Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E os outros autores?
INTRODUÇÃO
O cenário atual, que tem uma estimativa de 8,37% de inflação enquanto a expectativa para o
PIB de 2015 é de recuar 1,24%* (Martello, 2015),
Essa realidade aponta para uma necessidade imperativa das operadoras desenvolverem
mecanismos eficientes de gestão tornando-as mais competitivas e lucrativas, atraindo
investimentos internacionais (International Finance Corporation; World Bank Group, [s.d]; Scheffer,2015).
O negócio central de uma operadora é ofertar aos seus clientes assistência à saúde,
entretanto especial atenção deve ser dada ao controle, produtividade e qualidade da sua
central de atendimento.
Uma avaliação negativa do atendimento pode levar aos beneficiários a buscar órgãos
reguladores e órgãos de proteção ao consumidor. No caso da Saúde, a questão que hoje
pressiona as operadoras de saúde são as Notificação de Intermediação Preliminar (Agência
Nacional de Saúde, [ANS], 2015).
INTRODUÇÃO
As principais reclamações dos beneficiários de planos de saúde junto a ANS em sua maioria
passam pela gestão de processos nas centrais de atendimentos.
Figura 1
Frequência e Tipologia das
Reclamações na ANS
Fonte: ANS, 2015
REFERENCIAL TEÓRICO
Centrais de Atendimento
CAC das operadoras esclareçam prontamente dúvidas sobre contrato, cobertura, reajuste
de mensalidade e demais questões de natureza geral que não necessitem de acesso ao
contrato do consumidor para serem transmitidas (ANS, 2014).
Chamadas perdidas ou aquelas que não têm encaminhamento satisfatório para resolução
das solicitações elevam os custos da força de trabalho (ContactBabel, 2007).
REFERENCIAL TEÓRICO
Indicadores
Figura 1:
Dimensões de Gerenciamento de Projetos
Fonte: PMI, adaptado do PMI pelos Autores
METODOLÓGIA
O objetivo deste relato técnico é apresentar um modelo para a construção de uma base de
conhecimentos, fundamentado em lições aprendidas no gerenciamento de projetos baseado no
guia PMBOK;
Este estudo caracteriza-se como pesquisa aplicada, porque propõe soluções a problemas
enfrentados pela organização (Van Aken, 2007) e como uma pesquisa-ação, como uma forma de
pesquisa social, independente, com base empírica (Thiollent, 2009 ; Rocha, 2012);
Com o alto nível de abandonos na Central de Atendimento, acima de 25%, e um alto tempo de
espera para atendimento, acima de 3 minutos em momentos de pico, definiu-se como meta a
redução destes dois indicadores para 5% de abandono e 1 minuto de fila de espera em
momentos de pico
Com base em um levantamento realizado com a equipe da central de atendimento foi elaborada
uma lista com todos os requisitos necessários e imprescindíveis para o sistema de gestão da
central de atendimento.
METODOLÓGIA
• Com base neste documento foi realizada a escolha do fornecedor para o sistema de
atendimento baseada na análise de três propostas comerciais pela área de compras, seguindo
o critério de menor custo.
• Uma vez realizada a escolha do fornecedor, foi solicitado a este os requisitos para a
implantação do sistema, os quais após uma análise se tornaram base para o planejamento da
implantação e a elaboração de um documento com a visão e objetivo do projeto
METODOLÓGIA
a- Fase de Concepção: Nesta fase, devem-se estabelecer de forma clara quais os objetivos do
projeto, a especificação de quais as ferramentas e aplicativos de computador (software). Esta
fase encerrou-se com a elaboração e aprovação formal do plano de projeto (PMI, 2013).
c- Fase de Construção:
• Realizada a adequação e a aprovação do cronograma de implantação;
• Incluídas as datas de fornecimento de equipamentos, produtos e serviços;
• Treinamento e capacitação da equipe da Central de Atendimento;
• Montagem da infraestrutura necessária e a instalação dos sistemas nos ambientes
• Fase foi chamada de piloto operacional.
• Demonstrada a efetividade dos indicadores operacionais
• Comunicação com a divulgação de manuais e documentos com os novos procedimentos
operacionais e as datas para início da operação da central de atendimento.
A implantação foi realizada no prazo estipulado, com o escopo plenamente atendido e no custo
previsto, ou seja, com as três metas de implantação que foram previamente estipuladas
alcançadas = considera-se um projeto de sucesso.
Este trabalho contribuiu para a melhoria da avaliação IDSS da ANS do ano seguinte, passando
de um índice de 0,34 para um índice superior a 0,5.
Foi possível utilizar a abordagem tradicional chamada de "triângulo de ferro", que segundo
Atkinson (Atkinson, 1999) representa as metas de prazo, custo e escopo, que continua sendo o
critério mais amplamente aceito para a avaliação de desempenho e como critérios para
medição de sucesso de projetos .
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi demonstrado que o uso das metodologias e boas práticas preconizadas pelo PMI podem
garantir o sucesso na implantação de projetos em centrais de atendimento de operadoras de
saúde
LIMITAÇÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONTRIBUIÇÕES PARA PRÁTICA E ESTUDOS FUTUROS
O estudo pode contribuir com gestores de outras empresas de saúde com informações para
a implantação de centrais de atendimento ao usuário, permitindo alavancar a qualidade de
atendimento aos seus beneficiários.
INSERIR OUTROS ITENS DE CONTRIBUIÇÕES E ESTUDOS FUTUROS
REFERÊNCIAS
• ANS. (2008). Nota de n.o 01/2008/GGRIN/DIFIS.
• ANS. (2015a). ANS suspende a comercialização de 70 planos de 11 operadoras - ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Recuperado 28 de março de 2015, de http://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/operadoras-e-servicos-de-saude/2767-ans-suspende-
a-comercializacao-de-70-planos-de-11-operadoras
• ANS. (2015b). Qualificação IDSS ANS - ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar. Recuperado 2 de setembro de 2015, de
http://www.ans.gov.br/planos-de-saude-e-operadoras/informacoes-e-avaliacoes-de-operadoras/qualificacao-ans
• Atkinson, R. (1999). Project management: cost, time and quality, two best guesses and a phenomenon, its time to accept other
success criteria. International journal of project management, 17(6), 337–342.
• Brasil. (1990). Lei no 8078, de 11 de Setembro de 1990. Recuperado 30 de maio de 2015, de
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm
• Brasil. (2008). Decreto no 6523. Recuperado 29 de março de 2015, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/decreto/d6523.htm
• Carvalho, M., & Rabechini Jr., R. (2011). Fundamentos em Gestão de Projetos: Construindo Competências para Gerenciar (3a ed).
Editora Atlas.
• ContactBabel. (2007). The US Contact Center Operational Review.
• de Mattos, C. A. C., de Andrade, S. M. N., Abud, G. M. B., & Corradi, A. (2014). Satisfação do Cliente-Usuário com os Call
Centers de Operadoras de Telefonia Celular: Uma Investigação em Belém - PA. Perspectivas Contemporâneas, 8(2). Recuperado
de http://revista.grupointegrado.br/revista/index.php/perspectivascontemporaneas/article/view/1128
• de Nóvoa, P. M. (2011). Sistema para Tratamento de Demandas e Reclamações em um Plano de Saúde. outubro. Recuperado de
http://www.santosediniz.com.br/wp-content/uploads/2011/09/sistema_para_tratamento_de_demandas_e_reclama
%C3%A7%C3%B5es_em_um_plano_de_sa%C3%BAde1.pdf
• Duarte, C. C. M., Biancolino, C. A., Storopoli, J. E., & Riccio, E. L. (2012). Análise do conceito de sucesso aplicado ao
gerenciamento de projetos de tecnologia da informação. Revista de Administração da UFSM, 5(3), 459–478.
REFERÊNCIAS (continuação)
• Guimarães, D. S., Soares, E. J., Júnior, G. F., & Medeiros, D. D. (2015). Attributes and circumstances that induce inappropriate
health services demand: a study of the health sector in Brazil. BMC health services research, 15(1), 65.
• Jacques, C. C., Milanez, B., & Mattos, R. de C. O. da C. (2012). Indicadores para Centros de Referência em Saúde do Trabalhador:
proposição de um sistema de acompanhamento de serviços de saúde Indicators for Occupational Health Reference Centers:
proposal of a system for monitoring health services. Ciênc. saúde coletiva, 17(2), 369–378 .
• Kerzner, H. R. (2013). Project Management Metrics, KPIs, and Dashboards: A Guide to Measuring and Monitoring Project
Performance. John Wiley & Sons.
• Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. (2010). Indicadores de Programas - Guia Metodológico.
• Paim, R., Cardoso, V., Caulliraux, H., & Clemente, R. (2009). Gestão de Processos: Pensar, agir e aprender. Bookman.
• Papke-Shields, K. E., Beise, C., & Quan, J. (2010). Do project managers practice what they preach, and does it matter to project
success? International Journal of Project Management, 28(7), 650–662.
• Pinto, L. A., Sena, D. C., & Soares, C. A. (2013). Gestão estratégica-Um estudo de caso sobre a utilização da metodologia BSC em
uma empresa do estado de São Paulo. Revista Interatividade, 1(2), 48–62.
• PMI, P. M. I. (2013). Project Management Body of Knowledge (PMBOK´S GUIDE) fifth Edition.
• Rieg, D. L., Scramim, F. C. L., & Del Roio, M. L. (2014). Modelo para Formulação de Estratégia de Operações em Serviços: Um
Estudo de Caso em uma Empresa de Contact Center. Sistemas & Gestão, 9(3), 276–289.
• Rocha, T. L. (2012). Viabilidade da Utilização da Pesquisa-Ação em Situações de Ensino-Aprendizagem. Cadernos da FUCAMP,
11(14). Recuperado de http://fucamp.edu.br/editora/index.php/cadernos/article/view/218
• Santos, F. P. dos, & Merhy, E. E. (2006). A regulação pública da saúde no Estado egulação pública da saúde no Estado brasileiro
asileiro asileiro–uma revisão. Interface-Comunic, Saúde, Educ, 9(18), 25–41.
• Thiollent, M. T. (2009). Metodologia da pesquisa-ação. Saraiva.
• Van Aken, J. E. (2007). Design science and organization development interventions aligning business and humanistic values. The
Journal of Applied Behavioral Science, 43(1), 67–88.
• Vargas, R. V. (2014). Manual Prático do Plano do Projeto - 5a Edição: Utilizando o PMBOK Guide. Brasport.