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Christophe Charle
Tentativa de balanço historiográfico
Christophe Charle
Aportes e limites
A partir de 1971 surgiram as primeiras críticas à
prosopografia, formuladas por Lawrence Stone. Os
vieses das fontes oficiais das biografias induzem uma
visão parcial da realidade.
O historiador arrisca menos quando trata de períodos
recentes, pela variedade de fontes.
O historiador prosopógrafo navega entre a biografia
indefinida de indivíduos e o da ampliação das grandes
amostras.
Rumo à prosopografia comparada
1 – Grupos sociais começam a ver sua história social se
renovar por meio das biografias coletivas;
2 – Historiografias europeias apresentam descompassos
que pedem pesquisas complementares para gerar uma
visão homogênea de grupos comparáveis;
3 – Biografia coletiva dispõe do campo da biografia
comparada. Seu objetivo é apreender o funcionamento
real das instituições ou dos meios onde agem os
indivíduos isolados.
Capítulo do livro
Os trabalhos iniciais.
Revelação do
funcionamento de uma
máquina política
2º PROBLEMA – ESTRUTURA E
MOBILIDADE SOCIAIS
Correlação de movimentos
intelectuais ou religiosos com
fatores sociais, geográficos,
ocupacionais ou outros.
O propósito da prosopografia: “é dar sentido a ação
política, ajudar a explicar a mudança ideológica ou
cultural, identificar a realidade social e descrever e
analisar, com precisão a estrutura da sociedade e o grau
e a natureza dos movimentos em seu interior.
Inventada como um instrumento da história política, ela
é agora, crescentemente empregada pelos
historiadores sociais”.
AS DUAS ESCOLAS DA PROSOPOGRAFIA
ESCOLA ELITISTA ESCOLA DO ESTUDO DAS MASSAS