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Formação do Planeta Terra

Formação do Sistema Solar


Explosão da estrela (Super Nova) e formação do Sistema
Solar.
Formação das primeiras rochas do Sistema Solar:
Os Meteoritos
Idade absoluta do Sistema Solar 5,0 Ba, realizada através de
datação isotópica (meia vida) nas rochas meteoríticas.
Formação do Planeta Terra
Sistema Solar:
Formação Nebulosa Solar:
Meteoritos, gelo, gases
Com a rotação do Sistema Solar a Nebulosa Solar se
organizou sob a forma de órbitas.
Planetesimais: massa se agrupando formando os Proto
planetas ou Planetesimais.
Formação dos Planetas
Formação do Planeta Terra
Formação dos Planetas Sistema Solar
I- Planetas telúricos ou terrestres (órbitas próximas ao Sol)
Planetas formados através da aglutinação dos meteoritos,
material refratário (resiste a temperaturas elevadas).
Mercúrio, Vênus Terra e Marte.
II- Planetas Gasosos ou Jovianos (órbitas afastadas do Sol)
- Planetas formados essencialmente por gases e gelo.
- Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Urano.
Explosão Super Nova

Proto Sistema Solar

Formação das órbitas


planetárias

Sistema Solar atual


PLANETA TERRA
I- Feições inerentes à Terra, compradas a outros planetas:
A- Presença de água no estado líquido.
B- Atmosfera a base de N-O.
C- Posição espacial em relação ao sol.
D- Desenvolvimento da vida.
PLANETA TERRA
II- Feições comparáveis aos outros planetas:
A- Composição química ( Planeta Telúrico).
B- Densidades semelhantes aos planetas Telúricos.
C- Direção dos movimentos translacionais similares aos
outros planetas.
D- Movimentos rotacionais similares aos outros planetas.
E- Forma levemente elipsoidal.
PLANETA TERRA
III- Características principais:
A- Forma elipsóide:
B- Distância centro da Terra - Pólos = 6.357 Km.
C- Distância centro da Terra - Equador = 6.378 Km.
 Circunferência ~ 40.000 Km.
 Volume ~ 1,08 x 106 km3.
 Área superficial ~510 x 106 Km2.
SUBDIVISÃO DA TERRA
 O Planeta Terra é internamente compartimentado
em:
 Núcleo
 Manto
 Crosta
O NÚCLEO
Propriedades Físicas:

Raio do núcleo ~3.485 Km (+/- 54,6% do raio total da


Terra).

 Núcleo Interno ~ 1.220-1.230 Km (+/- 35,0 a 35,3% do


núcleo).
O NÚCLEO
 Transmissão de ondas sísmicas:
 Núcleo externo não transmite ondas sísmicas S,
sugerindo estar no estado líquido.
 Núcleo interno transmite ondas P, em velocidade
muito baixa, sugerindo estado sólido próximo do ponto
de fusão.
O NÚCLEO
Estimativa de Temperatura:
 Interface NI-NE ~ 3.700 oC.

 Interface N-M ~3.000 oC.


O NÚCLEO
 Fontes de Energia:
 Campo magnético gerado pelo núcleo (grande
geodínamo).
 Resfriamento do núcleo (Et  Em).
 Liberação de E radioativa do núcleo (Er  Em)
 Transformação de E gravitacional em E mecânica.
O NÚCLEO
Composição Química:
Altos teores em Fe-Ni, indicativos de uma mistura Fe-Ni
importante. 85% Fe e 15% Ni.
Presença de um ou mais elementos com baixo peso
atômico (O-S).
Densidade: 11g/cm3.
O NÚCLEO
Origem do Núcleo:
Primeira porção do Globo a ser formada.
Rápida Formação do Núcleo (~100-200 ma.)
Migração e segregação de Fe e Ni em direção ao
centro da Terra.
Ponto de fusão bastante alto para que ligas de Fe
possam ser segregadas para o núcleo do planeta.
O MANTO
Estruturação do Manto:
Descontinuidade de Mohorovicic (Moho):
Limite manto-crosta oceânica: 5-15 Km.
Limite Manto-crosta continental: 30-50 Km.

Descontinuidade definida por ondas sísmicas


(aumento da velocidade de ondas P de 6,6
Km/seg - 8,0 Km/seg).
O MANTO
Descontinuidades internas ao manto:
100 Km - Limite da litosfera.
400 -420 Km - Limite Manto Superior - Manto
Inferior.
+/- 2.800 Km - Descontinuidade de Guttemberg -
Base do Manto Inferior.
O MANTO
Composição do Manto
Composição petrológica (tipos de rochas)
Predominam rochas ultramáficas.
Subordinadamente - Rochas Máficas.
Densidade: 5.5g/cm3.
Si, O, Fe, Mg. (óxidos e silicatos)
O MANTO
 Composição química:
 Principais elementos: Mg, Fe, O, S, Ti.
 Manto depletado - A maioria dos elementos
removidos e concentrados em níveis crustais.
 Manto não depletado - Composição normal do
manto.
A CROSTA
Constitui toda a parte sólida da terra, acima da
descontinuidade de “MOHO”, formando toda a seção
delgada de rocha que constitui os continentes e o
assoalho oceânico.
Formado pelos elementos leves que foram expeli
A CROSTA
 Tipo de Crosta
 (a) Crosta Oceânica
 Ocorre abaixo dos oceanos.
 Espessura baixa: 5-15 km.
 Compreende a 59% de toda a extensão areal da
crosta terrestre.
 Densidade: 3.2g/cm3.
A CROSTA
 Tipo de Crosta
 (a) Crosta Oceânica
Três camadas podem ser distinguidas:
Porção de topo: sedimentos marinhos
inconsolidados.
Porção intermediária: Basaltos.
Porção inferior: rochas ultramáficas ricas em
Fe e Mg.
A CROSTA
 Tipo de Crosta:
 (b) Crosta Continental:
 Ocorre abaixo dos continentes.
 Espessura maior : 30-50 Km (podendo atingir

a 80 Km).
 Compreende a 79% do volume total da crosta

terrestre.
Densidade: 2.7g/cm3.
A CROSTA
Tipo de Crosta:
(c) Crosta Transicional:
Ocorre na faixa transicional entre os continentes
e oceanos.
A CROSTA
Variação da P/T na Crosta Terrestre:
Temperatura depende:
Fluxo calórico mantélico/ambiente tectônico.
Condutividade térmica e radioativa com a
profundidade.

Pressão depende:
Profundidade crustal e ambiente tectônico.
A CROSTA
 Composição da Crosta:
 Mistura das principais rochas da Terra.
 Composição química diversificada.
 Estimativa é feita através das diversas
amostragem sistemática de rochas de diversas
profundidades crustais.
 Principais elementos constituintes da crosta: Si,
O, Na, K, OH.
A CROSTA
Origem da crosta continental:
Desenvolvimento da crosta envolveu uma série de
eventos que iniciaram a cerca de 4.0Ga., com
extravasamento de lavas derivadas da fusão parcial
do manto superior (manto depletado).
 Esta crosta inicial de lava foi formada por repetidos
episódios de vulcanismo, separando material mais
denso (Fe, Mg) que permanece no manto, do menos
denso (Si, Na, K, OH) que foi posicionado sobre o
manto, formando a crosta.
Lembrem-se da nata sendo removida, durante o
aquecimento, e posicionada sobre o leite, por ser
menos densa.
A CROSTA
Origem da crosta continental:
Geração dos primeiros sedimentos formados por
alteração intempérica na superfície dos proto-
continentes.
 Reciclagem e fusão deste material mais leve,
gerando rochas de composição granítica (Si, Na,
K) que constitui a composição média da crosta
continental.
A CROSTA
Origem da crosta continental:
5) Novos continentes promoveram novos
sedimentos, que se depositaram nas margens
continentais.
6) Estes sedimentos foram metamorfisados e
fundidos em eventos orogenéticos (tectônica de
placas), onde sucessivas bandas de crosta
granítica poderiam ter sido acrescidas no núcleo
continental inicial.
ESTUDO DO INTERIOR DA TERRA
Como a ciência pode determinar as subdivisões
internas do Planeta Terra se o homem não tem
acesso às rochas da base da crosta, manto e núcleo?
Não existe sondagem que atinja profundidades de
5000 a 6000Km.

A forma de identificação ou determinação das


rochas do interior da Terra e suas subdivisões é
realizada através de métodos indiretos utilizando-se
ONDAS SÍSMICAS.
Ondas Sísmicas
A propagação dos abalos sísmicos ocorre pela
formação de quatro tipos de ondas, que se propagam
graças à elasticidade das rochas, que vibram da
mesma maneira que o ar ou qualquer outro meio,
sólido ou líquido.
ONDAS P – “Prima”
ONDAS S– “Secunda”
ONDAS L – “Longa” “Love”
ONDAS - Rayleigh
Ondas Sísmicas
As ondas sísmicas são formadas a partir do atrito
gerado pela movimentação das rochas da crosta
continental
A velocidade destas ondas varia diretamente com a
rigidez do módulo cisalhante(m) e inversamente
com a densidade (d) da rocha atravessada.
Someste as ondas S e P são consideradas
profundas, pois atravessam o interior da Terra,
permitindo assim gerar informações importantes
sobre a estruturação interna desta parte inacessível
para o homem.
ESTUDO DO INTERIOR DO
PLANETA TERRA
 Evidências Indiretas:
Estudo de meteoritos.
Estudo da propagação de ondas sísmicas (sismologia):
 Ondas S - Ondas Cisalhantes - propagam apenas em meio sólido.
 Ondas P - Ondas Compressionais - propagam em todos os meios
físicos.
Ondas P
Ondas longitudinais.
São mais rápidas, sendo as primeiras a serem
oscilações a serem registradas nos sismógrafos.
Vibra no sentido do movimento (da propagação),
análoga à da vibração sonora, compressão seguida
por dilatação.
Dependem da resistência à mudança do sólido do
módulo de volume (K).
V= 8,6 Km/s (superfície)
K  4 / 3m
v
d
Ondas S
Ondas transversais, análogas à vibração da luz.
O impulso sofrido pelas partículas vibráteis do sólido
ocorre no sentido perpendicular ao da propagação da
onda.
Velocidade menor que as ondas P.
V = 4,8Km/s (superfície)
m
v
d
Ondas L (longas) ou “Love”
Ondas transversais verificando-se somente o
movimento horizontal.
Propagam-se ao longo da superfície terrestre, ou
seja, são ondas superficiais, não penetrando no
interior terrestre.
Ondas de efeitos mais destrutivos, gerando tremores.
V= 4,35Km/s
Ondas Rayleigh
Ondas transversais
Movimentação elíptica e vertical em sentido contrário
ao da propagação da onda.
Propagam-se ao longo da superfície terrestre, ou
seja, são ondas superficiais, não penetrando no
interior terrestre.

Ondas de efeitos mais destrutivos.


Tsunamis
Teremotos ocorridos no assoalho oceânico cujas
energias são transmitidas para a água formando as
grandes ondas que podem, eventualmente atingir os
continentes.
Terremotos
Terremotos ocorridos na superfície terrestre, parte
emersa) causando destruição e modificação da
paisagem atual.
Falha de San Andréas
Ocorre no deserto da Califórnia.
Principais centros urbanos prejudicados são Los
Angeles e San Francisco.
Falha causada por movimentação horizontal do
terreno, falha horizontal ou transformante ou
transcorrente.
Intensidade dos terremotos
A intensidade dos terremotos é tanto maior, quanto
menor for aq distância do foco ao local da superfície.
Os terremotos podem ser classificados sengundo duas
escalas:

1- Escala de Mercalli-Sieberg:


Dividida em doze categorias em função com o
valor da aceleração do movimento vibratório das
ondas que produzem o abalo sísmico.
Intensidade dos terremotos
2- Escala Richter:
Valor máximo do movimento horizontal
registrado em um simógrafo padronizado
a uma distância de 100Km.
Maior valor de intensidade até hoje: 8,9

Na escala não há limite de intensidade

pois este depende da intensidade do


terremoto.

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