AULA DE ARTES

2º ANO – CSF – 21 DE MAIO DE 2021

M ÚSICA ER U D I TA

Precursor: o alemão
Hans-Joachim
Koellreutter (1915- • Movimento Música
2005), que introduziu o
dodecafonismo de
Arnold Schönberg.
Koellreutter e seus ex-
alunos Guerra-Peixe
Criado em 1939 por
(1914-1993), Cláudio
Koellreutter, procurava
Santoro (1919-1989),
divulgar a
Eunice Katunda (1915-
músicacontemporânea
• Manifesto de 1946: 1990) e Edino Krieger
Viva: como linguagem
(1928-), entre outros,
universal e combatia o
buscavam a
nacionalismo do
“permanente renovação
folclore.
técnico-estética da
linguagem musical”.
Dodecafonismo: sistema de composição considerado “música burguesa
decadente” por compositores de vanguarda no Manifesto de Praga (1948).

Realizações de Koellreutter: fundação da Escola Livre de Música, em São

Paulo (SP),em 1952, e da Escola de Música da Bahia, em 1954; Seminários de
Música da Bahia.

Importantes músicos eruditos brasileiros: Mozart Camargo Guarnieri

(1907-1993) e Vasco Mariz (1921-2017).

Músicos populares brasileiros que estudaram com Koellreutter: Tom Jobim

(1927-1994), Tom Zé (1936-), Tim Rescala (1961-), Arrigo Barnabé (1951-),
Rogério Duprat (1932-2006) e Júlio Medaglia (1938-).
JAZZ
1940-1950 – bebop: jazz para pequenos grupos de músicos, procedentes das big
bands, inventado por um grupo de jazzistas de grande talento.

Músicos mais representativos:

Charlie Parker (1920-1955), saxofonista.

Dizzy Gillespie (1917-1993), trompetista.

Thelonious Monk (1917-1982), pianista.

1950-1960 – cool jazz: estilo elegante e lírico derivado do bebop, em que se adotam
algumas das novas tendências de composição do século XX, chegando a zonas
experimentais muito próximas às da vanguarda da música erudita europeia.

Músicos mais representativos:

John Coltrane (1926-1967), saxofonista.

Miles Davis (1926-1991), trompetista.

1960-1970 – free jazz: espécie de jazz polifônico em que se realizam numerosas imitações
breves entre os diferentes instrumentos.

Músicos mais representativos:

Ornette Coleman (1930-2015), saxofonista e trompetista.

Sun Ra (1914-1993), pianista.

Charles Mingus (1922-1979), contrabaixista.

1970 até a atualidade – desmembramento do jazz em várias tendências:

Electric jazz: uso de instrumentos elétricos (como a guitarra e o baixo), sintetizadores, sequências gravadas
previamente, samplers (amostras sintetizadas de sons de outros instrumentos).

Jazz fusion: mescla com músicas populares, como o rock e o hip-hop.

Músicos mais representativos:

• Pat Metheny (1954-), guitarrista.

• Grupo Weather Report, ativo entre 1970 e 1985, formado pelo pianista Joe Zawinul (1932- -2007), o
saxofonista Wayne Shorter (1933-), o contrabaixista Miroslav Vitous (1947-), o percussionista Airto Moreira
(1941-) e o baterista Alphonse Mouzon (1948-2016), com a participação do baixista Jaco Pastorius (1951-1987).

• Quincy Jones (1933-), arranjador e pianista.

Jazz neoclássico: olhar voltado para as raízes passadas, o dixieland e o bebop.

Músico mais representativo:

• Wynton Marsalis (1961-), trompetista.

Retroswing: regresso do swing e das big bands nos anos 1990.

Grupos musicais mais representativos:

Big Bad Voodoo Daddy (1990).

Squirrel Nut Zippers (1993).

 Criação de novos estilos:
retorno à espontaneidade inicial
e ao conteúdo de protesto
étnico, do qual o jazz havia se
afastado com o advento do
swing e das big bands.
Mudança dos rumos musicais:
surgimento do bebop, estilo ligado a
movimentos artísticos e intelectuais,
com grande carga de protesto racial e
social; ruptura profunda com o som
do jazz da fase anterior.
População afro-americana:
conscientização da luta contra
os preconceitos, a segregação e
a discriminação.
“Música erudita afro-americana”: a
irrupção do pop rock nos anos 1960,
com a consequente mudança dos
gostos juvenis, e a própria evolução
do jazz fizeram com que ele perdesse
seu caráter de música popular para
converter-se em música para uma
minoria culta.