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INTRODUÇÃO AOS EQUIPAMENTOS

Raio – X Ressonância

Tomografia
ORIGEM DA GERAÇÃO DE IMAGENS

Platinocianeto de bário é uma substância


fluorescente, o que significa que ele emite luz
visível quando absorve energia de determinada
fonte, mas cessa depois que a fonte é desligada. 
1928 – WILLHELM RONTGEN

- Produziam luminescência.
- Sensibilizavam chapas fotográficas
Raios que  - Atravessava/penetravam superfícies
espessas, maiores e sem desvios,
diferentes de raios catódicos

Tubo de Crookes Radiografia da esposa de Rontgen


MARIE CURIE, BÉQUEREL E
PIERRE CURIE
• Antoine-Henri Becquerel e os Curie descobriram
que os sais de urânio emitiam raios que, como os
raios X, penetram a matéria, provando que a
radiação nessa caso não era consequência de
interações moleculares.

• Provou também a descoberta de 2 novos


elementos radioativos na natureza:
O bário e o Polônio
O QUE É A RADIAÇÃO?

A radiação é uma energia em movimento que se propaga em um


meio
A radiação ionizante é a energia que se tem para ionizar átomos,
ou seja, arrancar elétrons de átomos, onde a anergia gerada
depende de força que esse elétron está ligado ao redor do átomo.

Os elementos mais presentes no corpo humano (H, O), já possuem um parâmetro fixo que define
o quanto de energia é necessário para arrancar um eletron do átomo, onde apenas raios x e gama
podem ionizá-los.
INTERAÇÃO ENTRE OS
ELÉTRONS
• IONIZAÇÃO
Produz radiação
verdadeira, tirando o
elétron e provocando uma
lacuna que é preenchida
com energia em forma de
fótons de luz Atomos mais pesados tem maiores chances de bloquear o raio x

• EXCITAÇÃO
Quando a interação não tem
força o suficiente para
remover o elétron, então o
elétron salta e volta,
provocando raios UV,
ultravioleta e luz visível
O TUBO DE RAIO-X
DIAGRAMAS DE UM RAIO – X
BÁSICO
TIPOS DE MÁQUINAS DE RAIO - X
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA

Tomografia computadorizada é um procedimento não invasivo de diagnóstico por imagem que


combina o uso de raio-x com computadores especialmente adaptados. É utilizado para
criar imagens detalhadas dos mais variados tecidos do corpo humano.
Sir Godfrey Newbold Hounsfield – 1970

Desenvolveu uma forma de reconstruir imagens a partir


dos raios X por meio da tomografia axial
computadorizada

• Introdução do computador, utilizando


para a realização de cálculos
matemáticos a partir da intensidade
dos fótons de raios X.
O APARELHO DE
TOMOGRAFIA
– Gantry: onde se encontra o tubo de raio x e o conjunto de detectores. Através do Gantry
é possível controlar a Kv e mA, ou seja, a tensão e corrente elétrica da ampola de raio x.

– Tubos de raio x: Funcionamento similar ao que é utilizado nos aparelhos convencionais


de raio x

– Detectores (ou sensores), que são responsáveis pela captação da radiação produzida pela
ampola e que ultrapassa o paciente.

– Mesa de exame, que é o local onde o paciente fica posicionado.

– Mesa de comando, onde se encontram o monitor para planejamento dos exames e


processamento das imagens, e o sistema de comunicação com o paciente
AQUISIÇÃO DE IMAGENS
• Corte a Corte • Volumétrico

• Mesa se movimenta, a imagem é • Mesa e Gantry se movimentam


capturada pela rotação do gantry, ao mesmo tempo, dando mais
a mesa para e o processo é detalhes a imagem.
repetido.
ORDEM DE AQUISIÇÃO DAS IMAGENS
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA –
CONCEITOS FÍSICOS
Campo magnético da MR interage com os prótons do seu
corpo, fazendo com que entre em constante estado de
equilibro e desequilíbrio dependendo do pulso de
radiofrequencia aplicado.

A energia liberada por esses pulsos então é


convertida em luz, onde dependendo do
TEMPO de relaxamento sofrido pelo átomo,
podemos identificar os diversos tecidos do
corpo humano
ELEMENTOS DA RESSONÂNCIA
MAGNÉTICA
MR

PD weighted T1 weighted T2 weighted

Higher Signal: Higher Signal: Higher Signal:


higher PD shorter T1 longer T2 25
TOMOGRAFIA X RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
HEAD – MR VS CT

MR
CT
INNER EAR

T2 contrast bone contrast


30
SPINE

MR

CT
PD contrast T2 contrast Bone contrast
VESSELS

MR

CT
NO contrast medium WITH contrast medium
(Time of Flight)
JOINTS
MR CT

cartilage

ligament

Good soft tissue visualization Fractures are well visible

33
TORSO

MR
CT
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS
REFERÊNCIAS
BALLARD, D. H; BROWN C. M. Computer Vision. New Jersey: Prentice-Hall Inc, 1982.

BANDEIRA, Briane E. S. et al. Comparação entre diferentes métodos de obtenção da razão sinal-ruído em imagens por
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Médica, 2016. p. 1-4.

CURRY TS III, J.; MURRAY, R. C. Photographic characteristics of x-ray film. 4ª. ed. Philadelphia: Lea and Febiger, 1990. 148-
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DOS SANTOS, C. A. Raios X: Descoberta casual ou criterioso experimento?. Ciência Hoje, v. 19, p. 26-35, 1995.

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WILKS, Robin. J. Principles of Radiological Physics. 2. ed. [S.l.]: Churchill Livingstone, 1987. 594 p.

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