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IQB

Mesa-Redonda 3
Desenvolvimento de tecnologias alternativas

BIOMASSA E GERAÇÃO DE
ENERGIA
Simoni M. Plentz Meneghetti

Grupo de Catálise e Reatividade Química - GCaR


Indústria petroquímica Biorrefinaria

Petróleo e gás natural Biomassa / rejeitos

Hidrocarbonetos Açúcares, óleos, etc.

Matérias-primas e intermediários

Combustíveis, produtos químicos, Biocombustíveis, produtos


materiais, etc. químicos, materiais, etc.
Gasolina Etanol
Diesel Biodiesel
Química Verde

http://www.funcap.ce.gov.br
12 princípios

utilização de técnicas químicas e metodologias que


reduzem ou eliminam o uso de solventes e reagentes ou
geração de produtos e sub-produtos tóxicos, que são
nocivos à saúde humana ou ao ambiente.
http://alfin2300.blogspot.com.br/2011/11/danish-researchers-attempt-to-match.html
Biocombustíveis
1ª Geração
 etanol (cana de açúcar, milho, beterraba...)
 biodiesel e bióleo
 biogás (biodigestores)

2ª Geração
 etanol celulósico (novas técnicas/matérias-primas disponíveis)

3ª Geração
 hidrogênio (biomassa, processos industriais)
 biodiesel de algas (matérias-primas específicas)

4ª Geração
 técnicas avançadas e matérias-primas mais eficientes): balanço
energético, integração de processos, captura e estocagem do gás
carbônico resultante do processo de obtenção de
biocombustíveis.....
http://www.sae.gov.br/site/
BIOMASSA

Pré-tratamento. Armazenagem e Transporte

Tratamentos Físicos Tratamentos Bioquímicos Tratamentos Termoquímicos

Prensagem / Fermentação Digestão Termólise


Gaseificação Combustão
Extração Alcoólica Anaeróbica Pirólise

Gás
Óleos e Gorduras Etanol pobre Gás
Vegetais ou Animais Biogás
Metanol pobre
Óleos
Pirolíticos

Geração de Energia Calorífica, Elétrica, etc.

6
Oleoquímica  Óleos e Gorduras Vegetais ou Animais
 majoritariamente  triglicerídeos e derivados

O d
O

O O
O O
a c e f g
b

Biocombustíveis:
- ésteres alquílicos de ácidos
graxos
- hidrocarbonetos
Século XIX
 1895  Rudolf DIESEL
Motor ciclo Diesel

 Simultaneamente  desenvolvimento na área


do petróleo (óleo diesel)

 1900  Exposição Universal de Paris


Motor a óleo de amendoim e óleo cru (petróleo
filtrado)

“O motor Diesel pode ser alimentado com óleos


vegetais e ajudará no desenvolvimento da
agricultura dos países. Isto parece um sonho, mas no
futuro posso predizer com inteira convicção que
esse modo de emprego de motor diesel pode
adquirir uma grande
importância”
Século XX

Várias iniciativas = crises de desabastecimento

1ª Metade
- 1ªs patentes em transesterificação
- Estudos técnico-científicos
-Utilização do craqueamento para obter sucedâneos do
diesel e da gasolina

2ª Metade
- Crises no mercado mundial de petróleo  1970 e 1990
-Aumento da demanda de energia e da consciência
ambiental da população  combustíveis alternativos
renováveis
Utilização do Óleo Vegetal “in natura”, nos motores:
problemas de viscosidade, resíduos de queima,
etc.

Solução????

Transformação em material menos viscoso

BIODIESEL ou BIO-
ÓLEO
1ºs estudos: década de 1930
O
CO CO2 H2 O
O

a c OH
b
d e f
g h i

Temperatura /
Catalisador (i) Craqueamento

O
O R
R O
O
O
O
O
R
OH
C
(ii)

Transesterificação Catalisador HO CH3 Catalisador HO-CH3


HO CH2CH3 Esterificação
HO-CH2CH3
O
C
j k l O CH2CH3
O
m n o C
O CH3
Transesterificaçã O

o R
O
O
R

O
O
O
R

(ii)

Catalisador HO CH3 Catalis


a
HO CH2CH3

O
C OH
j k l O CH2CH 3
O
+ HO
m n o 3
OH
C
O
C
H

 1ªs patentes

Chavanne, G.; BE 422,877, 1937 (CA 1938, 32, 4313)

Keim, G. I.; US 2,383-601; 1945

 testes de uso em larga escala (entre 1935 e 1945):

Bélgica  20.000 km rodados por caminhões  biodiesel  etanólise de óleo de

dendê França  estudos em motores


Esterificação
O
O
O
O
R
OH
C
(ii)

Catalisador Catalisador HO-CH3


HO
HO-CH2CH3
O
CH3
C
j k l O CH2CH3
HO + H2O
O
m n o C O CH3
CH2CH3

1) Processos combinados: Keim, G. I.; US 2,383-601;


1945

2) Hidroesterificação
Craqueamento R CH CH2+ H2O + CO
5
O
ii decarbonilação
R C
O CH2 O O O
i
R C R CH2 CH2 C + R CH C O + CH2 C
3 C H
O CH OH 2
4
O iii decarboxilação
R C
O R CH2 CH3 +CO2 6 ésteres, ácidos carboxílicos
e hidrocarbonetos

CH2 1 (1) pirólise de triglicerídeos


(2) ácidos carboxílicos
(3) cetenos
(4) acroleína
(5 e 6) hidrocarbonetos com ou sem insaturações terminais

Chang, C. C.; Wan, S. W.; Ind. Eng. Chem. 1947, 39, 1543.
Gusmão, J.; Brodzki, D.; Djéga-Mariadassou, G.; Frety, R.; Catal. Today 1989, 5, 533.
1945 (Boletim Instituto de Óleos)

pirólise de óleos vegetais  catalisadores heterogêneos (desoxigenação)

 pirólise do óleo de mamona  produtos desoxigenados  raspas de cobre e alumínio.

 halogenetos, carbonatos e hidróxidos de metais representativos / transição  desoxigenação


 Catalisadores alternativos / processos

 Matérias-primas de baixo custo / alta


acidez
O
O O
O
Sn Sn Sn
OH O
O
BTA DBTO
DBTDL

Tempo Transesterificação Misturas (FFA:TGA, wt%) Esterificação


(h) 0:100 30:70 50:50 70:30 100:0
1 52 61 71 91 89

2 59 69 85 92 91

3 67 90 91 93 93

4 - 93 - 95 -
(Al2O3)X(SnO)Y(ZnO)Z
BIOMASSA

Pré-tratamento. Armazenagem e Transporte

Tratamentos Físicos Tratamentos Bioquímicos Tratamentos Termoquímicos

Prensagem / Fermentação Digestão Termólise


Gaseificação Combustão
Extração Alcoólica Anaeróbica Pirólise

Gás
Óleos e Gorduras Etanol pobre Gás
Vegetais ou Animais Biogás
Metanol pobre
Óleos
Pirolíticos

Geração de Energia Calorífica, Elétrica, etc.

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Biomassa celulósica: açúcares fermentáveis, insumos químicos...

 Celulose
 Hemicelulose
 Lignina
 Minerais

INFORMATIVO DA OFFICE OF SCIENCE, 2007

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BIOMASSA

Pré-tratamento. Armazenagem e Transporte

Tratamentos Físicos Tratamentos Bioquímicos Tratamentos Termoquímicos

Prensagem / Fermentação Digestão Termólise


Gaseificação Combustão
Extração Alcoólica Anaeróbica Pirólise

Gás
Óleos e Gorduras Etanol pobre Gás
Vegetais ou Animais Biogás
Metanol pobre
Óleos
Pirolíticos

Geração de Energia Calorífica, Elétrica, etc.

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a-outra-face-dos-residuos.blogspot.com

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BIOMASSA

Pré-tratamento. Armazenagem e Transporte

Tratamentos Físicos Tratamentos Bioquímicos Tratamentos Termoquímicos

Prensagem / Fermentação Digestão Termólise


Gaseificação Combustão
Extração Alcoólica Anaeróbica Pirólise

Gás
Óleos e Gorduras Etanol pobre Gás
Vegetais ou Animais Biogás
Metanol pobre
Óleos
Pirolíticos

Geração de Energia Calorífica, Elétrica, etc.

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H2O / CO2 / CO / H2 / CH4

Óleo pirolítico

27
http://www.revistaanalytica.com.br/ed_anteriores/04/4%20Art%20Biomassa.pdf

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Pré-tratamento. Armazenagem e Transporte

Tratamentos Físicos Tratamentos Bioquímicos Tratamentos Termoquímicos

Prensagem / Fermentação Digestão Termólise


Gaseificação Combustão
Extração Alcoólica Anaeróbica Pirólise

Gás
Óleos e Gorduras Etanol pobre Gás
Vegetais ou Animais Biogás
Metanol pobre
Óleos
Pirolíticos

Geração de Energia Calorífica, Elétrica, etc.

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H2O / CO2 / CO / H2 / CH4

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BIOMASSA

Pré-tratamento. Armazenagem e Transporte

Tratamentos Físicos Tratamentos Bioquímicos Tratamentos Termoquímicos

Prensagem / Fermentação Digestão Termólise


Gaseificação Combustão
Extração Alcoólica Anaeróbica Pirólise

Gás
Óleos Etanol Biogás pobre Gás
Vegetais Metanol pobre
Óleos
Pirolíticos

Geração de Energia Calorífica, Elétrica, etc.

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Combustão ou queima

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http://www.esjcp.pt/areaprojecto/Site_GrupoD_EnergiasRenovaveis/design/en_biomassa.html
blogdoclaret.com

http://www.tiopizzas.com.br/promo_cri.html

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Universidade Federal de Alagoas -
UFAL
A Equipe

Prof. Dr. Mario Roberto Meneghetti


Profª. Drª. Simoni Plentz Meneghetti
Profª. Drª. Rusiene Monteiro de Almeida
Profª. Drª. Janaína Heberle Bortoluzzi
Prof. Dr. Daniel Thiele
Dr. Thiago Mendonça

Estudantes
ICs / ITIs, mestrandos e
doutorandos
Infra-estrutura
 Reatores de vidro e aço selados e com agitação mecânica
 Vidraria e equipamento básico para a síntese de catalisadores
 GC e GC-MS
 HPLC
 UV-Vis com acessório de refletância
 FT-IR
 TG-DTA DSC
e Quimissorção (TPD/TPR/TPO)
 Ponto
BET deefulgor
 Viscosímetro
 Nanotrac (medidor de tamanho de partículas)
 Raman
 Raio X de bancada
Agradecimentos

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