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QUIMIOSSELETIVIDADE
Uma síntese elegante é aquela que evita o uso de grupos
protetores (PG) e utiliza, sempre que possível, reações
quimiosseletivas. Quando se utiliza um processo de
proteção temporário, por mais que se encontre PG
apropriados, são introduzidas duas etapas sintéticas
adicionais, levando à diminuição de rendimento.
http://coral.ufsm.br/quimica_organica/images/3quimiosseletividade.pdf 01/06/2019
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Conceito e importânica de grupos de proteção
(quimiosseletividade)
http://coral.ufsm.br/quimica_organica/images/3quimiosseletividade.pdf 01/06/2019
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Os seguintes critérios devem ser considerados quando
selecionar um grupo protetor apropriado para uma
funcionalidade particular.
O grupo protetor deve ser:
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Os grupos protetores:
são no trabalho de laboratório em pequena escala e
em desenvolvimentos iniciais,
seu uso agrega passos adicionais e custo de materiais
ao processo.
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O uso de grupos protetores é um procedimento comum
em sínteses orgânicas que permite que os químicos
conduzam muitas transformações que de outro modo
seriam impossíveis.
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https://www.youtube.com/watch?v=JCgqMaEWckg acesso em 08/2019
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https://www.youtube.com/watch?v=JCgqMaEWckg acesso em 08/2019
Os grupos protetores desempenham um papel
importante na síntese orgânica em vários passos.
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Sempre reagirá com os
grupos carbonilicos, e isto não pode
ser evitado de nenhuma forma.
Vollhardt, Peter. Química orgânica [recurso eletrônico] : estrutura e função / Peter Vollhardt, Neil Schore ;
tradução: Flavia Martins da Silva ... [et al.] ; revisão técnica: Ricardo Bicca de Alencastro. – Dados 10
eletrônicos. – 6. ed. – Porto Alegre : Bookman, 2013.
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Grupos protetores em sínteses
Vollhardt, Peter. Química orgânica [recurso eletrônico] : estrutura e função / Peter Vollhardt, Neil Schore ;
tradução: Flavia Martins da Silva ... [et al.] ; revisão técnica: Ricardo Bicca de Alencastro. – Dados 16
eletrônicos. – 6. ed. – Porto Alegre : Bookman, 2013.
Grupos protetores em sínteses
Em outras palavras, a redução seletiva do grupo carbonila
em C17 e a oxidação do grupo hidróxi em C3 são necessárias.
Você notará que, no esquema mostrado, todas as “ações”
acontecem nos centros reativos C3 e C17, com o restante da
molécula do esteroide (aparentemente complexa) não sendo
afetado. Assim, à proteção por formação do 1,1-dimetil-etil-
éter (terc- -butila) em C3 segue-se a redução em C17. A
segunda proteção, em C17, é a esterificação.
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Os ésteres são estáveis em ácidos diluídos, que hidrolisam os
éteres terciários. Esta estratégia permite que o grupo hidróxi em
C3 possa ser liberado e oxidado à carbonila enquanto C17
permanece protegido.
Por fim, a exposição a ácido forte converte o produto da
sequência aqui mostrada em testosterona.
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Grupos protetores na síntese de vitamina C
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Entretanto, a disponibilidade de um bloqueio de
construção quiral pode superar estes custos adicionais
(como no caso do ácido xiquímico (composto
intermediário em vias bioquímicas de plantas e
microorganismos ) para o oseltamivir (é um pró-fármaco
ester etil que possui atividade antiviral). Ainda que se
requeiram passos adicionais de síntese para a proteção e
desproteção, as reações podem ser mais limpas,
procedem com maiores rendimentos, e requerem menos
otimização com os grupos protetores que sem eles.
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Um grupo protetor ideal
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Reação quimiosseletiva é aquela em que um grupo
funcional da molécula reage sem que outras
funcionalidades potencialmentes reativas sejam
afetadas.
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Reações Quimiosseletivas: Oxidações
a: PCC=clorocromato de
piridinium; PDC= dicromato
de piridinium; Swern
oxidation (cloreto de oxalila,
DMSO, trietilamina);
b:- Jones reagent (CrO3 , H2SO4
); - Dicrom. de K, H3O+
(K2Cr2O7 )
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