com investimento de R$ 30


milhões

• Urbanização da área através da construção de 320 unidades


habitacionais para as famílias da Comunidade do Pilar

• Construção de equipamentos coletivos: mercado, escola, posto de


saúde e creche

• Criação de espaços públicos e áreas de lazer

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Obra-escola do Pilar em Recife
Oficina de Fotografia Tapume informativo Oficina de Capacitação

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Samba de Roda

Planos de Ação para Cidades Históricas – 1ª Oficina de Capacitação


Samba de Roda

O Samba de Roda do Recôncavo Baiano é um


expressão musical, coreográfica, poética e festiva
que ocorre em todo o Estado da Bahia e está mais
mas fortemente presente na região do Recôncavo

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Samba de Roda

Ações desenvolvidas

•Pesquisa para o Registro como Patrimônio


Cultural do Brasil, realizada em 21 municípios e 33
localidades do Recôncavo, que também favoreceu
a candidatura desta forma de expressão como
Obra-Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da
Humanidade, pela UNESCO

•Constituição da Associação dos Sambadores e


Sambadeiras do Estado da Bahia (ASSEBA), a qual
congrega mais de 90 grupos do Recôncavo Baiano

•Investimento de R$1,5 milhão no restauro do


Solar de Araújo Pinho, em Santo Amaro da
Purificação, para a instalação do Centro de
Referência e do Pontão de Cultura do Samba de
Roda

•Implementação de comitê gestor formado pelo


IPHAN, ASSEBA e Prefeitura de Santo Amaro para o
planejamento e execução de ações de
salvaguarda. A ampliação do comitê incluirá a
UFBA e o Governo do Estado
Solar Araújo Pinho após restauro

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Samba de Roda

O exemplo do Samba de Roda do Recôncavo Baiano mostra como comunidades antes dispersas,
podem se articular, obter benefícios e melhorar suas condições de vida

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