Cap.

17 Mundo:
problemas
Cap. 17
Ap. 4
ambientais globais
Introdução: Os problemas ambientais são discutidos há muitos anos, sobretudo, os danos causados
pela ação antrópica à natureza. Após a Segunda Guerra Mundial os problemas ambientais tornaram-se
mais visíveis devido ao rápido crescimento populacional, da difusão do padrão de consumo elevado e
da rápida industrialização e urbanização. Com esse processo, intensificou-se a pressão sobre os
recursos naturais, o que levou os debates ambientais ao âmbito mundial, tendo como principal
interlocutor a ONU.
Encontros internacionais:
1972, Conferência sobre Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, capital da Suécia, a primeira
organizada pelas Nações Unidas (Antes foi fundado o Clube de Roma, em 1968; em 1972 publica um
material intitulado Os Limites do Crescimento).
Dois conjuntos de países se destacaram nos debates: os países desenvolvidos, que defenderam a
necessidade de controlar o crescimento econômico industrial, considerado poluidor e consumidor de
recursos não renováveis; e os demais país interpretaram a proposta como uma tentativa de impedir seu
desenvolvimento e, sobretudo, jogar o ônus da industrialização para sua responsabilidade, defendendo
que as preocupações com o mio ambiente não poderiam afetar seu crescimento econômico.
1992, os países-membros da ONU se reuniram no Rio de Janeiro, na Conferência da Nações
Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. Conhecido como Rio-92 ou Eco-92, que com
base no desenvolvimento sustentável*, lançaram as primeiras iniciativas para conciliar
desenvolvimento econômico e conservação do meio ambiente. Maior contribuição: Difusão do
tremo Desenvolvimento Sustentável; criação da Agenda 21.
*Conceito criado em 1987, durante uma comissão para o Meio Ambiente, que contou num
relatório chamado Brundtland, que significa fazer uso dos recursos naturais para satisfazer às
necessidades do presente e obter o desenvolvimento econômico, sem comprometer às necessidades
das futuras gerações.
* Conservação X Preservação. Conservação/Conservacionistas: defendem o uso racional dos
recursos naturais, respeitando a capacidade de reposição e reprodução do meio ambiente. Já a
Preservação/Preservacionistas defendem a natureza intocada, defendendo criação de parques
ecológicos, com a retirada das pessoas de certas áreas.
1997, Protocolo de Kyoto (Japão), propondo a redução das emissões de CO2, principal gás de
intensificação do efeito estufa (Aquecimento Global). 2002, Joanesburgo, África do Sul, a
Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, reunião também
conhecida como Rio+10, apresentando resultados pouco satisfatórios, pois o estabelecimento de
metas quanto ao uso de energias renováveis , não obtiveram avanço.
2012, realizou-se no Rio de Janeiro a Rio+20, outra Conferência das Nações Unidas para o
Desenvolvimento Sustentável. Tema central: intensificar o uso de biocombustíveis (soja,
mamona, girassol, cana, entre outros); uso de grandes extensões de terras, contribuindo para uma
maior concentração fundiária; elevação dos preços dos alimentos (substituição de gêneros
alimentícios por matéria-prima).
COP – Conferência da Partes, ocorre desde 1995 (Berlim), representando um grande Fórum para
discutir mudanças climáticas/Aquecimento Global.
COP 21 em Paris (2015) – Acordo de Paris; os países se comprometeram em reduzir às emissões
de CO2, para manter o Aquecimento Global abaixo de 2ºC em relação aos níveis pré-industriais.
Brasil não sediou COP—25 (2019); EUA deixam oficialmente o Acordo de Paris (2020).
COP 26 – Glasgow, Escócia (Reino Unido); entre 31 de outubro e 12 de novembro,
com líderes de 196 países; objetivo: avaliar o que foi feito de 2016 na COP 21;
relatório do IPCC (Painel intergovernamental de Mudanças Climáticas) de agosto diz
que o aquecimento global está se agravando rapidamente.
Até 2030 a temperatura média do planeta seja 1,5ºC ou 1,6ºC mais quente que os
níveis pré-industrial. Já está em 1,1ºC.

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