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VARIABILIDADE

GENÉTICA
SEQUENCIA
CODIFICANTE
Droga neurobloqueadora adrenérgica
MICROSSATÉLITE
STR
(Short Tandem Repeats)
Microssatélites = STRs
Herança dos STRs ?
Exemplo: Microssatélites = STRs
1 2
STR 5D123 (4pb)
Alelos = 2 a 9 ----------(AGAT)(AGAT) -----
----------(TCTA)(TCTA) -----
MÃE 1 2 3 4
----------(AGAT)(AGAT)(AGAT)(AGAT) -----
----------(TCTA)(TCTA)(AGAT)(AGAT) -----

----------(AGAT)(AGAT)(AGAT)-----
----------(TCTA)(TCTA)(TCTA)------
PAI 1 2 3
----------(AGAT)(AGAT)(AGAT)(AGAT)(AGAT)-----
----------(TCTA)(TCTA)(TCTA)(TCTA)(TCTA)-----

1 2 3 4 5
materna
paterna
Variabilidade do DNA
MUTAÇÃO E REPARO DO DNA
MUTAÇÃO:
Alteração do material genético
Espontânea:decorrentes do
Processo de alteração da sequência de funcionamento celular normal
DNA
Induzida: exposição do organismo à
Alteração na sequência de agentes mutagênicos
nucleotídeos
ALTERAÇÕES DO GENÓTIPO:
Euploidias e aneuploidias
Rearranjos cromossômicos
Alterações em genes individuais FONTE DE VARIABILIDADE
GENÉTICA
Somática - Germinal
MATERIAL PARA EVOLUÇÃO
MUTANTE: POSSIBILITA ADAPTAÇÃO À NOVOS
AMBIENTES
organismo que apresenta um novo
fenótipo resultante da presença da
mutação
TIPOS DE MUTAÇÃO
SEQÜÊNCIA
AAGGCAAACCTACTGGTCTTATGT
ORIGINAL

TRANSIÇÃO AAGGCAAATCTACTGGTCTTATGT

TRANSVERSÃO AAGGCAAACCTACTGCTCTTATGT

ACCTA
DELEÇÃO AAGGCAACTGGTCTTATGT

INSERÇÃO AAGGCAAACCTACTAAAGCGGTCTTATGT

INVERSÃO AAGGTTTGCCTACTGGTCTTATGT
MUTAÇÕES NO DNA:
TRANSIÇÕES E TRANSVERSÕES
MUTAÇÕES GÊNICA - regiões codificantes
Mutação silenciosa- código degenerado
Mutação com sentido alterado- altera aminoácido
Mutação neutra- troca de aminoácidos sem alteração da função do
polipeptídeo
Mutação de janela de leitura- deleção ou inserção de nucleotídeos
em número diferente de 3
TIPOS DE MUTAÇÃO DE PONTO NA REGIÃO
CODIFICADORA

SINÔNIMA

SENTIDO
TROCADO

SEM
SENTIDO
INSERÇÃO E DELEÇÃO CAUSAM ALTERAÇÕES NO
QUADRO DE LEITURA (frameshift)

DELEÇÃO

INSERÇÃO

UMA DELEÇÃO DE G CAUSA O TÉRMINO PREMATURO DA CADEIA


E UMA INSERÇÃO DE G OBLITERA O CÓDON DE FINALIZAÇÃO.
NOMENCLATURA PARA DESCRIÇÃO DAS MUTAÇÕES ( Antonarakis et al. (1998)
SUBSTITUIÇÃO DE AMINOÁCIDOS
Código de uma letra: A, alanine; C, cisteine; D, acido aspartico; E, acido glutamico; F, phenilalanina;
G, glicina; H, histidina; I, isoleucina; K, lisina; M, metionina; N, asparagina; P, prolina; Q, glutamina; R,
arginina; S, serina; T, treonina; V, valina; W, triptofano; Y, tirosina; X fim.
O código de 3 letras também é aceito.
R117H ou Arg117His - substitui arginina 117 pela histidina (o codon iniciador- metionina é o codon
1).
G542X or Gly542Stop - glicina 542 substituida pelo codon de terminação   

SUBSTITUIÇÃO DE NUCLEOTÍDEO
O A do codon de iniciação ATG é +1;a base imediatamente precedente é -1. Não há zero. Número
do nucleotídeo seguido pela alteração. Se necessário usar g ou c para designar sequências
genomicas e de cDNA.Para sequencias intronicas, quando apenas a sequência de cDNA é
conhecida, especificar o número do intronpor IVSn ou pelo número da posição no exon mais próxima
1162G>A - substitui guanina na posição 1162 pela adenina.
621+1G>T ou IVS4+1G>T - substitui G por T na primeira base do intron 4; exon 4 termina no nt 621.
      
DELEÇÕES E INSERÇÕES
Use del para deleções e ins para inserções. Como acima, para alterações no DNA , alterações na
posição do nucleotídeo ou intervalo vem primeiro, para alterações nos aminoácidos, o símbolo vêm
primeiro
F508del - deleção fenilalanina 508
6232-6236del ou 6232-6236delATAAG - deleção 5 nucleotideos (os quais podem ser específicados)
começando com nt 6232.
409-410insC - inserção C entre nt 409 e 410
Frequência de mutação:

Bactéria: 1mutação / 108 humano: 1 mutação/109


-acuracidade da maquinária de replicação do DNA
-Eficiência do sistema de reparo
-Exposição à agentes mutagênicos
-Proporcional ao tamanho do gene

HOTSPOTS – regiões preferenciais de mutação


Lesão no DNA- alteração na estrutura da dupla hélice
- Alteram a capacidade de replicação e transcrição
- Disparam os mecanismos de reparo do DNA
INADMISSÍVEIS PARA A CÉLULA
Quebra de cadeia simples
Quebra de cadeia dupla
Bases normais

Bases
tautoméricas
Mutação por bases tautoméricas
Modelo de Streisinger – mudança de matriz de leitura
Deleções em lac I
Sequências de DNA mitocondrial tipo selvagem e de DNA deletado
de um paciente com síndrome de Kearns-Sayre
Expansão de uma trinca CGG no gene FMR-1 observada na
síndrome do X-frágil
ALTERAÇÕES DE BASES
Perda de uma purina de um
único filamento de DNA
Desaminação de citosina e 5-metil citosina
Produtos de dano de DNA formados após
o ataque de radicais oxigênio.
dR=desoxiribose
Mecanismo de mutagênese da 5-BU
Possibilidades de pareamento
alternativo da 5-bromouracila
Possibilidades de
pareamento
alternativo para a 2-
aminopurina

Problem 18.14a
Problem 18.14b
Malpareamento
específico induzido
por alcilação
Estrutura de um dímero de
pirimidina ciclobutano
Page 561a.
Agentes intercalares
Problem 18.07
Page 561b.
Ligação da aflatoxina B1 metabolicamente ativada ao
DNA
Teste de Ames
Resultado do teste de
Ames mostrando a
mutagenicidade da
aflatoxina B1 (causa
substituição de bases
mas não mudanças na
matriz de leitura
Conversão metabólica de
benzo(a)pireno (BP) em um
mutágeno
Radiação UV/agentes Dimeros de pirimidina Morte celular/ 400.000 -forreativação
dimerizantes Dimeros de ciclobutano lesões -Reparo de excisão de
(6-4) fotoprodutos nucleotídeos
-apoptose
Radiação ionizante- Quebra de cadeia simples Morte celular: Apoptose
produção de H2O2 Quebra de cadeia dupla 1000SSBs Reparo por
Aumento da Lesões nas bases 40 DSBs recombinação
reatividade dos Alterações cromossômicas 3000 LB
átomos das moléculas
de DNA
O2/ radicais livres Lesões nas bases ~180 oh 8dG -Reparo de excisão de
Quebra de cadeia ~300lb/cel/dia bases
Alterações cromossômicas Mitocondria 16x maior -Reparo por
8-hidroxi 2’-deoxiguanina recombinação
-apoptose
Análogos de bases Substituição de um 5- bromouracil -Reparo de
nucleotídeo por outro 2- aminopurina malpareamento
- Reparo de excisão de
base
Agentes intercalantes Intercalam-se na dupla Corantes de acridina Reparo de excisão de
hélice causando inserções Proflaina nucleotídeos
ou deleções Crometo de etídeo
Lesões de base Sítios apurinicos Aflatoxina B Reparo de excisão de
nucleotídeos

Agentes alquilantes Adicionam grupos alquil ou Ácido nitroso Reparo de excisão de


metil nas bases MNNG, MMS base
Reparo de excisão de
nucleotídeo
MECANISMOS DE REPARO DO DNA

Lesões no DNA:
nível  de SSBs- interrupção na síntese de DNA
Lesões no DNA: bloqueiam DNA e RNA polimerase
Relacionadas ao envelhecimento
Relacionadas ao aparecimento de câncer
SISTEMA SOS . A DNA polimerase III para em uma lesão, gerando regiões
unifilamentares que atraem a proteína Ssb e RecA, que forma filamentos. A presença
dos filamentos Rec A ajuda a atiar a célula para a produção de Umud , que é clivada
por recA para produzir Umud D’ e UmuC. A UmuC é recrutada para formar um
complexo com UmuD’ que permite a polimerização da DNA polimerase continue além
da lesão bloqueadora
FOTORREATIVAÇÃO
REVERSÃO DOS DÍMEROS DE PIRIMIDINA
DEPENDENTE DA LUZ VISÍVEL
ENZIMA FOTOLIASE (enzima não presente em mamíferos
placentários)

REPARO DE EXCISÃO DE NUCLEOTÍDEOS


Reconhecimento da lesão
Incisão da cadeia do DNA – exinuclease
Excisão do segmento com lesão – DNA helicase
Síntese de um novo segmento de DNA – DNA polimerase
Ligação do segmento de DNA sintetizado – DNA ligase
Reparo do fotodímero induzido por
UV

Eventos após a excisão de excinuclease. UrA recruta a


subunidade UvrB para o local antes da excisão, a
DNA helicase II media a liberação do DNA. UvrC é
deslocada. A síntese de reparo desloca UvrB
Reparo de excisão acoplado a transcrição. A RNA pol para quando
encontra a lesão
REPARO DE EXCISÃO DE BASE

Alvo bases modificadas


Remoção da base (deaminação) – DNA glicosilase
Remoção do nucleotídeo (depurinação)– AP endonucleases
Colocação do novo nucleotídeo
DNA glicosilase, remove as
bases alteradas e deixa um
sítio AP, que é excisado
pela AP endonuclease

Reparo de sítios AP. As AP endonucleases reconhecem os sítios AP e cortam a ligação


fosfodiéster. Um trecho de DNA é remoido por uma exonuclease e o espaço é
preenchido pela DNA polimerase I
As lesões 8-oxodG são removidas pela MutM,
deixando um sítio AP que é reparado pelas
endonucleases. Quando as polimerases de replicação
operam na lesão adicionam A causando a mudança
GCTA. MutY remove A permitindo o reparo do
sítio AP resultante

Reparo de
malpareamento
REPARO DE MALPAREAMENTO (MISMATCH)/
checagem pós-replicação
Erros originados durante a replicação do DNA
rastramento do DNA
remoção da lesão
síntese de DNA

DNA polimerase- atividade exonuclease 3’-5’


Diferencia a cadeia certa da cadeia errada
Etapas do reparo de malpareamento de
E.coli :
1- MutS liga-se ao par errado
2- MutH e MutL são recrutadas para
formar complexo. MutH corta o
filamento recém-sintetizado, e a
degradação de exonuclease passa pelo
ponto do malpareamento , deixando
uma marca
3- a proteína ligante de cadeia simples
SSB protege a cadeia unifilamentar
4- a síntese de reparo e ligação preenche
o espaço
Reparo de malpareamento em humanos:
-A proteína de ligação G-T (GTBP) e a homóloga
humana MutS (hMSH2) reconhecem os pareamentos
errados
-Duas proteínas adicionais hPMS2 e hMLH1 são
recrutadas para formar um complexo de reparo maior
-O malpareamento é reparado após a remoção, síntese
de DNA e ligação

Reparo pós-replicação( a lesão


não é removida)
A- recombinação
B- bypass SOS
REPARO PÓS-REPLICAÇÃO
envolve recombinação com o cromossomo homólogo

SISTEMA SOS (E.coli)


Induzido por agentes que lesam o DNA ou inibem a replicação
(UV, agentes alquilantes, cross-link)
Aumento da capacidade de reparo do DNA
Sinal ativador- presença de região de cadeia simples no local

MORTE CELULAR (apoptose)


Lesões acima da capacidade dereparo da célula
Fragmentação do DNA nos nucleossomos
Morte celular programada

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