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CLDS-4G

Portaria 229/2018
de 14 de agosto

Instituto da Segurança Social, I.P.


Centro Distrital de Setúbal

CDSS Setúbal, 12 de junho de 2019


Portaria n.º 229/2018, de 14 de agosto

o Cria a 4ª geração do Programa de Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS-4G);

o Aprova o Regulamento específico que estabelece as normas orientadoras para a execução


do Programa CLDS-4G;

o Este Programa é financiado no âmbito do POR Lisboa 2020.

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CLDS – 4G
• Objetivos:

 Aumentar os níveis de coesão social dos Concelhos objeto de intervenção;


 Concentrar a intervenção nos grupos populacionais que, em cada território, evidenciam
fragilidades mais significativas;
 Potenciar a congregação de esforços entre o setor público e o privado, na promoção e
execução dos projetos, através da mobilização de atores locais com diferentes
proveniências;
 Fortalecer a ligação entre as intervenções a desenvolver e os diferentes instrumentos de
planeamento existentes, de dimensão municipal.

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CLDS – 4G
• Eixos de intervenção

 Eixo 1 – Emprego, Formação e Qualificação;

 Eixo 2 – Intervenção Familiar e Parental Preventiva da Pobreza Infantil;

 Eixo 3 – Promoção de Envelhecimento Ativo e Apoio à População Idosa;

 Eixo 4 – Auxílio e Intervenção Emergencial às Populações Inseridas em Territórios Afetados


por Calamidades e/ou Capacitação e Desenvolvimento Comunitários

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CLDS – 4G
Lista de Concelhos a abranger pelos CLDS-4G
O Despacho n.º 176-B/2019, de 04-01-2019, do Ministro do Trabalho, Solidariedade e
Segurança Social aprova:

A lista de concelhos a abranger na área metropolitana de Lisboa;

Os CLDS-4G a desenvolver na área metropolitana de Lisboa podem abranger um território de

dimensão concelhia ou infra concelhia.

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Convite para manifestação de interesse
As câmaras municipais dos concelhos constantes da lista foram convidadas pelo ISS, IP, a
manifestar, num prazo de 10 dias:

-o seu interesse no processo e,

-quando aplicável, a definir os territórios infra concelhios;

-Findo o prazo e na ausência de resposta, é dirigido aos CLAS convite idêntico.

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Lista final de territórios CLDS-4G
Resultante do processo descrito será:

Publicado Aviso de Abertura de Candidaturas em forma de Convite;

É apresentada apenas uma candidatura por cada um dos territórios constantes do Convite e
para o período de execução nele definido.

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Ações obrigatórias do Eixo 1
Favorecer os processos de integração profissional, social e pessoal, dos
desempregados, designadamente:

i.Capacitar e ajudar a desenvolver atitudes de procura ativa de emprego;

ii. Informar sobre o conteúdo e abrangência das medidas ativas de emprego e


oportunidades de inserção em instituições do território;

iii. Apoiar o enquadramento de projetos de autoemprego e de empreendedorismo nos


diferentes programas e instrumentos de apoio, promovendo o encaminhamento dos
interessados para o apoio técnico;

iv. Informar e encaminhar para oportunidades de qualificação desenvolvidas pelas


autoridades públicas e privadas.

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Ações obrigatórias do Eixo 1 (cont.)

v. Sensibilizar os empresários, as instituições e as entidades empregadoras locais para uma


participação ativa na concretização de medidas ativas de emprego e em processos de inserção profissional
e social;

vi. Contribuir para a sinalização, encaminhamento e orientação de alunos que abandonam ou


concluem o sistema educativo, no sentido de desenvolver ações de favorecimento da integração
profissional;

vii. Desenvolver ações que estimulem as capacidades empreendedoras dos alunos do ensino secundário,
numa perspetiva de reforço da iniciativa, da inovação, da criatividade, do gosto pelo risco e que
constituam uma primeira abordagem à atividade empresarial.

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Ações obrigatórias do Eixo 2
• Ações dirigidas, prioritariamente, aos agregados familiares de baixos rendimentos com crianças, com o
propósito de os apoiar:

i Processos de qualificação familiar, designadamente os que propiciam a informação sobre os seus


direitos de cidadania, o desenvolvimento de competências dos respetivos elementos e de
aconselhamento em situação de crise;

ii. Na mediação dos conflitos familiares, em articulação com as equipas que intervêm com as famílias
e/ou as suas crianças, promovendo a capacitação das famílias e a proteção e promoção dos direitos
das crianças e jovens;

iii. Em ações de mobilização das crianças e jovens, em especial as que pertencem a agregados de
baixos rendimentos, promovendo estilos de vida saudáveis e a integração na comunidade,
nomeadamente através da participação deste em ações nos domínios: da saúde, do desporto, da
cultura e da educação para uma cidadania plena.

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Ações obrigatórias do Eixo 3

i.Ações socioculturais que promovam o envelhecimento ativo e a autonomia das pessoas


idosas;

ii.Ações de combate à solidão e ao isolamento;

iii.Desenvolvimento de projetos de voluntariado vocacionados para o trabalho com populações


envelhecidas.

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Ações obrigatórias do Eixo 4

i. Desenvolvimento de ações de promoção da auto-organização dos habitantes do território e à

criação/revitalização de associações, designadamente de moradores, temáticas ou juvenis,

através de estímulo aos grupos alvo, de acompanhamento de técnicos facilitadores das

iniciativas, e da disponibilização de espaços para guarda de material de desgaste e de apoio;

ii. Desenvolvimento de instrumentos facilitadores do acesso das pessoas a serviços públicos de

utilidade pública, a nível local, reduzindo o isolamento e a exclusão social.

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Ações a desenvolver no CLDS-4G
Em função dos perfis de cada território devem ser desenvolvidas as ações obrigatórias
previstas em cada um dos Eixos correspondentes a determinado perfil;

- Os Eixos concretizam-se em ações a desenvolver no território, dos seguintes tipos:

• Ações obrigatórias do Eixo financiadas no âmbito do CLDS-4G;

• Ações facultativas financiadas no âmbito do CLDS-4G;

• Ações obrigatórias do Eixo financiadas fora do âmbito do CLDS-4G;

• Outras ações financiadas fora do âmbito do CLDS-4G.

- Qualquer das ações definidas como obrigatórias para um Eixo, pode ser desenvolvida a título
facultativo no âmbito de um Eixo distinto, desde que exista fundamento para o efeito.

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Entidades Beneficiárias - ECLP

 Entidades de direito privado sem fins lucrativos, que atuem na área do desenvolvimento social e
no território de intervenção do CLDS-4G a que se candidatam, na qualidade de Entidade
Coordenadora Local da Parceria (ECLP) e desde que selecionadas:

o pela Câmara Municipal (nos casos de resposta positiva ao previsto no n.º 3 do artigo 2.º do
Regulamento Específico do Programa CLDS-4G;
ou
o pelo CLAS (nas situações a que se refere o n.º 4 do artigo 2.º do mesmo Regulamento).

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Entidades Beneficiárias - ELEA

 Entidades de direito público, de direito privado sem fins lucrativos que atuem na área do
desenvolvimento social, ou de direito privado com fins lucrativos;

• As Entidades Locais Executoras das Ações (ELEA) são:


o selecionadas pela ECLP (mediante decisão fundamentada);
o sujeitas a parecer do CLAS.

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Parceria

As candidaturas são apresentadas em parceria entre a ECLP e ELEA;

- Limite: 3 ELEA;

- A ECLP assume o papel de coordenação (administrativa e financeira) da parceria,

titulando a candidatura e assumindo a função de interlocutora com o POR Lisboa 2020.

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Competências da ECLP

 Dinamizar e coordenar a execução do plano de ação e orçamento;

 Desenvolver a totalidade ou parte das ações;

 Receber e gerir o financiamento e transferi-lo para as restantes entidades da parceria

(quando existam);

 Enquadrar e proceder à contratação do coordenador técnico e outros recursos humanos de

apoio ao coordenador;

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Competências da ECLP (cont.)
 Organizar e manter atualizados os processos contabilísticos e o dossier técnico dos
CLDS-4G;
 Garantir, através do coordenador, a recolha dos comprovativos do cumprimento dos
requisitos impostos às ELEA;
 Garantir a organização e a produção documental necessária à elaboração de relatórios
de execução e final do CLDS-4G;
 Garantir o cumprimento das disposições nacionais e comunitárias decorrentes do
financiamento comunitário.

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Competências da(s) ELEA(s)
.
 Executar diretamente a(s) ação(ões) constantes do plano de ação previsto;
 Constituir equipas de acordo com os requisitos exigidos;
 Reportar à ECLP o desenvolvimento das ações;
 Organizar e manter atualizados os processos contabilísticos e o dossier técnico das ações que
desenvolvem;
 Garantir a organização e a produção documental necessárias à interlocução com ECLP;
 Apresentar à ECLP, através do coordenador, a declaração de que possuem capacidade de
coordenação técnica, administrativa e financeira para desenvolver as ações que lhe são incumbidas.

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4 Categorias de Financiamento do CLDS-4G
.
Categorias Constituição da equipa a Montante mínimo Montante máximo
imputar à operação de financiamento de financiamento
(mínimo obrigatório) (€) (€)

I 1coordenador- 1técnico superior 300.000,00 400.000,00

II 1coordenador- 2 técnicos superiores 400.001,00 500.000,00

III 1coordenador- 3 técnicos superiores 500.001,00 600.000,00

IV 1coordenador- 4 técnicos superiores 600.001,00 700.000,00

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Coordenador técnico do CLDS-4G

Identificação do coordenador;
• Curriculum vitae;
• Declaração da afetação a tempo completo.

.
Requisitos:
• Formação superior ou experiência profissional relevante;
• Competências de gestão e de trabalho de equipa;
• Experiência na coordenação e na dinamização de parcerias.

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Equipa técnica do CLDS-4G

Técnicos(as) – Selecionados(as) pelas Entidades envolvidas (Coordenadora e Executora);

Perfis dos técnicos(as) – Formação Superior nas áreas da Gestão de Empresas e Economia;
Animação Sócio Cultural e Ciências Sociais (em situação excecional e devidamente
fundamentada poderão ser consideradas outras áreas de formação).
.

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Plano de Ação
Deve ser elaborado pela Entidade Coordenadora Local da Parceria e Coordenador do Projeto,
com a colaboração do Núcleo Executivo do CLAS.

O Plano de Ação (PA) deve:

•ter por base os Instrumentos de Planeamento Concelhios (Diagnóstico Social; Plano de


Desenvolvimento Social; e outros documentos de planeamento existentes) e apresentar-se
.
coerente com os mesmos;

•apresentar-se claro no que concerne à planificação das ações obrigatórias, previstas nos Eixos de
Intervenção definidos (mediante as fragilidades identificadas para cada território), bem como
outras, de cariz facultativo, desde que devidamente fundamentadas;

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Plano de Ação
Deve conter:

•Objetivos claros;
•Ações obrigatórias e não obrigatórias e respetiva descrição;
•Complementaridade com a intervenção que está a ser desenvolvida no território, mas sem
sobreposição;
•Caraterização dos destinatários a abranger, por ação, tendo sempre presente quem são os
.
destinatários do programa;
•Indicadores de execução e de resultados esperados (que seja exequíveis);
•O montante previsto na execução do Plano de Ação não pode exceder o limite máximo de
financiamento previsto para o território de intervenção;
•O Orçamento deve ser desagregado por rubricas e ano civil;
•Deve ser apresentado cronograma físico e financeiro.

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Contactos

Interlocutoras no Centro Distrital de Setúbal:


Sílvia Severino e Natacha Moreira da Silva
Contactos: 300513649 _ 300513674

ISS-CLDS4G@Seg-Social.pt

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