JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE:

CONTEXTO
BRASIL GRANDE DIFERENÇA
ENTRE OS MUNICÍPIOS

SUS

ESTRUTURADO EM REDE DE ACORDO

COM AS ESPECIFICIDADES LOCAIS
Fonte: https://goo.gl/2jiLbd
(REGIONALIZAÇÃO)
REGIONALIZAÇÃO DO SUS
O Decreto nº 7.508, em junho de 2011, regulamentou a Lei nº 8.080/90 e
definiu Região de Saúde como o “espaço geográfico contínuo constituído
por agrupamento de municípios limítrofes, delimitado a partir de
identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e
infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar
a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.
 ESTADO X CIDADÃO
Os cidadãos, profissionais da saúde e judiciário
ainda não possuem clareza do processo de
regionalização e dos protocolos de saúde.
DEMANDA SOCIAL
DEMANDA JUDICIAL
(JUDICICIALIZAÇÃO DA SAÚDE)
JUDICIALIZAÇÃO
A judicialização reflete uma luta entre o que o
cidadão entende que lhe deve ser garantido e o
Estado lhe garante de maneira insatisfatória ou
aquilo que o cidadão gostaria que lhe fosse
garantido, mas não encontra respaldo na lei.
 IMPACTO NO PLANEJAMENTO DA
SAÚDE

• O judiciário não consegue estancar ou filtrar

as demandas judiciais justas daquelas de
caráter duvidoso ou improcedentes.

• A judicialização continua a garantir serviços

públicos aos usuários de planos de saúde
sem o devido ressarcimento previsto na Lei
Federal 8.656, desorganizando o
planejamento da saúde e sua estrutura.
 UMA TENTATIVA DE AMENIZAR O
PROBLEMA
• Procurem instruir as ações, tanto quanto
possível, com relatórios médicos, com
descrição da doença, inclusive CID,
contendo prescrição de medicamentos, com
denominação genérica ou princípio ativo,
produtos, órteses, próteses e insumos em
geral, com posologia exata.

• Incorporem o direito sanitário nos

programas dos cursos de formação,
vitaliciamento e aperfeiçoamento de
magistrados.
 Recomenda aos Tribunais a adoção de medidas
visando a melhor subsidiar os magistrados e demais
operadores do direito, para assegurar maior
eficiência na solução das demandas judiciais
envolvendo a assistência à saúde.
 UMA TENTATIVA DE AMENIZAR O
PROBLEMA
• Promovam, para fins de conhecimento
prático de funcionamento, visitas dos
magistrados aos Conselhos Municipais e
Estaduais de Saúde, bem como às unidades
de saúde pública ou conveniadas ao SUS.

• Evitem autorizar o fornecimento de

medicamentos ainda não registrados pela
ANVISA, ou em fase experimental,
ressalvadas as exceções expressamente
previstas em lei.
 Recomenda aos Tribunais a adoção de medidas
visando a melhor subsidiar os magistrados e demais
operadores do direito, para assegurar maior
eficiência na solução das demandas judiciais
envolvendo a assistência à saúde.