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Metodologia

PDCA

Plan, Do, Check, Act


O que é o PDCA?

• PDCA é uma ferramenta de gestão que tem como objetivo promover a melhoria contínua dos processos por meio de um circuito
de quatro ações: planejar (plan), fazer (do), checar (check) e agir (act). O intuito é ajudar a entender não só como um problema
surge, mas também como deve ser solucionado, focando na causa e não nas consequências. Uma vez identificada a
oportunidade de melhoria, é hora de colocar em ação atitudes para promover a mudança necessária e, então, atingir os
resultados desejados com mais qualidade e eficiência.
• Esse método de análise e mudança de processos parte do pressuposto de que o planejamento não é uma fase estanque — ou
seja, não acontece uma única vez —, tampouco é absoluta. Por isso, no decorrer do projeto pode ser preciso mudar o
planejamento. E o Ciclo PDCA ajuda a fazer exatamente esse controle, que é contínuo, contribuindo para que cada processo se
desenvolva da melhor maneira possível.
Fases do Ciclo
PDCA

• Por mais que a teoria determine


quatro fases para o Ciclo PDCA,
isso não significa que elas
aconteçam linearmente. Na
verdade, essa divisão serve
apenas de ilustração para que
possamos entender como o
processo de melhoria contínua
acontece. Confira uma a uma:
Planejamento
(Plan)

•PLAN (PLANEJAR), ou seja, PENSAR


•Identifique sua atual situação e aonde
quer chegar;
•Defina seus objetivos e prioridades….
•Estabeleça suas metas e prazos para
alcançá-los;
•Defina quais serão os indicadores, ou
melhor, como você irá medir seus avanços
e conquistas (esses indicadores são
fundamentais para sua jornada);
•Planeje (ou melhor, Pense) as ações para
realizar suas metas e objetivo;
•Coloque tudo por escrito, para facilitar
sua visualização;
•Aprenda se necessário, e ensine /
treine / comunique as pessoas envolvidas;
•Este será seu Plano de Ação para
alcançar o que deseja (metas e objetivos,
inclusive os indicadores).
Planejamento

• Na fase do planejamento são estabelecidos os objetivos e as metas do ciclo. Que problema você resolverá dessa
vez? Por que é preciso resolver essa questão?
Mas antes de tudo, é imprescindível que o gestor saiba como realizar um planejamento de projeto. Ele deve ter
conhecimento sobre diversos modelos de planejamento para realizar uma avaliação e, só então, selecionar o mais
adequado e assertivo para o projeto em questão.
• Também é nesse momento que você e sua equipe definirão os indicadores de desempenho, que mostrarão se o
objetivo final está mesmo sendo alcançado. Os indicadores são um meio claro pelo qual é possível avaliar o
andamento dos resultados. Trata-se de uma medida, quantitativa ou qualitativa, capaz de captar informações
relevantes sobre a evolução do projeto observado.
• É ainda no planejamento que você determina qual será a metodologia de trabalho usada para encontrar a solução
de tal questão, assim como é também nessa etapa que se dá o desenvolvimento do plano de ação, isto é, o
encadeamento de ações necessárias para que o objetivo seja cumprido.
Planejamento

• Ferramentas auxiliadoras como Diagrama de Ishkawa,


Gráfico de Pareto, brainstorming e 5W2H poderão ser
muito úteis nesta fase, para dar suporte à tomada de
decisões. Quanto melhor for o planejamento , melhores
metas serão atingidas. Deve-se lembrar que a fase de
planejamento é sempre a mais complexa e a que exige
mais esforços. No entanto, quanto maior for o número de
informações utilizadas, maior será a necessidade do
emprego de ferramentas apropriadas para coletar,
processar e dispor estas informações.
Diagrama de Ishkawa

• O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Espinha de Peixe ou Diagrama de Causa e Efeito, é


uma ferramenta da qualidade que ajuda a levantar as causas-raízes de um problema, analisando todos os fatores
que envolvem a execução do processo.
• Criado na década de 60, por Kaoru Ishikawa, o diagrama leva em conta todos os aspectos que podem ter levado à
ocorrência do problema, dessa forma, ao utilizá-lo, as chances de que algum detalhe seja esquecido diminuem
consideravelmente.
• Na metodologia, todo problema tem causas específicas, e essas causas devem ser analisadas e testadas, uma a
uma, a fim de comprovar qual delas está realmente causando o efeito (problema) que se quer eliminar. Eliminado
as causas, elimina-se o problema.
• O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta prática, muito utilizada para realizar a análise das causas-raízes em
avaliações de não conformidades, como apresentado no exemplo abaixo.
Diagrama de Ishkawa
Daigrama de Ishkawa

Exemplo de utilização:
• O Diagrama de Ishikawa apresenta a relação existente entre o resultado indesejado
ou não conforme de um processo (efeito) e os diversos fatores (causas) que podem
contribuir para que esse resultado tenha ocorrido. Sua relação com a imagem de uma
espinha de peixe se dá devido ao fato que podemos considerar suas espinhas as causas
dos problemas levantados, que contribuirão para a descoberta de seu efeito, além do
formato gráfico que muito se assemelha ao desenho de um esqueleto de peixe.
• Para que é utilizado?
• É possível aplicar o Diagrama de Ishikawa a diversos contextos e de diferentes
maneiras, entre elas, destaca-se a utilização:
• para visualizar as causas principais e secundárias de um problema (efeito).
• para ampliar a visão das possíveis causas de um problema, enxergando-o de maneira
mais sistêmica e abrangente;
• para identificar soluções, levantando os recursos disponíveis pela empresa;
• para gerar melhorias nos processos.
Como fazer um Diagrama de Ishikawa?

Para realizar a análise de causas utilizando o Diagrama de Ishikawa, basta seguir alguns passos. Veja só:
• defina o problema (efeito) a ser analisado;
• desenhe uma seta horizontal apontando para a direita e escreva o problema no interior de um retângulo
localizado na ponta da seta;
• realize um brainstorming para levantar as possíveis causas que possam estar gerando o problema. Para isso,
procure responder a seguinte pergunta: “Por que isto está acontecendo?”;
• divida as causas identificadas em categorias, por exemplo: máquina, mão de obra, método e materiais ou da
forma que for mais coerente com o problema analisado e o contexto da sua empresa;
• logo após, defina as sub-causas, ou seja, os fatores que levaram aquela causa a acontecer.
• Cabe ressaltar que, originalmente, são propostas 6 categorias pelo método, que são: Máquina, Materiais, Mão de
obra, Meio-ambiente, Método e Medidas (os 6Ms). Entretanto nem todos os processos ou problemas utilizam-se de
todos esses fatores, assim é preciso avaliar quais deles estão presentes ou são importantes para a execução.
• É possível que você só avalie 4 deles, como no exemplo utilizado anteriormente no artigo. Não há nenhum
problema com isso, desde que a análise seja feita com base em fatos e dados e nenhum aspecto importante seja
deixado de lado.
Brainstorming (tempestade
de idéias, toró de palpite)

• O brainstorming é uma ferramenta


associada à criatividade e é, por
isso, preponderamente usada na fase de
planejamento (na busca por soluções).
Este método foi inventado por Alex
F. Osborn em 1939, quando ele presidia
uma importante agência de propaganda.
• Ele é usado para que um grupo de
pessoas crie o maior número
de idéias acerca de um tema
previamente
selecionado. Brainstorming significa
“tempestade mental” ou “tempestade
de idéias” e também pode ser utilizado
para identificar problemas no
questionamento de causas ou para se
fazer a análise da relação causa-efeito.
Brainstorming

•  No braistorming estruturado, todos os integrantes


devem dar uma idéia quando chegar a sua vez na
rodada, ou passar a vez até a próxima rodada. Isso
evita a preponderância dos integrantes mais
falantes, proporciona a todos uma oportunidade
igual para contribuir com idéias e promove o
envolvimento maior de todos os integrantes, mesmo
os mais tímidos. O brainstorming termina quando
nenhum dos integrantes tem mais idéias e todos
“passam a vez” em uma mesma rodada.
•  No brainstorming não estruturado, qualquer
integrante lança idéias à medida que vão surgindo
na mente. Tende-se a criar uma atmosfera mais
relaxada, mas também há o risco dos integrantes
mais falantes dominarem o ambiente. Torna-se mais
fácil para certos integrantes “pegar carona”
nas idéias dos outros. Essa técnica termina quando
nenhum integrante tem mais idéias e todos
concordam em parar.
Etapas do Brainstorming

• O brainstorming é realizado em etapas:


• 1)       Construir a equipe, onde geralmente participam os membros do setor que busca resolver o problema.
Eventualmente, pessoas criativas de outros setores da empresa poderão ser convocadas. Os participantes devem
estar reunidos em torno de uma mesa e indicar uma pessoa para secretariar a reunião, isto é, anotar as idéias que
cada membro irá ditar.
• 2)       Definição do foco e enfoque, onde o foco é o tema principal (o assunto). Geralmente está associado a um
resultado indispensável (problema) ou a um desafio que se quer vencer. Definido o foco, é necessário estabelecer
o enfoque, que mostrará como o foco será abordado. Por exemplo, se o foco for “férias”, poderá ser abordado
este foco de angulos distintos (enfoques), como por exemplo “onde gostaríamos de passar férias?” ou  “o que
podemos fazer para diminuir nossas despesas nas férias?”.
Etapas do Brainstorming

• 3)       Geração de idéias, onde o que importa, nesta etapa, é a quantidade de idéias geradas, não importando a
qualidade destas idéias.
• a)       O exercício deverá centrar-se sobre um único foco já clara e previamente definido.
• b)       As idéias emitidas, nesta etapa, devem ser anotadas pelo facilitador e devem ser isentas de críticas. Pode-
se dizer que quanto mais potencialmente disparata for uma idéia, melhor, pois mais facilmente pode induzir a
criatividade para a solução. O objetivo nesta etapa é emitir idéias que possam ser associadas às outras já
emitidas.
• c)       O participante deve emitir qualquer idéia, sem nenhum exercício de censura quanto às próprias e quanto
as idéias dos demais. A idéia deverá ser formulada mesmo que num primeiro instante pareça ridícula.
• d)       O secretário deverá anotar as idéias emitidas pelos participantes sem qualquer crítica. Quando emitir
uma idéia, deve expressá-la em voz alta e anotá-la.
• e)       Periodicamente, o secretário faz a leitura de todas as idéias até então anotadas. Ao término de um
determinado período de tempo (entre 10 e 20 minutos), as idéias começam a rarear e o secretário poderá propor
o encerramento, passando para a etapa seguinte.
• f)        Uma vez selecionadas as idéias em consonância com o foco, estas serão agrupadas por “parentesco” ou
semelhança de conteúdo, de forma a gerar subtítulos ou múltiplas respostas.
Brainstorming

• 4)       Na conclusão, deverá ser feita


uma análise dos tópicos, subtítulos ou
respostas, deve-se selecionar aquelas
que, combinadas ou isoladamente,
respondem à questão exposta no foco.
Diagrama de Pareto

• O que é Diagrama de Pareto? Será que vale a pena eu aplicar Diagrama de Pareto na minha empresa?  O que a
empresa ganha aplicando o Pareto?
• Aplicando o Diagrama de Pareto a empresa passa a ter, prioridades, metas, organizar o que fará primeiro. Isso é
fundamental para quem quer chegar ao objetivo.
• Sem meta não existe planejamento, e sem planejamento não existirá resultados.
• PRIORIZAR ACELERA RESULTADOS
• É natural ter mais resultados na medida em que você passa a ter metas. Outra coisa boa é que aplicando energia
em prioridades definidas, diminuímos o tempo gasto para chegar ao resultado.
• Uma vez tendo metas você já saberá onde concentrará suas energias para alcançar o resultado esperado desejado,
e com isso, economizará também recursos financeiros. Isso acontecerá porque empresa saberá investir para
alcançar o resultado.
• E o que o profissional ganha aplicando o Diagrama de Pareto?
• Motivação: Do ponto de vista motivacional é muito importante saber se está conseguindo resultados, uma vez
conseguindo resultados, naturalmente vem o reconhecimento por parte de seus superiores.
• Reconhecimento: O reconhecimento nem sempre vem com um tapinha nas costas, mas vem dos superiores
saberem que aquele profissional é importante para empresa.
Diagrama de Pareto

• 1° Tenha um objetivo claro: Se for aplicar o princípio de Pareto primeiro tem que eleger um objetivo, exemplo,
pode aplicar na quantidade de acidentes de trabalho que ocorrem na empresa.
• Pode aplicar sobre a quantidade de doenças ocupacionais que ocorre na empresa, ou quem sabe aplicar com olhar
multifocal sobre toda gestão de segurança do trabalho como um todo. Nesse caso olharia de cima para o PPRA,
PCMSO, mapa de risco, ordem de serviço, etc.
• DUAS CABEÇAS PENSAM MELHOR DO QUE UMA
• Talvez no momento de definir a prioridade seja interessante conversar com a CIPA (se houver), com os demais
membros do SESMT (se houver), ou com as demais lideranças da empresa para saber baseado nos dados, onde irão
aplicar o diagrama primeiro.
• 2° Levantamento de dados: Sabendo que irei aplicar sobre a quantidade de acidentes de trabalho ocorridos na
minha empresa, obviamente precisarei levantar a quantidade de acidentes que ocorreram na empresa.
• Será preciso avaliar em cada função e setor os tipos de acidentes. levantar quantos acidentes ocorreram em cada
tipo, por exemplo, acidentes com corte no pé, acidente com corte na mão, queda de altura, queda de nível, e por
aí vai. Preciso de dados precisos para que eu possa aplicar o Diagrama de Pareto.
• 3° Definir categorias: Posso organizar por categorias, por exemplo, categorias 1, 2, 3, 4, 5, 6, ou a, b, c, d, posso
também organizar por setor, enfim, você tem uma gama possibilidades para trabalhar.
Diagrama de Pareto

• Usaremos como exemplo oito tipos de acidente que, aconteceriam na construção civil:
• 1 – quedas de materiais.
• 2 – choque elétrico causado por gambiarras uso de ferramenta inadequada, etc.
• 3 – intoxicação de trabalhadores.
• 4 – lesões envolvendo pregos, furo nos pés cortes e arranhões.
• 5 – queda no nível por falta de organização, por conta de pisos salientes, aquele
material fora do lugar.
• 6 – lesões por transporte de cargas manuais por carregar cimento e barras de ferro.
• 7 – acidentes por vergalhões cortes, lesões.
• 8 – alergias por contato com argamassa, contato com cimento.
Diagrama de Pareto

• De posse do número de acidentes por


categoria basta preencher a planilha, é
a hora de colocar tudo no lugar, fazer
contagens, e colocar em ordem
crescente. Calcular as frequências
relativas e frequências acumuladas, que
são a essência do Diagrama de Pareto. 
• Como você pode ver na imagem abaixo
a planilha em Excel é simples, e
bastante intuitiva. Certamente fará o
Diagrama de Pareto na sua empresa sem
problemas.
• No caso da nossa empresa, sabendo que
escolhemos analisar os acidentes de
trabalho o “placar de acidentes” ficou
assim:
Diagrama de Pareto

• Agora o que resta é somente trabalhar


no controle. Para isso podemos fazer
uso de um bom Plano de Ação.
O que é o 5W2H?

• O 5W2H, basicamente, é um checklist de
determinadas atividades que precisam ser
desenvolvidas com o máximo de clareza
possível por parte dos colaboradores
da empresa. Ele funciona como um
mapeamento destas atividades, onde
ficará estabelecido o que será feito, quem
fará o quê, em qual período de tempo, em
qual área da empresa e todos os motivos
pelos quais esta atividade deve ser feita.
Em um segundo momento, deverá figurar
nesta tabela (sim, você fará isto em uma
tabela) como será feita esta atividade e
quanto custará aos cofres da empresa tal
processo.
Por que 5W2H?

O nome desta ferramenta foi assim estabelecido por juntar as primeiras letras dos nomes (em inglês) das
diretrizes utilizadas neste processo. Abaixo você pode ver cada uma delas e o que elas representam:

What – O que será feito (etapas)


Why – Por que será feito (justificativa)
Where – Onde será feito (local)
When – Quando será feito (tempo)
Who – Por quem será feito (responsabilidade)
How – Como será feito (método)
How much – Quanto custará fazer (custo)

Há ainda outros 2 tipos de nomenclatura para esta ferramenta, o 5W1H (onde exlui-se o “H” referente ao
“How much”) e o mais recente 5W3H (onde inclui-se o “H” referente ao “How many”, ou Quantos). Todas
elas podem ser utilizadas perfeitamente dependendo da necessidade do gestor, respeitando sempre as
características individuais.
Como utilizar o 5W2H?

• Antes de utilizar o 5W2H é preciso que você estabeleça


uma estratégia de ação para identificação e proposição
de soluções de determinados problemas que queira
sanar. Para isso pode-se utilizar de brainstorm para se
chegar a um ponto comum. É preciso também ter em
conta os seguintes pontos:
• Tenha certeza de estar implementando ações sobre as
causas do problema, e não sobre seus efeitos;
• Tenha certeza que suas ações não tenham qualquer
efeito colateral, caso contrário deverá tomar outras
ações para eliminá-los;
• É preciso propor diferentes soluções para os problemas
analisados, certificando-se dos custos aplicados e da real
eficácia de tais soluções.
DO (EXECUTAR)

• DO (EXECUTAR), ou seja,
DESENVOLVA
• Coloque em prática seu Plano de
Ação;
• Proceda conforme o planejado;
• Cumpra cada meta de sua
jornada;
• Registre as informações para que
você possa medir seus avanços;
• Gerencie seu tempo com foco nas
suas metas e objetivo;
• Seja proativo;
DO (Executar)

• Após identificar todos os problemas e traçar


as metas que devem ser alcançadas, é hora de
fazer acontecer. Nessa fase, o plano de
ação é colocado em prática segundo o que foi
planejado, cuidando para que não haja
nenhum tipo de desvio pelo meio do caminho.
Se não for possível executar o planejado, será
preciso voltar à fase anterior e verificar os
motivos de o planejamento ter falhado. Já se
a iniciativa for executada conforme o
previsto, deve-se partir para a próxima fase,
encarando a análise dos resultados.
• Antes de iniciar a fase de execução é preciso
educar e treinar todos os envolvidos no
processo para garantir que todos estejam
comprometidos e tudo saia conforme o
planejamento realizado na fase anterior.
Somente uma equipe capacitada é capaz de
agir de maneira alinhada e ter foco nos
objetivos corretos.
CHECK (VERIFICAR)

• CHECK (VERIFICAR), ou seja, CONFERIR


• O segredo do PDCA está aqui!
• Verifique se as metas planejadas estão
sendo cumpridas, através dos seus
indicadores. (Lembre-se: sem
informações confiáveis, não é possível
prosseguir);
• Analise os pontos fortes de suas ações
e as suas oportunidades de melhorias;
• Caso não tenha obtido os resultados
esperados, identifique as causas reais
que geraram isso;
• Sempre se lembre que o foco não é em
problemas, é sim em soluções!
• Aplique esta etapa periodicamente!
CHECK (VERIFICAR)

• A fase de checagem começa juntamente com a fase de implementação do


plano de ação, afinal, quanto mais cedo os resultados forem
acompanhados, mais rapidamente você saberá se o planejamento deu
mesmo certo e se os resultados serão atingidos. Nessa fase é preciso fazer
um monitoramento sistemático de cada atividade elencada no plano de
ação e comparar o previsto com o realizado, identificando gaps que
podem ser sanados em um próximo ciclo, assim como oportunidades de
melhoria que podem ser adotadas futuramente. Avaliar a metodologia de
trabalho adotada também ajuda a verificar se a equipe está no caminho
certo ou se é preciso modificar algum processo para se ter mais êxitos
durante o decorrer do projeto.
• Para esta fase, é de suma importância que haja o suporte de uma
metodologia estatística. Assim, é possível evitar erros e poupar tempo e
recursos. A análise realizada na fase “checar” mostrará se os resultados
estão de acordo com o que foi previamente planejado ou se é necessário
ajustar o caminho.
ACT (AGIR)

• ACT (AGIR), ou seja, APERFEIÇOAR


• Com as informações medidas e analisadas. Se não há problema, quando se
atinge um objetivo além do que tinha sido planejado ou se igualam metas e
resultados, novas metas mais audaciosas devem ser estabelecidas e o ciclo
recomeçado. Aperfeiçoe o que já era bom e incorpore as melhorias ao seu Plano
de Ação.
• Caso contrário, crie ações de melhorias capazes de resolver e,
consequentemente, prevenir as causas dos problemas, para que eles não voltem
a ocorrer;
• Quaisquer deficiências ou imprevistos identificados devem ser corrigidos, o
plano de ação deve ser revisado e adaptado às novas circunstâncias, e os
procedimentos são melhorados ou reorientados, se necessário. Coloque as ações
de melhoria em prática!
• Esta fase envolve a busca de soluções para eliminar o problema, a escolha da
solução mais efetiva e o desenvolvimento desta solução, com a devida
normalização, quando invade o ciclo P do ciclo PDCA;
ACT (AGIR)

• Em caso de todas as metas terem sido atingidas,


esta é a fase em que se adota o plano aplicado
como padrão. Caso algo não tenha saído como
planejado, é hora de agir corretivamente sobre os
pontos que impossibilitaram o alcance de todas as
metas estipuladas.
• Com a análise de dados completa, é preciso passar
para a realização dos ajustes necessários,
corrigindo falhas, implantando melhorias imediatas
e fazendo com que o Ciclo PDCA seja reiniciado,
visando aprimorar ainda mais o trabalho da equipe.
• Muitas pessoas já fazem o uso dos passos do ciclo
PDCA mesmo sem ter o conhecimento da
ferramenta. Provavelmente você já tenha
executado pelo menos algumas das fases de
maneira intuitiva. Porém, o conhecimento teórico
e mais aprofundado da metodologia, irá possibilitar
que você e sua equipe aproveitem ao máximo dos
benefícios.
Processo de melhoria contínua

• Com o pensamento de que é sempre possível melhorar, o Ciclo PDCA não prevê um fim para sua execução. Assim,
a cada ciclo concluído dá-se início a outro, sucessivamente, até que seja possível encontrar um padrão mínimo de
qualidade para atender às expectativas do cliente e tornar a empresa cada vez mais eficiente em seus processos.
• Cada vez que o ciclo PDCA se repete para solucionar um problema ou obter melhoria contínua, o próximo ciclo
tende a ser mais complexo. O plano e as metas passam a ser mais ousados e tudo fica mais difícil de aplicar. É
necessário que toda a equipe seja bem treinada e esteja preparada para alcançar objetivos ambiciosos.
• Só é preciso tomar cuidado para não se ater a detalhes insignificantes, pois a demora em uma fase qualquer do
projeto pode impactar todas as demais. Então defina um padrão mínimo de qualidade e, quando atingi-lo, passe
para a próxima etapa. Caso futuramente surja a oportunidade de implementar alguma melhoria a mais, você pode
aproveitá-la em um novo projeto ou ainda sugerir ao cliente que faça a mudança, desde que não haja impacto nos
custos ou no prazo do projeto.
• O ciclo PDCA evita erros nas análises e padroniza as informações do controle de qualidade. Por esse motivo, pode
ser empregado com muito sucesso em casos de transição para uma administração voltada para a melhoria
contínua.
Adoção do Ciclo PDCA

• Por ser uma ferramenta fácil e bastante intuitiva, o Ciclo PDCA pode ser aplicado a praticamente qualquer tipo de
projeto, dos mais simples aos mais complexos, já que ajuda a direcionar a equipe para o desenvolvimento de
melhorias contínuas, aguça os sentidos para a identificação de falhas e oportunidades de aprimoramento e ainda
contribui para que todos os envolvidos visualizem as mudanças realizadas.
• Com isso, você aumenta a eficiência dos processos e obtém uma maior produtividade por parte do time,
desenvolvendo projetos com muito mais agilidade e destreza. Isso sem contar que o PDCA também garante um
aprendizado maior durante a execução das atividades, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e profissional
da equipe. Além disso, com a produtividade e a eficiência em alta, você pode reduzir os custos operacionais da
empresa, impactando diretamente no orçamento de cada projeto.
• Uma organização que consegue se estruturar dentro das quatro fases do ciclo PDCA tem mais chances de atingir
seus objetivos e melhorar continuamente. Aqui, faz-se importante recordar a importância de compreender o
significado de cada etapa e dar importância a cada uma. A fase de planejamento é considerada a mais trabalhosa
e complexa, porém um bom planejamento facilita a passagem pelas demais etapas.
Adoção do ciclo PDCA

• No que diz respeito à aplicação do ciclo PDCA, é fundamental ressaltar a importância das medidas. Só utilizando
métricas é possível saber o quanto do seu objetivo foi alcançado. Se não é possível medir, não é possível gerir.
• Conforme a cultura do PDCA vai se enraizando, mais e mais benefícios surgem, pois a melhoria não para nunca. E
tudo bem que a adoção do Ciclo PDCA é opcional, mas, acredite, a partir do momento que você experimenta essa
ferramenta de gestão, não deixa de usá-la em mais nenhuma iniciativa.
• O uso do ciclo PDCA pode garantir um diagnóstico apurado sobre os processos e tratar das falhas e soluções que
devem ser aplicadas durante o andamento do projeto. O uso desta ferramenta de qualidade é uma maneira eficaz
e efetuar o controle dos processos e obter melhorias.
• E VOLTE NOVAMENTE AO COMEÇO DO CICLO!
• A cada volta do ciclo PDCA sempre acontece um progresso, mesmo pequeno, por isso nunca se volta ao mesmo
ponto.
• Cada mudança dá início a um novo ciclo que tem como base o ciclo anterior, caracterizando desta forma a espiral
da Melhoria Contínua.
OBRIGADO!

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