ESTUDO DO FOGO

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 ELEMENTOS DO FOGO

COMBUSTÍVEL
OXIGÊNIO

REAÇÃO EM CADEIA

CALOR
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 COMBUSTÍVEL

É o elemento que serve de campo de propagação do

fogo.
Quanto ao seu estado físico, os combustíveis podem
ser:
• Sólidos (madeira, tecido, papel)
• Líquidos (gasolina, óleo diesel, álcool)
• Gasosos (propano, metano, butano)
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 COMBUSTÍVEL

Quanto a Volatilidade, os combustíveis podem ser:

Voláteis: São aqueles que, à temperatura ambiente,

são capazes de se inflamar (álcool, éter, benzina,
gaslina e etc.)
Não Voláteis: São aqueles que, para desprenderem
vapores capazes de se inflamar, necessitam
aquecimento acima da temperatura ambiente (óleo
combustível, óleo lubrificante, etc.)
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 CALOR
Serve para dar início a um incêndio, mantendo e
favorecendo a propagação.

 COMBURENTE

Está presente em quase todas as combustões. Este é

elemento que possibilita vida às chamas e intensifica
a combustão. Abaixo de 16% o fogo não se mantém.
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 REAÇÃO EM CADEIA

É a reação processada durante a combustão, a qual gera

produtos intermediários, que produzem energia própria
(calor), que em constante combinação, reagem entre si
enquanto houver suprimento de combustível, oxigênio e
calor.
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 FASES DA COMBUSTÃO

Em relação à temperatura, o processo de combustão

viva dos combustíveis, está regido por três fases
distintas:
1. Ponto de fulgor

É a temperatura mínima, a partir da qual os corpos

combustíveis começam a desprender gases ou
vapores, que se inflamam quando em contato com
uma fonte externa de calor. Entretanto, a chama
não se mantém, devido à insuficiência de vapores
inflamáveis.
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 Ponto de fulgor

• Pouca liberação de vapores;

• Necessita de fonte externa de calor para
queimar;
• Se retirada a fonte de calor, as chamas
não se mantém.
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2. Ponto de combustão
É a temperatura mínima, na qual os gases
desprendidos dos corpos combustíveis, ao
entrarem em contato com uma fonte de calor
externa, entram em combustão e começam a
queimar.
• Grande liberação de vapores;
• Necessita de fonte externa de
calor para queimar;
• Se retirada a fonte de calor, as
chamas se mantém.
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3. Ponto de ignição
É a temperatura mínima, na qual os gases ou
vapores desprendidos dos corpos combustíveis,
iniciam a combustão, apenas pelo contato com o
oxigênio do ar.
• Grande liberação de vapores;
• Não necessita de fonte externa de
calor para queimar;
• Queima ao ser exposto ao ar.
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 FORMAS DE COMBUSTÃO

1. Combustão lenta
É a que se produz sem emissão de luz e pouca
emissão de calor. Ex.:
• Formação de ferrugem (oxidação);
2. Combustão viva
É a que se produz com forte emissão de luz, com
chamas e incandescência, ou seja, o fogo no seu
aspecto normal.
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 Formas de combustão

3. Combustão espontânea
Caracteriza-se pela reação química entre
substâncias.
4. Deflagração
É uma combustão viva, cuja velocidade de
propagação é menor que a velocidade do som
(340m/s).
5. Explosão
É uma combustão em que a velocidade de
propagação é superior a velocidade do som.
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 PROPAGAÇÃO DO CALOR

1. CONDUÇÃO
Processo pelo qual o calor
se transmite de matéria
para matéria, isto é, sem
intervalo entre os corpos.
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 PROPAGAÇÃO DO CALOR
2. CONVECÇÃO
Processo de transmissão do calor, que se faz
através da circulação do meio transmissor. Neste
processo os incêndios são provocados pelos gases
quentes, que se deslocam do
foco inicial do fogo para
outros locais, levando calor
suficiente para incendiar
corpos combustíveis, com os
quais entram em contato.
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 PROPAGAÇÃO DO CALOR
3. IRRADIAÇÃO
O calor é transmitido de um corpo para o outro
por meio de radiações caloríficas, através do
espaço intermediário de maneira igual à luz.
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 CLASSES DE INCÊNDIO

De acordo com suas características básicas, os

incêndios são classificados em quatro classes
distintas:
 Classe A;
 Classe B;
 Classe C;
 Classe D;
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 Classe

Compreende os incêndios em corpos

combustíveis comuns: papel, madeira,
fibras, etc., que quando queimam
deixam cinzas e resíduos e queimam em
razão de seu volume, isto é, em
superfície e profundidade.
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 Classe

São os incêndios em líquidos inflamáveis e / ou

combustíveis tais como a gasolina, óleo, tintas, etc, os
quais, quando queimam, não deixam resíduos e
queimam unicamente em função de sua superfície.
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 Classe

Compreende os incêndios em equipamentos

eletrônicos ou elétricos energizados que oferecem
riscos ao operador. Exige para
a sua extinção, um meio não
condutor de energia elétrica
(extintor de CO2 ou pó químico
seco).
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 Classe

Compreende os incêndios em metais combustíveis

como magnésio, selênio, antimônio, lítio, titânio,
alumínio, etc. Esses metais só queimam em altas
temperaturas. Exige-se, para a sua extinção, um pó
químico especial, pois, reagem com os agentes
extintores comuns.
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 MÉTODOS PARA EXTINÇÃO DO FOGO

Se suprimirmos do tetraedro, um dos seus lados,

eliminaremos o fogo. A partir disso, podemos definir
3 formas para eliminar a combustão:
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Reação em cadeia

Oxigênio Calor

Combustível
RESFRIAMENTO: Retirada do calor (temperatura)
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Reação em cadeia

Oxigênio
Calor

Combustível
ABAFAMENTO: Retirada do oxigênio (comburente)
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Reação em cadeia

Oxigênio Calor

Combustível

ISOLAMENTO: Retirada do combustível

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 AGENTES EXTINTORES

Os agentes mais empregados na extinção de incêndios

são:

• ÁGUA
• GÁS CARBÔNICO (CO2 ou Dióxido de Carbono)
• PÓ QUÍMICO SECO
• ESPUMA MECÂNICA
• PÓ ABC (Fosfato Monoamônico)
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 Agentes extintores

Água
É o mais comum e muito usado por ser encontrado
em abundância. Age por resfriamento e é eficiente
para extinção dos incêndios de Classe A.
A extinção ocorre, quando a superfície do material
inflamado é resfriada a um ponto tal, em que deixa
de liberar vapores suficientes para manter a
combustão.
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 Agentes extintores

Gás Carbônico

Gás insípido, inodoro, incolor, inerte e não condutor de

eletricidade. Age por abafamento, suprimindo e
isolando o oxigênio do ar. É eficiente nos incêndios de
Classes B e C.
Pesa cerca de 1,5 vez mais do que o ar atmosférico e,
é armazenado sob pressão em cilindros de aço.
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 Agentes extintores

Pó Químico Seco

O pó químico comum com base em bicarbonato de

sódio. Age por abafamento e é utilizado para
extinção de incêndios das classes B e C.
Uma característica importante desse agente na
extinção do fogo é a intervenção desagregadora na
reação em cadeia.
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 Agentes extintores

Espuma Mecânica

A espuma mecânica é produzida pelo batimento

mecânico de água, líquido gerador de espuma
(extrato) e ar. Agem por resfriamento, devido a
água, e por abafamento, devido a própria espuma.
Portanto, são úteis nos incêndios de Classe A e B.
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Agentes extintores

 Agentes extintores

Pó ABC

A Rigidez Dielétrica corresponde ao maior valor do campo elétrico

aplicado a um isolante sem que ele se torne um condutor. Essa rigidez
varia de um material para outro.

Qualquer substância, geralmente instável, de tempo de vida curto e

muito reativa, que se caracteriza pela existência, em sua estrutura,
de um elétron desemparelhado.
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 CAUSAS DE INCÊNDIO
Classificação das causas de incêndio:
1. Causas Humanas
a) Culposa
Quando causada pela ação direta do homem por
negligência, imprudência ou imperícia. Ex.:
• Usar o maçarico próximo a um material
inflamável;
• Deixar velas acesas sobre o móvel;
• Deixar o ferro de passar roupas ligado sobre a
mesa.
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Causas de incêndio

b) Criminosa
Quando o homem, por motivos psicológicos ou
materiais, voluntariamente, provoca incêndio
ou explosão. É o chamado incendiarismo. Ex.:
• Motivos financeiros;
• Vingança;
• Destruição de documentos;
• Ocultação de crimes.
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Causas de incêndio

Ainda na causa criminosa, podem ocorrer os

motivos psicóticos. Aqueles em que o homem
provoca o incêndio, com o intuito mórbido de se
emocionar com o espetáculo apresentado pelas
chamas. São os chamados piromaníacos.
2. Causas Naturais
Ocorrem pelos chamados fenômenos naturais, tais
como descargas atmosféricas, terremotos,
erupções vulcânicas, desabamentos, o sol (raios
concentrados em vidros e lentes); cujo controle
foge dos procedimentos preventivos.
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Causas de incêndio
3. Causas Acidentais
São as que ocorrem devido a falhas ocasionais,
mesmo que o homem tenha tomado as devidas
precauções para que não ocorra, entretanto,
devido a inúmeros fatores, independentes da sua
vontade, eles acontecem. Ex.:
• Eletricidade estática (elétrica);
• Rompimento de selo de bomba (mecânica);
• Fenômeno de auto combustão, causado pela
absorção de umidade em determinados
produtos químicos (química).