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Noções de Resgate

OBJETIVO
 Apresentar noções de resgate em espaço
confinado, para que possa nortear
avaliações de risco e operações de trabalho.
CONSEQUÊNCIAS DE UMA QUEDA

É muito mais fácil e


melhor evitar uma queda
que cuidar de suas
conseqüências.”
“A permanência de uma pessoa inerte em
qualquer tipo de cinto de segurança pode
causar sérios danos fisiológicos.”
“Em caso de quedas o resgate deve ser urgente!
O tempo entre a perda da consciência e o surgimento
dos agravos fisiológicos é muito curto, portanto é
necessário atendimento rápido e eficaz.”
IMPORTÂNCIA
 A necessidade de técnicas e conhecimentos
mais complexos difere o resgate em espaço
confinado de outros tipos de ações de
salvamento.
 Operações de trabalho rotineiras nesses
cenários já são altamente complicadas e, no
caso de um acidente, o resgatista deve estar
preparado para enfrentar um ambiente em
condições totalmente adversas
PERIGOS DO AMBIENTE
 Com tantas ameaças presentes, nem o uso de
todos os equipamentos disponíveis garante
segurança completa ao resgatista.
 Uma equipe de resgate industrial, previamente
preparada, tende a fazer junto aos
profissionais de segurança do trabalho um
levantamento e controle de riscos existentes.
 Assim, ela só irá atuar em extrema necessidade
e tendo uma idéia precisa dos riscos e do
controle deles.
AS EQUIPES DEVEM ESTAR
PREPARADAS
 Há a necessidade de manter a preparação das
equipes com equipamento completo para
exploração, principalmente de proteção
respiratória, quer seja em treinamentos e
cursos ou simulados.
 Assim, uma equipe estará sempre preparada

para entrar no local em busca da vítima e


resgatá-la com segurança, inclusive para a
equipe de socorro.
COMUNICAÇÃO
 um fator fundamental para a sua segurança
está na comunicação, que permite monitorar
a condição física e psicológica dos resgatistas
e da vitima, alertar sobre perigos e manter o
foco do grupo,
 Podendo ser o elemento chave para
determinar o sucesso ou não da operação.
TIPOS DE COMUNICAÇÃO
 A comunicação pode ser :
 Visual;
 Verbal direta (inviável quando são utilizadas

máscaras faciais),
 Tangível (por puxões de corda ou batidas

sonoras),
 Por sistemas sem fio, via rádio (sujeitos a

interferências ou falhas de freqüência) e;


 Sistemas com cabo.
MEDO E FOBIA
 Além de possuir treinamentos de agir em local de
difícil acesso ou restrito,
 O resgatista tem de eliminar e se preparar para o
"medo normal" e a "fobia".
 O medo é uma reação psicológica normal em
resposta a alguma ameaça ou perigo, ou a articulação
dos mesmos.
 A fobia que não é uma doença, mas um sintoma
excessivo do medo.
 Assim o socorrista, deverá estar bem preparado, se
examinado por vários tipos de médicos para uma
avaliação se seu estado mental.
Estudos antes do socorro
 É necessário estudo rápido da planta de local
onde vai entrar, para saber como entrar e sair
e outras possibilidades.
 Preparar os equipamentos de uso que serão

usados fora do local, como bomba e extração


de gazes, bomba para ventilação, tripé, etc.
 Nesta hora é que a equipe de resgate deverá

estar coesa, pois um dependerá do outro e o


que entra, dependerá muito mais.
Estudos antes do socorro
 O socorrista que entrar no EC deverá possuir
conhecimentos básicos de atendimento em
Primeiros Socorros, pois não sabe o que irá
encontrar e deverá decidir quais
procedimentos deverá adotar no salvamento.
 Roupas especiais devem ser adaptadas para

cada local confinado, que poderá contar além


de gases perigosos, produtos de radiação ou
contaminação química ou biológica.
ENTRADA DE RESGATE:
 Planejamento inicial;
 Riscos previamente levantados e estudados;
 Conhecer:

◦ Antecipadamente a disposição estrutural do EC, seu


volume cúbico e outras particularidades;
◦ Os recursos de primeiros socorros disponíveis;
◦ Número de trabalhadores no EC e o trabalho que
estavam realizando;
◦ Agentes contaminantes.
◦ Apoio
REGRAS GERAL SEGURANÇA
 Em um local de emergência toda atividade do
socorrista é direcionada no sentido de
assegurar ao paciente:
 Segurança, cuidados médicos, e conforto.
 Mas para atingir esses objetivos, o socorrista

deve preocupar-se inicialmente com a sua


própria segurança.
REGRAS ESPECÍFICAS DE SEGURANÇA
 1. Estar sempre preparado para atender as emergências.
 2. Atender rapidamente, mas com segurança.
 3. Certificar-se de que sua entrada no local da emergência é
segura.
 4. Garantir acesso ao paciente, utilizando ferramentas especiais
quando necessário.
 5. Determinar qual o problema do paciente e providenciar os
cuidados de emergência necessários.
 6. Liberar, erguer e mover o paciente sem lhe causar lesões
adicionais.
 7. Planeje e execute com cuidado a movimentação de um
paciente, do local onde se encontra até o veículo de socorro.
 8. Transporte o paciente para o recurso médico adequado,
transmitindo informações sobre o paciente.
OBSERVAÇÃO
 A preocupação com a segurança pessoal é,
sobretudo importante para o socorrista que
vai atuar em um espaço confinado.
 O desejo de ajudar aqueles que necessitam

de cuidados emergenciais possa fazê-lo


esquecer dos perigos do local.
 Você deve certificar-se de que pode chegar

de maneira segura até a vítima e que essa


segurança se manterá enquanto você prover
os primeiros socorros.
DOENÇAS OU CONDIÇÕES FÍSICAS
QUE:
 IMPEDEM  DESACONSELHAM
· Cardíacas · Gripes e resfriados
· Hipertensão Arterial
fortes
· Epilepsia
· Febre de qualquer
· Labirintite Crônica
natureza
· Diabetes
· Indisposições gástricas
· Coluna Vertebral
(diarréias, vômitos)
· Psiquiátricas (tranqüilizantes
· Dores de cabeça
ou anti depressivos)
· Falta de alimentação
· Visuais e Auditivas parciais
adequada
· Que possibilite a perda de
· Indisposições físicas
consciência repentina ou
· Vertigem
desequilíbrio
· Stress
ALGUNS PROBLEMAS OPERACIONAIS
(ATENÇÃO!)
 Incremento do pânico;
 Complicações com linhas de ar Autônomo

(EPRA); Enviada (EPRE); ;


 Ruptura de cabos;
 Desabamento das paredes internas;
 Pequena área para envio de outros
resgatistas;
 Risco de descarga de água ou substâncias

tóxicas para o interior do local.


PROBLEMAS DURANTE O RESGATE
 O primeiro socorrista que chega numa cena da
emergência com múltiplas vítimas enfrenta um
grande problema.
 A situação é diferente e seus métodos usuais de
resposta e operação não são aplicáveis.
 Este profissional deve modificar sua forma rotineira
de trabalho buscando um novo método de atuação
que lhe permita responder adequadamente
a  situação.
 Obviamente, se eles voltarem sua atenção para a
reanimação de uma ou mais vítimas, as outras
potencialmente recuperáveis poderão morrer.
RISCOS ASSOCIADOS
 A atmosfera de um espaço confinado profundo pode conter
asfixiantes e irritantes que podem causar doenças, mal-estar,
ferimentos ou morte. Seus efeitos devem ser eliminados de
imediato;
 A utilização de fontes de iluminação pode causar violentas
explosões. Só devem ser usados sistemas eletrônicos ou de
iluminação com certificado de aprovação pertinente;
 Em caso de desabamentos, desmoronamentos, deslizamentos
ou ocorrências similares, a utilização de veículos pesados que
possam originar sobrecargas no terreno ou equipamentos
que causem vibrações que podem ser transmitidas pelo solo
ou cursos d’água devem ser avaliados e eliminados sob pena
de causarem desabamento das paredes do local;
Como poderão então esses socorristas
prestar um socorro adequado?
 Logo que chegam na cena, esses primeiros
socorristas devem avaliá-la;
 Pedir reforços adicionais; e
 Providenciar a segurança do local para, só então,
dedicarem-se a seleção das vítimas enquanto as
novas unidades de socorro deslocam-se para o
local da emergência.
 Esses socorristas aproveitam assim o seu tempo da
melhor maneira iniciando um processo de triagem.
Este é o primeiro passo para a organização dos
melhores recursos na cena da emergência.
TRIAGEM
 Um processo utilizado em situações onde a
emergência ultrapassa a capacidade de
resposta da equipe de socorro.
 Deve direcionar os esforços para salvar o

maior número de vítimas possível,


escolhendo aquelas que apresentam maiores
possibilidades de sobrevivência.
 O primeiro a chegar na cena deve dedicar-se

à seleção das vítimas


Objetivos

 Definir situações de acidentes de grandes


proporções

 Identificar sistemas de triagem

 Organizar sistemas de atendimento


Catástrofe
 Pela Organização Mundial de Saúde, catástrofe é
um fenômeno ecológico súbito de magnitude
suficiente para necessitar de ajuda externa.

 No atendimento pré-hospitalar, catástrofe é


aquela situação em que as necessidades de
atendimento, excedem os recursos materiais e
humanos imediatamente disponíveis, havendo
necessidade de medidas extraordinárias e
coordenadas para se manter a qualidade básica
ou mínima de atendimento.
Atendimento Pré-Hospitalar
◦ Atendimento na cena do acidente (tem início em quem o
presenciou e por equipes treinadas);

◦ Transporte rápido e com segurança até o hospital adequado;

◦ Chegada no hospital em condições padronizadas.

◦ O conceito do melhor atendimento para a vítima mais grave


deve dar lugar ao conceito de o melhor atendimento para o
maior número possível de vítimas, no momento que elas
mais precisam e no menor tempo possível.
CÓDIGO DE CORES NO PROCESSO DE TRIAGEM

 Cor Vermelha : Significa primeira prioridade,


são as vítimas que apresentam sinais e
sintomas que demonstram um estado crítico
e necessitam tratamento e transporte
imediato.
 Cor Amarela: Significa segunda prioridade;

são as vítimas que apresentam sinais e


sintomas que permitem adiar a atenção  e
podem aguardar pelo transporte.  
CÓDIGO DE CORES NO PROCESSO DE TRIAGEM

 Cor Verde: Significa terceira prioridade: São


as vítimas que apresentam lesões menores ou
sinais e sintomas que não requerem atenção
imediata.

 Cor Preta: Significa sem prioridade (morte


clínica): São as vítimas que apresentam lesões
obviamente mortais ou para identificação de
cadáveres.
EQUIPAMENTOS DE RESGATE
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