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JURÁSSICO

A abertura do Atlântico Central foi originada por rotação no sentido contrário


ao dos ponteiros do relógio da Laurásia (que aglutinava a Eurásia e a América
do Norte). Neste processo, a América do Norte deslocou-se para norte e a
Eurásia para sul. Em consequência, as florestas temperadas húmidas (que
originaram grandes depósitos de carvão) existentes na Ásia oriental, no
Jurássico inferior, foram sendo progressivamente substituídas por desertos
(onde se constituiram depósitos evaporíticos), no Jurássico superior, à medida
que a Ásia se deslocava de latitudes temperadas húmidas para latitudes
subtropicais secas.

Esta rotação no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio da Laurásia


conduziu, também, ao encerramento do grande oceano em forma de V, o
Tethys, que separava a Laurásia, a norte, da Gondwana em processo de
fragmentação, a sul.

O primeiro episódio de riftogénese iniciou-se no Jurássico médio, há cerca de 180


milhões de anos, tendo originado a separação entre a Laurásia (a Norte) e a
Gondwana (a Sul). Após uma fase de actividade vulcânica ao longo da fronteira do
que são hoje a costa ocidental a América do Norte e a costa noroeste de África,
verificou-se a abertura do oceano Atlântico Central.

Esta movimentação de placas deu origem, também, ao Golfo do México, o qual foi
criado por afastamento entre a América do Norte e a América do Sul.

Ao mesmo tempo, do outro lado de África, verificava-se vulcanismo extensivo ao


longo das fronteiras entre a África, a Antárctica e Madagáscar, processo este cujo
desenvolvimento viria a conduzir à criação do oceano Índico ocidental.
CRETÁCICO
Também no Cretácico, verificou-se a rotação, no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio, da Ibéria (afastando-a do que hoje é a França).

Genericamente, o clima no Cretácico, tal como no Jurássico e no Triássico, era


bastante mais quente do que o actual. Existiam dinossaurios e palmeiras quer a
norte do círculo Árctico, quer na Antárctica e Austrália meridional.

As condições climáticas amenas existentes no Cretácico eram, em parte, devidas á


grande quantidade de mares pouco profundos então existentes. Água quente das
regiões equatoriais era transportada para latitudes mais altas, aquecendo as
regiões polares. Os mares referidos tendiam, também, a amenizar os climas locais, à
semelhança do que se verifica actualmente com o Mediterrâneo e o seu efeito
amenizante do clima da Europa.

O Cretácico foi, também, um período de expansão rápida de criação de crosta


oceânica, compensada, em geral, por subducção de crosta oceânica do que foi o
oceano Pantalássico e que, na altura, correspondia já, de alguma forma, ao oceano
Pacífico.

Ainda no Cretácico, entre outros, verificou-se a separação entre a Índia e


Madagáscar, a derivação de Cuba e Hispaniola e a elevação das Montanhas
Rochosas (bem dos Andes) devido à zona de subducção existente do lado do
Pacífico,

A segunda fase de fragmentação da Pangea iniciou-se no Cretácico inferior, à


140 milhões de anos.

Na Gondwana, a abertura do Atlântico Sul conduziu à separação entre a


América do Sul e a África. O processo de riftogénese do Atlântico Sul não foi
sincrónico: iniciou-se a Sul e, progressivamente, foi-se propagando parta
Norte. Essa é a razão porque o Atlântico Sul é mais largo a sul do que a norte.

Do outro lado, a Índia, juntamente com Madagáscar, separaram-se da


Antárctica e da parte ocidental da Austrália, criando-se o oceano Índico.

No Cretácico ocorreu outro importante episódio de riftogénese, o qual


conduziu à divisão da Laurásia: a separação entre a América do Norte e a
Europa.
CENOZÓICO
A colisão entre a Índia e a Ásia foi apenas uma das que derivaram do encerramento
do grande oceano Tethys. De ocidente para oriente, as outras colisões continentais
envolveram a Ibéria e a França (com formação dos Pirinéus), a Itália e a França /
Suíça (com formação dos Alpes), a Grécia e os estados balcânicos (com formação
das cadeias Helénica e Dinárica), Arábia e Irão (com formação da cadeia
montanhosa de Zagros), e a mais recente entre a Austrália e a Indonésia.

Esta fase de colisões continentais provocou a elevação de grandes e altas cadeias de


montanhas devido a compressão horizontal de litosfera continental. Embora os
continentes ocupem o mesmo volume, a sua área diminuiu ligeiramente.
Consequentemente, numa escala global, a área das bacias oceânicas aumentou
ligeiramente no Cenozóico. Como as bacias oceânicas são maiores, podem
acomodar mais água. Como resultado, e de forma genérica, o nível do mar tem
vindo a descer nos últimos 66 milhões de anos.

A terceira (e última) fase de fragmentação da Pangea verificou-se no Cenozóico


Inferior. A América do Norte e a Groenlândia afastaram-se da Europa e a Austrália
separou-se da Antárctica.

Os mais recentes episódios de riftogénese, verificados nos últimos 20 milhões de


anos incluem: separação entre a África e a Arábia, abrindo o Mar Vermelho; criação
do sistema de riftes da África Oriental; abertura do Mar do Japão por deslocação do
Japão para oriente; e movimentação para norte da Califórnia e do México
setentrional, com abertura do Golfo da Califórnia.

Nesta colisão, a Ásia acomodou a maior parte da deformação (mais do que a Índia).
Isso deve-se ao facto de que a Índia é uma unidade rígida litosférica, enquanto a Ásia
é um aglutinado de fragmentos continentais, cujas suturas estão ainda quentes,
podendo consequentemente ser facilmente reactivadas. Há medida que a Índia foi
colidindo com a Ásia, estes fragmentos foram sendo comprimidos para norte e para
oriente, reagindo como blocos individuais definidos por falhas de desligamento
condicionadas pelas antigas linhas de sutura. A ocorrência de sismos ao longo destas
falhas continua ainda no Presente, indiciando que o processo continua activo.
Na última metade do Cenozóico a Terra começou a arrefecer.
Constituíram-se calotes glaciárias, primeiro na Antárctica e depois no
hemisfério Norte. Nos últimos 5 milhões de anos a Terra ficou sujeita a
um grande período frio. Poucas vezes a Terra, no decurso da sua
história, foi sujeita a períodos tão frios como o verificado nos últimos 5
milhões de anos.
This is an example of a divergent plate boundary (where
the plates move away from each other). The Atlantic
Ocean was created by this process. The mid-Atlantic Ridge
is an area where new sea floor is being created.

As the rift valley expands two continental plates have


been constructed from the original one. The molten
rock continues to push the crust apart creating new
crust as it does.

As the rift valley expands, water collects forming a sea.


The Mid-Atlantic Ridge is now 2,000 metres above the
adjacent sea floor, which is at a depth of about 6,000
metres below sea level

The sea floor continues to spread and the


plates get bigger and bigger. This process can
be seen all over the world and produces about
17 square kilometres of new plate every year.

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