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NOVOS MATERIAIS DA

CONSTRUÇÃO CIVIL

Discentes: Gabriel Ferreira Fernandes, Isabela Arruda dos Santos,


Nelson de Carvalho Santos, Suelen Fernandes Rodrigues
■ A construção é uma das indústrias que mais gera impactos ambientais
no planeta, como resultado de suas atividades. Como o aumento de suas
demandas, torna-se ainda mais necessário o desenvolvimento de
materiais de construções inovadores, que supram as necessidades do
setor sem comprometer seu desenvolvimento a longo prazo.

■ Felizmente, a indústria está ciente de seus desafios e trabalha


continuamente para renovar seus meios de produção.

■ Dentre os novos materiais, foram escolhidos 4 como objeto de estudo,


são eles: Geomembrana, Espuma de Alumínio, Bioconcreto e
Contrapiso Autonivelante.
GEOMEMBRANA
■ A geomembrana, também conhecida como membrana geossintética, é um material
utilizado para impermeabilização de grandes áreas sujeitas a movimentações e
vibrações. Com resistência aos raios UV e a ataques químicos, a geomembrana é uma
solução ideal para lagos artificiais e canais.
Justificativa

■ Distribuição da água no Brasil;

■ Construção de reservatórios;

■ Infiltrações;

■ Forro Sintético
■ Produto bidimensional de baixa
permeabilidade, a geomembrana
é um dos tipos mais comuns de
geossintéticos, utilizada na
contenção de rejeitos líquidos e
sólidos – desde água potável até
resíduos perigosos ou
radioativos.
■ Para a fabricação são utilizados
alguns polímeros, entre eles o
polietileno, de alta e de baixa
densidade. O primeiro, conhecido
como PEAD, é mais resistente,
tanto ao ataque químico, como à
exposição aos raios UV, e por isso
é escolhido para aplicações onde a
geomembrana possa ter contato
com elementos degradantes.
■ Já o polietileno de baixa densidade
linear (PEBDL), tem como
vantagem a flexibilidade, ou seja,
sua capacidade de assumir
deformações e acomodar-se a
superfícies mais irregulares.
■ Essa adaptabilidade também é sentida quando a fabricação acontece por meio do
policloreto de vinila (PVC). Conhecido por ser a segunda matéria prima mais utilizada
no mundo na produção de geomembrana, o PVC tem uma elevada capacidade de
deformação fora do plano.
Vantagens
■ Baixo Custo;
■ Excelentes características mecânicas;
■ Alta resistência aos agentes químicos;
■ Rápida instalação;
■ Baixíssima permeabilidade;
■ Grande durabilidade.
Aplicações

■ Reservatórios de água;  aquicultura; lagos ornamentais; suinocultura;


carcinicultura; psicultura; contenção de pilhas de minério;
impermeabilização de solo em aterro sanitário; drenagem de gases em
aterro sanitário; canal de irrigação, canal de vinhaça; canal de adução
de usinas hidrelétricas; impermeabilização de solo e impermeabilização
de túneis.
Utilizações além da construção civil

• No ramo da engenharia civil, a geomembrana é utilizada na construção


de canais de irrigação e diques, além de ser aplicada na
impermeabilização de túneis, lajes, tetos e lagoas de armazenamento;

• Na mineração, ela é usada como revestimento do solo nas bases das


pilhas de lixiviação, nas canaletas que transportam o líquido lixiviado, nos
lagos de armazenamento desse líquido e nas lagoas de evaporação.

• Na piscicultura, sua utilização se dá para a proteção ambiental na criação


de peixes.
ESPUMA DE ALUMINÍO
Características

■ Matéria prima: Alumínio


■ São materiais porosos e extremamente rígidos, leves e
altamente resistentes
■ Absorvem som, energia de impacto e vibração, e são
muito eficazes na proteção eletromagnética
■ Permanecem estáveis em altas temperaturas
Características
Processo de fabricação e/ou beneficiamento

■ Obtenção pelo método de injeção e gás


■ Obtenção de espumas por fundição
■ Por Metalurgia do Pó
Obtenção pelo método de injeção e gás
Obtenção de espumas por fundição
Por Metalurgia do Pó
Aplicação nas etapas da obra

■ Painéis internos
■ Revestimento
■ Pisos e paredes
Aplicação nas etapas da obra
Sustentabilidade

■ Alumínio é um material 100% reciclável.


ARGAMASSA AUTONIVELANTE

■ Discente: Gabriel Ferreira Fernandes


Características principais

■ Argamassa autoadensável que preenche os vazios


apenas por meio da gravidade e de sua capacidade de
fluxo.

■ Não segrega e não exsuda.


Composição

■ Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (25 a 45% da


massa total).
■ Areia fina quartzosa (de 40 a 60%).
■ Aditivos químicos e adições minerais (10 a 15%).
■ Água de amassamento ( entre 20 e 30% da argamassa
seca total).
Vantagens

■ Minimizar estoque de agregados;


■ Ganho de produtividade de mão de obra;
■ Ganho de planejamento de obra;
■ Solução econômica e fácil de usar;
■ Baixa retração;
■ Durável.
Desvantagens

■ Perda de material em curto período de tempo;


■ Não é possível utilizar em desníveis;
■ Material mais caro que o convencional.
Normas aplicáveis

■ A norma brasileira NBR 15823 (ABNT, 2017) , descreve ensaios para


determinação do espalhamento, do tempo de escoamento e do índice de
estabilidade visual de concretos autoadensáveis, características que também
são mensuradas em uma argamassa autonivelante, no entanto não existe
norma brasileira que especifique ensaios próprios para argamassas, assim
como a norma norte-americana C 1708 (ASTM, 2016).
Utilização na construção civil

■ As argamassas autonivelantes são utilizadas principalmente na


regularização de pisos e contrapisos.
BIOCONCRETO
O CONCRETO DO FUTURO
■ O pesquisador e microbiologista holandês Hendrik Jonkers desenvolveu o Bioconcreto a partir da combinação
do concreto comum e de colônias da bactéria Bacillus pseudofirmus.

■ As bactérias utilizadas são resistentes e capazes de sobreviver em condições difíceis e sem oxigênio. São
encontradas em áreas inóspitas como crateras de vulcões ativos e lagos congelados na Rússia.

■ O Bioconcreto é capaz de se regenerar por meio da alimentação e da digestão das bactérias. Quando elas
saem da inércia, consomem o lactato de cálcio utilizado na mistura do concreto, liberando calcário na digestão,
que ocupa o espaço aberto no concreto.
■ NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento

■ NBR 15200 – Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio

■ NBR 9062 – Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado

■ ABNT/DNIT – Pavimento de concreto

■ Normas estrangeiras
■ O Bioconcreto vem sendo testado em algumas construções. Na Holanda, há uma
construção feita totalmente desse material e que é monitorada pelos
pesquisadores a cada dois anos.

■ O grande desafio da implementação do Bioconcreto é o fato de ele ser um material mais caro se comparado com a
produção do concreto comum. Apesar disso, as vantagens da aplicação e da economia com gastos de mão de obra
e manutenção a longo prazo são enormes ao se comparar os dois materiais.

■ A tecnologia ainda não é implementada no Brasil justamente pelo seu alto


custo. A expectativa é de que, com os avanços das pesquisas, o material
possa ser implementado com mais frequência em construções do mundo
inteiro.
■ O uso de bioconcreto tem um grande potencial de diminuir o impacto ambiental da indústria
da construção. Atualmente, no mundo todo, produz-se 4 bilhões de toneladas de cimento
anualmente . Em contrapartida, os materiais de base biológica – como o bioconcreto, por
exemplo – podem sequestrar CO2 da atmosfera.

■ O bioconcreto pode gerar uma grande economia no longo prazo. “Como esse material
consegue se recuperar sozinho, ele contribui para a redução de gastos com manutenções”

■ Apesar de pouco difundido no meio questão, sua utilização deve ser cada vez mais
pensadas nos próximos anos, para que gere cada vez mais uma receita menor em
custos de manutenção e maior durabilidade da obra, a fim de obter resultados mais
longínquos e duradouro para cada obra.

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