O documento discute a estruturação da controladoria e o planejamento tributário estratégico. A controladoria deve estar estruturada em duas áreas: contábil e fiscal, e planejamento e controle. O planejamento tributário é importante para reduzir custos e deve ser feito de forma estratégica pelo controller, que é responsável pelo gerenciamento e registro correto dos tributos da empresa.
O documento discute a estruturação da controladoria e o planejamento tributário estratégico. A controladoria deve estar estruturada em duas áreas: contábil e fiscal, e planejamento e controle. O planejamento tributário é importante para reduzir custos e deve ser feito de forma estratégica pelo controller, que é responsável pelo gerenciamento e registro correto dos tributos da empresa.
O documento discute a estruturação da controladoria e o planejamento tributário estratégico. A controladoria deve estar estruturada em duas áreas: contábil e fiscal, e planejamento e controle. O planejamento tributário é importante para reduzir custos e deve ser feito de forma estratégica pelo controller, que é responsável pelo gerenciamento e registro correto dos tributos da empresa.
Gestão Prof.: Eddie Raoni ESTRUTURAÇÃO DA CONTROLADORIA
Segundo Oliveira, Perez Júnior e Silva (2017) a estruturação da
controladoria deve estar ligada aos sistemas de informação necessárias à gestão. Pode-se visualizar a controladoria estruturada em dois grandes seguimentos:
- Contábil e fiscal: são exercidas as funções e atividades da contabilidade
tradicional, representadas pela escrituração contábil e fiscal, com a geração das informações e relatórios para fins societários, fiscais, publicações, análise das contas contábeis, atendimento da fiscalização e auditoria, etc.
- Planejamento e controle: Nesse segmento devem estar incorporadas as
atribuições concernentes à gestão de negócios, o que compreende as questões orçamentárias, aspectos estratégicos da apuração e análise de custos, etc. Disciplina: Controladoria de Gestão Curso: Gestão da qualidade Prof.: Eddie Raoni PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO ESTRATÉGICO
Considerações iniciais
- O planejamento tributário deve ser considerado como algo estratégico
dentro das organizações.
- Além da elevada carga tributária, nosso sistema tributário é um dos mais
complexos do mundo. Esses dois fatores penalizam empresas e acarretam grandes transtornos para o gerenciamento dos tributos.
- Nesse ambiente, cresce a responsabilidade dos gestores da empresa, em
particular a dos profissionais de controladoria e contabilidade.
- O empresário deve preocupar-se com um planejamento que resguarde
seus direitos e, ao mesmo tempo, proteja seu patrimônio.
Disciplina: Controladoria de Gestão
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Considerações iniciais
- Redução de despesas e custos de toda a natureza é o que mais se ouve
no meio empresarial.
- Para se obter melhores resultados, um dos instrumentos de suma
importância para que as empresas possam racionalizar seus gastos sem afrontar as diversas legislações é o planejamento estratégico tributário.
- A controladoria deve contribuir para a busca de eficácia (fazer a coisa
certa) e eficiência (da melhor forma) nas práticas empresariais. Afinal, controlar e planejar estrategicamente as nuances (variações) tributárias faz parte do cabedal de conhecimentos do controller desses novos tempos (OLIVEIRA, PEREZ JÚNIOR e SILVA, 2017).
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Responsabilidade do controller no gerenciamento dos tributos
- O controller precisa conhecer com profundidade a legislação tributária,
em virtude de suas responsabilidades quanto à esse gerenciamento.
- Além da perda de prestígio profissional em decorrência de quaisquer
falhas na interpretação ou na aplicação diária das normas tributárias, o controller pode ser responsabilizado a indenizar o empresário por possíveis prejuízos que causar no exercício profissional.
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Responsabilidade do controller no gerenciamento dos tributos
Tais responsabilidades podem ser descritas como segue:
- Registro contábil das provisões relativas aos tributos a recolher;
- Orientação, treinamento e constante supervisão dos funcionários do setor de impostos; - Controle dos prazos de recolhimento dos diversos tributos. - Orientação fiscal para as demais unidades da corporação (filiais, departamentos). - Planejamento estratégico dos tributos.
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Responsabilidade do controller no gerenciamento dos tributos
- A falta de planejamento estratégico tributário pode deixar a empresa mal
preparada aos investimentos futuros (redução do lucro da empresa).
- A necessidade de medir os gastos com tributos deve ser minuciosa:
quanto se paga de tributo? É possível diminuir? O que é necessário?
- É preciso que o controller esteja sempre sintonizado com as mudanças
tributárias, trabalhando com o presente e analisando o futuro.
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O planejamento tributário estratégico
- Trata-se de uma maneira lícita de reduzir a carga tributária.
- É o conjunto do estudo das alternativas lícitas de formalização jurídica de
determinada operação, para que o contribuinte possa optar pela que apresente o menor ônus tributário.
- A correta orientação fiscal e tributária pode representar relevante
economia com os impostos. Por exemplo, o local de instalação da fábrica, ou mesmo o local de origem de determinadas matérias-primas, pode significar menor carga tributária.
Disciplina: Controladoria de Gestão
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O planejamento tributário estratégico
O controller precisa ter conhecimentos sólidos sobre:
- Os diversos incentivos fiscais existentes que permitem a redução de
tributos federais, estaduais ou municipais. - As áreas incentivadas pelos governos para instalação de novas indústrias. - Todas as situações onde é possível o crédito tributário (impostos não cumulativos). - Todas as situações em que é possível o deferimento (postergação) dos recolhimentos dos tributos, permitindo um melhor gerenciamento do fluxo de caixa. - Todas as despesas aceitas pelo fisco como dedutíveis da receita.
Disciplina: Controladoria de Gestão
Curso: Gestão da qualidade Prof.: Eddie Raoni REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, L. M.; PEREZ JÚNIOR, J. H.; SILVA, C. A. S. Controladoria
estratégica: textos e casos práticos com solução. 11ª ed. São Paulo: Atlas, 2017.