UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCAS

Departamento de Engenharia Elétrica e Sistemas de Potência

TEORIA DOS CIRCUITOS ELÉTRICOS

Circuitos de Segunda Ordem
 CIRCUITOS
CIRCUITOS DE
DE SEGUNDA
SEGUNDA ORDEM
ORDEM

 Denominação : Descritos por equações diferencias de 2a ordem

(2a derivada da variável dependente)

d2y dy
a  by  0
dt 2 dt
 Exemplos
 Circuito RLC

 Circuito com 2 elementos armazenadores iguais

 CIRCUITOS
CIRCUITOS DE
DE SEGUNDA
SEGUNDA ORDEM
ORDEM
CIRCUITOS RLC
 Configurações
RLC em paralelo RLC em série

 Tipos de Análise
 Resposta Natural
 Alimentação externa removida

 Excitação via fontes internas de armazenamento de energia

 Resposta a um Degrau
RLS Paralelo – Chave S aberta
 Alimentação via fonte externa
RLS Série – Chave S fechada
 CIRCUITOS
CIRCUITOS DE
DE SEGUNDA
SEGUNDA ORDEM
ORDEM
EQUAÇÃO DIFERENCIAL

Comportamento Circuito RLC (Parâmetros constantes)

d2y dy
a  by  0
dt 2 dt
Eq. diferencial ordinária de segunda ordem, linear e coeficientes constantes

 Ordinária : Sem derivadas parciais (Função de uma só variável)

 Segunda ordem : Ordem da maior derivada

 Linear : Não apresenta produto de variáveis e suas derivadas

 Coeficientes constantes : a e b constantes

 CIRCUITOS
CIRCUITOS DE
DE SEGUNDA
SEGUNDA ORDEM
ORDEM
EQUAÇÃO DIFERENCIAL

 Forma Canônica e Homogênea

 - Fator de amortecimento (rad/s)

d2y dy 2
2
 2   oy0
dt dt o - Freqüência de ressonância (rad/s)

 Equação Característica

s 2  2s   o2  0
 Solução Geral
Depende das raízes da equação característica
st s t
 s1  s2  
y t  A1e  A2 e 2
1

 s1 = s2 = s  y  t   A1te st  A2e st
 CIRCUITOS
CIRCUITOS DE
DE SEGUNDA
SEGUNDA ORDEM
ORDEM
EQUAÇÃO DIFERENCIAL

 Equação Característica s 2  2s   o2  0

 Raízes s1     2  o2 , s2     2  o2

1 CASO
o  2   o2
st s t
Raízes : s1  s2 (Reais)  Solução : y t   A1e 1  A2 e2

Raízes s1 e s2  Reais negativos

2
   o2 Solução com exponenciais decrescente

RESPOSTA
SUPERAMORTECIDA
 CIRCUITOS
CIRCUITOS DE
DE SEGUNDA
SEGUNDA ORDEM
ORDEM
EQUAÇÃO DIFERENCIAL

2 o CASO  2  o2
Raízes : s1  s2 (Complexas conjugadas)

Solução : 
y  t   e t A1e jd t  A2 e  jd t 
 d   o2   2 Freqüência de amortecimento

Euler : e jd t  cos d t   jsen d t  , e  jd t  cos d t   jsen d t 

Solução : y  t   e t   A1  A2  cos  d t   j  A1  A2  sen  d t  

RESPOSTA
SUBAMORTECIDA
CIRCUITOS
CIRCUITOS DE
DE SEGUNDA
SEGUNDA ORDEM
ORDEM
EQUAÇÃO DIFERENCIAL

s1     2  o2 , s2     2  o2

3 o CASO  2  o2

Raízes : s1 = s2= - (Reais)

Solução : y  t   e t  A1t  A2 

RESPOSTA COM AMORTECIMENTO CRÍTICO

 CIRCUITOS
CIRCUITOS DE
DE SEGUNDA
SEGUNDA ORDEM
ORDEM
EQUAÇÃO DIFERENCIAL

 Solução : y t  
st s t
A1e  A2 e 2
1 yt    e t  A1t  A2 
dy  0 
 Condições Iniciais : y 0 ,
dt
 Cálculo de A1 e A2 :

Raízes distintas Raízes iguais

st s t
y t   A1e 1  A2 e2 y  t   A1te st  A2 e st
y 0 y  0   A1  A2 y  0   A2
dy  0  dy  0  dy  0 
 A1s1  A2 s2  A1  A2 s
dt dt dt

Sistema de equações algébricas

 CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC PARALELO
PARALELO
RESPOSTA NATURAL
Método das Tensões de Nó
t
v 1 dv
  v  dt  I 0  C 0
R L0 dt
d v d 1  d
t
d  dv 
   
  v  dt 
   I 0   C   0
dt  R  dt  L 0  dt dt  dt 
1 dv v d 2v d 2v 1 dv v
 C 2  0   0
R dt L dt dt 2 RC dt LC
Fator de Amortecimento Freqüência de Ressonância
1 1
 o 
2 RC LC
2 2
1  1  1 1  1  1
Raízes : s1       s2      
2 RC  2 RC  LC 2 RC  2 RC  LC
 CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC PARALELO
PARALELO
RESPOSTA NATURAL

2
 1   1 
1o CASO  2  o2     
 2 RC   LC 
Raízes Reais e Distintas
2 2
1  1  1 1  1  1
s1       s2      
2 RC  2 RC  LC 2 RC  2 RC  LC
s1     2  o2 s2     2  o2

v t   A1e
st s t
Solução 1  A2 e 2

SUPERAMORTECIDA
 CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC PARALELO
PARALELO
RESPOSTA NATURAL

v t   A1e
st s t
1  A2 e 2

Condições Iniciais (t=0+)

y 0     
v 0   v 0   v 0   V0  Vo  A1  A2

dy  0  dv 0   1
  iC 0  
dt dt C
i 0   i  0  i 0   I
 
0
t=0+

 
Lei dos Nós de Kirchhoff
dv 0 
   I
iC 0 
o  
 iR 0 
 I o 
Vo
R dt
I V
 o  o
C RC

I o Vo
   A1 s1  A2 s 2
C RC
 CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC PARALELO
PARALELO
RESPOSTA NATURAL

2
 1   1 
2o CASO  2  o2     
 2 RC   LC 
Raízes Complexas Conjugadas
2 2
1 1  1  1 1  1 
s1   j   s2   j  
2 RC LC  2 RC  2 RC LC  2 RC 
s1    j o2   2    jd s2    j o2   2    jd

d - Freqüência de amortecimento

v t  
st s t
Solução A1e 1  A2 e2
SUBAMORTECIDA
 CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC PARALELO
PARALELO
RESPOSTA NATURAL

Raízes : s1    jd s1    jd

Solução : v t  
st
A1e 1  A2
s t
e2 
 v t   e t A1e jd t  A2e  jd t 
y  t   e t   A1  A2  cos  d t   j  A1  A2  sen  d t  

Vo  A1  A2  A1 e A2 complexos conjugados

A1  A2  Imaginário puro

v t   e t  B1 cos  d t   B2 sen  d t  

v t   Ce t cos  d t   
1 
B2 
C B12  B22   tg   
 B1 
 CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC PARALELO
PARALELO
RESPOSTA NATURAL

2
 1   1 
3o CASO  2  o2     
 2 RC   LC 
1
Raízes Iguais s1  s2    -α Solução v t   A1te t  A2e t
2 RC
AMORTECIMENTO CRÍTICO

y 0   
v 0   Vo  A2

dy  0  dv 0  
Condições Inicias
I o Vo
    A1  A2 s
dt dt C RC
CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC PARALELO
PARALELO
RESPOSTA NATURAL

Correntes nos Ramos

dv t 
iC  t   C
dt
1
i R  t   v t 
R
t
1
i L  t    v t   dt  I 0
L0
 CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC PARALELO
PARALELO
RESPOSTA AO DEGRAU
Método das Tensões de Nó
t
v 1 dv
  v  dt  I 0  C I
R L0 dt
t
v 1 dv d 2v 1 dv v
  v  dt   I 0  I   C 0   0
R L0 dt dt 2 RC dt LC

Equação Característica s 2  2s   o2  0

Solução
v t   A1
st s t
Superamortecida s1  s2 Reais e1  A2 e2

Subamortecida s1  s2 Complexas v t   Ce t cos  d t   

Amortecimento crítico s1  s2  s v t    A1t  A2  e st

 CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC PARALELO
PARALELO
RESPOSTA AO DEGRAU

Condições Iniciais (t=0+)

y 0     
v 0   v 0   v 0   V0  Vo  A1  A2

dy  0  dv 0   1
  iC 0  
dt dt C
i 0   i 0  i 0   I
 
0

Lei dos Nós de Kirchhoff

 I I
iC 0 
 
 iR 0 
 I  Io 
Vo  
dv 0   I  I o  Vo
 
o
R dt  C  RC
 I  I o   Vo  A1s1  A2 s2
C RC
CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC PARALELO
PARALELO
RESPOSTA AO DEGRAU

Correntes nos Ramos

dv t 
iC  t   C
dt
1
iR  t   v  t 
R
dv t  1
iL  t   I  iR  t   ic  t   I  C  v t 
dt R
 CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC SÉRIE
SÉRIE
RESPOSTA NATURAL
Lei das malhas de Kirchhoff

di t  1
t
Ri  t   L   i  t   dt  Vo  0
dt C0

d 2 i t   R  di t   1  R 1
   i  t   0 2
s  s 0
dt 2  L  dt  LC  L LC

Fator de Amortecimento Freqüência de Ressonância

R 1
 o 
2L LC

2 2
R  R  1 R  R  1
Raízes : s1       s2      
2L  2L  LC 2L  2 L  LC
 CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC SÉRIE
SÉRIE
RESPOSTA NATURAL

Solução

Superamortecida s1  s2 Reais i t   A1e s1t  A2e s2t

Subamortecida s1  s2 Complexas i  t   Ce t cos d t   

Amortecimento crítico s1  s2  s i  t    A1t  A2  e st

 CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC SÉRIE
SÉRIE
RESPOSTA NATURAL

1a Condição Inicial (t=0+)

y 0     
i 0  i 0  i 0  I 0

i  t   A1e 1  A2e
st s t
Superamortecida 2  I o  A1  A2

Subamortecida i  t   Ce t cos d t     I o  C cos  

Amortecimento crítico i  t    A1t  A2  e st  I o  A2

 CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC SÉRIE
SÉRIE
RESPOSTA NATURAL

2a Condição Inicial (t=0+)

dy  0 

 
di 0  1
  vL 0  
dt dt L
Lei das Malhas de Kirchoff (t=0+)

RI o  L
 
di 0 
 V0  0
 
di 0  R 1
   I o   V0
dt dt L L
R 1
Superamortecida i  t   A1e 1  A2e
st s t
2     I o   Vo  A1 s1  A2 s 2
L R

Subamortecida i  t   Ce t cos d t    R 1

    I o   Vo  C cos    C d sen  
L R

R 1
Amortecimento crítico i  t    A1t  A2  e st     I o   Vo  A1  A2 s
L R
CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC SÉRIE
SÉRIE
RESPOSTA NATURAL

Tensão nos Ramos

v R  t   Ri  t 
di  t 
vL  t   L
dt
t
1
vc  t    i  t   dt  Vo
c0
 CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC SÉRIE
SÉRIE
RESPOSTA AO DEGRAU

Lei das malhas de Kirchhoff

di t  1
t
Ri  t   L   i  t   dt  Vo  V
dt C0
di  t  1 d 2i t   R  di t   1 
t
Ri t   L   i  t   dt  Vo  V   0    i  t   0
dt C0 dt 2  L  dt  LC 
R 1
Equação Característica s 2  2s   o2  0  o 
2L LC
Solução
i  t   A1e 1  A2e
st s t
Superamortecida s1  s2 Reais 2

Subamortecida s1  s2 Complexas i t   Ce t cos d t   

Amortecimento crítico s1  s2  s i  t    A1t  A2  e st

 CIRCUITOS
CIRCUITOS RLC
RLC SÉRIE
SÉRIE
RESPOSTA AO DEGRAU

1a Condição Inicial (t=0+)

y 0     
i 0  i 0  i 0  I 0

2a Condição Inicial (t=0+)

dy  0 

 
di 0  1
  vL 0  
dt dt L

Lei das Malhas de Kirchoff (t=0+)

RI o  L
 
di 0 
 V0  V
 
di 0  R 1
   I o   V0  V 
dt dt L L