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DEFESA DE DISSERTAÇÃO DE

MESTRADO
ALEXANDRE DA SILVA VILLALBA

COGNIÇÃO SOCIAL NAS ORGANIZAÇÕES DE TRABALHO: a influência da cultura e


clima organizacional sobre a autoeficácia de funcionários

 
 
 
 
Dissertação apresentada ao Centro de Ciências da Saúde como requisito final
para a conclusão do curso de Mestrado em Psicologia.

 
Área de concentração:
Psicologia Social

Orientadora: Profa. Dra. Cléia Zanata


Banca examinadora: Prof. Dr. José Carlos Tavares da Silva;
Prof. Dr. Marcos Aguiar de Souza
 
 
Petrópolis / RJ
2018
1 TEMA

COGNIÇÃO SOCIAL NAS ORGANIZAÇÕES


DE TRABALHO: a influência da cultura e
clima organizacional sobre a autoeficácia de
funcionários
2 PROBLEMA

Que correlações se podem estabelecer


entre cultura organizacional, clima
organizacional e autoeficácia de
funcionários?
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL

Investigar a influência mútua entre cultura,


clima organizacional e autoeficácia de
funcionários que atuam em uma organização
de trabalho na cidade de São Lourenço / MG.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Analisar a formação da cultura organizacional com base


nos estudos da Psicologia.

2. Compreender a influência da cognição social sobre o clima


organizacional.

3. Relacionar a autoeficácia com a cultura e clima


organizacionais.
4 HIPÓTESES

1. A cultura organizacional influencia


significativamente a autoeficácia dos funcionários!

2. O clima organizacional influencia


significativamente a autoeficácia dos funcionários!

3. A cultura organizacional influencia


5 JUSTIFICATIVA
6 RELEVÂNCIA
7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
8 METODOLOGIA
8.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA

A presente pesquisa se caracteriza como


pesquisa experimental, com alcance
descritivo, utilizando-se do método
quantitativo, correlacional e ex post facto.
8.2 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

Para esta pesquisa, de forma livre e voluntária, os


participantes responderam a três escalas distribuídas
na ordem como segue: Escala de Clima
Organizacional (ECO) de autoria de Martins et al.
(2004); Instrumento Brasileiro para Avaliação da
Cultura Organizacional (IBACO) de autoria de
Ferreira e Assmar e a Escala de Autoeficácia geral
percebida (EAGP) de autoria de Schwarzer &
Jerusalem (1995, validada por Souza e Souza, 2004,
p. 14).
8.3 PARTICIPANTES

A amostra é composta por 100 (cem)


funcionários distribuídos entre os seguintes
setores: açougue, balcão, depósito, entrega,
frente de loja, hortifrut, limpeza, padaria,
pizzaria, reposição e segurança. No acordo
feito com o representante legal da referida
empresa, ficou acordado que todos os
funcionários participariam da pesquisa com
exceção do corpo administrativo,
colaboradores de férias ou de licença.
8.4 VARIÁVEIS SOCIO DEMOGRÁFICAS

Faixa etária: (mais jovens, de 18 a 39 anos e


mais velhos, de 40 anos em diante);

Sexo: com relação à variável sexo, em


decorrência da quantidade de homens (20) se
muito inferior à mulheres (80) optou-se por
calcular o Coeficiente de Pearson somente em
relação às mulheres nas 3 hipóteses;
8.5 PROCESSO DE COLETA DE DADOS

TCLE

Reunião

Google Forms

01/10/2018 a 29/10/2018
8.6 ANÁLISE DE DADOS

Por se tratar de uma pesquisa quantitativa


correlacional, que visa a correlação de três
construtos, optou-se pelo uso do coeficiente de
Pearson como medida de correlação entre as
escalas.

A dinâmica da análise obedeceu aos procedimentos


e recursos disponibilizados pelo programa do SPSS,
que por meio de fórmulas viabilizou os resultados e
gráficos.
8.7 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

A interpretação dos resultados, com base no coeficiente de


Pearson, representados por gráficos disponíveis no SPSS, foi
feita a partir de cada hipótese, assim, tem-se como hipótese
1: A cultura organizacional influencia significativamente a
autoeficácia dos funcionários? Com base na análise dos
dados, considerou-se para interpretar os resultados as
variáveis sociodemográficas sexo e faixa etária
8.7 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
1: A cultura organizacional influencia significativamente a
autoeficácia dos funcionários?

p=88 / p>-1 e se aproxima bastante de 1, pôde-se concluir


que a correlação é muito alta, assim, na medida em que a
intensidade da cultura organizacional aumenta, aumenta
também a autoeficácia dos funcionários.

Faixa etária: jovens p=95; velhos p=0,15


Sexo feminino: p=0,81
8.7 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
2: O clima organizacional influencia significativamente a
autoeficácia dos funcionários?

De acordo com a aplicação do Coeficiente de Pearson,


obteve-se também correlação forte entre os construtos
(p=0,96), indicando então que o clima organizacional
influencia positivamente a autoeficácia de funcionários.

Faixa etária: jovens p=0,89 ; velhos p=0,99


Sexo feminino: p=0,90
8.7 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
3: A cultura organizacional influencia significativamente o
clima organizacioal?

De acordo com a aplicação do Coeficiente de Pearson,


obteve-se também correlação forte entre os construtos
(p=0,78), indicando então que a cultura organizacional
influencia positivamente o clima organizacional.

Faixa etária: jovens p=0,85 ; velhos p=0,06


Sexo feminino: p=0,52
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A relevância do assunto para a saúde organizacional;

A escassez de pesquisa envolvendo cultura e clima


organizacional com a autoeficácia;

Mais pesquisas na correlação dos construtos;

A contribuição do assunto para as áreas afins;

Explorar os construtos atentado para outras variáveis


sociodemográficas;

Explorar os construtos em outras áreas organizacionais;

Ampliar o quantitativo de empresas e amostra;


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