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História da física

Understanding Physics
Isaac Asimov
Capítulo 14 — Heat

Discentes:
o
Luiz Filipe de Sousa Moura
o
Lucas Bernardo Ribeiro

Docente:
o
Pr. Dr. Marinônio Lopes Cornélio
A teoria cinética dos gases
• Todas partículas de um gás estão em constante movimento livre,
caso contrário, a partir da força da gravidade, todos os gases de um
liquido cairiam no fundo do recipiente e permaneceria lá.
• Determinada quantidade de partículas de um gás se ajusta com seu
movimento a partir do recipiente submetido.
• Todas partículas se chocam entre si constantemente e hora ou outra
colidem também com a parede do recipiente. As partículas possuem
elasticidade perfeita e retornam após as colisões sem perda total de
energia
A teoria cinética dos gases
• Bernoulli ressaltou que o choque de partículas com as paredes do recipiente nada
mais seria que a pressão, a quantidade de partículas espalhadas é tão grande que a
sensação é de uma pressão uniforme e igual em todas as direções.
• Suposição de um recipiente coberto por um pistão (com pesos) sem atrito.
• Amontoas acrescenta temperatura a teoria cinética dos gases.
• Nos anos de 1860, James Cletk Maxwell e Ludwig Boltzmann trataram a teoria
cinética com total rigor matemático.
A teoria cinética dos gases
•   Momento de uma partícula: = ;
• Número de colisões com a superfície: ;
• Força total fornecida à parede por uma única partícula:
;
• Força total fornecida em um segundo por todas essas
partículas: ;
A teoria cinética dos gases
•   Pressão: ;
• =

• Porém, é constante, ou seja, para uma dada amostra de


gás, é diretamente proporcional a de suas partículas
constituintes.
Difusão
•   O movimento das partículas de gás também pode ser
usado para explicar a difusão;
• Difusão entre partículas;
• Pressão (P) = ;
Difusão
•   Velocidade média das partículas:
•;

• Gases diferentes na mesma pressão P e volume V:


•;
Gases reais

 Lei de Boyle-Mariotte:

–Temperatura constante: PV = constante;


𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
–Grafica-se: 𝑃  ( 𝑉 )=
𝑉

–Transformações isotérmicas: .

Henri Victor Regnault percebeu que a Lei de Boyle-Mariotte não
era exata no anos 1850 ao realizar os experimentos com maior
precisão, tomando conta de que PV não era perfeitamente constante
mesmo mantendo a temperatura cuidadosamente constante.
Gases reais
 
Equação de Clapeyron para gases ideais:
 ;
 Não considera forças intermoleculares.
 Não considera a massa e o volume das moléculas.


Equação de Van der Waals para gases reais (1873):
2
𝑎𝑛
 
( 𝑃+ 2 ) ( 𝑉 − 𝑛𝑏 ) =𝑛𝑅𝑇
𝑉

 Forças de atração de Van der Waals;


 Temperatura baixa e alta pressão faz as forças atrativas mais
relevantes.
Gases reais
Temperatura crítica:

 Thomas Andrews (1869);

 A temperatura é diminuída a tal ponto que as forças atrativas das


moléculas sejam suficiente para que haja liquefação. Tal
temperatura é a temperatura crítica;
 A temperatura crítica varia dependendo da substância. Isso
mostra que a força intermolecular varia dependendo da
substância;

A força intermolecular define o estado da matéria.
Calor específico

Calor e temperatura:
 A temperatura indica a energia cinética média das
moléculas individuais;
 O calor é a energia interna num sistema que não realiza
trabalho. Este depende da temperatura e da quantidade de
matéria contida no sistema;

Caloria:
 Quantidade de energia requerida para elevar a temperatura
de 1 grama de água de 14.5°C a 15.5°C.
Calor específico
 
Calor necessário para elevar a temperatura em dT:


Capacidade térmica (C):
  𝑑𝑄
𝐶=
𝑑𝑇

 Razão entre o calor fornecido e a variação de temperatura. Uma


alta capacidade térmica implica que muita energia é necessária
para mudar a temperatura.
Calor específico

Calor específico (c):
 Joseph Black (1760);
  1 𝑑𝑄
𝑐
=
𝑚 𝑑𝑇
 Capacidade térmica por unidade de massa ou energia requerida para
aumentar a temperatura de 1 unidade de massa em 1 grau.

Lei de Dulong e Petit:
 cM = constante;

 "para os sólidos, o produto do calor específico, a volume constante, pela


massa atómica ou massa molecular é constante“.
Calor latente
 
Calor necessário para mudança de fase:


Calor latente:
  𝑄
𝐿=
𝑚
 Joseph Black (1762);

 Quantidade de calor que uma unidade de massa deve receber ou


ceder para mudar de fase;
 Pouco associado à energia cinética (temperatura) das moléculas,
mas às forças atrativas intermoleculares.

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