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Discente: Apolinário Matos Antônio de Melo

Docente: Dr. Oldemiro Escrivão


Universidade Zambeze
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Licenciatura em Ciências Atuariais
Trabalho de pesquisa
praticas atuarias

Beira, 2021
3 ano - laboral
SEGURO

– É um mecanismo para redução de risco, associando um número suficiente de


unidades de exposição, de modo a tornar suas perdas individuais coletivamente
predizíveis (socialização das perdas). Em que um dano grande e incerto é substituído
por um custo pequeno e definido (prêmio).
PERITAGEM

 Actividade cujo objectivo principal consiste em estimar o valor dos danos, muitas vezes a par da análise
(averiguação) das causas e circunstâncias de um sinistro. É a avaliação dos danos e perdas resultantes de um
sinistro. A peritagem compoem umas das partes crucicias para a verificacao da sinistralidade e do tamanho do
dano causado pelo ifortunio, apartir da peritagem que se pode veirifcar e concluir que o segurado devera ou não
ser ressarcido.

Perito
 Profissional especializado, indicado pela seguradora ou pelo segurado, cuja função é a de avaliar os danos
participados e analisar ou averiguar as causas e circunstâncias de um sinistro.

Sinistro
 Qualquer acontecimento de carácter fortuito, súbito e imprevisto, susceptível de fazer funcionar as garantias do
contrato.
 Modelos de Peritagem.
 Existem dois modelos para o procedimento da peritagem:
 Estudo de caso pelo CROQUI
 Modelo de reconstrução RCA( reconstituição cientifica de acidente )
 O processo de Peritagem passa por numa primeira fase levantar os dados relativos ao
acidente para estudar o acidente e para elaborar um croqui, e de seguida, com recurso a um
software de reconstituição científica de acidentes (RCA), reconstituir o acidente.
 Modelo Croqui
 Quando se fala num relatório de peritagem, a elaboração do croqui é um passo inevitável.
O croqui de um acidente é um esboço onde é possível ilustrar o local do acidente e todas as
informações relativas ao acidente, como por exemplo as posições de repouso dos veículos,
o ponto de impacto e as distâncias de travagem.
 A primeira fase da elaboração do croqui passa por desenhar o local. Atualmente, existem
três maneiras de apresentar um croqui:
 Ou é feito um esboço à mão no local onde são sinalizados os pontos fixos (postes de
iluminação, muros, …) e são apresentadas as medições obtidas no local,
 Ou com base no esboço à mão é feito um croqui em computador usando um programa de
desenho (Microsoft Visio).
 Vantagens do uso de Croqui.
 O croqui à escala é uma boa opção porque permite não só apresentar os dados do acidente
como pode ser utilizada como suporte (estrada) para fazer as simulações uma vez que se
encontra à escala.
 Desvantagens do uso de croqui.
 No entanto, a utilização de imagens aéreas dos programas de mapas nem sempre é boa
uma vez que a qualidade delas nem sempre é garantida o que torna impercetível as linhas
da estrada. Por outro lado, a presença de árvores dificulta a perceção de como é a estrada
por debaixo delas o que pode induzir o Perito em erro.
 Modelo RCA.
 A reconstituição de acidentes incide principalmente na utilização de modelos
computacionais que recriam as condições e características dos veículos originais. Existem
programas de computador disponíveis para este efeito, sendo também possível desenvolver
ferramentas para certos casos. O estudo específico de certos acontecimentos,
especialmente quando envolvem o corpo humano, implica a utilização de modelos
computacionais mais complexos (modelos multicorpos), de modo a ser possível estudar os
efeitos das desacelerações sobre este.
 Vantagens do uso de RCA.
 Estes modelos são também vantajosos em termos computacionais, pois não exigem um
nível de processamento de cálculo tão elevado como os modelos multicorpos. Por esta
razão as simulações são efetuadas num espaço de tempo inferior, sendo possível ajustar os
vários parâmetros de modo a atingir o valor do erro pretendido.
Procedimentos de Gestão de Sinistros Automóvel
1.1. Participação do Acidente
• Deve ser feita em impresso de Declaração Amigável de Acidente Automóvel (DAAA), ou através
de qualquer outro meio de comunicação que não exija a presença física e simultânea das partes,
desde que dela fique registo escrito ou gravado;
• Deve refletir as circunstâncias do acidente e reunir as informações que permitam o seu
enquadramento, tanto ao nível de danos materiais como dos corporais;
• Quando a participação do sinistro (DAAA) se encontra assinada por ambos oscondutores
envolvidos no sinistro, presume‐se que o evento se verificou nascircunstâncias, moldes e com as
consequências constantes da mesma.
1.2 Abertura do processo de sinistro
Analisadas as Coberturas e confirmada a validade do contrato de seguro no âmbito do qual a
participação foi efetuada, é aberto o processo de sinistro ao abrigo de Responsabilidade Civil (danos
materiais e/ou corporais causados a terceiros pelos segurados da AIG) e/ou ao abrigo da Cobertura
Facultativa de Danos Próprios (danos causados no veículo garantido na apólice).
2.1. Marcação da Peritagem
O contacto para marcação da Peritagem é efetuado no prazo de dois (2) dias úteis, após a
comunicação da ocorrência do sinistro automóvel pelo tomador do seguro, pelo segurado ou pelo
terceiro lesado.
2.2. Conclusão da Peritagem
No prazo de oito (8) dias úteis após a sua realização e os relatórios de peritagem estão disponíveis
no prazo de quatro (4) dias úteis após a conclusão das peritagens.
O cliente ou lesado é notificado, através de SMS, e‐mail e/ou carta, da conclusão do Relatório de
Peritagem e estes podem ser enviados após a solicitação escrita do proprietário do veículo.
Quando existe necessidade de desmontagem, o tomador do seguro, o segurado ou terceiro lesado é
notificado da data da conclusão da peritagem, no prazo máximo de doze (12) dias úteis.
2.3. Perda Total
Um veículo é considerado Perda Total quando:
 ‐ Tenha ocorrido o seu desaparecimento ou destruição total;

 ‐ A reparação é materialmente impossível ou tecnicamente desaconselhável, por terem sido


gravemente afetadas as suas condições de segurança;

 ‐ O valor venal do veículo antes do sinistro corresponde ao seu valor de substituição no momento
anterior ao acidente;

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