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Carpa chinesa

Carpa Capim
Carpa Prateada
Carpa Cabeça Grande

Docente: José Fernando Bibiano Melo


Discentes: Beatriz Cavalcanti Freitas e Jossimara de
Melo Silva
TÓPICOS
• Introdução
• Características das espécies
• Manejo alimentar
• Manejo reprodutivo
INTRODUÇÃO
• Originárias da China
• Não ter sido obtida sua reprodução em cativeiro
• Utiliza-se a hipofisação
• Gosto desagradável assemelhado ao barro
• Carne com bom sabor e qualidade superior
• Ter cuidado presença de espinhos
• Quanto menor o peixe é maior a dificuldade para o consumo
da carne ideal são animais de peso acima de dois quilos
INTRODUÇÃO

TABELA 1. Caracteres morfológicos utilizados para distinção entre as carpas


comuns e chinesas
Grupo Características diferenciadas
Barbela Extensão da nadadeira dorsal
Carpa Comum presentes Maior parte do dorso
Carpa Chinesa ausentes Pequena porção do dorso
CARPA-CAPIM
(Ctenopharyngodon idella)
• Hábito alimentar herbívoro
• Fase larval de vida, alimenta-se de fitoplâncton na razão de 40% de
seu corpo por dia.
• Pára a alimentação quando a temperatura cai para abaixo de 14ºC
• Com três centímetros de comprimento, passa a alimentar-se
exclusivamente de vegetais

Figura 1. Carpa Capim


CARPA-CAPIM
(Ctenopharyngodon idella)
• Quando adulta, pode chegar a um metro de comprimento e 32
quilos
• A temperatura ótima de alimentação está ao redor de 24ºC
• O tubo digestivo é curto, apenas duas a três vezes o
comprimento do corpo
CARPA-CAPIM
(Ctenopharyngodon idella)
• Somente ao redor de 65% do material verde ingerido é
absorvido
• o restante é excretado sob a forma de peletes densos
• Uma vez adulta, sua dieta consiste de plantas superiores
(azevém, milheto, sorgo, capim-elefante, alface; não aprecia o
sabor da aveia) que mastiga facilmente com seus dentes
faringeanos
CARPA-PRATEADA
(Hypophthalmicthys molitrix)
• Corpo alongado e comprimido
lateralmente com escamas
pequenas
• Olhos pequenos e situados
abaixo da linha média do corpo
• Nadadeira peitoral atinge a base
da nadadeira ventral

Figura . Carpa Prateada


CARPA-PRATEADA
(Hypophthalmicthys molitrix)
• Alimenta-se principalmente de fitoplâncton filtrando-o da água
através de estruturas especiais existentes nas brânquias
• jovem pode ter no primeiro arco branquial ao redor de 1.700
espinhas branquiais (estruturas filtradoras)
• O alimento chega à boca com a água, as algas passam pelas
estruturas filtradoras e ficam retidas nas malhas da rede
• Adulta um metro e dez quilos
• Os alevinos de carpa-prateada possuem um índice de
mortalidade superior às demais carpas-chinesas ???
CARPA CABEÇA-GRANDE
(Aristichthys nobilis)
• É uma espécie de crescimento rápido ??
• Mostra-se bastante relacionada com a carpa prateada em
seus hábitos alimentares ??
• Filtra o alimento através das brânquias
• Os organismos filtrados são de maior tamanho principalmente
zooplâncton e algas grandes.
• A temperatura ideal para o seu desenvolvimento é de 24 graus
• Sob regime alimentar favorável, tem rendimento superior à
prateada atingindo na fase adulta em torno de 20kg.
MANEJO ALIMENTAR
• Levar em consideração:
• Os hábitos do animal
• O sistema de cultivo
• A produtividade natural
• As condições climáticas
• O manuseio do alimento

Figura . Manejo alimentar


MANEJO ALIMENTAR
Sistema de Criação:
a) Sistema extensivo: alimentação natural
b) Sistema semi - intensivo: alimentação natural e suplementar
c) Sistema intensivo: alimentação completa
d) Sistema superintensivo: A ração deve ser nutricionalmente
completa e ter estabilidade na água, pois é a principal fonte de
alimento.
MANEJO ALIMENTAR
• O objetivo de alimentar os peixes é provê-los de forma
econômica uma nutrição adequada para o seu crescimento e
perfeito desenvolvimento
• As rações sejam processadas, para reduzirem as perdas de
nutrientes por lixiviação
• uma criação de peixe intensiva, a produção de ração na
propriedade rural torna-se prática e economicamente difícil,
pela dificuldade de aquisição da matéria-prima e de
maquinário para o processamento
MANEJO ALIMENTAR
Alguns ingredientes que são normalmente utilizados nas rações

• Fontes protéicas: • Fontes energéticas


a) Farelo de soja a) Milho
b) Farinha de peixe b) Sorgo
c) Farelo de algodão c) Farelo de arroz
d) Farinha de carne e ossos
MANEJO ALIMENTAR
Forma física da ração
Ração extrusada: a extrusão consiste num processo de cozimento
em alta temperatura, pressão e umidade controlada. Sua estabilidade
na superfície da água é de cerca de 12 horas, tornando o manejo
alimentar com este tipo de ração mais fácil. Atualmente, tem sido a
forma de ração mais indicada para a piscicultura.
MANEJO ALIMENTAR
Formas de fornecimento de ração aos peixes
a) Manual
b) Uso de comedouros:
MANEJO REPRODUTIVO
• Para sua reprodução é necessário que as matrizes atinjam acima
de 600 g
• A densidade no tanque é de 1 peixe/5 a 10 m2, sendo
recomendado uma fêmea para cada dois machos.
• Pela manhã colocamos o coletor de ovos, que pode ser aguapé
ou cordas de nylon desfiadas.
• As fêmeas iniciam a postura nadando de costa a fim de soltar os
ovos entre as raízes do aguapé ou fios de nylon, a seguir, um ou
dois machos fertilizam os ovos.
• Graças a uma substância adesiva, os ovos ficam fixos no coletor,
que deverá ser retirado no final da postura e levados para um
tanque previamente adubado e com grande quantidade de
plâncton.
MANEJO REPRODUTIVO
• Com 60 a 70 horas os ovos eclodem e após 24 a 36 horas as
larvas já absorveram o saco vitelínico e começam a se
alimentar de microorganismos da água.
• Com 7 a 10 dias as larvas recebem ração balanceada com
cerca de 30% de proteínas finamente farelada, passando a
uma ração igual a dos reprodutores (25% a 30% de proteína),
quando completarem um mês de vida.
MANEJO REPRODUTIVO
• Aos três meses de vida os alevinos deverão atingir os 5 a 6
cm, nesta fase poderão ser comercializados ou transferidos
para a engorda, na densidade de 1 peixe/2m2.
• Na engorda os peixes devem ser alimentados 2 vezes ao dia,
na proporção de 10% do peso vivo, durante os primeiros dois
meses e a 5% do peso vivo até atingir o tamanho de abate
com 10 a 12 meses de idade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁICAS
• http://www.nucleoestudo.ufla.br/naqua/arquivos/Manejo
%20alimentar%20de%20peixes98.pdf
• https://docplayer.com.br/4951173-Criacao-de-peixes-em-
aguas-continentais.html

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