SANEAMENTO 2

Profa. Dra. Laíze Guimarães Guaglianoni

CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE
ESGOTOS
 

-sistema unitário

-sistema separador absoluto (Brasil)

-sistema parcialmente misto

CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS
RESIDUÁRIAS

 
-esgoto doméstico ou sanitário

-esgoto industrial (efluente)

-esgoto pluvial
SISTEMAS DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO.
FASES DE UM SISTEMA DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
 
-rede coletora
-coletor principal
-coletor secundário
-interceptor
-emissário
 SISTEMAS DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO.

ETAPAS DE PROJETO
 
-relatório técnico preliminar

-projeto básico

-projeto executivo
METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DO
PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE
ESGOTO SANITÁRIO (EXCETO
TRATAMENTO).

1) Fazer levantamento topográfico

2) Fazer levantamento do sub-solo (material,

nível de água)

3) Elaborar cadastro da rede existente

METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DO
PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE
ESGOTO SANITÁRIO (EXCETO
TRATAMENTO).

4) Elaborar cadastro de interferências

significativas (lançamentos pontuais de
descarga).

5) Definir período de projeto.

6) Definir etapas de construção para as diversas

unidades do sistema.
 METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DO
PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE
ESGOTO SANITÁRIO (EXCETO
TRATAMENTO).

7) Fazer previsão de população

8) Definir as áreas de diferentes densidades

9) Calcular as vazões

10) Definir as bacias e sub-bacias

METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DO
PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE
ESGOTO SANITÁRIO (EXCETO
TRATAMENTO).

11) Definir:

- localização do tratamento;
- localização das estações
elevatórias;
- ponto de lançamento do efluente
final tratado.
METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DO
PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE
ESGOTO SANITÁRIO (EXCETO
TRATAMENTO).

12) Traçar os trechos da rede coletora em planta

- locar poços de visita

- indicar o sentido de escoamento;
- numerar os trechos;
- medir os trechos.
METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DO
PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE
ESGOTO SANITÁRIO (EXCETO
TRATAMENTO).

13) Preencher e calcular a planilha.

14) Escrever na planta diâmetros, declividades,

cotas e profundidades calculadas.

15) Dimensionar: - interceptores e emissários;

- estações elevatórias
METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DO
PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE
ESGOTO SANITÁRIO (EXCETO
TRATAMENTO).

16) Fazer lista de material por etapa de

construção

17) Prepara orçamento estimativo por etapa de

construção.
 REDE COLETORA DE ESGOTO.
 
ROTEIRO PARA CÁLCULO.

ELEMENTOS NECESSÁRIOS (NBR 9649/1986)

A NBR 9646/1986 recomenda o critério de tensão

trativa () para projetos de redes coletoras de
esgoto.

Planta em escala 1:2000 ou 1:1000, com curvas de

metro em metro;
 REDE COLETORA DE ESGOTO.
 
ROTEIRO PARA CÁLCULO.

 Nivelamento geométrico dos pontos de

cruzamento de ruas e de pontos notáveis;

 Cadastro da rede existente e de interferências;

 Estudo populacional e de vazões;

 Informações do sub-solo (material, natureza,

nível de água).
 REDE COLETORA DE ESGOTO.
 
ROTEIRO PARA CÁLCULO.

CRITÉRIO DE LÂMINA DE ÁGUA E VELOCIDADE

-Para início de plano:

- y/D > 0,20 com v ≥ 0,50 m/s
- y/D < 0,20 com v > 0,60 m/s
- Para fim de plano:
- y/D  0,75 com v ≤ 4,00 m/s
 REDE COLETORA DE ESGOTO.
 
ROTEIRO PARA CÁLCULO.

CRITÉRIO DE DECLIVIDADES

Declividades mínimas (m/m):

I min = 0,01 * Q –2/3 para Q min = 2,2 l/s

 REDE COLETORA DE ESGOTO.
 
ROTEIRO PARA CÁLCULO.

CRITÉRIO DA TENSÃO TRATIVA ()

  
VANTAGENS DE USO DA TENSÃO TRATIVA.
 
conceito bem estabelecido na transporte de
sedimento e recomendado internacionalmente para
projeto de coletores de esgoto;
 
para uma dada tensão trativa, a velocidade
aumenta com o diâmetro do coletor;
 REDE COLETORA DE ESGOTO.
 
ROTEIRO PARA CÁLCULO.

CRITÉRIO DA TENSÃO TRATIVA ()

 mantida a velocidade mínima, a tensão trativa

diminui com o aumento do diâmetro;
 
 critério da tensão trativa é recomendado para
controle de sulfetos.
 REDE COLETORA DE ESGOTO.
 
ROTEIRO PARA CÁLCULO.

DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES PELO

CRITÉRIO DE TENSÃO TRATIVA

EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE: Q = v*A

- EQUAÇÃO DE MANNING:
v = 1* RH 2/3*Io ½
n
- EQUAÇÃO DA TENSÃO TRATIVA ():
t = 104*RH* Io => t  1,0 kPa
 REDE COLETORA DE ESGOTO.
 
ROTEIRO PARA CÁLCULO.

RECOMENDAÇÕES DA NBR 9649/1986

 
menor Q a considerar em qualquer trecho = 1,5 l/s;

diâmetro mínimo = 100 mm;

 REDE COLETORA DE ESGOTO.
 
ROTEIRO PARA CÁLCULO.

RECOMENDAÇÕES DA NBR 9649/1986

 
declividade mínima Io min = 0,0055 * Qi –0,47;

declividade máxima tal que a velocidade final seja

menor ou igual a 5 m/s;
 REDE COLETORA DE ESGOTO.
 
ROTEIRO PARA CÁLCULO.

RECOMENDAÇÕES DA NBR 9649/1986

 
lâmina de água máxima: y/D = 0,75.

n = 0,013, justificar valores diferentes.

Profundidade mínima do PV = 1,20 metros