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PALAVRAS-CHAVE

Língua Portuguesa
ENAMORAMENTO
Ninguém se enamora se está, mesmo que
parcialmente, satisfeito com o que tem e com o que
é. O enamoramento surge da sobrecarga
depressiva, isto é, da impossibilidade de encontrar
alguma coisa de valor na vida quotidiana. O
“sintoma” da predisposição para o enamoramento
não é o desejo consciente de se apaixonar,
enamorar, uma forte intenção de enriquecer o
existente, mas o sentimento profundo de não ser e
não ter nada de valor, e a vergonha de não tê-lo.
Esse é o primeiro sinal da preparação para o
enamoramento: o sentimento da nulidade e a
vergonha da própria nulidade. Por essa razão, o
enamoramento é mais frequente entre os jovens, pois
estes são profundamente inseguros, não têm certeza
do seu valor e muitas vezes se envergonham de si
mesmos. E o mesmo é válido em outras idades da
vida, quando se perde algo do nosso ser; no final da
juventude ou quando começa a velhice. Perde-se
irreparavelmente algo de si, fica-se privado de
valores, degradado, no confronto com o que se foi.
Não é a nostalgia de um amor que nos faz enamorar-
nos, mas a certeza de que nada temos a perder
transformando-nos naquilo em que nos transformamos;
é a perspectiva de ter o nada pela frente. Somente
então se estabelece dentro de nós a disposição para o
diferente e para o risco, a propensão de nos lançarmos
no tudo ou nada que aqueles que de alguma forma
estão satisfeitos com o próprio ser não poderão
experimentar.
 
Francesco Alberoni
Uma palavra-chave é uma palavra que
resume os temas principais de um texto.
Identifica ideias e temas importantes para servir
de referência a pesquisas. Um único parágrafo
pode conter várias palavras-chave. As palavras-
chave são usadas sobretudo em arquivística,
biblioteconomia, catálogo, artigos, em pesquisa
no Google, etc.
Aparecem no texto repetidas várias vezes:
- Sinônimos
- Pronomes
- A própria palavra
- Mudança de classe gramatical
Polícia abre nova investigação após ex de Jairinho relatar
agressão a filha
 
A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu uma investigação
paralela ao caso do menino Henry Borel, de 4 anos. Aos agentes
da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, uma
adolescente de 13 anos relatou ter sido agredida quando tinha 4
anos pelo médico e vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), padrasto
de Henry. A mãe dela, com quem o parlamentar teve um
relacionamento, também foi ouvida. Além disso, o Cremerj
(Conselho Regional de Medicina do Rio) também está
investigando o fato de Jairinho não ter prestado os primeiros
socorros no garoto

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