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IV.

A interpretação em história

“a última limitação interna a que se submete a reflexão da história


sobre seu próprio projeto de verdade relaciona-se com a noção de
interpretação.”
(Ricouer, p.347)

-Embora não seja uma fase cronológica na operação historiográfica ela


depende de um esforço importante de reflexão sobre o tema.

-Amplitude do conceito: “subjetividade X objetividade na história.

-Acusação de psicologismo ou de sociologismo.

-Intersubjetividade: (Subjetividade: Envolvimento pessoal x


Objetividade: Envolvimento social, político, institucional do historiador.)
IV. A interpretação em história
-“os homens do passado acumulam a dupla alteridade do alheio e do passado...”
p.348

-Raymond Aron: não existe uma realidade histórica já pronta e anterior a


ciência! Ela é inesgotável!

-A história é imprevisível e livre...não antecipada. Ela relaciona, por iniciativa do


historiador, o passado dos homens e mulheres de ontem e o presente dos de
hoje. (Crítica ao positivismo de Seignobos – a história não é apenas a ordenação
de documentos...a história questiona os documentos!!!).

-Interpretação de signos.

-Um grande historiador apresenta traços “agostinianos”: filosofia crítica da


história. (História contemporânea - confronto arquivos a testemunhos dos vivos)

-Amplitude do conceito: “subjetividade X objetividade na história.


IV. A interpretação em história
-Questão: é possível escrever a história do período recente sem confundir
tempos, papéis e deixar claro que o tempo atual está inacabado ainda?

-Memória-relembrança e Memória-retenção.

-Interpretação histórica: um complexo sistema constituído por atos de linguagem,


incorporado por enunciados objetivantes do discurso histórico, visando a repassar
uma melhor compreensão ao interlocutor. Ela opera desde o estágio da consulta
aos arquivos até o estágio de sua constituição.

-Arquivo: mundo ilimitado de possibilidades (questionamentos direcionados aos


documentos).

-Questão: pensando em uma crise de credibilidade, como dosar a confiança com


a desconfiança em relação a palavra de outrem, cuja palavra está imprensa em
um documento ?

-A prova documental deve ser evocada com cautela.


IV. A interpretação em história

-Pacto triplo (contrato): científico; narrativo; e político.

-“a história sempre fez falar não somente os mortos, mas


todos os silenciosos.” p. 355

-Resvisionismo histórico para uma futura análise


compreensiva/interpretativa.

-Processo de nomeação.

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