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UMA SOCIEDADE

JUSTA
Trabalho realizado por: Dora Azevedo
Nº3Turma: 11ºE
John Rawls
John Rawls, foi um filósofo norte-
americano, nasceu dia 21 de fevereiro
de 1921 e morreu com 81 anos no dia
24 de novembro de 2002.

Em 1971, publicou Uma Teoria da


Justiça, obra que foi considerada uma
das mais importantes.

Foi também professor de filosofia


política na Universidade de Harvard.
O papel da justiça
A justiça impede a perda da liberdade.
Assim sendo, numa sociedade justa a
igualdade de liberdade e direitos entre os
cidadãos é considerada como definitiva.
O que Rawls mostrar é que a justiça é uma
virtude. Tenta apresentar a ideia de justiça
como equidade.
Posição
original
A posição original é uma situação
hipotética, concebida para conduzir a
uma conceção equitativa de justiça.

Garante a imparcialidade e a
racionalidade.
A diferença entre igualdade e equidade
Igualdade Equidade
• É dar as pessoas as mesmas • É adaptar as oportunidades
oportunidades. deixando-as justas.
Véu da
ignorância
Estar sob o véu de ignorância é
desconhecer certos factos concretos
para garantir a equidade na atuação dos
fundadores da sociedade.
O que eles desconhecem?

■ O seu lugar na sociedade;


■ A posição de classe;
■ Não é conhecia fortuna na distribuição de talentos naturais;
■ Ninguém conhece a sua conceção do bem
O que eles conhecem?

■ O contexto da justiça e ás respetivas consequências;


■ Os assuntos políticos e principais da teoria económica;
■ As bases da organização social e das leis da psicologia humana;
Uma objeção ao véu de ignorância

■ Se os contratantes desconhecem a sua situação de classe ou estatuto social e quais os


seus talentos naturais, como vão escolher os princípios da justiça?

Então Rawls considera que os contratantes possuem informações básicas sobre a sociedade
que lhes permite decidir.
MAXIMIZAÇÃO DO MÍNIMO
DE BENS SOCIAIS PRIMÁRIOS
QUE CADA INDIVÍDUO PODE
OBTER.
Regra Maximin
Regra
maximin

O mais racional é escolher tendo em


consideração a pior situação possível.

Permite maximizar todas as


oportunidades, fazer a escolha como se
o pior nos fosse acontecer e jogar pelo
seguro, evitando correr riscos.
O que Rawls rejeita com aplicação da
regra maximin
■ A perspetiva utilitarista
– A maximização da utilidade ou felicidade em geral;
– A maximização do mínimo que cada indivíduo pode ter;
– A forma como é feita esta distribuição.

« cada pessoa beneficia uma inviolabilidade que decorre da justiça, a qual nem
sequer em benefício do bem-estar da sociedade como um todo poderá ser
eliminada»
Mini síntese

Posição original

Véu de ignorância

Garante a
imparcialidade e a Regra maximin
racionalidade
Princípios da
Justiça

• Princípio da liberdade;

• Princípio da igualdade de
oportunidades;

• Princípio da diferença.
A IGUALDADE NA ATRIBUIÇÃO
DOS DIREITOS E DEVERES
BÁSICOS, BEM COMO A MÁXIMA
LIBERDADE PARA CADA
INDIVÍDUO QUE NÃO PONHA EM
CAUSA UMA LIBERDADE IGUAL
PARA TODOS

Princípio da liberdade igual


Princípio da
liberdade igual

o princípio da justiça prioritário é o da


liberdade uma vez que exige a
igualdade dos direitos e deveres
básicos.
Liberdades básicas

■ Liberdade politica;
■ Liberdade de expressão e reunião;
■ Liberdade de pensamento e consciência;
■ Liberdades da pessoa;
■ Direito à propriedade privada;
■ Proteção quanto à detenção arbitrária.
AS DESIGUALDADES ECONÓMICAS E SOCIAIS
SÃO ACEITÁVEIS APENAS SE RESULTAREM
EM VANTAGENS COMPENSADORAS PARA
TODOS E, EM PARTICULAR, PARA OS
MEMBROS MAIS DESFAVORECIDOS DA
SOCIEDADE

Princípio da diferença
Princípio da
diferença

As diferenças devem servir para maior


benefícios dos menos desfavorecidos .

Este favorecimento conduz a uma


sociedade mais estável, equitativa.
AS DESIGUALDADES NÃO SERÃO
ACEITÁVEIS SE DECORREREM DE
OPORTUNIDADES QUE SÃO DADES
A UNS, MAS NÃO A OUTROS.
Princípio da igualdade de oportunidades
Princípio da
igualdade de
oportunidades
O estado deve intervir para garantir que
todos tenham as mesmas oportunidades
no acesso à saúde, à educação.

Seria uma forma de corrigir a «lotaria


social».
As criticas à teoria da justiça de John
Rawls
Crítica libertarista de Crítica comunitarista de
Robert Nozick Michael Sandel
Robert Nozick

Foi um filósofo norte-americano,


professor na universidade de Harvard e
autor da obra Anarquia, Estado e
Utopia.

Defensor de uma perspetiva libertária.


A crítica libertarista de Robert Nozick

■ Direitos dos indivíduos;


■ A importância da liberdade de escolha.
■ A redistribuição da riqueza seria uma violação dos direitos do indivíduo;
■ O estado não tem direito de interferir na vida de alguém.

A interferência do Estado na utilização dos bens dos cidadãos é uma violação do


direito de propriedade.
O que Nozick não aceita

■ Distribuição padronizada da riqueza;


■ O indivíduo é titular legítimo dos bens que adquire legalmente;

Ou seja, o indivíduo é dono de si mesmo, e o Estado não deve interferir nessa liberdade
individual.
O que Nozick considera:

■ Retribuir a riqueza implica violar a liberdade dos cidadãos;


■ Um Estado Mínimo;

Para Nozick, podemos concluir, que:


■ O estado mínimo é como um vigilante que promove a segurança dos cidadãos;
■ Cada indivíduo é titular de si mesmo;
■ A justiça social é incompatível com a redistribuição da riqueza.
Michael
Sandel

Foi um filósofo norte-americano,


professor de filosofia politica na
universidade de Harvard.
A crítica comunitarista de Michael Sandel

■ Defensor de uma perspetiva comunitarista;


■ Questiona a posição original e o véu de ignorância;
■ Dão primazia à comunidade em relação ao indivíduo;
■ Não basta que as nossas escolhas sejam imparciais para serem boas;
■ A avaliação das nossas escolhas é uma questão moral.
O BEM COMUM É AQUILO EM NOME DO QUAL
SE AVALIAM AS PREFERÊNCIAS INDIVIDUAIS,
E É NO SEIO DA VIDA COMUNITÁRIA QUE O
INDIVÍDUO CONSTRÓI A SUA IDENTIDADE E
FAZ AS SUAS ESCOLHAS

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