ANÁLISE E CONTROLE DE RISCOS

• estudo de um cenário ou hipótese;

• identificação do perigo;

• avaliação das conseqüências ou danos

possíveis;

• orientação para tomada de decisões, de modo a

contribuir para ações que evitem ou pelo menos
minimizem a manifestação de perigos de perdas
e/ou danos.
ANÁLISE DE RISCO:

“consiste no desenvolvimento de uma estimativa qualitativa ou

quantitativa do risco de uma determinada instalação com base
em uma avaliação de engenharia utilizando técnicas específicas
para identificação dos possíveis cenários de acidentes, suas
frequências e conseqüências associadas”.

RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS:

• o que pode acontecer de errado?

• quais são as causas básicas dos eventos?
• com que frequência isso pode ocontecer?
• quais são as consequências?
• os riscos são toleráveis?

• quais as medidas necessárias para tornar os riscos aceitáveis ou

toleráveis?
CONSEQUÊNCIAS

• quantas pessoas podem ser afetadas?

• de que forma?

• quais os efeitos sobre as estruturas?

• sobre residências?

• sobre outras partes da fábrica?

• ocorre efeito dominó?

• quais os efeitos ambientais?

• quais as perdas econômicas?

TÉCNICAS MAIS UTILIZADAS
1. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

- TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS - TIC

- WHAT-IF (WI)
- “CHECK LIST” – Lista de verificações

2. TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS

- ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

- ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS - AMFE
- ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS - HAZOP

3. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

- ANÁLISE DE ÁRVORE DE EVENTOS – AAE

- ANÁLISE POR DIAGRAMA DE BLOCOS – ADB
- ANÁLISE DE CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS – ACC
- ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS - AAF
- MANAGEMENT OVERSIGHT AND RISK TREE - MORT
- ANÁLISE COMPARATIVA
- ANÁLISE PELA MATRIZ DAS INTERAÇÕES
- INSPEÇÃO PLANEJADA
- REGISTRO E ANÁLISE DE OCORRÊNCIAS - RAO
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

Risco original: riscos de uma atividade não analisada e sem

controle. Podem ser: não reconhecidos ou não avaliados

Risco residual: riscos que permanece após um ou mais

ciclos de redução e controle.

Risco aceito: o risco residual aceito após a estimativa e as

alternativas dentro dos parâmetros fixados pela legislação
e/ou política organizacional.

Incertezas:omissões e medidas inadequadas.

Riscos de grupos:frequência e projeções para um tipo

específico de exposição por parte de um conjunto de
pessoas.
FORMAS DE EXPRESSAR OS RISCOS

(BR e Pólo Petroquímico de Camaçari)

VALOR NÍVEL DESCRIÇÃO

1. A- MUITO IMPROVÁVEL → UMA OCORRÊNCIA A CADA 100 ANOS

2. B- IMPROVÁVEL → UMA OCORRÊNCIA A CADA 10 ANOS

3. C- REMOTA → UMA OCORRÊNCIA A CADA 05 ANOS

4. D- OCASIONAL → UMA OCORRÊNCIA A CADA 01 ANO

5. E- FREQUENTE → UMA OCORRÊNCIA POR MÊS

 PROBABILIDADE
A B C D E
MUITO IMPROVÁVEL MPROVÁVEL REMOTA OCASIONAL FREQUENTE

DESPREZÍVEL
1 RISCO
I
SEVERIDADE

DESPREZÍVEL (1)
MARGINAL 2
II MENOR (2)

CRÍTICA 3 MODERADO (3)

III
SÉRIO (4)

CATASTRÓFICA 4 5 CRÍTICO (5)

IV
MEDIDAS PREVENTIVAS

 Troca de substâncias
 Redução da quantidade armazenada
 Distâncias de segurança
 Confinamento
 Contenção
 Gerenciamento dos riscos

GERENCIAMENTO DOS RISCOS

 Alocação de responsabilidades
 Realização periódica de análises de risco
 Definição dos procedimentos operacionais seguros
 Treinamento de segurança para o pessoal
 Garantia da integridade e confiabilidade dos
equipamentos
CONTROLE - MEDIDAS MITIGADORAS OU CORRETIVAS

Planos de Ação de Emergência

 As equipes
 Ações em caso de vazamento
 Ações em caso de incêndio ou explosão
 Ações de evacuação
 Atendimento a acidentados
 Comunicação da emergência
 Sistemas alternativos de energia
 Treinamento
Planos de Auxílio Mútuo
 Papel desempenhado pelas outras empresas
 Quais os recursos cedidos
 Como as empresas são acionadas
 Grau de subordinação das diversas equipes
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

O programa de gerenciamento de riscos deverá conter, no

mínimo, os seguintes elementos de gestão:

 Alocação de responsabilidades.

 Realização e revisão periódicas de análises de risco.

 Definição dos procedimentos operacionais seguros.

 Manutenção e melhoria do conhecimento do pessoal com

relação aos aspectos de segurança.

 Garantia da integridade e da confiabilidade dos equipamentos

críticos e dos sistemas de proteção.