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Alimentação do Cliente

nto e prevenção
BREVE HISTÓRICO

ndoao organismo
Desde a antiguidade a humanidade utilizava osalimentos e
ervas para fins medicinais;

A dietoterapia é uma ferramenta da saúde, paratratamento e

es necessáriospa
prevenção de enfermidades, levandoao organismo a adquirir
os nutrientes necessáriospara a boa evolução do status de
saúde;

tus de saúde;
CONHECENDO O SEU CLIENTE

* Conheça o seu cliente realizando Exame Físico e Anamnese

*Aparência Geral;
*Integridade da Pele
*Condição dos dentes;
*Capacidade de mastigar e de Engolir;
*Reflexo de Náusea;
*Características da pele e dos cabelos;
*Flexibilidade das articulações;
*Força Muscular;
*Atenção e Concentração;
*Condição Nutricional.
CONHECENDO O CLIENTE

Qual o Diagnóstico do seu Cliente:


Por quê ele está internado?

Qual o impacto da alimentação na sua recuperação;

Quais as suas limitações;

Quais as doenças de base (DM, HAS, ICC, IRC, Intolerâncias e


alergias)
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA NUTRIÇÃO ORAL DO PACIENTE

Conheça os Exames Laboratoriais do seu cliente :

*Nível de Glicose;
*Nível de Na;
*Nível de Ca;
*Nível triglicérides;
*Hemoglobina;
*Albumina;
Conheça as Queixas do seu Cliente

Auto-relato do nível de apetite;

Síndromes de Abstinência;

Diarreia;

Êmese;

Fraqueza.
ATENÇÃOPARA:

*DISFAGIA;

*ANOREXIA;

*NÁUSEAS E ÊMESE;

*PÓS-OPERATÓRIO;

*DIETAS PARENTERAIS
ALIMENTANDO O PACIENTE EM USO DE DIETA ORAL
REGRAS GERAIS PARA ALIMENTAR O PACIENTE EM DIETA ORAL:

*SEMPRE Colocar Paciente em posição sentada elevada (Fowler);

*SEMPRE manter montado sistema de aspiração;

*Auxiliar o paciente na abertura da bandeja;

*Alimentar de forma paciente e gradual com pequenas porções

*Ajustar dieta: Comunicar nutricionista e Médico assistente em


caso de Disfagia, Diarreia, Anorexia, Náusea e Êmese;

*SEMPRE após a alimentação, proceder com a higiene oral;


*Manter Paciente em Fowler (dorsal ou cabeça lateralizada) por no
mínimo 40 minutos;

*Avaliar a aceitação da dieta do paciente de acordo com a observação


direta da bandeja do paciente;

*Manter Unidade em Ordem;

*Registrar todo o procedimento e aceitação (da dieta) em prontuário


ANOREXIA:

*Ajustar dieta: Comunicar nutricionista e Médico assistente o


grau de aceitação da dieta oral;

*Conversar com paciente sobre preferências alimentares dentro


da dieta proposta (Enfermeira ou Nutricionista);
NÁUSEAS E ÊMESE:

*Alimentar de forma paciente e gradual com pequenas porções;

*Suspender dieta em caso de náuseas e êmese constante:

*Comunicar nutricionista e Médico assistente;

*Administrar Anti-emético conforme prescrição;

*Proceder com a higiene oral em cada após cada episódio de êmese

*Manter Paciente em Fowler (dorsal ou cabeça lateralizada) por no


mínimo 40 minutos
PÓS-OPERATÓRIO:

*Comunicar à nutrição o retorno do paciente ao leito (Pós-


operatório imediato), informando o tipo de dieta, a liberação e o
estado de Alertado paciente (acordado, sonolento);

*Colocar Paciente em posição sentada elevada (Fowler)


atentando para as limitações perante o Pós-operatório Imediato;

*Ter sempre montado sistema de aspiração


*Auxiliar o paciente a abrir a bandeja de alimentação;

*Alimentar de forma paciente e gradual com pequenas porções;


*Suspender dieta em caso de náuseas e êmese constante;

*Comunicar nutricionista e Médico assistente;

*Administrar Anti-emético conforme prescrição;

*Proceder com a higiene oral em cada após cada episódio de


êmese;

*Manter Paciente em Fowler (dorsal ou cabeça lateralizada)


por nomínimo 40 minutos;
ATENÇÃO!!
*REGISTRE NOPRONTUÁRIO E COMUNIQUE IMEDIATAMENTE À
NUTRIÇÃO CASO O PACIENTE INGIRA ALIMENTOS QUE NÃO SÃO
DO HOSPITAL!
LEMBRE-SE:
A ALIMENTAÇÃO É UMA NECESSIDADE HUMANA
BÁSICAE É DEVER DA ENFERMAGEM PROVIDENCIAR QUE ESTA
S NECESSIDADES SEJAM ATENDIDAS!

PORTANTO:
A alimentação do paciente é responsabilidade da Enfermagem,
caso o paciente não possa fazê-lo de forma natural, torna-se
uma Obrigação da Enfermagem !
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTEEM USO DE SONDA
NASOGÁSTRICA(SNG)/NASOENTERAL (SNE)
PASSAGEM DE SONDA:

*NASOGÁSTRICA

*NASOENTERAL
SONDAGEM NASOGÁSTRICA
INSERÇÃO: SONDA NASOGÁSTRICA

MATERIAIS NECESSÁRIOS

- Sonda gástrica ou Levine, números 12 ± 20F (French);


- Uma seringa descartável de 20 mL;
- Xylocaína gel;
- Estetoscópio;
- Uma máscara descartável;
- Um par de luvas de procedimento
- Um pacote de gazes;
- Uma cuba rim;
- Bolas de algodão embebidas em Álcool à 70%;
- Fita adesiva ( esparadrapo ou micropore );
- Lençol;
- Biombo;

Observação: Se a sonda for permanecer aberta, incluir no


material:

-Extensão de látex;
-Frasco coletor;
PROCEDIMENTO:
SONDAGEM NASOENTERAL
INSERÇÃO: SONDANASOENTERAL

OS MATERIAIS:

- Sonda enteral (poliuretano ou borracha de silicone), números 6 ±


12F(French);

- Uma seringa descartável de 20 mL;

- Xylocaína gel;

- Estetoscópio;

- Uma máscara descartável;


-Um par de luvas de procedimento;

- Um pacote de gazes;

- Uma cuba rim;

- Bolas de algodão embebidas em Álcool à 70%;

-Fita adesiva ( esparadrapo ou micropore );

-Biombo;
Observação:

As sondas enterais possuem um fio guia metálico que facilita


sua inserção. Seu material radiopaco permite verificar sua
posição através da radiografia tóraco- abdominal . Sua ponta
pode ter um peso de material inerte, como tungstênio, para
facilitar sua passagem pelo piloro e sua colocação na alça
jejunal.
FIXAÇÃO SNE
MANUTENÇÃO DA SONDA

1.Realizar troca da fixação diariamente!

2.Realizar higiene das narinas diariamente e SOS;

3.Realizar higiene oral diariamente;

4.Diariamente verificar o nível de inserção da Sonda;

5.Verificar sempre antes de instalar a dieta, o posicionamento da


sonda(Ausculta do borbulho gástrico, aspiração de resíduo gástrico);
6.Manter no leito do paciente 2 seringas de 20 ml (UMA PARA
ÁGUA E A OUTRA PARA RESÍDUO) devidamente identificadas;

7.Lavar sonda com 20 ml de água antes e depois de:


1.Administrar dieta;
2.Administrar medicações;

8.Verificar resíduo gástrico conforme prescrição

9.Realizar hidratação do paciente conforme prescrição

10.Trocar equipo da sonda diariamente.

11.Comunicar Nutrição em caso de refluxo e vômito.


EXTERIORIZAÇÃO DA SONDA

Observar tosse, engasgamento;

Observar cianose, apatia;

Dessaturação;

Queda do estado geral;

Marcador da sonda além do nível da narina.

 Agitação do paciente;
**Solicitar permissão para a contenção do mesmo
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DA DIETOTERAPIA POR SONDA

Broncoaspiração;
**Cabeceira baixa;
**Distensão abdominal -> não-absorção da dieta;

Diarréia:
**Infusão muito rápida;
**Ajustar tipo de dieta

Hipotermia;
**Infusão de dieta gelada;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM
GASTROSTOMIA(GTT)/ JEJUNOSTOMIA(JTT)
PROCEDIMENTO DE INSERÇÃO DA GTT
LOCALIZAÇÃO DA GTT
LOCALIZAÇÃO DA JTT
POR QUÊ O MÉDICO DECIDE INSTALAR UMA GTT/JTT?
*Para realizar a descompressão gástrica;
**Pós-operatória, quando há risco de gastrectasia ou
quando a aspiração nasogástrica é contra-indicada

*Para alimentação do paciente:

*Diminuição do reflexo de Deglutição;


*Uso permanente da SNE;
*Obstrução do trato digestório superior (CA esôfago, etc)
*JTT: gastroparesia.
MANUTENÇÃO DA GTT/JTT

FIXAÇÃO:
**Prender com micropore a sonda para cima

LAVAGEM DA SONDA;
**Lavar antes e depois da administração de medicamentos;
**Hidratar conforme prescrição

*CABECEIRA ELEVADA;

*DUAS SERINGAS (1 COM ÁGUA E 1 PARA RESÍDUO)


CURATIVO DO ESTOMA:

**Cobrir nas primeiras 72h;

**Após limpar diariamente com SF e deixa descoberto;

**Atentar para dermatites, fungos e descamações.


CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA
ADMNINISTRAÇÃO DE DIETA ENTERAL
TIPOS DE DIETA
SISTEMA ABERTO

Adieta é manipulada e feita artesanalmente.


Pode ser administrada via seringa.
SISTEMA FECHADO

A dieta é produzida industrialmente a partir de fórmulas,
concentrações;
Vem em embalagens lacradas e fechadas com válvula anti-refluxo
INSTALANDO A DIETA ENTERAL

1.Conferir na prescrição médica e da prescrição da EMTN o


tipo de dieta, volume, vazão e frequência;

2.Receber dieta e conferir com os dados da prescrição e do


paciente;

3.Uma hora antes da administração retirar dieta sistema


aberto da geladeira. Não infundir gelada
4.Lavar as mãos;

5.Reunir material: Dieta já identificada, equipo para dieta


enteral,luvas de procedimento, máscara cirúrgica, bola de
algodão com álcool a 70%.

6.Colocar Máscara cirúrgica e luvas de procedimento;

7.Realizar anti-sepsia do gargalo da dieta com bola de algodão;

8.Homogeneizar a dieta;

9.Conectar equipo no frasquinho da dieta e escová-lo´;

10.Não deixar bolhas!

11.Preencher câmera de gotejamento até a metade;


11.Orientar paciente e familiares sobre o procedimento da
dietoterapia;

12.Posicionar paciente em Semi-Fowler elevado;

13.Verificar posicionamentoda sonda.

14.Lavar sonda com 20ml de água filtrada (seringa de água
identificada)
15.Instalar dieta em Bomba de infusão realizando a programação
do volume, vazão e tempo de infusão;

16.Conectar equipo da dieta em sonda (SNE/GTT)


17.Ligar Bomba.

18.Observar gotejamento;

19.Manter unidade em ordem;

20.Registrar procedimento em prontuário;

21.Checar prescrição da EMTN.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AOPACIENTE EM USO DE
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Cuidados na na Administração da NP

Lavar as mãos;

Reunir equipo fotossensível dieta parenteral em bandeja
devidamente limpa;

Observar a temperatura da dieta = retirar da geladeira 1hantes


de instalar.

Proteger dieta em capa´ fotossensível própria

Conferir data, Validade, Integridade e Etiqueta com dados do


paciente;
Confeccionar etiqueta contendo os dados referente à infusãoda
dieta;

Colocar máscara cirúrgica;

Calçar luvas de procedimento;

Conectar equipo à Bolsa de nutrição;

Realizar “escovação do equipo”


Cuidados na Administração DA NP

Orientar o paciente e familiares sobre o procedimento.

Montar equipo em Bomba de Infusão;

Programar vazão (ml/h), Tempo de infusão e Volume (ml)

Testar Acesso Venoso


**Puncionar um acesso exclusivo para a NPP/NPT;
**Lavar com Solução salina e testar o fluxo e refluxo do
acesso;
ATENTAR para o extravasamento da Dieta na punção;

Proteger tubos, conexões ou polifix com papel alumínio ou


plástico opaco para impedir que haja reação de fotossensibilidade;

Registrar no prontuário qualquer alteração do paciente.

Não utilizar a mesma via para administrar medicamentos ou coletar


material para exames.
ATENÇÃO:
A instalação da NPP/NPT é exclusividade do ENFERMEIRO!

ANPP/NPT deverá ser instalada sempre no mesmo horário!

Pesar o paciente diariamente SEMPRE no mesmo horário!


Trocar equipo de infusão a cada nova bolsa!

Trocar AVP a cada 72h!

Realizar o controle da glicemia capilar a cada 6 horas nas


primeiras 72 horas, espaçando este controle para 12 horas em
caso de estabilidade, ou conforme prescrição médica
COMPLICAÇÕES DA NPP/NPT:

COLONIZAÇÃO DO CATETER;

INFECÇÕES DO CATETER;

SEPSE.

HIPO E HIPER GLICEMIA;

DISTURBIOS HIDROELETROLÍTICO.
Caso a NPT acabe antes de chegar a nova, NÃO deixar o paciente
sem infusão! Instalar SG a 10% pois um dos componentes das
dietas parenterais é a insulina e o paciente poderá vir a
desenvolver HIPOGLICEMIA!

NUNCA utilizar a via de administração da NPT para infusão de


fármacos ou soluções!

SEMPRE averiguar a permeabilidade do Acesso venoso!

Realizar o controle da glicemia capilar a cada 6 horas nas primeiras


72 horas, espaçando este controle para 12 horas em caso de
estabilidade, ou conforme prescrição médica ou de enfermagem.
EM CASO DE BACTEREMIA

Suspender imediatamente a infusão;

Com a bolsa ainda suspensa no suporte de soro, colher uma


amostra da NPT por punção no dispositivo apropriado, após
desinfecção com álcool a 70%;

Transferir este material assepticamente para um frasco de


hemocultura devidamente identificado. (Na retirada da bolsa do
suporte pode ocorrer contaminação bacteriana ascendente).
Colher simultaneamente uma amostra de sangue periférico para
hemocultura;

Enviar os frascos para o laboratório de microbiologia;

Desprezar a bolsa e o sistema de infusão;

Registrar o ocorrido no prontuário do paciente;

Notificar a CCIH.
Sonda vesical de alívio e de demora: para que servem e
riscos
O cateterismo vesical é uma técnica que consiste
na introdução de um cateter, também conhecido por
sonda vesical, pela uretra até à bexiga de forma a fazer a
permitir a saída de urina em pessoas que não conseguem
controlar esse ato, devido a obstruções como hipertrofia
da próstata, dilatação uretral ou mesmo em casos em que
se pretende realizar exames em urina estéril ou preparar a
pessoa para uma cirurgia, por exemplo.
Sonda vesical de demora é usado quando é necessário
que o paciente permaneça com ela longos períodos na
bexiga, para controlar o volume urinário, possibilitar a
eliminação da urina em pacientes imobilizados,
inconscientes ou com obstrução, em pós-operatório de
cirurgias urológicas.
Cuidados com o paciente que usa cateter vesical de demora:

-Trocar o cateter de acordo com a indicação do fabricante, esvaziar


o saco coletor e verificar sempre se o cateter não está entupido.

-Manter sempre o cateter e o saco coletor bem limpos, assim como


os órgão genitais lavados e secos, para evitar contaminação e uma
infecção urinária.

-Observar se a cor e aspecto da urina se  mantém normal,


(amarelada e sem coágulos de urina)  caso esteja alterada (rosada,
marrom ou verde) pode ser sinal de complicações que devem ser
imediatamente informadas ao médico para evitar prolongar o uso
do cateter.
-Manter o cateter e o saco coletor limpos para manter limpa e
sem cristais de urina, que podem obstruir ou provocar infecção,
deve-se:

•Evitar puxar ou empurrar o cateter vesical, pois pode provocar


feridas na bexiga e na uretra;

•Não levantar a bolsa coletora acima do nível da bexiga,


mantendo-o pendurado na beira da cama ao dormir, por exemplo,
para a urina não entrar na bexiga novamente;

-Nunca colocar a bolsa no chão, transportando-o sempre que for


preciso dentro de uma sacola de plástico ou amarrado na perna,
para evitar que as bactérias do chão contaminem o cateter.
Esvaziar a bolsa coletora sempre que estiver com metade da sua
capacidade preenchida de urina.

-Secar bem o saco coletor e a sonda depois do banho.

-Observar sinais de alerta que indicam que se deve ir imediatamente


no hospital ou pronto socorro, para trocar o cateter e fazer exames,
são:

•Sangue dentro do saco coletor da sonda vesical;


•Urina vazando fora da sonda;
•Febre acima de 38º C e calafrios.
•Dor na bexiga.
Para que serve

•Alívio da retenção urinária aguda ou crônica;


•Controle da produção de urina pelo rim;
•Insuficiência renal pós-renal, por obstrução infra-vesical;
•Perda de sangue pela urina;
•Recolha de urina estéril para exames;
•Medição do volume residual;
•Controle de incontinência urinária;
•Dilatação ureteral;
•Avaliação da dinâmica do aparelho urinário inferior;
•Esvaziamento da bexiga antes, durante e após cirurgias e
exames;
Tipos de cateterismo vesical

Existem dois tipos de cateterismo vesical:

1. Cateterismo vesical de demora

O cateterismo vesical de demora é usado quando o


cateter permanece por mais tempo para drenagem
contínua e para isso é usado um cateter de Foley.
Nesta técnica, o cateter permanece para uma drenagem
continua, permitindo a descompressão gradual da bexiga e
é indicada para promover o esvaziamento da bexiga,
monitorar o débito urinário, fazer o preparo cirúrgico,
realização de irrigação vesical ou para diminuir o contacto
da urina com lesões de pele próximas à região genital.
2. Cateterismo vesical de alívio ou intermitente

No cateterismo vesical de alívio, o cateter não permanece


por muito tempo na pessoa e o mais utilizado é a sonda de
Nelaton.

Geralmente, esta técnica é utilizada para drenar a urina


presente na bexiga antes de procedimentos médicos ou
para alívio imediato em pessoas com paralisia e retenção
urinária, por exemplo. 

Também pode ser usada em pessoas com bexiga


neurogênica, para a obtenção de amostra estéril de urina
ou exame de urina residual após esvaziamento espontâneo
da bexiga.
Quais os riscos

O cateterismo vesical só deve ser realizado se for mesmo necessário, porque


apresenta riscos como infecção do trato urinário, que é mais frequente no sexo
feminino, idosos e pessoas com insuficiência renal, que pode ocorrer devido a
uma inadequada preparação da área peri-uretral antes da inserção do cateter,
técnica inadequada na instalação do cateter, trauma na uretra por pressão do
cateter, contaminação na região de conexão do tubo de cateter ou contaminação
das bolsas coletoras com refluxo para a bexiga.
Outros riscos da técnica são hemorragia, que pode ser
causada pela utilização de uma sonda de calibre
inadequado ao tamanho da uretra, passagem incorreta do
cateter ou existência de doenças prévias, formação de
cálculos na bexiga devido a uma longa permanência da
sonda e lesões no aparelho urinário, devido a aplicação de
força excessiva durante a passagem ou utilização de um
cateter de calibre superior ao recomendado.
MATERIAL
•Bandeja
•Biombo
•Material para higiene íntima com PVPI degermante.
•Material de cateterismo vesical (cuba-rim, cúpula, pinça
Pean e gaze, Campo fenestrado).
•Luvas estéreis.
•Sonda folley estéril descartável nº 16,18 ou 20.
•PVPI tópico.
•Compressas de gaze estéril.
•Lidocaína gel.
•Agulhas 40mm X 12mm.
•Coletor de urina de sistema fechado.
•Seringa de 10 ou 20 ml.
•Água destilada – ampola.
•Adesivo hipoalergênico (micropore).
•Saco plástico para resíduos.
DÚVIDAS????????

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