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PRINCÍPIOS ATIVOS

EM ESTÉTICA

Aline Andressa Matiello


Ativos antiestrias
e anticelulite
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Identificar os ativos anticelulite e antiestrias com mecanismo de ação


conhecido.
 Relacionar os ativos empregados em cosméticos anticelulites com
achados em publicações científicas.
 Analisar produtos anticelulite e antiestrias quanto à eficácia nos dife-
rentes graus de acometimento.

Introdução
A celulite, denominada tecnicamente fibroedema gelóide (FEG), e as
estrias são disfunções estéticas que cursam com alterações orgânicas no
corpo humano. Mesmo não sendo consideradas doenças, apresentam
grande importância na área da estética, pois causam mau funcionamento
de alguns sistemas do corpo, além de alterações que são esteticamente
inaceitáveis (FASSHEBER et al., 2018).
Atualmente, são empregados inúmeros tratamentos para essas dis-
funções, incluindo técnicas manuais, eletroterapia, técnicas cirúrgicas e,
também, a cosmetologia. Essa última área trata-se de uma ciência que
faz uso de ativos cosméticos que atuam sobre essas disfunções no trata-
mento e na prevenção de seus sinais e sintomas (FASSHEBER et al., 2018).
Neste capítulo, você aprenderá sobre os mecanismos de ação e efi-
cácia dos principais ativos cosméticos destinados aos tratamentos de
celulite e estrias, relacionando-os com achados em publicações científicas
e analisando os produtos disponíveis no mercado quanto à sua eficácia.
2 Ativos antiestrias e anticelulite

Mecanismos de ação dos ativos anticelulite


e antiestrias
A celulite é uma disfunção estética que se caracteriza por alterações no tecido
subcutâneo relacionadas a um desequilíbrio entre o metabolismo circulatório,
fibras de sustentação, tecido intersticial e vasos sanguíneos e linfáticos. A
patologia se desenvolve inicialmente pelo acúmulo de lipídeos dentro das
células adipócitas, deslocando o seu núcleo para a periferia, causando uma
redução na drenagem do líquido intersticial, com redução na microcircula-
ção sanguínea e linfática, na oxigenação tecidual e levando ao acúmulo de
substâncias toxicas. Além disso, o aumento no volume dos adipócitos gera
a compressão dos vasos e alterações importantes na permeabilidade capilar,
induzindo a um quadro de edema local. Com o avanço da disfunção, ocorre o
estiramento das fibras de sustentação, como as fibras de colágeno, e alterações
na derme, instalando-se, assim, um quadro inflamatório crônico (Figura 1)
(FASSHEBER et al., 2018).

Figura 1. Fisiopatologia da celulite: A) celulite; B) pele normal.


Fonte: oliavolha/Shutterstock.

A etiologia da celulite é multifatorial, tem fatores predisponentes (idade,


sexo, genética e alterações hormonais), fatores determinantes (sedentarismo,
estresse, tabagismo, alterações endócrinas e má alimentação), além de fatores
condicionantes, relacionados a alterações da pressão nos capilares linfáticos
e redução da reabsorção de líquidos pelo sistema linfático (FASSHEBER
et al., 2018).
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É classificada quanto à sua gravidade e acometimento em quatro graus,


cada um com alterações específicas dos tecidos que geram sinais e sintomas
relacionados a essas alterações (RIBEIRO, 2010).

 Grau I: células adipócitas aumentam de volume, ocorre redução na


vascularização local, mas ainda não há sinais visíveis na pele, ou seja,
é assintomática.
 Grau II: os sinais passam a ser evidenciados quando a pele é com-
primida. A fisiopatologia é semelhante ao grau I, mas com maior
acometimento.
 Grau III: as alterações na circulação e o edema levam ao surgimento
de alterações na derme, resultando no seu afinamento. Em torno dos
adipócitos, começam a se formar proteínas reticulares, o que dá o
aspecto de casca de laranja à pele pela formação de fibrose na região
irreversível. Pode haver compressão de nervos, além da compressão
de vasos linfáticos e sanguíneos.
 Grau IV: os sinais e sintomas se agravam e há formação de nódulos du-
ros na derme. Além dos nódulos, é possível visualizar áreas de depressão.

Na celulite, os tratamentos, incluindo o uso de ativos cosméticos, irão


atuar sobre os sinais e sintomas da celulite, com a finalidade de reduzir ou
prevenir as alterações que essa disfunção causa no tecido adiposo, na derme
e na epiderme. Os mecanismos pelos quais um produto cosmético anticelulite
irá agir são: diminuição da lipogênese, estimulação da lipólise, melhora da
circulação sanguínea e linfática, redução do quadro de edema e efeito anti-
-inflamatório (RIBEIRO, 2010).
Para tanto, os ativos são classificados de acordo com a função em que irão
desempenhar em quatro grupos, descritos a seguir (COSTA, 2012):

 Agentes que atuam na microcirculação: por exemplo, ginkgo biloba,


pentoxifilina, centella asiática, silício, hera, dentre outros.
 Agentes que reduzem a lipogênese e estimulam a lipólise: por exem-
plo, o grupo das metilxantinas, que inclui cafeína, aminofilina e teo-
filina. Esses ativos agem por meio de quatro mecanismos: inibição da
fosfadiesterase, bloqueio dos receptores alfa 2, estímulo aos receptores
beta e bloqueio dos receptores neuropeptídios Y (RIBEIRO, 2010).
Na Figura 2, esse efeito é apresentado: há o bloqueio dos receptores
adrenérgicos na membrana do adipócito e, como consequência, ocorre
a hidrólise dos ácidos graxos.
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Figura 2. Ação dos agentes lipolíticos no adipócito.


Fonte: Vanzin e Camargo (2015, p. 304).

A estimulação da lipólise pelo uso de ativos lipolíticos reduz a quantidade


de gordura armazenada no lipídio, tonando esse adipócito menor e favorecendo
a reestruturação da fisiologia local normal (LEONARDI, 2005).

 Agentes que atuam na estrutura da derme e do subcutâneo: por


exemplo, retinóides e ácido linoleico, que têm por objetivo melhorar a
firmeza, pelo aumento dos componentes da matriz extracelular e pelo
aumento da deposição de colágeno na derme.
 Agentes antioxidantes: atuam por meio da proteção das membranas
celulares da derme e do tecido subcutâneo da toxicidade dos radicais
livres. Exemplos desses agentes são algumas vitaminas, como C e F,
ginkgo biloba, chá verde e uva rosa.

Dessa maneira, os tratamentos com uso de ativos tópicos têm por objeto
melhorar a circulação e o retorno venoso, além de reforçar os vasos capilares,
e reduzir inflamação e edema; além disso, a ação lipolítica é necessária,
principalmente, em graus mais avançados da disfunção (VANZIN; CA-
MARGO, 2015)
Os ativos anticelulite também precisam apresentar algumas características
quanto às suas formulações, como, por exemplo, devem ser de fácil aplicação,
pois formulações que permitam a realização de massagem associada, por
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exemplo, ajudam a promover a autodrenagem dos líquidos e a estimulação


da irrigação sanguínea local (RIBEIRO, 2010).
Podem, ainda, fazer uso de promotores de permeação, como, por exemplo,
etoxidiglicol, propilenoglicol, álcool), e também de carreadores, como lipos-
somas e nanossomas, pois facilitam o fluxo dos ativos cosméticos anticelulite
pela pele. Para promover efeitos desejados, os produtos anticelulite precisam,
ainda, ser utilizados em concentrações eficazes (RIBEIRO, 2010).
As estrias, por sua vez, caracterizam-se por alterações na derme, com ruptura
das fibras elásticas e de colágeno que sustentam essa camada. Essas rupturas
ocorrem por distensões exageradas, além da capacidade de elasticidade natural
da pele, ou, ainda, por alterações hormonais. Apresentam-se por lesões lineares na
pele, paralelas, atróficas de tamanhos diferenciados (FASSHEBER et al., 2018). A
Figura 3 mostra a ruptura das fibras da derme e a formação de depressões na pele.

Figura 3. Sinais das estrias.


Fonte: Santos (2016, documento on-line).

Inicialmente, há um processo inflamatório local, com edema e acúmulo de


células, seguido pelo achatamento da epiderme, que gera a depressão visível
na estria e que ocorre pela redução na quantidade de fibras elásticas na derme
(FASSHEBER et al., 2018).
Quanto aos fatores causais, as estrias também possuem fatores multicausais
envolvidos, como: predisposição genética, fatores hormonais, estiramento da
pele pelo crescimento, obesidade ou gestação e excesso de exposição, uma vez
que o sol em excesso causa alterações nas fibras de colágeno e de elastina.
Além disso, algumas doenças podem levar ao desenvolvimento de estrias
(FASSHEBER et al., 2018).
6 Ativos antiestrias e anticelulite

São classificadas clinicamente em três fases (FASSHEBER et al., 2018):

 Fase rosada: representa o início de uma lesão de estria caracterizada


por processo inflamatório local; a pele encontra-se rosada, mas sem
apresentar depressões.
 Fase atrófica: ocorre a formação de um tecido no local semelhante ao
tecido cicatricial, com presença de uma linha flácida, hipocrômica, e
pela falta de melanina no local, que deixa de ser produzida localmente.
 Fase nacarada: ocorre o aparecimento de estrias branco-acinzentadas
ou até mesmo amareladas, com 2 a 4 mm de espessura. É possível
visualizar flacidez e pregueamento transversal da epiderme local.

Os mecanismos de ação dos ativos cosméticos antiestrias são aplicados com


o objetivo de diminuir a formação e a intensidade das estrias, diminuindo a
extensão e a profundidade das lesões da derme. Podem ser aplicados, ainda,
ativos cosméticos que atuam na sua prevenção (RIBEIRO, 2010).
Quanto ao mecanismo de ação dos agentes antiestrias, eles são classificados
em (COSTA, 2012):

 Agentes hidratantes (emolientes): os ativos emolientes agem na re-


cuperação e na manutenção da hidratação, suplementando a pele com
substâncias naturalmente presentes no manto hidrolipídico, o que po-
deria retardar a atrofia cutânea e, consequentemente, o surgimento de
novas estrias. São exemplos desses agentes: manteiga de cacau, óleo de
amêndoas doces, óleo de oliva, óleo de abacate e óleo de rícino, além
de ureia, ceramidas e ácidos graxos.
 Agentes com capacidade de estimular a produção de colágeno e de
componentes da matriz extracelular na derme: são exemplos o acido
hialurônico, a centella asiática, o ácido retinóico e os alfa-hidroxiácidos.

A hidratação da pele é descrita como a forma mais eficaz de evitar o aparecimento


de estrias. Os ativos indicados nessa fase são os ativos mais potentes em termos de
hidratação, seja por hidratação direta ou umectação (CICHARCZ; OLIVEIRA, 2017).
Cita-se, ainda, a importância de estimular a circulação local, de modo a intensificar o
aporte sanguíneo para as células realizarem a produção de colágeno (RIBEIRO, 2010).
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Evidências científicas dos ativos cosméticos


empregados em tratamentos anticelulites
e antiestrias
A seguir, serão apresentados os ativos cosméticos discutidos na literatura para
tratamento anticelulite e antiestria.

Ativos cosméticos empregados


em tratamentos anticelulite
 Ácido retinóico: o ácido retinóico e seus derivados da vitamina A
são utilizados como ativos anticelulite por meio de aplicações tópicas.
O ativo anticelulite retinol aplicado topicamente, na concentração de
0,3%, mostrou ser muito eficiente na melhora da aparência inestética
da celulite. Seus efeitos estão relacionados ao aumento da espessura do
colágeno dérmico e à melhora do contorno das fibras pela ação desse
ativo (RIBEIRO, 2010).
 Argisil C®: utilizado na porcentagem de 5%, possui efeito lipolítico e
antifibrose. Atua, também, na prevenção da fibrose, normalmente em
ativos utilizados no ambiente domiciliar.
 Castanha da Índia: seu nome científico é Aesculus hippocastanum e
é utilizada a partir do extrato; possui propriedades adstringentes, vaso-
constritoras e venotônicas periféricas, atuando na drenagem dos edemas,
além de ter ação anti-inflamatória, antiexudativa e antiedematosa. Nos
cosméticos anticelulites, atua, principalmente, como descongestionante
(MILREU, 2012).
 Centella asiática: seu nome científico é Centella asiatica e esse prin-
cípio ativo é usado no tratamento da celulite, na qual atua promovendo
aumento da circulação e ativando a permeabilidade da pele. A centella
asiática ativa a circulação sanguínea e o metabolismo anticelulitico, além
de auxiliar na produção de colágeno na região, atuando no tratamento
da fibrose provocada pela celulite. Além disso, a centella asiática age
como anti-inflamatório e é utilizada há mais de 300 anos por povos da
Índia, da África e das ilhas do Oceano Índico no tratamento de lesões
cutâneas. É encontrada em concentrações que variam de 3% a 5%, nas
formas de gel, creme ou loção (FIGUEIREDO; MEJIA, 2016).
 Chá verde: o nome científico desse princípio ativo é Camellia sinen-
sis. O chá verde possui, em sua formulação, ativos xantínicos que
apresentam ação diurética e tônico-estimulante; comparado à cafeína,
8 Ativos antiestrias e anticelulite

é mais suave, mas com efeito mais prolongado na pele. Sua ação se dá
pela inibição enzimática da fosfodiesterase, que gera um aumento de
ATP e, consequentemente, libera mais energia (MILREU, 2012). O chá
verde possui, ainda, função antioxidante, reduzindo, assim, a formação
de radicais livres que ocorrem, principalmente, pela estase venosa e
linfática da região (OLIVEIRA, 2014).
 Coenzima A e L carnitina: atuam aumentando a oxidação dos ácidos
graxos pelas mitocôndrias, que farão a conversão de ácidos graxos em
ATP, que poderá ser utilizado pelo organismo na forma de energia, redu-
zindo o volume dos adipócitos do tecido subcutâneo. Além de aumentar
a circulação local, reduz o edema e melhora a sensação desagradável
causada pela retenção de líquidos (RIBEIRO, 2010).
 Extrato de hera: o nome científico desse ativo é Hedera Helix e sua
ação é descongestionante local. O ativo atua na redução do edema local,
pois contém flavonoides e saponinas (OLIVEIRA, 2014; COSTA, 2012).
 Fosfatidilcolina: é indicado para tratamento de gordura localizada e
remodelamento corporal, mas atua secundariamente na celulite. Ao
penetrar no adipócito, a fosfatidilcolina induz a lipólise, que libera
ácidos graxos que, posteriormente, são utilizados como energia.

Produtos à base de fosfatidilcolina começaram a ser usados no Brasil a partir de 1990,


mas seu uso na forma injetável, atualmente, é proibido em virtude de não haver estudos
clínicos que garantam a segurança no uso desse ativo cosmético anticelulite. O uso
tópico, entretanto, ainda é permitido (RIBEIRO, 2010).

 Ginkgo biloba: esse ativo possui extratos em suas folhas que contêm
glicosídeos, lactonas, terpenos e flavonoides, dentre outros ativos, que,
em contato com a região acometida, reduzem a viscosidade sanguínea
e inibem o fator de ativador de plaquetas, de modo a aumentar o tônus
dos vasos sanguíneos, o que resulta em melhora significativa na circu-
lação sanguínea. Também possuem funções relacionadas a atividades
anti-inflamatórias (RIBEIRO, 2010).
 Guaraná: possui ingredientes como xantinas (cafeína, traços de teo-
bromina, teofilina e guranina), saponinas, traços de óleo essencial, de
flavonoides, dentre outros ingredientes. É estimulante de circulação
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local e, por isso, pode ser aplicado como ativo anticelulite para me-
lhorar a circulação e o metabolismo local (MILREU, 2012). Quanto
à concentração desses produtos nos cosméticos, a Anvisa (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária) permite uma concentração de até
8% para a cafeína e de até 4% para as demais substâncias da família
das xantinas (RIBEIRO, 2010). Em formulações de uso tópico, a con-
centração permitida é de 5% a 10%. Entretanto, existem relatos de
hipersensibilidade a esse ativo, de modo que a recomendação de uso
é de 1% a 3% em virtude das possíveis reações de hipersensibilidade
que podem ocorrer (TORRES; FERREIRA, 2017).
 Liporeductyl: em sua formulação, há ativos de cafeína associados a
carnitina e compostos iodados. Atua melhorando a circulação, com
efeitos antioxidantes, e é utilizado na concentração de 1% a 10% (RI-
BEIRO, 2010).
 Nicotina de metila: atua causando ativação da circulação local por
meio de seu efeito termo ativo, que provoca vasodilatação importante
dos vasos locais. É indicado no tratamento de celulite, pois estimula a
eliminação de toxinas e líquidos, descongestionando os tecidos (OLI-
VEIRA, 2014).
 Phyco R75: atua inibindo os receptores alfa dois e possui como principal
ingrediente o extrato de Laminaria digitata (RIBEIRO, 2010).
 Remoduline: estimula amplamente a microcirculação e é composto
por bioflavonoides de laranja. É utilizado na concentração de 2% a
5% (RIBEIRO, 2010).
 Silicios orgânicos: o silício é um mineral que faz parte da estrutura
da fibra de colágeno e de elastina, as quais formam o tecido de sus-
tentação da derme, mas, à medida que envelhecemos, a concentração
desse mineral reduz, tornando a derme predisposta a alterações na sua
estrutura normal (LEONARDI, 2005). Outro agente anticelulite que
possui silício em sua composição é a argila, empregada em tratamentos
de celulite (SILVA, 2011).
 Slimbuster H: atua bloqueando os receptores alfa 2 e aumentando a re-
sistência das vênulas. Em seus ingredientes, são encontrados saponinas,
flavonoides, dentre outros ingredientes. É utilizado na concentração de
1% a 5% (RIBEIRO, 2010) e indicado para casos de celulite avançada
(VANZIN; CAMARGO, 2015).
 Substâncias metilxantinas: são as formulações que possuem como
ingredientes ativos a cafeína, a teofilina e a aminofilina. Esses ingredientes
possuem ação lipolítica na celulite, ou seja, promovem um aumento da
10 Ativos antiestrias e anticelulite

lipólise e, consequentemente, redução na quantidade de lipídeos dentro


do adipócito. Atuam estimulando os receptores beta adrenérgicos, que
induzem a hidrolise do adipócito, com liberação de ácidos graxos e
glicerol. Nas formulações com essa função, é possível encontrar esses
ingredientes isolados ou associados, além de seus derivados. Pode-se
citar, por exemplo, o uso de guaraná e erva mate, que possuem alto teor
de cafeína em seus extratos e promovem efeitos positivos sobre a celulite.
■ A cafeína é o ativo mais encontrado em formulações cosméticas
anticelulite, uma vez que apresenta boa aceitação pelos clientes. A
cafeína é extraída dos grãos de café do tipo arábica e, além dos efeitos
relacionados à estimulação dos receptores beta adrenérgicos e da
lipólise, também possui efeito estimulante sobre a microcirculação
cutânea. Porém, para ter os efeitos desejados, a formulação utilizada
com veículo não deve ser em gel, uma vez que, nessa formulação, os
efeitos são reduzidos (TORRES; FERREIRA, 2017).

Ativos anticelulite que fazem a associação de cafeína, L carnitina e retinol têm-se


mostrado muito potentes no tratamento de celulite, pois, sinergicamente, aumentam
a espessura da camada dérmica, reduzindo o aspecto inestético da celulite (TORRES;
FERREIRA, 2017).

■ A teofilina, outra substância metilxantina, possui taxa de permeação


na pele inferior à cafeína, além de ser pouco solúvel na água. Para
tanto, esse produto pode ser utilizado na sua forma variada, a partir
do ácido acético, que é hidrossolúvel.
■ A aminofilina também provoca um efeito lipolítico localizado por
aumentar a síntese de ATP a partir de ácidos graxos e inibir a fos-
fodiesterase. Embora exista a hipótese de que a aminofilina, quando
aplicada topicamente, possa penetrar através da derme para causar
lipólise, esse efeito ainda não foi cientificamente comprovado (TOR-
RES; FERREIRA, 2017).
 Substâncias vasoativas e modificadoras da permeabilidade vascular:
nesse grupo de ativos, encontram-se as saponinas e os bioflavonoides.
Esses ativos são encontrados em extratos vegetais de castanha da Índia
e da hera (RIBEIRO, 2010).
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Ativos cosméticos empregados


em tratamentos antiestrias
Os ativos empregados nas estrias podem ser aplicados como maneira preventiva
ou por meio da aplicação com objetivo de tratamento, evitando a evolução
da disfunção. A seguir, são descritos os principais ativos empregados, uma
breve descrição deles e o mecanismo de ação de cada um desses produtos
(RIBEIRO, 2010).

 Ácido glicólico: esse ativo é capaz de estimular a produção de colágeno


na região acometida pelas estrias, uma vez que possui alto poder de
permeação através da pele em virtude de sua estrutura pequena. Atua
facilitando o desprendimento de células mortas, reduz a espessura da
camada córnea e atua na melhora da hidratação cutânea. Com apli-
cações seguidas, ocorre uma melhora da textura da pele (SABBAG;
OLIVEIRA; LUBI, 2012).
 Ácido hialurônico: é um componente natural da derme e, quando
aplicado topicamente, tem função de estimular a produção de colágeno.
Esse ativo, quando utilizado durante a gravidez, determina menor risco
de surgimento de estrias, atuando preventivamente (COSTA, 2012).
 Aloe vera: possui ação anti-inflamatória, cicatrizante e hidratante da
pele. Tem, em sua composição, aminoácidos, vitaminas, enzimas, ácidos,
minerais e açúcares que promovem os efeitos desejados. Possui uma
mistura de mais de 200 componentes, incluindo vitaminas, minerais e
polissacarídeos. Sua ação principal como antiestrias é na hidratação, uma
vez que pode penetrar profundamente nas três camadas da pele devido
à presença de ligninas e polissacarídeo. Esse ativo restitui os líquidos
perdidos, tanto naturalmente quanto por deficiências de equilíbrio ou
danos externos, reparando os tecidos de dentro para fora (MILREU, 2012).
 Centella asiática: o uso desse ativo em estrias tem por objetivo aumentar
a síntese de colágeno pelos fibroblastos e a concentração desse composto
na derme, além de possuir um efeito antagônico aos glicocorticoides
(COSTA, 2012).
 D-pantenol: esse ativo atua na formação de células da epiderme, acelera
a cicatrização celular e age com mecanismos anti-inflamatórios, além
de atuar como hidratante. É bastante utilizado, uma vez que sua ação
é rápida e profunda (RIBEIRO, 2010).
 Escina: atua como anti-inflamatório e acelera a circulação (RIBEIRO,
2010).
12 Ativos antiestrias e anticelulite

 Extrato seco de laranja ou de limão: atua pela alta concentração de


vitamina C, óleos e aminoácidos como redutor de quadro inflamatório
local, melhora a circulação, além de ser um hidratante potente que
melhora a elasticidade da pele (RIBEIRO, 2010).
 Hidrolisado de proteínas: possuem a função de atuar como umectantes
locais na camada córnea, auxiliando na retenção de água e na melhora
da hidratação local. Dentre as proteínas que podem ser empregadas,
estão o colágeno, a queratina e elastina (RIBEIRO, 2010).
 Hydroxyprolisilane CN (aspartato de hidroxiprolina-metilsilanol):
esse ativo possui como base um aminoácido essencial na formação de
colágeno na derme, além de ser um potente agente condicionante para a
pele. É indicado na prevenção de estrias, uma vez que são comprovadas
suas ações positivas na regeneração do tecido e na melhora na cica-
trização cutânea, além de auxiliar como regulador da permeabilidade
capilar. Pode apresentar-se de forma associada a hidratantes, como ureia
e ceramidas. A concentração permitida é de 2,50% a 6,0% (SABBAG;
OLIVEIRA; LUBI, 2012). Esse ativo pode, ainda, ser empregado em
formulações de uso domiciliar (COSTA, 2012).
 Lactato de amônio: promove a umectação da pele da região e uma
hidratação intensiva da pele (RIBEIRO, 2010).
 Lanolina: a lanolina é uma mistura complexa de ésteres, alcoóis graxos
e ácidos graxos que pormove uma hidratação importante da pele, uma
vez que os lipídeos de sua formulação, quando unidos, criam uma
película protetora na pele (RIBEIRO, 2010).
 Manteigas em geral/óleo de buriti/óleo de oliva/ óleo de rosa mos-
queta: são formados por triglicérides e ácidos graxos que também
atuam formando uma película lipofílica sobre a pele, aumentando a
hidratação (RIBEIRO, 2010).
 Ácido retinóico: também chamado de tretinoina, estimulam o
metabolismo da epiderme e da derme, regulam a diferenciação, o
crescimento e a renovação celular. Produtos para uso tópico podem
ser úteis para melhorar o aspecto clínico das estrias já instaladas
(COSTA, 2012).
 Vitamina C: a vitamina C é amplamente conhecida por sua ação na
estimulação da síntese de colágeno pela pele.
 Vitamina F: é composta por ácidos graxos essenciais e, quando uti-
lizada em concentrações a partir de 2%, aumenta significativamente
a renovação celular por estímulos da mitose a nível da epiderme (RI-
BEIRO, 2010).
Ativos antiestrias e anticelulite 13

Indicações dos ativos cosméticos anticelulite


e antiestrias nos diferentes graus de
acometimento
Os cosméticos anticelulite e antiestrias atuam em aspectos relacionados com
a fisiopatologia dessas disfunções (COSTA, 2012). Como os sinais e sintomas
dessas patologias variam em cada fase ou grau de acometimento, é importante
que os produtos atendam a esses aspectos.
Nos diferentes graus de acometimento da celulite, atualmente classificados
como 4 graus ou estágios, os ativos cosméticos atuarão com essa finalidade,
respeitando as características de cada grau da disfunção.
No grau I da celulite, quando a principal alteração evidenciada é o edema
local, os ativos atuarão nessa característica. Nessa fase, boa hidratação corporal
pela ingesta adequada de água e alimentação saudável já auxiliam. Podem ser
empregados ativos hidratantes e, também, produtos à base de cafeína, que atuarão
aumentando a circulação local e reduzindo o edema. Hydroxyprolisilane CN
também pode ser utilizado nessa fase como um ativo preventivo de celulite,
considerando que ele atuará regulando a permeabilidade celular e regenerando
os tecidos lesados. Ativos à base de guaraná e ginkgo biloba também podem
ser empregados visando aumentar a circulação local (SABBAG; OLIVEIRA;
LUBI, 2012). No grau I, ainda, podem ser empregados ativos descongestionantes
derivados de extratos de hera (OLIVEIRA, 2014). A seguir, você pode ver um
exemplo de protocolo corporal indicado para tratamento de celulite grau I que
faz uso de ativos cosméticos anticelulite associados a técnicas manuais.

Protocolo para celulite grau I — drenagem linfática + argila + ativo lipolítico.


 Passo 1: esfoliar o local acometido pela celulite.
 Passo 2: realizar a técnica de drenagem linfática manual.
 Passo 3: no local, aplicar uma máscara de argila verde em pó (misturada com água ou
tônico) associada a 6 gotas de óleo essencial de limão (poder antioxidante) e, após,
ocluir com filme PVC ou bandagens de gesso, deixar de 20 a 30 minutos e remover.
 Passo 4: finalizar com aplicação de um produto cujo ativo seja lipolítico (OLIVEIRA, 2014).

No grau II, como a quantidade de edema já é maior que no grau I, a


circulação também encontra-se mais comprometida. Nessa fase, pode-se
14 Ativos antiestrias e anticelulite

intensificar a ação anticelulítica com aplicação do Liporeductyl, que auxilia


na circulação local e tem ação antioxidante, agindo tanto a nível preventivo
quanto de tratamento. Podem, ainda, ser empregados produtos com atividades
diuréticas a fim de reduzir o edema (HOLLO, 2014). A seguir, veja um exemplo
de protocolo aplicado em caso de celulite grau II.

Protocolo para celulite grau II — massagem modeladora + ativo termogênico + ativo


lipolitico + argila.
 Passo 1: esfoliar o corpo.
 Passo 2: aplicar ativo termogênico (por exemplo, nicotinato de metila).
 Passo 3: realizar a massagem modeladora nos locais que apresentam celulite com
creme de massagem lipolítico por 30 minutos.
 Passo 4: no local, aplicar uma máscara de argila verde em pó, ocluir com filme
osmótico (PVC) ou bandagens de gesso, deixar de 20 a 30 minutos e remover.
 Passo 5: finalizar com sérum ou spray corporal lipolítico (OLIVEIRA, 2014).

No grau III, o objetivo é descongestionar a pele, que se encontra inten-


samente congestionada. É necessário, nessa fase, introduzir ativos descon-
gestionantes, como o Remoduline e o Phyco R75. É fundamental, também,
introduzir um ativo com função lipolítica, uma vez que, nessa fase, o adipócito
já se encontra bastante aumentando. Pode-se fazer o uso do ativo Slimbuster
L, que possui função de estimular a lipólise (HOLLO, 2014).
Na fase IV, a circulação já está praticamente toda comprometida e necessita
de um tratamento mais intensivo. Indica-se o uso, por exemplo, de Algea Esthe
Powder, que possui capacidade de atuar praticamente em todos os sinais e
sintomas da celulite (HOLLO, 2014).
Nas estrias, os ativos cosméticos antiestrias também atuarão respeitando
a fisiopatologia e os sinais e sintomas de cada fase — nesse caso, 3 fases
principais. Além disso, os ativos aplicados às estrias podem ser utilizados de
maneira preventiva ou não.
A hidratação da pele é considerada a forma mais correta para evitar o sur-
gimento de estrias. Quanto ao método de uso dos ativos, indica-se a aplicação
de hidratantes pelo menos 2 vezes ao dia em pessoas com predisposição a
estrias, como gestantes. Os ativos empregados na prevenção de estrias mais
potentes, atualmente, são: aloe vera, d-pantenol e extrato de laranja.
Ativos antiestrias e anticelulite 15

Para saber mais sobre as estrias na gestação, acesse o trabalho no link a seguir.

https://goo.gl/LSaBVg

Considerando a grande propensão de gestantes ao aparecimento de estrias,


vale ressaltar que nem todos os ativos cosméticos podem ser utilizados por
elas, uma vez que alguns podem causar intercorrências na gestação.

A gestante pode utilizar formulações que contenham ativos como: ureia, vitamina
E, lanolina e óleos. As mais utilizadas para a prevenção de estrias gestacionais são à
base de ácido glicólico até 12%, vitamina F ou óleos emolientes em concentrações
elevadas, como, por exemplo, óleos de cereja, maracujá, amêndoas doces, gergelim,
gérmen de trigo, semente de uva, castanha do Pará, rosa mosqueta, macadâmia e
prímula (BITENCOURTE; BITENCOURTE; AMARAL, 2015).

Na fase inicial, quando as estrias se encontram rosadas, há um processo


inflamatório local, mas ainda não há evidencias de depressão na pele. Nesse
caso, indica-se o uso de ativos anti-inflamatórios, como: escina, extrato de
limão e laranja e a centella asiática. Além disso, nessa fase, também pode
ser empregado o óleo de rosa mosqueta, que possui ação na reparação dos
tecidos inflamados.
Já nas fases atrófica e nacarada, ocorre a presença de depressões na
pele, com lesões importantes nas fibras de colágeno e elastina da derme;
logo, indica-se o uso de ativos mais potentes, que irão atuar estimulando
a síntese de colágeno e elastina. Cita-se, nessa fase, o uso de ativos como
retinóides, que estimulam o metabolismo da epiderme e da derme, regu-
lam a diferenciação, o crescimento e a renovação celular. A vitamina C
e a vitamina F são empregadas com o objetivo de estimular a síntese de
colágeno e a renovação celular respectivamente. Induzem, dessa maneira,
que as células da derme atuem mais intensamente na recuperação das
fibras lesadas.
16 Ativos antiestrias e anticelulite

1. Atualmente, o mercado de cosmé- III. O uso de ativos lipolíticos é


ticos possui uma gama de ativos necessário em graus avançados
direcionados ao tratamento da na disfunção.
celulite. Dentre esses ativos, o mais IV. Slimbuster é um ativo cujo uso
utilizado é a cafeína. Sobre esse ativo é indicado em graus mais avan-
cosmético anticelulite, assinale a çados da celulite.
alternativa correta. Com relação ao mecanismo de ação
a) Esse ativo faz parte do grupo de dos ativos anticelulite referidos,
ativos anticelulite chamados de assinale a afirmativa correta.
substâncias vasoativas e modifica- a) As afirmativas I e III estão corretas
doras da permeabilidade vascular. b) As afirmativas I e II estão corretas.
b) Sua concentração máxima permi- c) As afirmativas III e IV estão corretas.
tida nas formulações cosméticas d) As afirmativas II e IV estão
é de 15%. corretas.
c) Faz parte das substâncias metil- e) As afirmativas I e IV estão corretas.
-xantinas e possui efeito lipolítico, 3. A regulamentação no uso de ativos
além de estimular os receptores anticelulite é feita pela ANVISA
beta adrenérgicos, que induzem (Agência Nacional de Vigilância Sa-
a hidrólise do adipócito. nitária), que regulamenta os ativos
d) A principal e mais efetiva forma permitidos, os modos de uso e as
de veiculação dos ativos que concentrações máximas permi-
contenham cafeína é por meio tidas. Dentre os ativos anticelulite
de cosméticos em gel. utilizados, o uso da fosfatidilcolina
e) Atua reduzindo a circulação deve ser feito com cautela. Consi-
sanguínea local e, consequente- derando esse ativo e a legislação
mente, o processo inflamatório. vigente, assinale a alternativa
2. A celulite é uma disfunção estética correta.
que se caracteriza por inúmeras a) Esse ativo foi anteriormente uti-
alterações em tecidos, que incluem lizado no tratamento de celulite,
edema local, redução da circulação mas, desde a década de 1990,
e um desequilíbrio no metabolismo seu uso está proibido.
local. Para tanto, são empregados vá- b) O uso de fosfatidilcolina para tra-
rios ativos de uso tópico com a função tamento de celulite é proibido na
de regularizar o metabolismo local. forma injetável, mas é permitido
I. A cafeína, um ativo anticelulite seu uso tópico.
muito usado, atua com função c) Seu uso não é indicado para
antioxidante na fisiopatologia da celulite, uma vez que sua indi-
celulite. cação é apenas para gordura
II. Ginkgo biloba e centella asiática localizada.
atuam na celulite como ativos d) Esse ativo, quando penetra no
lipolíticos. adipócito de forma tópica, induz
Ativos antiestrias e anticelulite 17

a lipogênese, atuando, dessa e) Os ativos a serem utilizados terão


maneira, na celulite. efetividade desde que utilizados
e) Não há regulamentação sobre a de maneira isolada, respeitando o
concentração máxima permitida mecanismo de ação de cada um,
na forma tópica desse produto, não tendo tanta importância em
uma vez que a fosfatidilcolina, que grau da celulite irão atuar.
quando tópica, não necessita de 5. As estrias são disfunções que ocorrem
registro junto à ANVISA. pela ruptura de fibras elásticas pre-
4. O fibroedema gelóide, conhecido sentes na derme e que são responsá-
popularmente por celulite, pode veis pela flexibilidade dessa camada
ser classificado de acordo com a da pele. Sobre os ativos que podem
gravidade e as características do ser empregados no tratamento das
acometimento em quatro graus estrias, assinale a alternativa correta.
diferentes, sendo mais leve no grau a) Na fase inicial, os ativos empre-
I e mais grave no grau IV. Diante gados devem objetivar esti-
disso, assinale a alternativa correta mular os fibroblastos a produzir
sobre as alterações que ocorrem em maiores quantidades de elastina
cada grau e os ativos que podem ser e colágeno.
empregados. b) Ativos com finalidade de esfo-
a) No grau I, ocorre acometimento liação não devem ser aplicados
da circulação local pela formação nas estrias porque podem causar
de nódulos fibrosos; para tanto, mais rupturas de fibras elásticas
o uso de ativos que aumentem a da derme.
circulação local, como o guaraná e c) Os ativos formados a partir
o ginkgo biloba, é muito efetivo. de óleos vegetais são muito
b) Alguns ativos descongestionantes empregados na prevenção de
já podem ser aplicados no grau I estrias, uma vez que são potentes
da celulite, mesmo que ainda não hidratantes e previnem a ruptura
haja alterações visíveis na pele. das fibras elásticas durante a
c) O uso de cosméticos à base distensão da pele.
de extrato de hera é indicado d) No geral, os ativos antiestrias fazem
apenas a partir de quadros de uso, principalmente, de cafeína, de
celulite mais graves, como III e IV. modo a melhorar a circulação local
d) No grau IV, a redução da circu- e prevenir e tratar as estrias.
lação é o principal sinal; dessa e) Na fase em que as estrias estão
maneira, não é necessário ainda brancas, os ativos aplicados
introduzir um ativo com função devem ter poder anti-inflamatório,
lipolítica, pois apenas ativos que reduzindo o processo inflamatório
reduzem o edema são suficientes. que está ativo nesse momento.
18 Ativos antiestrias e anticelulite

FASSHEBER, D. et al. Disfunções dermatológicas aplicadas à estética. Porto Alegre: SA-


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Leituras recomendadas
BITENCOURTE, B. C.; BITENCOURTE, E. S. C.; AMARAL, J. P. Estrias e seus fatores de risco
na gestação. In: CONGRESSO NACIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 15., 2015, São Paulo.
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CICHARCZ, M.; OLIVEIRA, S. P. A importância da orientação do tecnólogo em estética
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