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TEMA

SUBSTITUIÇAO TRIBUTARIA
SIMPLES NACIONAL
LUCRO REAL
LUCRO PRESUMIDO

Elias Wagner Silva


SUBSTITUIÇAO TRIBUTARIA
CONCEITO
Substituição Tributaria é um procedimento fiscal utilizado pelo governo que
atribui ao contribuinte a responsabilidade pelo recolhimento do imposto devido
pelo seu cliente adquirente da mercadoria.

A substituição tributária consiste em delegar a um determinado contribuinte,


denominado como Substituto, a responsabilidade pela retenção e
recolhimento do ICMS incidente nas operações e prestações antecedentes ou
subsequentes. É uma forma prática de pagar o ICMS.

A Substituição tributária ocorre quando o imposto devido pela saída de


determinado produto dos estabelecimentos comerciais é calculado e pago pelo
industrial, fornecedor ou, ainda por quem a lei atribuir responsabilidade.

Por exemplo, o industrial, ao vender bebidas para o atacadista, além de arcar


com o ICMS relativo à sua própria operação, recolhe também o ICMS devido
pelas operações a serem realizadas pelo atacadista e pelo varejista.
Contribuinte do imposto (substituído): sujeito passivo pela
obrigação principal, que pratica o fato gerador sendo
responsável pelo pagamento do imposto.
Ex: Atacadista, distribuidor e varejista.

Responsável tributário (Substituto): sujeito passivo pela


obrigação principal, responsável em antecipar o recolhimento do
imposto devido até que a mercadoria chegue ao consumidor
final.

Ex: Industrial, importador e estabelecimento adquirente de


mercadorias de outros estados sem a retenção do imposto.
Regulamentado pelo RICMS/2002 por meio do
Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002, atualizado pelo
Decreto nº 45.380, de 25 de maio de 2010.
RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

É responsável, na condição de sujeito passivo por substituição, pela


retenção e pelo recolhimento do ICMS devido nas operações
subseqüentes aos seguintes contribuintes:

Operações Internas:
•Estabelecimento industrializador das mercadorias sujeitas ao regime;
•Estabelecimento que recebeu as mercadorias oriundas de outro
estado, salvo se tiverem sido recebidas com recolhimento de
substituição tributária.
Contribuinte mineiro, destinatário de mercadoria sujeito a substituição
tributária, quando o remetente não efetuar a retenção.

Operações interestaduais:

Responsabilidade do contribuinte remetente (vendedor), nas operações


interestaduais envolvendo Estados signatários de Protocolos ou
Convênios
INAPLICABILIDADE DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
 
A operação com substituição tributaria não se aplica as:
 
Operações, que destinem mercadoria a estabelecimento fabricante do mesmo
tipo de mercadoria (a retenção da substituição tributaria e devida na saída);

Operações, realizadas por estabelecimento industrial em retorno ao


estabelecimento encomendante da industrialização (a responsabilidade do
recolhimento da substituição tributaria é de responsabilidade do
encomendante);

Transferências pelo industrial para outro estabelecimento, exceto varejista;


Operação de mercadorias destina para estabelecimento industrial para
emprego no processo de industrialização.

Operações que destinem mercadorias a contribuinte detentor de regime


especial de tributação de atribuição de responsabilidade pela retenção e
recolhimento do imposto devido por substituição tributária, concedido pelo
Diretor da Superintendência de Tributação do estado.
BASE CALCULO DA SUBSTITUIÇAO TRIBUTARIA

A base de calculo do imposto para fins de substituição tributária é o


valor da operação praticada pelo contribuinte substituído, observado o
seguinte:

I - em relação às operações subseqüentes:

a) O preço final de venda a consumidor sugerido ou divulgado pelo


industrial, importador ou entidade representativa, aprovado em portaria
da Superintendência de Tributação;
b) Tratando-se de mercadoria que não tenha preço fixado por órgão
público competente, observada a ordem:

1 - O preço médio ponderado a consumidor final (PMPF) divulgado em


portaria da Superintendência de Tributação;
2 - O preço final a consumidor sugerido ou divulgado pelo industrial,
pelo importador ou por entidade representativa dos respectivos
segmentos econômicos aprovado em portaria da Superintendência de
Tributação;
3 - O preço final praticado pelo remetente, acrescido dos valores
referentes a frete, seguro, impostos, e outros encargos transferíveis ou
cobrados do destinatário, adicionado sobre o montante o percentual de
margem de valor agregado (MVA) estabelecido para mercadoria a
mercadoria conforme Parte 2, do Anexo XV do RICMS/2002;

II - Na entrada, em operação interestadual, de mercadorias


destinadas para uso, consumo ou ativo permanente do adquirente,
a mesma estabelecida para operação praticada pelo remetente.

Obs..: MVA - é o coeficiente, com quatro casas decimais,


correspondente a margem de valor agregado aplicado no calculo da
substituição tributaria, regulamentado por meio de tabela na Parte 2 do
Anexo XV do RICMS, ou por Protocolo ou Convenio.
Nas operações interestaduais com as mercadorias relacionadas nos itens
5 a 8, 11, 14, 15, 18 a 24, 29 a 32, 36, 39, 41 e 43 a 46   , da Parte 2
do RICMS, quando a alíquota interna for superior à interestadual, para
efeitos de apuração da base de cálculo com utilização de margem de
valor agregado (MVA), esta será ajustada à alíquota interestadual
aplicável, observada a fórmula “MVA ajustada = {[(1+ MVA-ST original) x
(1 - ALQ inter) / (1 - ALQ intra)] -1}x 100”, onde:
 I - MVA ajustada é o percentual, com duas casas decimais,
correspondente à margem de valor agregado a ser utilizada para
apuração da base de cálculo relativa à substituição tributária na operação
interestadual;
 II - MVA-ST original é o coeficiente, com quatro casas decimais,
correspondente à margem de valor agregado prevista na Parte 2 deste
Anexo;
 III - ALQ inter é o coeficiente correspondente à alíquota
interestadual aplicável à operação;
 IV - ALQ intra é o coeficiente correspondente à alíquota prevista
neste Estado para as operações subseqüentes alcançadas pela
substituição tributária.
Exemplo:
11. TINTAS, VERNIZES E OUTRAS MERCADORIAS DA INDÚSTRIA
QUÍMICA
14. PEÇAS, COMPONENTES E ACESSÓRIOS DE PRODUTOS
AUTOPROPULSADOS
15. MEDICAMENTOS E OUTROS PRODUTOS FARMACÊUTICOS
APURAÇAO DO ICMS/ST EM RELAÇÃO AO ESTOQUE

O contribuinte que possuir em seu estabelecimento mercadorias


cuja operação passaram a estar alcançadas pelo regime de
substituição tributaria deverá:

Inventariar o estoque de mercadorias existentes ao final do


exercício anterior a mudança do regime de tributação;
Calcular e recolher o ICMS devido referente a substituição
tributaria, aplicando a alíquota interna das mercadorias
conforme legislação e tabela do MVA (margem de valor
agregado).
O contribuinte que adota o regime de debito e credito do ICMS
poderá deduzir o crédito existente no período anterior a
mudança de regime de tributação até o limite do imposto.
A substituição tributária centraliza o recolhimento do imposto nos
contribuintes substitutos, facilita a fiscalização e estimula a
igualdade na tributação, impedindo a concorrência desleal entre
contribuinte que recolhem e os que não recolhem regularmente
seus tributos.

Com o ICMS/ST, as demais operações comerciais e prestações


de serviço de transporte ganham agilidade e simplicidade na
emissão de documentos fiscais e escrituração de livros.

A substituição tributária alcança as operações internas e


interestaduais de determinados produtos e as prestações de
serviço de transporte na forma que dispõe a legislação tributária.
O sistema da substituição tributária é uma importante
ferramenta utilizada pelo Estado no sentido de ampliar sua
base de arrecadação, facilitando a fiscalização e diminuindo a
sonegação de impostos, gerando receitas para benefícios à
sociedade.
EXEMPLO PRATICO DE CALCULO DO ICMS SUBSTITUIÇAO TRIBUTARIA

Obs..: Mercadoria com tributação de IPI de 10% (1000,00 x 10%) = 100,00.

Operações com mercadorias pelo regime substituição tributária entre contribuintes internos
R$
a) Valor total da Nota Fiscal 1.000,00
   
a) Valor credito ICMS entrada (18%)   R$ 180,00
           
a) Valor Base de Calculo ST = MVA (35%)   R$ 1.485,00
(1.000,00 + 100 x 1,35)      
a) Alíquota interna (18%) = (1.485,00 x 18%)   R$ 267,30
   
a) ICMS/ST a pagar = (267,30 - 180,00)   R$ 87,30
         
a) Valor total NF Fornecedor (1.000,00 + 87,30)   R$ 1.087,30
       
Operações com mercadorias pelo regime substituição tributária entre contribuintes interestaduais
a) Valor total da Nota Fiscal R$ 1.000,00
   
a) Valor credito ICMS entrada (12%)   R$ 120,00
           

a) Valor Base de Calculo ST - MVA (35%)   R$ 1.350,00


(1.000,00 x 1,35)      

a) Alíquota interna (18%) = (1.350,00 x 18%)   R$ 243,00


   
a) ICMS/ST a pagar = (243,00 - 120,00)   R$ 123,00
         

a) Valor total NF Fornecedor (1.000,00 + 123,00)   R$ 1.123,00


       
EMISSAO DA NOTA FISCAL PELO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO

O contribuinte substituto deverá indicar nos campos próprios da nota fiscal modelo 1 ou
nota fiscal eletrônica emitida para acobertar a operação, em campos próprios:

•A base de calculo do ICMS retido de substituição tributaria;


•O valor do imposto retido;
•O número de inscrição em regime especial no Cadastro de Contribuintes do ICMS do
Estado, se situado em outra unidade da Federação;
•Identificação do CFOP(Código Fiscal de Operações) 5401 e CST(Código Situação
Tributária) 010;
•Informações complementares “ICMS retido por Substituição Tributaria, conforme Artigo
12 do Anexo do RICMS/2002”.

EMISSAO DE NOTA FISCAL PELO CONTRIBUINTE SUBSTITUÍDO

O contribuinte substituído deverá indicar nos campos próprios da nota fiscal modelo 1
ou nota fiscal eletrônica emitida para acobertar a operação, em campos próprios:
•Sem destaque do ICMS, alem das demais indicações, informar no campo Informações
Complementares “ICMS/ST retido anteriormente por Substituição Tributaria, conforme
Artigo 12 do Anexo do RICMS/2002”;
•A Base de Calculo ST e o Valor ICMS/ST e Reembolso de ICMS retido por perda de
mercadoria, se for o caso;
•Identificação do CFOP(Código Fiscal de Operações) 5405 e CST(Código Situação
Tributaria) 060;
ESCRITURAÇAO DO REGISTRO DE SAIDAS

Na escrituração do livro de saídas, em relação a nota fiscal que tenha


destaque de ICMS Substituição Tributária, o sujeito passivo por substituição
deverá:

•Nas colunas próprias, serão lançados os dados das operações próprias do


substituto tributário;
•Na coluna observações na mesma linha do lançamento, serão lançados os
valores da Base de Calculo e do valor do ICMS retido;
•No final do mês os valores Base de Calculo e do valor do ICMS retido serão
apurados e totalizados por operações internas e interestaduais;

ESCRITURAÇÃO DO REGISTRO DE ENTRADAS

O contribuinte que receber NF de devolução ou retorno de mercadoria que não


tenha sido entregue ao destinatário, ou mercadoria adquirida sujeita a
Substituição Tributaria, responsável pela apuração ou recolhimento do
ICMS/ST observará:

A nota fiscal de aquisição será escriturada no livro Registro de Entradas,


utilizando outras de Operações sem Credito do Imposto
•Na coluna Observações, na mesma linha do lançamento, serão lançados se
os valores do ICMS recolhido ou apurado e da respectiva base de calculo,
utilizando colunas distintas para Operações com Credito do ICMS
(devolução, retorno), ICMS/ST Recolhido ou Apurado na entrada da
mercadoria;

•O registro das operações interestaduais será lançada em folhas


subseqüentes à das operações internas, pelos valores totais, detalhando cada
unidade federativa, nas colunas para base de calculo e valor imposto retido.

ESCRITURAÇAO DO REGISTRO DE APURAÇAO DO ICMS

O sujeito passivo da substituição tributária apurará os valores relativos ao


ICMS retido, no ultimo dia do período, no livro de Registro de Apuração de
ICMS, em folha subseqüente a destinada a apuração de suas operações
próprias, colocando a indicação da expressão “Substituição Tributaria” ,
utilizando os quadros Debito e Credito do ICMS e a Apuração dos saldos,
conforme:

•O valor totalizado do debito de ICMS retido será lançado no campo saídas;


•O valor totalizado do credito de ICMS retido de devolução ou retorno no
campo entradas;
•O registro das operações interestaduais em folha subseqüente a das
operações internas, pelos valores totais, detalhados conforme cada Estado,
nos quadros entradas e saídas, para apuração do debito e credito do imposto,
no qual obterá valor do ICMS/ST a pagar ou compensar no período seguinte.

PRAZO RECOLHIMENTO DO ICMS/ST

O recolhimento do ICMS devido em relação a substituição tributaria devera ser


efetuado:

•Ate o momento da saída da mercadoria do estabelecimento remetente,


contribuinte substituto interestadual, por meio da GNRE (Guia Nacional de
Recolhimento Tributos Estaduais);
•No momento da entrada da mercadoria no território mineiro, quando a
responsabilidade não for atribuída ao remetente, ou remetente quando
obrigado não efetuar a retenção;
•Ate o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao dia da saída da mercadoria
promovida por contribuinte substituto interno, ou de outra unidade da
Federação com regime especial inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS
deste Estado.
RESTITUIÇAO DO ICMS RETIDO POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

O estabelecimento que receber mercadoria sujeita a substituição tributária


poderá ser restituído do valor do ICMS pago, quando:

•Saída para estabelecimento de contribuinte situado em outra unidade da


Federação;
•Saída amparada por isenção ou não-incidência;
•Perecimento, furto, roubo ou qualquer outro tipo de perda.

ESCRITURAÇAO FISCAL DO CONTRIBUIENTE SUBSTITUIDO

O contribuinte que adquirir mercadoria com ICMS retido por substituição


tributária, procederá da seguinte forma:

•O valor da nota fiscal de aquisição será lançado no livro de Registro de


Entradas, na coluna Outras, e anotar a expressão: “ICMS retido por ST” com o
devido valor na coluna de observações.
•O valor da nota fiscal emitida pelo substituído deverá ser lançado no livro de
Registro de Saídas, na coluna outras, e
•No campo informações complementares, e anotar a expressão: “ICMS retido
por ST” com o devido valor na coluna de observações.
INFORMAÇOES COMPLEMENTARES NA NOTA FISCAL

EMISSAO DA NOTA FISCAL PELO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO:


a) A base de calculo do ICMS retido substituição tributaria;
b) O valor do imposto retido;
c) O seu numero de inscrição no Cadastro de Contribuintes de ICMS
deste Estado, se situado em outra Unidade da Federação.
d) “ICMS retido por Substituição Tributaria, conforme Art. 12 do Anexo
XV do RICMS/2002.”

EMISSAO DA NOTA FISCAL PELO CONTRIBUINTE SUBSTITUIDO:


a) Sem destaque do ICMS, “ICMS retido ST nos termos do Anexo XV do
RICMS/2002.”
SIMPLES NACIONAL
DEFINIÇAO

Tratamento Diferenciado e Favorecido a ser Dispensado às Microempresas e


de Pequeno Porte no Âmbito da União, dos Estados, Distrito Federal e dos
Municípios. O Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições
das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES é um sistema
de tributação simplificado criado pela Lei Complementar nº 123, de 01 Julho de
2007, e alterada pela Lei Complementar nº 128 de 19 de Dezembro de 2008,
aplicável, a partir de 01.07.2007, exclusivamente às microempresas e às
empresas de pequeno porte que não incorrerem nas vedações estabelecidas
na legislação.

CARACTERISTICAS

Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito


Federal e Municípios)

É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro


representantes da União, dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos
Municípios, nos termos do art. 2º da LCP nº 123/2006.
O SIMPLES NACIONAL ABRANGE OS SEGUINTES TRIBUTOS:

•I – Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ;


•II – Contribuição Social Sobre o Lucro Liquido – CSLL;
•III – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS;
•IV – Contribuição para os Programas de Integração Social e Formação do
Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP;
•V – Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;
•VI – Contribuição Previdência – parcela relativa ao Empregador;
•VII – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de comunicação – ICMS;
• VIII – Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza – ISS-QN;
• A inscrição no Simples dispensa também a pessoa jurídica do pagamento
das contribuições instituídas pela União, como as destinadas ao SESC, ao
SESI, ao SENAI, ao SENAC, ao SEBRAE, e seus congêneres, bem como as
relativas ao salário-educação e à Contribuição Sindical Patronal.
DA DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E DE EMPRESA DE PEQUENO
PORTE 

Consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a


sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário, devidamente
registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de
Pessoas Jurídicas, desde que:

I - no caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela


equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$
240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais);

II - no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa


jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta
superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a
R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos  mil reais). 
IMPEDIMENTO OPÇAO DO SIMPLES NACIONAL
•I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;
•II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com
sede no exterior;
•III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja
sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta
Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o
inciso II do caput deste artigo;
•IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra
empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global
ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;
•V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com
fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso
II do caput deste artigo;
•VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;
•VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;
•VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento,
de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de
crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e
câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização
ou de previdência complementar;
•IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento
de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;
X - constituída sob a forma de sociedade por ações
DA OPÇÃO PELO SIMPLES

Opção pelo SIMPLES dar-se-á mediante a inscrição da pessoa jurídica


enquadrada na condição de microempresa ou empresa de pequeno porte no
Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda - CNPJ/MF, quando
o contribuinte prestará todas as informações necessárias.

O ingresso da pessoa jurídica no Simples Nacional tem as seguintes


características:

. É facultativo
A pessoa jurídica não é obrigada a ingressar no regime.

. É irretratável
Uma vez ingressa no regime a pessoa jurídica não pode desistir dentro do
ano-calendário.

. Abrange todos os estabelecimentos da pessoa jurídica (matriz e, se existirem,


filiais).
DA EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL

A exclusão de ofício das empresas optantes pelo Simples Nacional dar-se-á


quando:
I - verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória;
II - for oferecido embaraço à fiscalização;
III - for oferecida resistência à fiscalização,;
IV - a sua constituição ocorrer por interpostas pessoas;
V - tiver sido constatada prática reiterada de infração;
VI - a empresa for declarada inapta;
VII - comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho;
VIII - falta de escrituração do livro-caixa ou da movimentação financeira;
IX - for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas
supera em 20% (vinte por cento) o valor de receitas;
X - for constatado no ano-calendário o valor das aquisições de mercadorias
para comercialização ou industrialização, superior a 80% das receitas;
XI - houver descumprimento da obrigação acessórias;
XII - omitir da folha de pagamento da empresa ou de documento de
informações previsto pela legislação previdenciária, trabalhista ou tributária,
segurado empregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe
preste serviço.
TRIBUTOS NÃO ABRANGIDOS PELOS SIMPLES NACIONAL
I - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a
Títulos ou Valores Mobiliários - IOF;
II - Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros - II; 
III - Imposto sobre a Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou
Nacionalizados - IE; 
IV - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR;
V - Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos
em aplicações de renda fixa ou variável; 
VI - Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienação
de bens do ativo permanente; 
VII - Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores
e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF; 
VIII - Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS; 
IX - Contribuição para manutenção da Seguridade Social, relativa ao
trabalhador; 
X - Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na
qualidade de contribuinte individual; 
XI - Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou créditos efetuados pela
pessoa jurídica a pessoas físicas; 
XII - Contribuição para o PIS/Pasep, COFINS e IPI incidentes na importação
de bens e serviços; 
XIII - ICMS devido: 
a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária; 
b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação
estadual ou distrital vigente; 
c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo,
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem
como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou
industrialização; 
d) por ocasião do desembaraço aduaneiro; 
e) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de
documento fiscal; 
f) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal; 
g) nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipação
do recolhimento do imposto, nas aquisições em outros Estados e Distrito
Federal:
1. com encerramento da tributação, observado o disposto no inciso IV do § 4º
do art. 18 desta Lei Complementar;
2. sem encerramento da tributação, hipótese em que será cobrada a diferença
entre a alíquota interna e a interestadual, sendo vedada a agregação de
qualquer valor;
h) nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou
mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do
imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;
XIV - ISS devido: 
a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na
fonte; 
b) na importação de serviços; 
XV - demais tributos de competência da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios, não relacionados nos incisos anteriores. 

CALCULO DOS TRIBUTOS DEVIDOS

• período de apuração: é o mês-calendário;


• base de cálculo: é a receita bruta mensal;
• alíquota: é um valor percentual que, multiplicado pela base de cálculo, produz
o valor devido do Simples Nacional;
• receita bruta: produto da venda de bens e serviços nas operações de conta
própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta
alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais
concedidos.
SEGREGAÇAO DE RECEITAS

As receitas serão tributadas conforme a seguir, separadas por anexo:

Anexo I

I - as receitas decorrentes da revenda de mercadorias; 


II - as receitas decorrentes da venda de mercadorias industrializadas pelo
contribuinte:
III - as receitas decorrentes da prestação de serviços, bem como a de locação
de bens móveis; 
IV - as receitas decorrentes da venda de mercadorias sujeitas a substituição
tributária, bem como, em relação ao ICMS, antecipação tributária com
encerramento de tributação; 
V - as receitas decorrentes da exportação de mercadorias para o exterior. 

Anexo II

I - as receitas decorrentes da venda de mercadorias por elas industrializadas


não sujeitas substituição tributaria, exceto as receitas decorrentes de
Exportação.
Anexo III

-As receitas decorrentes de atividades de locação de bens móveis, deduzindo-


se da alíquota o percentual correspondente ao ISS. 

- As receitas decorrentes das atividades de prestação de serviços de


comunicação e de transporte interestadual e intermunicipal de cargas,
deduzida a parcela correspondente ao ISS e acrescida a parcela
correspondente ao ICMS previsto no Anexo !.

- A receitas decorrentes da prestação de serviços:


I - creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas
técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes,
cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e
escolas livres, exceto as previstas nos incisos II e III do § 5º-D deste artigo;  
II - agência terceirizada de correios;  
III - agência de viagem e turismo;  
IV - centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte
terrestre de passageiros e de carga;  
V - agência lotérica;  
IX - serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como
de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais;  
XIII - transporte municipal de passageiros;
XIV - escritórios de serviços contábeis;
XV - produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua
exibição ou apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes
cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais. (incluída pela LC
133/2009).

Anexo IV

I - construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a


forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem
como decoração de interiores; 
VI - serviço de vigilância, limpeza ou conservação. 

Anexo V

I - cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros; 


II - academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; 
III - academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de
esportes; 
IV - elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos,
desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante;  
V - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;  
VI - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas
eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante;  
IX - empresas montadoras de estandes para feiras;  
X - produção cultural e artística;  (Revogado a partir de 1° de janeiro de 2010
pela Lei Complementar n° 133, de 28 de dezembro de 2009)
XI - produção cinematográfica e de artes cênicas;  (Revogado a partir de 1° de
janeiro de 2010 pela Lei Complementar n° 133, de 28 de dezembro de 2009)
XII - laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;  
XIII - serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros
gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética; 
XIV - serviços de prótese em geral.  

Obs.: Todos os itens em algarismos que estão faltando nas descrições dos
anexos, foram revogados.
DAS ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO 

O valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno porte


comercial, optante pelo Simples Nacional, será determinado mediante
aplicação da tabela do Anexo I a V da Lei Complementar.  

Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a receita


bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração. 

Em caso de início de atividade, os valores de receita bruta acumulada


constante das tabelas dos Anexos I a V desta Lei Complementar, devem ser
proporcionais ao número de meses de atividade no período

APURAÇAO

O pagamento unificado de impostos e contribuições, deverá ser recolhido de


forma centralizada, ate o vigésimo dia do mês subseqüente em que tiver
auferido a receita bruta, conforme a atividade de Comercio, Indústria ou
Serviços.
O Simples Nacional é apurado diretamente no site da Receita Federal, por
meio de inclusão das receitas auferidas mensalmente, no qual o sistema emite
o Documento de Arrecadação do Simples Nacional – DAS.
LUCRO REAL

O lucro real significa o lucro tributável, ou seja, o valor do lucro da entidade


deduzido dos custos e despesas, acrescentadas de receitas financeiras e
outras receitas, antes do lucro liquido. Sendo que o lucro é a base de calculo
para apuração do lucro real, para as empresas optantes pelo regime tributário.
As pessoas jurídicas poderão optar pela apuração do lucro real com base na
apuração do balanço anual levantado em 31 de dezembro, ou trimestralmente
de acordo com os balancetes desde que obedeçam as legislações. A
expressão lucro real significa o próprio lucro tributável, para fins da legislação
do imposto de renda, distinto do lucro líquido apurado contabilmente.

As pessoas jurídicas podem optar pelo regime de estimativa, no qual é


realizado no final do exercício o Balanço de Suspensão para apuração e
ajustes do Imposto de Renda e Contribuição Social.

QUEM PODE OPTAR

De acordo com o Regulamento do Imposto de Renda de 1999, qualquer


pessoa jurídica, mesmo não obrigada a optar pelo regime, poderá apurar seus
resultados tributáveis com base no Lucro Real.

Sendo assim, por exemplo, uma empresa que esteja com pequeno lucro
ou mesmo prejuízo, não estando obrigada a apurar o Lucro Real, poderá fazê-
lo, visando economia tributária, ou seja planejamento fiscal.
QUEM ESTA OBRIGADO

Conforme art. 14 da Lei 9.718/1998 estão obrigados a optar pela apuração


do Lucro Real as pessoas jurídicas:

•Cuja receita total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou superior


a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou proporcional ao
número de meses do período, quando inferior a doze meses;
•Cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos,
bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito,
financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades
corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidora de títulos e
valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de
crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de
previdência privada aberta;
•Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundo do
exterior; 
•Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais
relativos à isenção ou redução do imposto;
•Que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal
pelo regime de estimativa, ou seja, opção de pagamento mensal, estimado, do
imposto de renda, para fins de apuração do Lucro Real em Balanço Anual;
•Que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços
de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos,
administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios
resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços
(factoring);

•As empresas imobiliárias, enquanto não concluídas as operações imobiliárias


para as quais haja registro de custo orçado (custo orçado é a modalidade de
tratamento contábil dos custos futuros de conclusão de obras).

VANTAGENS

Vantagem para empresas de grande porte, que possuem um volume alto de


despesas, no qual reduzem o lucro que é a base de calculo do Lucro Real e
conseqüentemente, diminuindo o valor da carga tributaria.
APURAÇÃO DO LUCRO REAL

A apuração do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) é realizada com


base no resultado liquido apurado no exercício trimestral ou anual, acrescida
das adições e exclusões, ou compensações de prejuízos fiscais cujos valores
não excedam 30% do valor positivo do subtotal do resultado.

Demonstração base de calculo da Contribuição Social anual, no qual a


alíquota da Contribuição Social é de 9% (nove por cento) sobre a base de
calculo do Lucro Real, após os ajustes de adições e exclusões previstas pela
legislação.

A alíquota do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica é de 15% (quinze por


cento) sobre a base de calculo do Lucro Real, com adicional de 10% (dez por
cento) no valor restante da dedução de R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta
mil reais) sobre a base de calculo do Lucro Real anual, após os ajustes
adições e exclusões previstas pela legislação, apurado conforme tabela:
DEMONSTRAÇAO LUCRO REAL (LALUR)

(=) Lucro Liquido Antes do IRPJ/CS

(+) Adições

(-) Exclusões

(=) Subtotal

(-) Compensações

(=) Base Calculo Lucro Real


PIS/PASEP – CONTRIBUIÇÃO PARA O PROGRAMA INTEGRAÇÃO SOCIAL
E DE FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO DO SERVIDOR PUBLICO NÃO-
CUMULATIVO

Base Calculo PIS/PASEP = Receita Bruta x Alíquota 1,65%

No Lucro Real a base de calculo é o PIS não-cumulativo, onde incide sobre o


receita bruta mensal, sendo a alíquota aplicada de 1,65% (um inteiro sessenta
e cinco décimos), apurado em regime de débito e credito.

COFINS – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O FINANCIAMENTO DA


SEGURIDADE SOCIAL NÃO-CUMULATIVO

Base de calculo COFINS = Receita Bruta x Alíquota 7,6%

A base de calculo é a Receita Bruta mensal, calculada sobre alíquota de 7,6%


(sete inteiros seis décimos) da COFINS não-cumulativo. Onde a apuração é
realizada em regime de debito e credito.
CARGA TRIBUTARIA TOTAL LUCRO REAL

CONTRIBUIÇAO SOCIAL   9%

IMPOSTO DE RENDA   15%+10%

PIS NÃO-CUMULATIVO   1,65%

COFINS NÃO-CUMULATIVO 7,60%

INSS PATRONAL   28,80%


LUCRO PRESUMIDO

O lucro presumido é um regime de tributação simplificada, no qual a base de


calculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social da empresa, é
calculada em cada trimestre do exercício, de acordo com a aplicação de
percentuais fixados pela legislação sobre o faturamento e acrescida de outras
receitas, ou seja, a receita bruta de cada trimestre.

CS - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Base Calculo CS = Receita Bruta x Alíquota presunção = Base Calculo para


CS x Alíquota do imposto.

Para calcular a Contribuição Social toma como base o faturamento da


empresa com vendas, serviços e as outras receitas auferidas no exercício,
sendo aplicada à alíquota de presunção de 12% (doze por cento) para apurar
a base de calculo e após incide a alíquota de 9% (nove por cento) do imposto.
EXEMPLO:

BASE CALCULO CS - EXERCICIO 2009

a) VENDAS 115.852,00

b) ALIQUOTA PRESUNÇAO 12%

c) BASE CALCULO 13.902,24

d) ALIQUOTA IMPOSTO 9%

e)IMPOSTO 1.251,20

f)SERVIÇOS 660.860,44

g)ALIQUOTA PRESUNÇAO 32%

h)BASE CALCULO 211.475,34

i)ALIQUOTA IMPOSTO 9%

j)IMPOSTO 19.032,78

k)IMPOSTO CS A PAGAR (e+i) 20.283,98


IRPJ – IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA

A Base de Calculo do IR = Receita Bruta x Alíquota de Presunção = Base


Calculo x Alíquota do Imposto.

A Base de Calculo do Imposto de Renda toma como base o faturamento da


empresa com vendas, serviços e as outras receitas auferidas no período,
sendo aplicada à alíquota de presunção de 8% (oito por cento) para apurar a
base de calculo de vendas, 32% (trinta e dois por cento) para serviços e após
incide a alíquota de 15% (nove por cento) do imposto.
EXEMPLO:

BASE CALCULO IRPJ - EXERCICIO 2009

a)VENDAS 2006 115.852,00

b)ALIQUOTA PRESUNÇAO 8%

c)BASE CALCULO 9.268,16

d)ALIQUOTA IMPOSTO 15%

e)IMPOSTO 1.390,22

f)SERVIÇOS 2009 660.860,44

g)ALIQUOTA PRESUNÇAO 32%

h)BASE CALCULO 211.475,34

i)ALIQUOTA IMPOSTO 15%

j)IMPOSTO 31.721,30

IMPOSTO IRPJ A PAGAR(e+i) 33.111,53


PIS/PASEP – CONTRIBUIÇÃO PARA O PROGRAMA INTEGRAÇÃO SOCIAL
E DE FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO DO SERVIDOR PUBLICO

Base Calculo PIS/PASEP = Receita Bruta x Alíquota 0,65%

No Lucro Presumido a base de calculo é o PIS cumulativo, onde incide sobre


a receita bruta mensal, aplicando a alíquota de 0,65% (sessenta e cinco
décimos).

COFINS – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA O FINANCIAMENTO DA


SEGURIDADE SOCIAL

Base de calculo COFINS = Receita Bruta x Alíquota 3%

A base de calculo é a Receita Bruta mensal, calculada sobre alíquota de 3%


(três por cento) do COFINS cumulativo, por se tratar de Lucro Presumido.
Onde a apuração foi realizada tomando como base o exercício de 2006, sendo
que a tabela foi demonstrada de forma trimestral para efeito de comparação da
evolução da receita anual.
CARGA TRIBUTARIA TOTAL LUCRO PRESUMIDO

CONTRIBUIÇAO SOCIAL DIRETO   1,08%

IMPOSTO DE RENDA   4,8%

PIS NÃO-CUMULATIVO   0,65%

COFINS NÃO-CUMULATIVO 3,00%

INSS PATRONAL   28,80%

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