Impactos sobre

Ecossistemas
Costeiros e Insulares
André Carmo Nunes
Marcelo De Lellis C. de Oliveira
Thiago de Freitas Santos

Conservação de Recursos Naturais – ECZ5102

Turma 830 – 2005.2
Definição de Impacto Ambiental
 De acordo com a Resolução CONAMA (Conselho
Nacional do Meio Ambiente) no 001/86, art. 1o, o
termo "impacto ambiental" é definido como toda
alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer
forma de matéria ou energia resultante das
atividades humanas que, direta ou indiretamente
afetam a saúde, o bem estar da população e a
qualidade do meio ambiente.
 Ecossistemas Costeiros e Insulares

 Manguezais
 Praias arenosas

 Costões rochosos

 Recifes de coral

 Substratos Marinhos

 Águas abertas, costeiras e oceânicas

Ecossistemas Costeiros e Insulares
 Temas abordados
 Extração Mineral
 Expansão Urbana e Especulação

Imobiliária no Litoral
 Pesca Excessiva

 Atividade Portuária
 Extração Mineral no Litoral

 Brasil ocupa o 16º lugar no ranking dos maiores produtores de

petróleo do mundo

 Mais de 20 bacias petrolíferas conhecidas no país. Produção

ultrapassa 1,5 milhão de barris ao dia
 Extração Mineral no Litoral
Grandes Acidentes
 Maio de 1994 - 2,7 milhões de litros de óleo poluem 18 praias do litoral
norte paulista (4.000 metros quadrados de manguezais são
destruídos)

 Março de 1997 - O rompimento de um duto da Petrobrás na Refinaria

de Duque de Caxias (RJ), provoca o vazamento de 2,8 milhões de
óleo combustível em manguezais na Baía de Guanabara

 Janeiro de 2000 - O rompimento de um duto da Petrobrás na Refinaria

Duque de Caxias provocou o vazamento de 1,3 milhão de óleo
combustível na Baía de Guanabara.

 Novembro de 2000 - 86 mil litros de óleo vazam de cargueiro

(Petrobrás) e a poluição atinge praias de São Sebastião e seis praias
de Ilhabela - SP.
 Extração Mineral no Litoral
Principais causas dos acidentes

 Rompimento de dutos

 Falhas durante o descarregamento de navios

 Lavagem do tanque dos navios petroleiros feitos em alto mar

 Lançamento no mar de resíduos da furação de poços e

extração de óleo em alto mar
 Extração Mineral no Litoral
Acidentes no Litoral Norte SP
 Extração Mineral no Litoral
Fatores que influem no grau de impacto ambiental

 Tipo e quantidade de petróleo

 Amplitude das marés
 Época do ano
 Grau de hidrodinamismo
 Ciclo construtivo-destrutivo do ambiente
 Tipo de comunidade marinha
 Exposição prévia a outros impactos
 Formas de limpeza aplicadas ao derrame
 Extração Mineral no Litoral
Danos causados aos organismos

 Morte direta por recobrimento e asfixia

 Morte direta por intoxicação
 Morte de larvas e recrutas
 Redução na taxa de fertilização
 Perturbação nos recursos alimentares dos grupos tróficos
superiores
 Extração Mineral no Litoral
Soluções propostas

 Adequação a normas como ISO 14.000 e BS 8.800 de

excelência ambiental

 Instalar comissões de controle social (ONGs, entidades civis e

órgãos ambientais) para monitorar os planos ambientais. Grande
parte dos acidentes ainda não é noticiada.

 Projeto de recuperação em áreas degradadas

 Investimentos em tecnologia de transporte de óleo, tanto por

dutos em alto mar como entre navios.
 Expansão Urbana e Especulação
Imobiliária no Litoral
 Estudo de caso: região
metropolitana de Fortaleza
 5ª maior região
metropolitana do Brasil
 Apresenta problemas
sociais, urbanos e
ambientais semelhantes
aos de todas as grandes
cidades brasileiras
 Expansão Urbana e Especulação
Imobiliária no Litoral
 Vegetação Pioneira Psamófila –
típica da zona de praia, de porte
herbácea
 Vegetação Subperenifólia de
Dunas – predominantemente
arbustiva
 Vegetação Subcaducifólia de
Tabuleiro – porte arbóreo-arbustivo
 Vegetação de várzea – extrato
arbóreo como a carnaúba (mata de
galeria)
 Vegetação aquática
 Floresta Perenifólia Paludosa
Marítima de Mangue
 Expansão Urbana e Especulação
Imobiliária no Litoral
Antes da expansão urbana:
 atividades desenvolvidas –
pesca artesanal e
extrativismo intensivo –
pouco contribuíam para a
alteração das características
naturais da área
 processos erosivos eram
naturais e dentro do esperado
para áreas de praia onde a
abrasão, a erosão eólica e os
solapamentos das marés
costumeiramente são atuantes
Depois da expansão urbana:
 construção de espigões ao
longo da costa provocou uma
acentuação dos processos
erosivos nas praias do oeste
 desmatamento do
manguezal para retirada de
madeira a ser usada na
construção de casas da
população de baixa renda
 retirada indiscriminada de
areia e um intensivo processo
de favelização das dunas
remanescentes da região
 Expansão Urbana e Especulação
Imobiliária no Litoral
Impactos Sociais
 Aumento da criminalidade
 Aumento do volume do lixo
 Aumento significativo do fluxo
de veículos
 Choque cultural
 Aumento da demanda de
imóveis
 Importação de doenças
Impactos Ambientais
 Alteração da ecodinâmica
costeira
 Aceleração dos processos
erosivos
 Alteração da qualidade das
águas e do ar
 Assoreamentos
 Alteração da biota marinha
 Alteração do ecossistema de
manguezal
 Poluição indiscriminada dos
cursos de água
 Expansão Urbana e Especulação
Imobiliária no Litoral
Zoneamento ambiental: ordena
territorialmente o uso dos espaços
através do agrupamento de áreas
relativamente homogêneas
 Zona de Restrição Máxima –
compreende as áreas de
preservação já definidas por lei
 Zona de Restrição Alta – se
referem às áreas adequadas a um
único uso, compatível com seu
potencial ambiental
 Zona de Restrição Média –
permite diversos usos, impondo-se
algumas restrições
 Zona de Restrição Baixa – mais
propícias para ocupação humana
 Pesca Excessiva
 Recursos Pesqueiros na Costa Brasileira:
– 1.725x10³ t/ano (Paiva, 1996).
– Considerando os recursos até 200 m, potencial total variando
entre 1.400x10³ e 1.700x10³ t/ano, com destaque para as
regiões Sul e Norte e menor participação da região Nordeste.
 Entre as quatro maiores fontes de proteína animal para o consumo
humano no país.
 800 mil empregos diretos.
 300 empresas - captura e ao processamento do pescado.
 Os indicadores oficiais apresentam esta atividade como pouco
expressiva no contexto socioeconômico do pais.
 Real importância ao se considerar o aspecto da geração de
empregos e fonte de alimentos para um contingente de brasileiros
que vivem no litoral do pais.

A pesca brasileira é um componente fundamental

para a socioeconômica brasileira.
 Pesca Excessiva

 Chama-se sobrepesca à situação em que

a atividade pesqueira duma espécie ou
numa região deixa de ser sustentável, ou
seja, quanto mais esforço de pesca se
utilizar, menores serão os rendimentos,
quer do ponto de vista biológico, quer
econômico.
 Pesca Excessiva
 Situação dos principais recursos estuários e
marinhos:
– Camarão-rosa da costa Norte:
 Responsável pela principal pescaria da Costa Norte do
Brasil.
 Até 1996 considerado um dos únicos recursos em que
a gestão promovida pelo Estado era bem sucedia.
 Atualmente o recurso encontra-se em fase de sobre
pesca.
– Lagostas:
 Mais importantes recursos pesqueiros da região
Nordeste.
 Elevado nível de sobrepesca em áreas isoladas.
 Pescarias com resultados bastante instáveis
 Alto Grau de incertezas quanto a sustentabilidade dos
seus usos.
 Pesca Excessiva
– Pargo:
 Historicamente, um importante recurso para a pesca do
Nordeste e, mais recentemente, para o Norte.
 No final da década de 80, o recurso passou a enfrentar
sobrepesca, ou mesmo colapso.
 A produção hoje apresenta tendência de significativa
recuperação, devida a conjugação de dois fatores:
– Recuperação do recurso em áreas sobrepescadas.
– Expansão da área total de captura.
 Problema social: participação de jovens nos desembarques.
– Caranguejo-uça:
 Um dos componentes mais importantes da fauna dos
manguezais.
 Encontrado no litoral desde o Oiapoque(Amapá) até
Laguna(SC).
 Os estados do Maranhão e do Pará contribuem com cerca
de 50% da produção total controlada do recurso na região
Norte e Nordeste, 9700t.
 Sudeste e Sul produção em torno de 632t
 Pesca Excessiva
– Sardinha-verdadeira:
 Suporta a principal pescaria industrial na
região Sudeste e Sul do Brasil.
 Pico de produção em 73 – 228.000t.

 Hoje – 25.000t.

 A situação atual é considerada como a de

uma séria crise de colapso do recurso.
– Corvina, Castanha, Pescada-olhuda e
pargo-rosa.
 Explorados pelos estados de São Paulo,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
 Encontram-se plenamente exploradas ou até
mesmo sobrepescadas.
 Pesca Excessiva
– Camarões: rosa, branco, sete-barbas, barba-
ruça e santana.
 Regiões do Sudeste e Sul do Brasil
 Camarão rosa – situação considerada critica.
 Camarão sete barbas – em 1999, produção mais baixa
dos últimos trinta anos, situação do recurso é
preocupante.
– Atuns.
 Pesca apresenta desenvolvimento modesto, iniciada
no fim da década de 50.
 Produção no Brasil corresponde a cerca de 5% da
captura total do Atlântico.
 A exploração no Atlântico Sul é plena para algumas
espécies ou de sobrepesca para outras.
 Pesca Excessiva
 Conseqüências: Conflitos pelo uso dos
recursos
– Conflito e competição entre pesca artesanal e
industrial.
– Casos:
 Pesca com isca-viva sardinha e manjuba,
– Isca para o bonito listrado
– pesca paralela proibida.
– redes de cerco – abundantes cardumes
 Estuário da Lagoa dos Patos e complexo lagunar
Mirim-Mangueira.
– Diminuição dos estoques pesqueiros e dificuldades para
a pesca e os pescadores.
– Uso de equipamentos predatórios,
– Esforço de pesca acentuado,
– Presença de pescadores de outras regiões explorando o
ambiente com grande intensidade.
Pesca Excessiva

Produção brasileira de pescado

 Pesca Excessiva
 Pesca extrativa marinha em situação grave.
– Comprometimento da renovação dos estoques;
– Sobrepesca dos principais recursos pesqueiros
nacionais, alguns dos quais já na década de 70,
– Mais de 80% dos principais recursos pesqueiros
marinhos encontram-se plenamente explorados
ou sob excesso de exploração ou até
esgotados, ou ainda se recuperando de tal nivel
de utilização
– A produção extrativista nacional encontra-se
estagnada e o setor pesqueiro sobrevive, a mais
de uma década, com o constante fantasma da
crise.
 Pesca Excessiva
 Mudança de paradigma.
– Até 1980, os recursos pesqueiros eram
considerados como um recurso
econômico.
– A partir do inicio dos anos 90, a gestão
passou a ser fundamentada em
princípios ambientais e considerando os
recursos como parte de ecossistema
aquático.
– Reflexo da incorporação, por parte do
poder público, da proteção ao meio
ambiente.
 Pesca Excessiva
 Dificuldades.
– As ditas áreas ambientais do país ainda não consideram
ou incluem os recursos pesqueiros como um recurso
ambiental.
– Não há a devida preocupação quanto ao seu
diminuimento ou esgotamento.
– Ressalvas: baleias, peixe-boi, tartarugas, longe de serem
suficientes, mais relacionados com o caráter de “espécies
em extinção”.
– Os recursos citados, alem do valor como recurso
ambiental, são suportes à geração de alimento, emprego
e riquezas no curto, médio e longo prazos. Especialmente
quando explorados na perspectiva de uso sustentável.
– Fato de se estar trabalhando com recursos “invisiveis”.
Dificulta ao leigo o entendimento dos efeitos decorrentes
de seus usos. Dá a impressão de um potencial ilimitado.
 Pesca Excessiva
 Dificuldades
– As ditas áreas ambientais do país ainda não consideram
ou incluem os recursos pesqueiros como um recurso
ambiental.
– Não há a devida preocupação quanto ao seu
diminuimento ou esgotamento.
– Ressalvas: baleias, peixe-boi, tartarugas, longe de serem
suficientes, mais relacionados com o caráter de “espécies
em extinção”.
– Os recursos citados, alem do valor como recurso
ambiental, são suportes à geração de alimento, emprego
e riquezas no curto, médio e longo prazos. Especialmente
quando explorados na perspectiva de uso sustentável.
– Fato de se estar trabalhando com recursos “invisiveis”.
Dificulta ao leigo o entendimento dos efeitos decorrentes
de seus usos. Dá a impressão de um potencial ilimitado.
 Pesca Excessiva
 Contra a maré.
– Lei para os Oceanos (Convenção das Nações
Unidas, 1994) :
 A Convenção é um dos instrumentos jurídicos mais
importantes do século XX. Concebida como um
todo, reconhecendo que todos os problemas do
espaço oceânico estão estreitamente relacionados
entre si e devem ser considerados conjuntamente,
estabelece que os fundos marinhos e oceânicos e
seu subsolo além dos limites da jurisdição nacional
são patrimônio comum da humanidade que todos
têm direito a utilizá-los e obrigação de protegê-los.
– A responsabilidade de proteger os oceanos
recai não só sobre os políticos que definem as
condições nacionais e internacionais de
proteção dos ecossistemas, mas também é
tarefa de cada individuo.
 Pesca Excessiva
 Mudando o futuro.
– Gerenciamento baseado no ecossistema, buscando
manter - ou, se necessário, restabelecer - a estrutura e
função dos ecossistemas onde a pesca está inserida.
– Considerar as demandas alimentares de espécies-chave
nos ecossistemas, retirando os equipamentos de pesca
que destroem o fundo do mar, e implementando reservas
marinhas, ou "zonas sem captura", para reduzir os efeitos
adversos da pesca.
– Reduzir radicalmente a capacidade das frotas de pesca;
– Abolir os subsídios governamentais que mantêm frotas
não lucrativas no mar;
– Reforçar as restrições para os equipamentos que
prejudicam os hábitats ou que capturam por arrastão
espécies posteriormente descartadas depois.
 Pesca Excessiva
– Criar zonas sem captura será a chave para
preservar a pesca.
– Alguns refúgios devem ser criados próximos à
costa, para proteger as espécies costeiras;
outros devem ser grandes e afastados da orla,
para preservar os peixes oceânicos.
Apesar de esses refúgios já existirem, eles são
pequenos e dispersos.
Na realidade, a área total de proteção de
qualquer forma de pesca constitui apenas 0,01%
da superfície do oceano.
– O importante é agir rápido na proteção dos
recursos marinhos, pois a cada dia “estamos’
desenvolvendo meio mais rápidos de persegui-
los e captura-los.
 Atividade Portuária
 A maioria dos portos brasileiros estão localizados
na zona costeira, como conseqüências disto os
ecossistemas costeiros e marinhos sofrem
inúmeros impactos ambientais.
 No Brasil, das 25 regiões metropolitanas, 14
encontram-se em estuários onde se localizam
pólos petroquímicos e sistemas portuários,
responsáveis por uma significativa degradação
desses ecossistemas.
 O impacto tem sua origem nas atividades de
construção, reforma ou ampliação dos portos,
funcionamento e manutenção de suas instalações,
bem como nos serviços e sistemas de transporte
hidroviário.
Atividade Portuária
 Belém/PA
Principais portos  Itaqui/MA
 Aratu/Ba
 Vitória-Tubarão/ES
 Rio de Janeiro/RJ
 Angra dos Reis/RJ
 São Sebastião/SP
 Santos/SP
 Paranaguá/PR
 São Francisco do Sul/SC
 Porto Alegre/RS
 Rio Grande/RS
 Atividade Portuária
 Estudo de Caso: Sistemas estuários
de Santos e São Vicente.
 Degradação ambiental por poluição
hibrida e atmosférica de origem
industrial.
 A região abriga o maior porto da
América Latina, o porto de Santos, e
também o maior pólo industrial do
pais, situado em Cubatão.
Atividade Portuária
 Atividade Portuária
 O analise abrange 26 pontos de amostragem, incluindo rios,
estuários e o mar em toda a região de influência da poluição
hídrica. Nesses pontos, foram realizadas coletas de amostras
de água (22 amostras), sedimentos (63 amostras) e
organismos aquáticos (161 amostras de peixes, crustáceos e
moluscos).
 Alguns compostos encontrados nos sedimentos da região da
Baixada Santista estão muitas vezes acima das
concentrações que podem causar efeitos tóxicos aos
organismos aquáticos, (cádmio, chumbo, cobre, mercúrio,
níquel, zinco), inclusive para alguns compostos acima do
limite que provoca efeitos severos, como os hidrocarbonetos
poliaromáticos , alfa, delta e gama-BHC.
Atividade Portuária
 Atividade Portuária
 Principais formas de entrada de
substancias químicas no sistema estuário
na zona marinha adjacente:
– Através da água de ecossistema superficial.
– Pelo lançamento de efluentes líquidos
industriais, portuários e domésticos.
– Por vazamentos e acidentes ambientais.
– Por deposição atmosférica de poluentes.
– Pela disposição inadequada de resíduos sólidos
domésticos e industriais em diversos locais das
bacias, contaminando as águas superficiais e
subterrâneas.
– Através do lançamento de sedimentos
contaminados resultante da atividade de
dragagem nos canais portuários.
 Atividade Portuária
 Águas de Lastro.
– Grande quantidade de espécies aquáticas não
nativas tem sido introduzida no Brasil via água
de lastro de navios.
– No mundo, a transferência de organismos
nocivos tem disso desastrosas e têm crescido
alarmantemente, causando danos aos
ecossistemas marinhos, prejuízos à saúde
humanas(cólera), à biodiversidade, às
atividades pesqueiras e de maricultura.
– 40 milhões de toneladas de água de lastro
sejam descarregadas por ano no país.
– Dentre as espécies exóticas encontradas no
Brasil temos siris, bivalves e corais.
 Atividade Portuária
 Legislação:
– A Lei 8.630/93 - A Lei de Modernização dos Portos - assegura "... ao
interessado o direito de construir, reformar, arrendar e explorar
instalação portuária, dependendo:.... e de aprovação do Relatório de
Impacto sobre o Meio Ambiente - RIMA..." (Art. 4º, § 1º).
– A Lei dos Portos também define algumas competências: 
1. ao CAP - Conselho de Autoridade Portuária: "... assegurar o cumprimento
das normas de proteção do ambiente..." (Art. 30, 1º, XII); 
2. À Administração do Porto: "...fiscalizar as operações portuárias,
zelando para que os serviços se realizem ... e respeito ao meio
ambiente ..." (Art. 33, § 1º, VII).
– Resoluções CONAMA 001 e 237.
– Resolução CONAMA 344 (março de 2004), que estabelece as diretrizes
gerais e os procedimentos mínimos para a avaliação do material a ser
dragado em águas jurisdicionais brasileiras.
– Resolução CONAMA 306 estabelece, especificamente, critérios para
auditorias ambientais em portos.
– Decreto 4871 dispõe sobre a instituição dos Planos de Áreas para o
combate à poluição por óleo em águas sob jurisdição nacional
– Agenda Ambiental Portuária(1998) visa, entre outros aspectos, a
adequação dos portos à legislação ambiental.
 Manguezais
 Manguezal
– O Manguezal é um ambiente de grande produtividade biológica, que
ocupa faixas costeiras sob influência direta dos oceanos.
 Importância dos Manguezais
– Desempenha importante papel como exportador de matéria orgânica
para o estuário, contribuindo para produtividade primária na zona
costeira.
– É no mangue que peixes, moluscos e crustáceos encontram as
condições ideais para reprodução, berçário, criadouro e abrigo para
várias espécies de fauna aquática e terrestre, de valor ecológico e
econômico.
– Os mangues produzem mais de 95% do alimento que o homem captura
do mar.
– Sua manutenção é vital para a subsistência das comunidades
pesqueiras que vivem em seu entorno.
– A vegetação de mangue serve para fixar as terras, impedindo
assim a erosão e ao mesmo tempo estabilizando a costa.
– As raízes do mangue funcionam como filtros na retenção dos
sedimentos.
– Constitui importante banco genético para a recuperação de áreas
degradadas
 Manguezais
Utilização sustentável dos manguezais
 Muitas atividades podem ser desenvolvidas
no manguezal sem lhe causar prejuízos ou
danos, entre elas:
 Pesca esportiva e de subsistência, evitando a
sobrepesca, a
 pesca de pós - larva, juvenis e de fêmeas ovadas.
 Cultivo de ostras.
 Cultivo de plantas ornamentais (orquídeas e
bromélias).
 Criação de abelhas para a produção de mel.
 Desenvolvimento de atividades turísticas, recreativas,
educacionais e pesquisa cientifica.
 Manguezais
Impactos ambientais em áreas de manguezal
 Os principais fatores que causam
alterações nas propriedades físicas,
químicas e biológicas do manguezal são:

   * Aterro e Desmatamento
   * Queimadas
   * Deposição de lixo
   * Lançamento de esgoto
   * Lançamentos de efluentes industriais
   * Dragagens
   * Construções de marinas
   * Pesca predatória
 Manguezais
Proteção Legal dos Manguezais

   * Constituição Federal de 1988, artigo 225.

   * Lei Federal nº 9.605/98, que dispõe sobre as sanções
penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao
meio
ambiente.
   * Código Florestal – Lei nº 4.771/1965.
   * Lei Federal Nº 7.661/98, que institui o Plano Nacional de
Gerenciamento Costeiro.
   * Lei Estadual nº 9.931/1986 - Proteção das Áreas
Estuarinas.
   * Resolução CONAMA  nº 04/1985.
   * Decreto Federal nº 750/93, que dispõe sobre o corte, a
exploração, a supressão de vegetação primária ou nos
estágios avançado
e médio de regeneração da Mata Atlântica
 Bibliografia
 http://br.monografias.com/trabalhos/impactoambient/impactoambient.
shtml#IMPACT
 MEDEIROS, J. de Deus. Avaliação de Impacto Ambiental In:
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O
PROGRESSO DA CIÊNCIA, 47, 1995, Anais.
 BELLO, C. V. Vetali Zeri. Universidade Federal de Santa Catarina.
Uma Proposta para o Desenvolvimento Sustentável. Dissertação
(mestrado), Florianópolis, 1998.