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Apropriação Indébita
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Apropriação Indébita
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Apropriação Indébita Previdenciária
Art.
168-A. Deixar de repassar à previdência social as
contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma
legal ou convencional:
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Apropriação Indébita Previdenciária
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem deixar de:
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Apropriação Indébita Previdenciária
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Apropriação Indébita Previdenciária
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Apropriação Indébita Previdenciária
II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual
ou inferior àquele estabelecido pela previdência social,
administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas
execuções fiscais.
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Estelionato
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Estelionato
§ 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é
cometido em detrimento de entidade de direito público
ou de instituto de economia popular, assistência social
ou beneficência.
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RECEPTAÇÃO
(própria e imprópria)
• Quem encomenda um carro para um outrem comete o
crime antecedente (furto ou roubo) e não a receptação –
partícipe
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Receptação dolosa
própria imprópria
RECEPTAÇÃO
qualificada
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RECEPTAÇÃO
CULPOSA
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RECEPTAÇÃO
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Escusas Absolutórias
As escusas absolutórias são causas excludentes da
punibilidade previstas no Código Penal Art 181 e
182.
Reza o art. 95 do Estatuto: “Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada,
não se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal”.
Art. 348. Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de
reclusão: Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses” § 2o. Se quem presta auxílio é ascendente,
descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.”
Nesse mesmo sentido já se posicionou o STJ (RHC 42.918 – RS, Relator Min.
Jorge Mussi, julgado em 05/8/14):
“1. O artigo 181, inciso I, do Código Penal estabelece imunidade penal absoluta
ao cônjuge que pratica crime patrimonial na constância do casamento.
(...)
3. O advento da Lei 11.340/2006 não é capaz de alterar tal entendimento, pois
embora tenha previsto a violência patrimonial como uma das que pode ser
cometida no âmbito doméstico e familiar contra a mulher, não revogou quer
expressa, quer tacitamente, o artigo 181 do Código Penal.
4. A se admitir que a Lei Maria da Penha derrogou a referida imunidade, se
estaria diante de flagrante hipótese de violação ao princípio da isonomia, já
que os crimes patrimoniais praticados pelo marido contra a mulher no âmbito
doméstico e familiar poderiam ser processados e julgados, ao passo que a
mulher que venha cometer o mesmo tipo de delito contra o marido estaria
isenta de pena.
5. Não há falar em ineficácia ou inutilidade da Lei 11.340/2006 ante a
persistência da imunidade prevista no artigo 181, inciso I, do Código Penal
quando se tratar de violência praticada contra a mulher no âmbito doméstico
e familiar, uma vez que na própria legislação vigente existe a previsão de
medidas cautelares específicas para a proteção do patrimônio da ofendida.
6. No direito penal não se admite a analogia em prejuízo do réu, razão pela
qual a separação de corpos ou mesmo a separação de fato, que não extinguem
a sociedade conjugal, não podem ser equiparadas à separação judicial ou o
divórcio, que põem fim ao vínculo matrimonial, para fins de afastamento da
imunidade disposta no inciso I do artigo 181 do Estatuto Repressivo”.
Posto isso, caso superada a barreira do necessário respeito à isonomia, a
vedação das escusas dos arts. 181 e 182 do Código Penal para crimes contra o
patrimônio da mulher no ambiente doméstico e familiar pressupõe o devido
processo legislativo (lei), evitando teses que fomentam a analogia “in malam
partem”.