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Aulas 20 e 21
Bens públicos
Caso gerador
De que se trata?
Questões
• O bem em questão é público? Como
saber?
• Imprescritíveis
• Impenhoráveis
• Não-oneráveis
Alienabilidade condicionada
• Código Civil
– Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até
duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos,
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua
moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde
que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
(...)
§ 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por
usucapião.
Imprescritibilidade
•Constituição Federal
•Código Civil
• Autorização de uso
• Permissão de uso
• Concessão de uso
• Concessão real de uso
• Cessão
• Aforamento (ou enfiteuse)
Uso privativo de bem público por
particular
• Autorização e permissão: ato unilateral,
discricionário, precário e revogável
(...)
(...)
ADMINISTRATIVO. EXECUÇÃOFISCAL. RECEITAS PATRIMONIAIS.
AFORAMENTO. TERRENOS DE MARINHA. (...) 3. O Superior
Tribunal de Justiça (STJ), no julgamento do REsp1133696/PE,
submetido ao rito previsto para os recursos repetitivos (art. 543-C do
CPC), fixou diretrizes para a apreciação da decadência e
da prescrição, no tocante à "taxa" de ocupação
de terrenos de marinha. Tais diretrizes devem também ser aplicadas
ao aforamento, pois este, a exemplo do laudêmio e da "taxa" de
ocupaçãode terrenos de marinha, constitui receita patrimonial origin
ária, não detendo natureza tributária, conforme pacificado por este
Regional e pelo STJ, motivo pelo qual não incidem as normas
previstas no Código Tributário Nacional (CTN). (0008697-
14.2012.4.05.0000, TRF5)
E M E N T A REMESSA OFICIAL E APELAÇÃO EM MANDADO DE
SEGURANÇA. LAUDÊMIO. PRAZO DECADENCIAL. AMPLIAÇÃO. LEI
Nº 10.852/2004. INCIDÊNCIA IMEDIATA. INÍCIO DA CONTAGEM DO
PRAZO. DATA DA CIÊNCIA. LEI Nº 9.636/98. INCOMPATIBILIDADE
COM O INSTITUTO DO LAUDÊMIO. VIOLAÇÃO DA BOA-FÉ OBJETIVA.
RECURSO PROVIDO. I. (...). V. Com efeito, de acordo com o
entendimento pacificado pela Corte Superior, o prazo prescricional para
a cobrança da taxa de ocupação de terrenos de marinha é de 5
(cinco) anos, independentemente do período considerado, posto que os
débitos posteriores a 1998 se submetem ao prazo qüinqüenal, à luz do
que dispõe a Lei 9.636/98, e os anteriores à referida lei, em face da
ausência de previsão normativa específica, se subsumem ao prazo
previsto no art. 1º do Decreto-Lei n. 20.910/1932. VI. Cabe salientar,
ainda, com relação à decadência, que esta inexistia antes da edição da
Lei n. 9.821/99, a qual, passando a vigorar a partir de 24 de agosto de
1999, modificou o art. 47 da Lei 9.636/98, e instituiu prazo decadencial de
5 (cinco) anos para constituição do crédito, mediante lançamento. Tal
prazo vigorou até o advento da Lei n. 10.852/2004, publicada no DOU
de 30 de março de 2004, ocasião em que foi estendido o prazo
decadencial para 10 (dez) anos. (TRF 3 50143530720194036100)
E o caso gerador?
• De quem era o bem?
• De que espécie?