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Urgências Clínicas

1. AFOGAMENTO

2. CHOQUE ELÉTRICO

3. QUEIMADURAS

4. INTOXICAÇÃO

Prof. Samuel Ramalho


AFOGAMENTOS
INCIDENTE DE SUBMERSÃO
1. Afogamento – morte nas primeiras 24 horas
após o incidente de submersão.
 Aspiração de líquido não corporal por
submersão ou imersão

2. Quase afogamento – sobrevivência, com ou


sem sequelas, à submersão em meio líquido
atenção médica para evitar complicações de
saúde
 3. Afogamento primário: o mais comum, sem
nenhum fator incidental ou patológico que possa
ter desencadeado o acidente.
 4. Afogamento secundário: causado por incidente
ou patologia prévia. Ocorre em 13% dos casos:
 ·Drogas: 36%, normalmente álcool
 ·Convulsões: 18%
 ·Traumas: 16%
 ·Doenças cardiopulmonares (14%)
 ·Mergulho livre ou autônomo (4%)
 ·Outros (homicídios, suicídio, cãimbras, etc. – 11%)
 Se morte por afogamento sem chances de
iniciar ressuscitação, comprovada por tempo
de submersão maior que 1 hora ou sinais
evidentes de morte a mais de 1 hora: rigidez
cadavérica, ou decomposição corporal.
EPIDEMIOLOGIA
 Estatísticas mundiais calculam cerca de 150.000 a
500.000 mortes/ano
 Um em cada 10 acidentes de submersão resulta em
morte.
 O sexo masculino predomina (74%)
 65% das vítimas têm menos de 30 anos
1. 1 a 2 anos de idade, predominando os acidentes
domésticos em piscinas ou banheiras
 15 e 19 anos, relacionado ao uso de álcool em
ambientes não-domésticos
FISIOPATOLOGIA
 O ponto em comum de todo afogamento é a
hipoxemia
 90% das vítimas de afogamento aspiram líquido
nos pulmões  22 ml/kg
 Alteração funcional respiratória da relação
ventilação/perfusão  alvéolos colabados ou
repletos de líquidos  não permitem as trocas
gasosas
 as bactérias podem causar infeccção pulmonar
severa
Submersão Prolongada
 O limite superior para recuperação sem sequelas é
de é de cerca de 5 minutos  se 12 minutos, quase
sempre leva à morte
 Ocorrendo a hipotermia, as chances de
sobrevivência são maiores
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Agitação, confusão mental, coma.
 Dispneia, tosse, taquipnéia, hipopnéia, apnéia.
 Taquicardia, bradicardia, arritmia, ausência de
pulso.
 Palidez, frio; pele fria; cianose.
 Vômitos.
Fatores desfavoráveis
 Submersão prolongada
 Ausência ou demora em iniciar SBV,
 Acidose metabólica severa (ph <7,1)
 Assistolia ao chegar no hospital
 Pupilas midriáticas e não-reativas
 Escala de coma de Glasgow < 5
 Necessidade de manobras de ressuscitação por
mais de 20 minutos
 Coma maior que 200 minutos
 Submersão em água quente.
Fatores favoráveis
 Respiração espontânea;
 água fria <15°C;
 suportes básico e avançado de vida
 Submersão menor que 3 minutos
 Estabilidade hemodinâmica (presença de pulso
e pressão arterial)
 Paciente consciente.
CLASSIFICAÇÃO DO AFOGAMENTO
 GRAU 1: Sem tosse ou espuma na boca ou nariz:
mortalidade nula, liberação no local sem necessidade
de atendimento médico.
 GRAU 2 – pouca espuma na boca ou nariz:
mortalidade 0,6%; O2 a 5 l/min com cateter nasal,
repouso, aquecimento e observação hospitalar por 6 a
48 hs.
 GRAU 3 – grande quantidade de espuma na boca e
nariz; com pulso radial: mortalidade 5,2 %; O2 sob
máscara a 15 l/min; DLD com cabeça mais elevada
que o tronco; remoção para SAV – hospital.
 GRAU 4 – grande quantidade de espuma na
boca/nariz e sem pulso radial: mortalidade em
torno de 20%; O2 sob máscara a 15 l/min; vigilância
respiratória (pode ocorrer apnéia); DLD;
 GRAU 5 – em apneia isolada: mortalidade 44%;
SBV, ventilar, se possível máscara/balão/O2 e
condutas do grau 4, com remoção urgente.
 GRAU 6 – em PCR: mortalidade 93%; desfibrilar se
possível
RESGATE AQUÁTICO
 A segurança de quem faz o salvamento é o
principal cuidado inicial
 Não tentar a ressuscitação dentro d' água
1. Jogar algum objeto para a vítima se apoiar: bóia,
colete salva-vidas, tábuas
2. Rebocar: providenciar cabo para rebocá-la no
objeto flutuante.
3. Remar: use um barco a motor ou a remo,
certificando-se de sua segurança
4. Nadar: somente quando não forem possíveis os
passos anteriores
VÍTIMA FORA DA ÁGUA
 Garantir via aérea permeável e ventilação
adequada  forneça oxigênio (02 a 100%)
 realizar a manobra de Heimlich se houver
suspeita de corpo estranho obstruindo a via
aérea
 AÇÃO PARA TODAS AS VÍTIMAS:
 ·Remover roupas molhadas
 · Proteção contra a perda de calor para o
ambiente (ar, vento)
 · Aquecer a vítima
 · Posição horizontal, DLD
 · Evitar movimentos bruscos e atividades em
excesso
 · Monitorizar respiração, ritmo cardíaco – pulso;
e temperatura corpórea
Aquecer SF 0,9% para infusão 
hipovolemia
 C
A
B
D
E
Suporte Avançado de Vida
 A vítima de afogamento em parada
cardiorrespiratória requer suporte avançado de
vida, incluindo intubação precoce CPAP
(pressão positiva contínua de via aérea).
 podem se apresentar com assistolia, atividade
elétrica sem pulso, taquicardia
ventricular/fibrilação ventricular (FV) DEA
CHOQUE ELÉTRICO

 Lesões produzidas por eletricidade e radiacão


ionizante
 forma de energia (corrente elétrica) que pode
fluir entre dois pontos  DDP
 flui com maior facilidade  condutores 
(circuito)  isolante
 a água  excelente condutor  tecidos com
muita água  sangue, músculos e nervos
Efeitos da Corrente Elétrica Sobre o
Organismo
• Depende de fatores:
1. Condutividade  material condutor
2. Intensidade da corrente 
3. Circuito percorrido no corpo Gera lesão onde
passa  coração  fibrilação ventricular
4. Duração da corrente maior duração, maior lesão
5. Natureza da corrente  corrente alternada é mais
danosa  contrações musculares tetânicas
Efeitos da corrente elétrica sobre o
organismo
 Queimaduras 
carbonização da pele e dos
tecidos subjacentes
(necrose de vasos e
músculos )
 Fibrilação ventricular
(choque de baixa voltagem)
 Parada cardiopulmonar 
lesão dos centros vitais do
bulbo
 Fraturas  quedas e
colisões da vítima
arremessada
Atendimento
1. Garantir a própria segurança e dos demais presentes na
cena
2. Não tocar na vítima antes de se certificar de que o
circuito já tenha sido interrompido  Desligar a chave
geral
3. Chamar a companhia de energia elétrica
4. Orientar a pessoas saltarem do carro sem tocar na terra
Abordagem primária
 garantir via aérea com controle cervical 
fratura
 Iniciar e manter a RCP se forem constatadas
parada cardíaca ou fibrilação ventricular (FV)
 Instituir duas vias venosas, porque a vítima pode
evoluir para choque hipovolêmico queimadura
Abordagem secundária

 curativos estéreis nas queimaduras


 imobilização dos membros com fraturas suspeitas
ou diagnosticadas
 Remoção para o hospital apropriado  CTQ ou
UTI
 lesão do próprio rim pela corrente elétrica IRA
 reposição volêmica com plasma
 tecidos necrosados poderão demandar
debridamento cirúrgico
Atendimento de Vítimas Expostas à
Radiação Ionizante
 forma de energia existente  especialmente
industrial e bélica
 Tendem a se acumular

 Os tecidos do organismo mais sujeitos as


alterações 
 Mucosa digestiva e a medula óssea (produtora
dos elementos do sangue).
 Incidência de neoplasia (câncer).
Tipos de Vítimas de Radiação Ionizante

1. Vítima Irradiada  Recebeu radiações sem


entrar em contato direto com a fonte de
radiação  não contamina
2. Vítima Contaminada  contato direto com a
fonte de radiação e carrega consigo material
irradiante  contamina ambiente e pessoas
através de suor, saliva, fezes, urina e secreções
Atendimento
1. Vítima irradiada
 Prestar o atendimento sem maiores precauções

de proteção ambiental e pessoal, guardando


distância segura da fonte de radiação.
2. Vítima Contaminada
 EPI  usar várias camadas de roupas,

esparadrapo fechando os punhos e tornozelos,


luvas e sacos plásticos sobre os calçados.
 Remover vitima de longe da fonte de infecção

 Atender em rodízio  diminuir exposição


Queimaduras
 A queimadura é uma lesão causada por
agentes térmicos, químicos, elétricos ou
radioativos
 Lesão parcial ou total de tecidos  tecido
celular subcutâneo, músculos, tendões e ossos.
EPIDEMIOLOGIA
 As lesões decorrentes de queimadura são
importantes causas de morbidade e mortalidade.
 EUA 2,5 milhões de queimadura/ano
 BRASIL  1 milhão
 50% dos acidentes com queimaduras ocorridas no
ambiente domiciliar.
 Mais de 100 mil pacientes queimados são
hospitalizadas todo ano e, aproximadamente, 2,5
mil morrem vítimas de queimaduras.
 CEARÁ IJF 4 MIL atendimentos
Agravos das Queimaduras
 Perda de dias de trabalho
 Incapacidades
 custos com reabilitação e dano emocional
causado pelas deformidades.
 Custo para governo
 A queimadura  fator socioeconômico é um
dos fatores de risco
Centro de Tratamento de Queimados (CTQ)
 Unidade fechada com equipe multidisciplinar
 especializada no tratamento de pacientes
vítimas de queimadura
 diminuição do índice de morbimortalidade
consideravelmente.
 CC para manejo de feridas
CLASSIFICAÇÃO DAS
QUEIMADURAS
 As queimaduras podem ser classificadas
quanto à profundidade e à extensão da lesão.

 Avaliar profundidade da queimadura é


importante para avaliar sua gravidade, para
planejar o tratamento da ferida e para prever os
resultados
Queimaduras de 1º grau ou Superficiais
 Lesões limitadas à epiderme e manifestam-se
clinicamente através de eritema e dor moderada
 não ocorrendo bolhas e nem comprometimento
dos anexos cutâneos.
 Não ocorre fibrose na sua resolução, sendo essas
lesões tratadas através de analgesia com anti-
inflamatórios orais e soluções tópicas
hidratantes.
 Exemplo desse tipo de lesão é a queimadura por
exposição solar.
Queimaduras de 2º grau
 comprometer toda a epiderme e a derme
 Dor
 superfície rosada úmida e com presença de
bolhas, que surgem em torno de 12 a 24h
depois do acidente.
 Pode formar cicatrizes
 Tendem a cicatrizar em até três semanas com
bom resultado estético.
Queimaduras de 3º grau
 comprometimento de todas as camadas da
pele, podendo, inclusive, atingir o tecido
celular subcutâneo, músculos e ossos
 Sua textura é firme, semelhante ao couro, e a
sensibilidade tátil e à pressão encontram-se
diminuídas.
 Enxertos
Extensão da Lesão
 determinação do percentual da Superfície
Corporal Queimada (SCQ)
 áreas de 2º e 3º grau queimadas
 “regra-dos-nove” (regra de Wallace)
 regiões anatômicas que representam 9%, ou
múltiplos de 9%
 utiliza-se a tabela de Lund-Browder sendo
considerado o método mais apurado para
determinação da superfície corpórea queimada
 Idade x corpo
FISIOPATOLOGIA
 aumento da permeabilidade capilar local da
área queimada e de áreas não-queimadas
 Fluidos para espaço intersticial
 perda de eletrólitos e o choque hipovolêmico
 Há aumento de necessidades energéticas
 alteração do sistema imunológico  infecção
Cuidados iniciais
 Parar o processo da queimadura, retirando
objetos que possam perpetuar o processo (relógio,
pulseira, anéis, etc)
 Remoção de roupas queimadas ou intactas nas
áreas da queimadura
 Avaliar extensão e profundidade da queimadura
 Analgesia VO, IM, EV
 Hidratação oral ou venosa
Cuidados locais
 Aplicação de compressas úmidas
 Resfriar agentes aderentes (ex. piche) com água
corrente
 Em casos de queimaduras por agentes químicos, irrigar
abundantemente com água corrente de baixo fluxo por
20 mim
 Após a limpeza das lesões, os curativos deverão ser
confeccionados.
 Queimaduras  mais de 20% em adultos ou 10% em
crianças da superfície corporal necessitam de reposição
volêmica.
ATENDIMENTO
 C - Volume Sangüíneo Circulante
 Deve-se iniciar a infusão com solução de
Ringer Lactato de acordo com a fórmula:
Peso(kg) x SCQ/8 X 2 a 4 mL de Ringer Lactato
 Avaliar pulso carotídeo
 Choque hipovolêmico?
A – Vias Aéreas.

Queimado sintomas de dificuldade respiratória


Pode precisar de TOT
1. Queimaduras faciais e/ou cervicais.
2. Depósito de fuligem na orofaringe
3. Escarro carbonado.
4. Rouquidão.
5. História de confusão mental e/ou incêndio em local
fechado.
6. Histórias de explosão com queimaduras de cabeça e
tronco.
7. Níveis sanguíneos de carboxi-hemoglobina maiores que
50% se o doente foi envolvido em um incêndio.
B – Respiração

 ventilado com máscara facial (Venturi) com


oxigênio a 100% umidificado.

 Intoxicação por CO  diminui saturação

 Monitorar função respiratória e saturação


D – Exame Neurológico
 Analisados quanto à resposta neurológica,
através da utilização da Escala de Coma de
Glasgow

 Sinais de diminuição do nível de consciência


devido à hipóxia, hipovolemia ou à intoxicação
por monóxido de carbono.
E – Exposição com controle da hipotermia

 Expor paciente para Avaliar extensão das


lesões
 Queimados facilmente tornam-se hipotérmicos
 hipoperfusão e aprofundamento das lesões
 Os doentes devem ser cobertos o mais rápido
possível
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
 Consequências clínicas e/ou bioquímicas da
exposição aguda a substâncias químicas
encontradas no ambiente
 Ex. (ar, água, alimentos, plantas)
 Substâncias
químicas isoladas

 Ex. pesticidas,
medicamentos,
produtos de uso
industrial, produtos
de uso domiciliar,
etc.).
Epidemiologia
 Intoxicação aguda constitui importante problema
de saúde pública, particularmente na faixa etária
pediátrica
 Medicamentos são os principais agentes
responsáveis
 Intoxicações por produtos, pesticidas e produtos
químicos de uso industrial
 Lactentes  60% dos casos de intoxicação são
produzidos por medicamentos.
Epidemiologia
 intoxicação por pesticidas agropecuários  15-
19 anos (10,6%)
 adolescentes em atividades agrícolas

 significativa utilização desse grupo de


produtos em tentativas de suicídio.

Produtos domissanitários
 adolescente (16%)
 crianças de 1 a 4 anos (24,2%)
Intoxicações
1. Acidentais
2. Suicídio
3. Homicídio

 Não existem muitos antídotos eficazes, sendo


muito importante identificar a substância
responsável
 Um veneno pode penetrar no organismo por
diversos meios ou vias de administração
1. Ingerido - Ex.: medicamentos, substâncias
químicas industriais, derivados de petróleo,
agrotóxicos, raticidas, formicidas, plantas,
alimentos contaminados (toxinas).
2. Inalado - gases e poeiras tóxicas. Ex.:
monóxido de carbono, colaà base de tolueno
(cola de sapateiro), acetona, GLP (gás de
cozinha)
3. Absorvido - inseticidas, agrotóxicos e outras
substâncias químicas que penetrem no
organismo pela pele ou mucosas.

4. Injetado - toxinas de diversas fontes, como


aranhas, escorpiões, ou drogas injetadas com
seringa e agulha.
Conduta na intoxicação aguda
 1. avaliação clínica inicial;
 2. reconhecimento da toxíndrome e
identificação do agente causal;
 3. descontaminação;
 4. administração de antídotos;
 5. tratamento sintomático.
1 avaliação clínica
 verificar se o paciente apresenta algum distúrbio que
represente risco iminente de vida.
 Condições circulatórias: pressão arterial, frequência
cardíaca, disritmias ventriculares, insuficiência
cardíaca congestiva e parada cardíaca.
 Condições respiratórias: incluem obstrução das vias
aéreas, apnéia, bradipnéia ou taquipnéia intensa e
insuficiência respiratória aguda.
 Condições neurológicas: convulsão, pressão
intracraniana aumentada, coma, pupilas fixas e
dilatadas ou mióticas puntiformes e agitação
psicomotora intensa.
2 Reconhecimento da toxíndrome
 complexo de sinais e sintomas produzido por
doses tóxicas de substâncias químicas
 uma anamnese e um exame físico cuidadoso
1. estimativa da quantidade
2. tempo decorrido desde o acidente até o
atendimento,
3. sintomatologia inicial
4. APH
 O exame físico deve detalhar usuais características
da pele e das mucosas (temperatura, coloração,
hidratação)
 olhos (conjuntiva, pupila, movimentos
extraoculares)
 sistema nervoso central (nível de consciência,
escala do coma, estado neuromuscular),
 sistema cardiocirculatório (frequência e ritmo
cardíaco, pressão arterial, perfusão)
 sistema respiratório (frequência, movimentos
respiratórios, ausculta).
 Síndrome simpatomimética  midríase, distúrbios
psíquicos, hipertensão, taquicardia, piloereção,
hipertermia, sudorese.
 Principais agentes: cocaína, anfetamínicos,
descongestionantes nasais, cafeína, teofilina.
 Síndrome anticolinesterásica  sudorese,
lacrimejamento, salivação, aumento das secreções
brônquicas, miose, bradicardia.
 Principais agentes: inseticidas organofosforados,
inseticidas carbamatos, fisostigmina, algumas
espécies de cogumelos.
3 Descontaminação
 diminuir a exposição do organismo ao tóxico
 Reduzir o tempo e/ou a superfície de
exposição
 Reduzir a quantidade do agente químico em
contato com o organismo.
 Varia de acordo com a via da possível absorção
do tóxico

 Não induzir vômito nem “beber leite” (reações


de neutralização)
 Lavagem gástrica  sonda de grosso calibre com
orifícios de dimensões suficientes para permitir
a passagem de fragmentos sólidos
 sonda de grosso calibre com orifícios de
dimensões suficientes para permitir a
passagem de fragmentos sólidos
 Carvão ativado  a administração de carvão
ativado parece ser o melhor procedimento para
descontaminação digestiva
 medicamento barato, fácil de usar  1 g/kg,
por via oral, em suspensão aquosa.
 eficácia diminui com o tempo
4 Administração de Antídotos
 Atropina  antagonista dos estímulos
colinérgicos
 tratamento da intoxicação por inseticidas
organofosforados e carmabatos
 crianças são de 0,01-0,05 mg/kg,
preferencialmente por via intravenosa.
 Naloxona: medicamento de primeira escolha no
tratamento da intoxicação por opiáceos  0,1
mg/kg EV
5 Tratamento sintomático
 Diurese medicamentosa  aumentar débito
urinário a excreção da substância química 
furosemida 0,5 - 1,5 mg/kg, por via parenteral
 Diálise peritoneal, hemodiálise intensificar a
remoção do tóxico do organismo.
 Alcalinização  usada na intoxicação por
aspirina e por barbitúricos
 bicarbonato de sódio, 1-2 mEq /kg, em soro
glicosado ou fisiológico, por via intravenosa.
Obrigado

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