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GESTÃO DE RESÍDUOS CLASSES I

e II

DURVAL REZENDE

Eng. Florestal – UFMT


Mestre em Física Ambiental - UFMT
floresteiroaventureiro@hotmail.com
Contato: (65) 98155-6259
OBJETIVO DO PGRSS
• Apresentar e identificar os resíduos gerados no
estabelecimento, visando minimização na geração de
resíduos na fonte, bem como todos os procedimentos a
serem adotados na segregação, coleta,
manuseio,classificação, acondicionamento,
armazenamento, transporte, tratamento e destinação final
dos mesmos;

• Resolução CONAMA 358/05, RDC nº 306 da ANVISA e


Instrução Normativa SEMA/MT 01/2008.
APLICAÇÃO DO PGRSS
• Licenciamento Ambiental – LP LI LO
(SEMA/MT e SAMA/Municípios);
• Alvará Sanitário (VISA/MT);
• Empresas de suporte (coleta,
tratamento e destinação final).
ESTRUTURA BÁSICA
• Prevenção de Poluição ou Redução na Fonte
• Minimização
• Gerenciamento de Resíduos Sólidos
• Resíduos Especiais
• Resíduos Perigosos
• Classificação de um Resíduo
• Inventário de Nacional de Resíduos Sólidos Industriais
• Transbordo
• Transportador
• Receptor
• Destinação Final
RESOLUÇÕES, NORMAS E LEGISLAÇÃO
• Lei nº. 7862/02: Política Estadual de Resíduos Sólidos.
• Lei nº. 7888/03: Dispõe sobre a Educação Ambiental no Estado de Mato Grosso.
• Lei nº. 9605/98: Lei de Crimes Ambientais.
• Lei Complementar nº. 38/95: Dispõe sobre o Código Estadual do Meio Ambiente.
• Lei Complementar nº. 232/05: Altera o Código Estadual do Meio Ambiente.
• Resolução CONAMA nº. 275/01: Estabelece o código das cores para diferenciar tipos de
resíduos.
• Resolução CONAMA nº. 257/99: Dispõe sobre a destinação final de pilhas e baterias.
• Resolução CONAMA nº. 263/99: Inclui o inciso IV no Art. 6º da Resolução CONAMA 257/99.
• Resolução CONAMA nº. 358/05: Tratamento e disposição final dos resíduos de serviços de
saúde.
• Resolução CONAMA nº. 05/93: Estabelece normas relativas aos resíduos sólidos oriundos de
serviços de saúde, portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários.
• Resolução CONAMA nº. 237/97: Licenciamento Ambiental.
• Resolução CONAMA nº. 275/01: Estabelece o código das cores para os diferentes tipos de
resíduos.
• Resolução CONAMA nº. 283/01: Dispõe sobre o tratamento e destinação final de resíduos de
serviços de saúde.
• RDC 306/04: Regulamento Técnico para gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
• NBR 10004/04: Resíduos Sólidos – Classificação.
• NBR 12235/87: Armazenamento de resíduos perigosos.
• NBR 7500/00: Dispõe sobre simbologia de risco e manuseio para o transporte e armazenamento
de materiais.
• NBR 13221/94: Transporte de resíduos sólidos –Procedimentos.
• NBR 13463/95: Coleta de resíduos sólidos – Procedimentos.
• NBR 12807/93: Resíduos de serviços de saúde – Terminologia.
• NBR 12809/93: Manuseio de Resíduos de serviços de saúde- Procedimentos.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE
SERVIÇO DE SAÚDE
• GRUPO A (INFECTANTES)
(EX: meios de cultura, peças anatômicas-víceras animais/humanos, sobras de
amostras de laboratório, fluídos orgânicos, etc) .
• GRUPO B (QUÍMICOS)
(EX: substâncias contindas da FISPQ - Ficha de Informações de Segurança
de Produtos Químicos - FISPQ, (NBR 14725-4/14 e Decreto 2657/98).
• GRUPO C (REJEITOS RADIOATIVOS)
 
• GRUPO D (RESÍDUOS COMUNS)
(EX: papéis, metais, vidros, plásticos, orgânicos)

• GRUPO E (PERFUROCORTANTES)
(EX: vidraria)
TABELA DE RESÍDUOS
GERADOS
CLASSIFICAÇÃO E MANEJO DOS
RESÍDUOS DE SAÚDE
• RESÍDUOS CLASSE I – PERIGOSOS, de acordo com a ABNT NBR 10004:2004,
item 4.2.1.5 Patogenicidade;

• É caracterizado como patogênico (código de identificação D004) se uma amostra


representativa dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, contiver ou se houver
suspeita de conter, microorganismos patogênicos, proteínas virais, ácido
desoxiribonucléico (ADN) ou ácido ribonucléico (ARN) recombinantes, organismos
geneticamente modificados, plasmídios, cloroplastos, mitocôndrias ou toxinas
capazes de produzir doenças em homens, animais ou vegetais.

• O lixo comum de escritório, que conforme a Resolução 275/01 do Conselho


Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, os tipos de resíduos produzidos nesta
fonte geradora constituem-se em: Orgânicos, Rejeitos, Rejeitos Perigosos e
Especiais e Recicláveis.
ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO FINAL

• Acondicionamento;

• Coleta;

• Transporte Interno;

• Destinação Final (Interno);

• Coleta, Transporte Externo e Destinação Final.


ABRIGO EXTERNO – RDC 306 ANVISA
• a) Ser construído em ambiente exclusivo, com acesso externo facilitado à coleta,
possuindo, no mínimo, 01 ambiente separado para atender o armazenamento de
resíduos do Grupo A juntamente com o Grupo E e 01 ambiente para o Grupo D;

• b) Estar identificado com o símbolo de acordo com o tipo de resíduo armazenado, ter o
acesso provido de tela de proteção contra roedores e vetores, possuir pontos de
iluminação e de água, tomada elétrica, canaletas de escoamento e ralo sifonado com
tampa;

• c) Ser dimensionado de acordo com o volume de resíduos gerados, com capacidade


de armazenamento compatível com a periodicidade de coleta;

• d) Ter as paredes e o piso revestidos com material liso, impermeável, lavável e de fácil
higienização.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
COLETA SELETIVA (Classe D)
• AZUL: PAPEL E PAPELÃO

• AMARELO: METAL

• VERMELHO: PLÁSTICO

• VERDE: VIDRO

• MARROM: ORGANICOS

• LARANJA: RESÍDUOS PERIGOSOS


PONTOS POSITIVOS COLETA SELETIVA
• Reduz desmatamento de florestas nativas;
• Reduz a extração dos recursos naturais;
• Diminui a poluição do solo, da água e do ar;
• Economiza energia e água;
• Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo;
• Conserva o solo;
• Diminui o lixo nos aterros e lixões;
• Prolonga a vida útil dos aterros sanitários;
• Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis
pelas indústrias;
• Diminui o desperdício;
• Melhora a limpeza e higiene da cidade;
• Previne enchentes;
• Diminui os gastos com a limpeza urbana;
• Cria oportunidade de fortalecer cooperativas;
• Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis;
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL
MISSÃO

Formular e executar política de gestão ambiental

com a participação da sociedade promovendo o

desenvolvimento ecologicamente equilibrado de

forma integrada, garantindo a proteção dos

recursos naturais para as presentes e futuras

gerações.
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL

“Desenvolvimento Sustentável é o desenvolvimento que

satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a

capacidade de as futuras gerações satisfazerem as suas

próprias necessidades” (Relatório Brundtland)


RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL
Modelo anterior – lixo
Novo paradigma – material

Agenda 21, no cap. 21 – conciliar desenvolvimento e


meio ambiente com soluções ambientalmente
sustentáveis.
Aspectos:

• REPENSAR
• REDUZIR
• REUTILIZAR
• RECICLAR
• RECUSAR
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
(IN)SUSTENTÁVEL

• Gerenciamento Integrado

Ações compartilhadas entre administração

pública, sociedade civil e setor produtivo

que viabilizam a: limpeza urbana; coleta,

tratamento; disposição final dos resíduos

sólidos
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL
Plano de Gerenciamento de Resíduos

Construção Civil - PGRCC é OBRIGATÓRIO

Resolução CONAMA 307/2002;

Resíduo da construção civil: São os provenientes


de construções, reformas, reparos e demolições de
obras de construção civil, e os resultantes da
preparação e da escavação de terrenos, tais como:
tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos,
rochas, metais,etc.
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL
A Resolução CONAMA 307/2002 define, classifica e indica a destinação
para estes resíduos da construção civil da seguinte forma:
Classificações de Resíduos Sólidos da Construção Civil:

Classe A: São resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais


como os oriundos de:

a) Construção, Demolição, Reformas e reparos de pavimentação e de


outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de
terraplanagem;

b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações:


componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.),
argamassa e concreto;

c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em


concreto (blocos, tubos, meios-fios, etc) produzidas nos canteiros de obras .
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL
Classe B: são os resíduos recicláveis, tais como: plásticos,
papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;

Classe C: são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas


tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem /recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso;

Classe D: são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção,


tais como: tintas, solventes, óleos, aqueles contaminados oriundos de
demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações
industriais e outros.

Classe E: Resíduos comuns, de característica doméstica considerados


rejeitos.
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL
Objetivos
• disciplinar a gestão, reduzir a quantidade e a
periculosidade dos resíduos sólidos produzidos no
Estado ou a ele aportados por quaisquer meios;

• preservar a saúde pública, proteger o ambiente,


melhorar a qualidade de vida dos cidadãos,
resguardar a biodiversidade e evitar interferências
indesejáveis em áreas ecologicamente frágeis;

• gerar benefícios sociais e buscar a sustentabilidade


econômica dos serviços a partir de um
gerenciamento eficaz de resíduos recicláveis ou
reaproveitáveis, promovendo o desenvolvimento
sustentável;
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL(CLASSES)
Classe I - Resíduos Perigosos são aqueles que
apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente,
exigindo tratamento. Ex: Resíduos contaminados com
alguma substância química e resíduos de saúde;

Classe IIA - Resíduos Não Inertes são os resíduos que


não apresentam periculosidade, porém não são inertes.
Ex: areia de fundição, sucatas de materiais ferrosos, não
ferrosos, papel e papelão, alimento com prazo de validade
vencido, resíduos domiciliares, etc.

Classe IIB - Resíduos Inertes:são aqueles que não se


degradam ou não se decompõem.Ex: entulhos de
demolição,pedras e areias retirados de escavações,etc.
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL(ETAPAS - PGRCC)
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL(ETAPAS - PGRCC)
IMPACTOS DO
ATIVIDADE PRÉ-REQUISITOS NÃO-USO

Alvará, concedido pela


Demolição Subprefeitura em que o
Decreto-Lei nº 273/ /2003, imóvel está localizado;
de 29 de Outubro, as - Poluição sonora
Laudo da Vizinhança –
demolições são - Poluição atmosférica
estudo que atesta o
consideradas como das áreas vizinhas
estado de conservação
trabalhos com riscos
especiais.
dos imóveis ao redor da
obra

- Ocupação espaços
Identificar o(s) públicos essenciais.
responsáveis, tipos de - Vetores de agentes
Transporte veículos, equipamentos, causadores de doenças
horário coleta, - Comprometimento
freqüência, itinerário. capacidade de
drenagem em cheias
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL(ETAPAS - PGRCC)
IMPACTOS DO
ATIVIDADE PRÉ-REQUISITOS NÃO-USO
Classificar os tipos de
Caracterização dos resíduos sólidos - Prejuízos á paisagem e
Resíduos Sólidos produzidos (classe A, B, qualidade de vida.
C, D ou E)
Descrever os
- Dificuldade
Minimização dos procedimentos adotados
reaproveitamento e
resíduos para a minimização, por
transporte.
classe.

Nas áreas de triagem e - Desperdício financeiro


Segregação dos transbordo- ATT: (não reaproveitamento)
resíduos identificar a área e o - Aumento impactos
responsável. meio ambiente.
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL(ETAPAS - PGRCC)
ATIVIDADE PRÉ-REQUISITOS IMPACTOS DO
NÃO-USO

Identificar em planta,
- Comprometimento
os locais destinados á
capacidade de
Armazenamento armazenagem de cada
drenagem em cheias.
tipo de resíduo.

Indicar a(s) unidades - Desperdício financeiro


Destinação dos
destinação e o - Grandes prejuízos
resíduos
responsável. meio ambiente.
RESÍUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL(PGRCC)
Resolução CONAMA 307:2002

Geradores: são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou


privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos
que gerem os resíduos definidos nesta Resolução;

Transportadores: são as pessoas, físicas ou jurídicas,


encarregadas da coleta e do transporte dos resíduos entre as
fontes geradoras e as áreas de destinação;

Receptores: pessoas jurídicas,públicas ou privadas responsável


pelo manejo adequado dos resíduos da construção ,demolição
ou volumosos em pontos de entrega (Eco Pontos ou Áreas de
transbordo-ATT).
RESÍUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL(PGRCC)
Eco Ponto

ATT- Área Transbordo


RESÍDUOS SÓLIDOS: LOCALIZAÇÃO
ATT EM CUIABÁ/MT
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL

Ações Previstas

• Programa de erradicação de lixões;


• Programa de tratamento e disposição final de
resíduos sólidos;
• Programa de redução, reutilização e reciclagem de
resíduos sólidos;
• Programa de incentivo à criação e desenvolvimento
de associações e/ou cooperativas de catadores e
classificadores de materiais recicláveis;
• Programa de incentivo à implantação de indústrias
recicladoras de resíduos sólidos;
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL
- Tecnologias sustentáveis

Aterro Sanitário
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL
- Tecnologias sustentáveis
Aterro Sanitário
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL
- Tecnologias sustentáveis
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL

Programas Prioritários
• Programa de incentivo à implantação de soluções
compartilhadas intermunicipais para a gestão de
resíduos sólidos;
• Programa de recuperação de áreas degradadas por
resíduos sólido;
• Programa de educação ambiental para resíduos
sólidos.
RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA GESTÃO
SUSTENTÁVEL
Resultados
• MEIO AMBIENTE - contribuir para a preservação do
meio ambiente, a integridade das paisagens e para a
redução dos impactos ambientais causados pelos
lixões.
• SAÚDE – minimizar os riscos à saúde pública,
melhorando a qualidade de vida da população.
• EDUCAÇÃO - contribuir para a sensibilização,
responsabilidade e cidadania com relação às questões
ambientais.
• ECONOMIA – contribuir para a minimização do
consumo de energia e custos de produção.
• SOCIEDADE - contribuir para a inclusão social.
Planejamento
• 1 ª etapa: Análise
regional:
• Seleção da área
favoravél.
• Indicios de
mineralização.
• Seleção
• 2 ª etapa: Prospecção
• Investigar os indícios de minerais superficiais e
sub-superficiais.

• 3ª etapa: Avaliação de depósitos.


• Forma
• Extensão
• Profundidade
• Quantidade útil
• Viabilidade econômica
• 4 ª etapa: Lavra
• Métodos de beneficiamento
• Equipamentos
• Viabilidade de operação

• 5 ª etapa: Controle e recuperação do meio


ambiente
• Dados
• Proteção do ambiente.
• EIA - Estudo de Impacto Ambiental
• RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
• LA - Licenciamento Ambiental
• LP - Licença Prévia
• PAE - Plano de Aproveitamento
Econômico da jazida
• PRAD - Plano de Recuperação de Área
Degradada
• LI - Licença de Instalação
• LO - Licença de Operação
EXTRAÇÃO DE ARGILA

1 – MEDIDAS MITIGADORAS

- O local sofrera impacto ambiental, portanto algumas medidas


devem ser tomadas para amenizar esses impactos, tais como:

1.1 a disposição de rejeitos oriundos da olaria deverá ser


mantida na área delimitada para tal, sendo realizado controle
para que sejam evitados processos de erosão ou deslizamento.
1.2 proteger a área minerada do acesso de pessoas estranhas,
objetivando evitar utilização por terceiros para deposito de
resíduos, quando nos casos de suspensão temporária e final das
atividades
1.3 o projeto de recuperação das áreas degradadas devera ser
implantado concomitantemente a atividade mineraria.
1.4 apresentar projeto de drenagem do local da extração.
TIPOS DE COMBUSTÍVEIS UTILIZADOS NA
FABRICAÇÃO DE TIJOLOS E TELHAS
1 – GÁS NATURAL
Produz menos quantidade de CO2, viável em locais com fácil acesso

2 – PETRÓLEO (Combustíveis)
Economicamente inviável. Existe a possibilidade de utilizar biodiesel.

3 – CARVÃO
Queima de madeira, proveniente de reflorestamento. Muito utilizado
em locais que não dispõem de gás natural. Pode-se utilizar resíduos
provenientes de bagaço de cana, briquetes de pó de serra e outros.

* Além dos combustíveis utilizados nos fornos, é necessário o uso


também de energia elétrica. Para esta, pode-se utilizar energia fornecida
pela concessionária local e/ou gerar sua própria energia (co-geração),
seja utilizando recursos hídricos ou eólica para a produção da mesma.
Principais Aspectos Ambientais para a
operação de queima e secagem dos
tijolos / telhas
• Consumo de recursos naturais (madeira, água etc);
• Emissões atmosféricas (emissões de gases provenientes
dos fornos);
• Consumo energia.
Principais Impactos Ambientais para a
operação de queima e secagem dos
tijolos / telhas
• Contaminação do ar;
• Contaminação da água;
• Contaminação do solo (processo produtivo e extração);
• Esgotamento de recursos naturais (argila);
• Erosão e deslizamentos.
Medidas de Mitigação dos Aspectos ambientais na operação de
queima e secagem dos tijolos / telhas

As emissões atmosféricas estão associadas a todas as fases do


processo de fabricação

Ocorrem três tipos principais de emissões gasosas:


• Emissões originadas na conversão da matéria-prima em
cerâmica no forno. As emissões são compostas por HCL (ácido
clorídrico), HF (ácido fluorídrico), SOx (ácido sulfídrico) e CO2.

• Emissões de gases de exaustão dos processos de combustão


(nas instalações fabris de secagem e cozedura).As emissões
são constituídas por CO (monóxido de carbono), CO2 (dióxido de
carbono), NO (óxidos de azoto) e partículas.
Emissões devido ao uso de substâncias orgânicas (aditivos).As emissões são
constituídas por COV (compostos orgânicos voláteis).

Por esse motivo, recorre-se a soluções técnicas para reduzir as


emissões nocivas.

No caso dos compostos gasosos, as principais medidas são:

Utilização de matérias-primas com baixo teor em enxofre, azoto,


cloretos e fluoretos
Incorporação de aditivos inertes na pasta de argila
Incorporação de calcário fino na pasta de argila para reter os fluoretos
(e algum enxofre)
• Recirculação de gases de combustão de baixa temperatura
para as zonas de cozedura (para queimar o CO e os COV);

• Utilização de queimadores térmicos após a combustão ;

• Tratamento dos gases de exaustão por purificação (filtro de


gravilha ou calcário) ;

• A extração da argila ocorre normalmente muito perto da


fábrica, minimizando assim as emissões (CO2 e NOx).
Principais ações para minimizar as poeiras:

• Confinamento dos processos de produção de poeira


• Utilização de tapete rolante coberto
• Utilização de matérias-primas úmidas, sempre que possível
• Manutenção da limpeza dos fornos e dos vagonetes dos
fornos.
INVENTÁRIO AMBIENTAL OU
DESCRIÇÃO DO ENTORNO

 MEIO FÍSICO INERTE


 - AR
 O ar (atmosfera) é o meio difusor de
matérias e ondas:
 - Condições químicas da atmosfera:
 Qualidade do ar (valores da concentração
de determinados contaminantes);
 Níveis de ar;
 Níveis de ruído;
 Níveis de poeira.
INVENTÁRIO AMBIENTAL OU
DESCRIÇÃO DO ENTORNO

 - CLIMA
 Condições climáticas:

 Regime térmico;
 Regime pluviométrico;
 Regime de névoas;
 Evapotranspiração;
 Índices de aptidão climática;
 Regime de ventos.
INVENTÁRIO AMBIENTAL OU
DESCRIÇÃO DO ENTORNO
 - SOLO
A importância do solo não está somente baseada
em seus materiais, formas e processos de
transformação, mas também como suporte que
torna possível a existência de vegetação.

a: Características físicas:

- Profundidade;
- Porosidade;
- Textura;
- Estrutura;
- Pedregosidade e afloramentos rochosos.
INVENTÁRIO AMBIENTAL OU
DESCRIÇÃO DO ENTORNO
b: Características hídricas:

- Condutividade hidráulica, capacidade de


retenção de água;
- Padrões de drenagem e inundações;
- Disponibilidade;
- Consistência;
- Erodibilidade.
INVENTÁRIO AMBIENTAL OU
DESCRIÇÃO DO ENTORNO
c: Características químicas:

- Litologia;
- Reação do solo, pH;
- Conteúdo em carbonato de cálcio;
- Recursos aproveitáveis;
- Conteúdo em matéria orgânica;
- Disponibilidade de nutrientes;
- Conteúdo em sais solúveis.

d: Uso atual e uso potencial do solo


INVENTÁRIO AMBIENTAL OU
DESCRIÇÃO DO ENTORNO
 - ÁGUA
a: Águas superficiais (descrição de elementos
hidrológicos):

- Área de bacia;
- Balanço hídrico;
- Coeficiente de escoamento;
- Evaporação;
- Forma na qual se apresenta: cursos de água, fontes,
mananciais, lagos, lagunas, diques, zonas pantanosas;
- Temporalidade: leitos permanentes, esporádicos ou
estacionais;
- Capacidade de auto depuração: carga bacteriana
(implica uma maior ou menor capacidade de oxidação
dos contaminantes) e do tipo de fluxo (implica uma

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