AVANÇOS

TECNOLÓGICOS
NA Cenário e Horizontes

DISTRIBUIÇÃO
DE ÁGUA
COMPONENTES
5120838 - LUCAS AFONSO
DE OLIVEIRA SILVA

5138950 - RODRIGO DE
PAULA OLIVEIRA
DANTAS AZARIAS
“ÁGUA E O TEMPO TÊM PAPÉIS
IMPORTANTÍSSIMOS NA NOSSA
VIDA, POIS AS DUAS SABEM
LAVAR E TRAZER NOVOS
HORIZONTES”.
ENEIO PEREIRA
 ALGUNS DADOS
• 83,7% dos brasileiros são atendidos com abastecimento de água tratada;
• Quase todos os municípios abasteciam a população com água tratada desde 2008(93,4%).
Em 2017, esse percentual foi 94,9%.
• O consumo médio de água no país é de 153,9 litros por habitante ao dia;
• 110 litros/dia é a quantidades de água suficiente para atender as necessidades básicas de
uma pessoa, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas);
Fontes: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS 2019 e Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2017 -
IBGE
 Perdas por Região
PERDAS
ESTIMADAS Norte 55,2%
• Ao distribuir água para garantir consumo,
os sistemas sofrem perdas na distribuição,
que na média nacional alcançam 39,2%.
Nordeste 45,7%
Fonte: Sistema Nacional de Informações
sobre Saneamento - SNIS 2019

Sul 37,5%
Centro Oeste 34,4%

Sudeste 36,3%
 CUSTO DA ÁGUA TRATADA
• “Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos”. É um
valor cobrado de usuários de água como empresas Custo por Região (R$/m3)
de saneamento, indústrias e mineradoras pela
utilização do recurso captado de rios e outros Norte 1,92
mananciais das bacias hidrográficas do país. É
prevista pela Política Nacional de Recursos Hídricos
(Lei Número 9,433 de 8 de janeiro de 1997; Nordeste 2,13
• fatura referente ao consumo de água fornecida por Centro Oeste 4,71
redes públicas de distribuição, que geralmente
também incorpora os serviços de esgoto;
Sul 3,80
Fontes: IBGE e ANA

Sudeste 3,17
• Atualmente, o índice de coleta de esgoto na cidade é de 97,86%; 83,81% do volume de
esgoto é tratado. Além disso, o abastecimento de água na cidade ocorre para 98,39% da
população. As perdas na distribuição de água em Uberlândia são de 25,84%.
• Em 2017, a tarifa de água de Uberlândia estava entre as mais baratas do país, considerando
as 100 maiores cidades brasileiras. O preço médio do metro cúbico de água (equivalente a
um mil litro) fornecido pelo Dmae era de R$ 1,58;
• O Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) registrou em janeiro de 2021, uma
média diária de aproximadamente 243 litros de consumo de água por pessoa em
Uberlândia;
• Segundo o IBGE, Uberlândia possui uma população de 699.097 pessoas;

UBERLÂNDIA
 CUSTO DO DESPERDÍCIO
• Se a distribuição de água ocorre para 98,39% da população, aproximadamente 687,841
pessoas consomem água tratada, se cada habitante consumiu em Janeiro de 2021 uma média
de 243 litros, foram produzidos 167.138.802 m3 de água tratada. Se a média de desperdício
é de 25,84%, foram perdidos 43.188.666 m3 de água. Se o preço cobrado por m3 é de
R$1,58, foram perdidos aproximadamente R$68.238.092,00 em arrecadação;
• Se o desperdício cai, quanto podemos reverter para uma tarifa mais baixa, ou para outros
benefícios para a população?
CONCEITOS
BÁSICOS

• Sistema de distribuição de água

abrange: captação, adução de água
bruta, tratamento, reserva, adução de
água tratada e distribuição;
• Concepção do sistema depende do porte
da cidade, topografia, posição em
relação aos mananciais, qualidade da
água captada, dentre outros fatores;
• NBR 12218 regulamenta os projetos de
rede de distribuição para abastecimento
público;
 DESAFIOS DO SISTEMA
• O maior problema de todo sistema de abastecimento são as perdas. Elas ocorrem de
sobremaneira nos vazamentos, nas ligações clandestinas e através dos erros de medição;
• Reduzir as perdas permite diminuir os custos de produção e utilizar as instalações existentes
para aumentar a oferta de água, sem expansão do sistema produtor;
 NOVAS TECNOLOGIAS
• Águas Inteligentes;
• Medidores de Vazão;
• Monitoramento;
• Telemetria nas Medições;
• Softwares de Planejamento;
 ÁGUAS INTELIGENTES
• Esse conceito utiliza sensores ao longo da rede de
distribuição para coletar informações relevantes do
sistema. Os dados são processados por sistemas de
inteligência artificial e manipulados por redes de
dados (Big Data) que oferecem um plano de
monitoramento e solução para as perdas e
vazamentos;
• Já existe no mercado tubos com capacidade de
gerarem dados relevantes como deterioração,
tornando possível um maior controle de risco;
 MEDIDORES DE VAZÃO
• O desenvolvimento de novos medidores de vazão busca
maior precisão das medições, maior vida útil do
equipamento e menor necessidade de manutenções;
• Um exemplo desse equipamento são os medidores
ultrassônicos portáteis que funcionam por efeito Doppler.
Essa tecnologia fornece avaliações de velocidade de fluxo
precisas e confiáveis para sistemas de tubulação fechada;
• Com o desenvolvimento da rede 5G de dados, com especial
atenção à “internet das coisas”, esses equipamentos poderão
ficar conectados a uma central de controle;
MONITORAMENTO
• Esses sistemas permitem detectar em tempo
real qualquer não conformidade no
funcionamento na rede de abastecimento:
variações na pressão, vazamentos,
desabastecimento, entre outras variáveis
que geram perdas de água;
• O objetivo principal é monitorar a rede de
distribuição e detectar anomalias antes que
maiores problemas efetivamente ocorram.
Isso faz com que se melhore a gestão dos
recursos e a qualidade do serviço prestado;

• Um exemplo é o uso de
radiofrequência;
• Para garantia de sigilo das
chave de segurança. O uso
correta do consumo, visto
hidrômetros;
TELEMETRIA
hidrômetro digital que permite a leitura remota através de
informações, esses hidrômetros possuem identificação única e
dessa tecnologia garante praticidade ao leiturista e a cobrança
que existem muitos locais que impossibilitam o acesso aos
 SOFTWARES DE
PLANEJAMENTO
• Esses programas ajudam nas análises, projetos,
simulações e otimizações dos sistemas. O
planejamento e simulação de um projeto pode
colaborar na redução de custos operacionais e
melhorar a qualidade do serviço;
• Existem softwares para gestão de processos para as
empresas de saneamento e sistemas de
planejamento e monitoramento;
• Desenvolvimento de modelos matemáticos mais
complexos;
 ESTUDO DE CASO: PONTA GROSSA/PR
DADOS BÁSICOS

• O município de Ponta Grossa contabiliza uma população de aproximadamente 280 mil

habitantes (IBGE, 2000). A Companhia de Saneamento abastece na cidade cerca de 75 mil
ligações de água, distribuídas numa extensão territorial de 2.064 km2. Tem um consumo
médio de água em torno de um milhão de m3/mês, ou seja, aproximadamente 120
litros/habitante/dia e um consumo médio de energia elétrica de 0,8 KWH/m3 por mês.
(SANEPAR, 2003);
• Com um investimento de aproximadamente US$860 mil, implantou-se uma primeira etapa
da automação no sistema de abastecimento, abrangendo válvulas de controle automáticas em
tubulações de grande porte, sensores de medição de pressão e vazão nos principais pontos
críticos do sistema e um sistema de supervisão por software. Assim pôde-se monitorar toda a
cidade;
 ESTUDO DE CASO: PONTA GROSSA/PR
ORGANIZAÇÃO

• A estrutura da automação se baseia num sistema distribuído, em hierarquia, onde

Controladores Programáveis (dispositivos capazes de desencadear ações segundo uma
programação) estão interligados entre si, com comunicação através de modems, conectados
por linhas privativas de telefonia;
• Se constitui a malha de integração hierárquica do sistema, sendo o ponto alto da hierarquia,
o centro de supervisão. A supervisão é composta por uma estação SCADA (Supervisory
Control and Data Acquisition), onde são gerenciados todos os pontos da automação, com
geração de alarmes, relatórios e gráficos de acompanhamento, e algumas estações Client’s,
que fornecem subsídios para os setores de engenharia, manutenção e gerência administrativa
da empresa e também filtram a informação conforme a necessidade de cada setor.
 ESTUDO DE CASO: PONTA GROSSA/PR
OBJETIVOS

• Identificação de vazamentos em tubulações e a rápida manutenção nessas tubulações, análise

da Micromedição (somatória dos consumos dos habitantes) para a detecção de problemas
relacionados com o mal estado dos hidrômetros (medidores de vazão de consumo) e
ocorrência de ligações clandestinas e fraudes na rede pública de abastecimento;
ESTUDO DE
CASO: PONTA
GROSSA/PR
RESULTADOS
• Em dois anos, o índice apresentou um
declínio de 15,06%, que representou o
mais significativo declínio deste
indicador em um pequeno espaço de
tempo na história da empresa na cidade;
 ESTUDO DE CASO: PONTA GROSSA/PR
HERANÇA

• Controle de pressão nas tubulações de distribuição através de válvulas autocontroladas;

• Rapidez e qualidade nos reparos em tubulações que apresentaram vazamentos;
• Programas de escolha, instalação, manutenção e melhoria da qualidade das tubulações;
OBRIGADO!